Cresce o consumo de antidepressivos no Brasil

O Brasil é um dos países engajados na campanha Janeiro Branco, dedicada a colocar os temas da saúde mental em evidência no mundo, em nome da prevenção ao adoecimento emocional. A principal estratégia é sensibilizar a mídia, o governo e o setor privado sobre a importância do investimento em políticas públicas no setor. Segundo especialistas ouvidas pelo Correio, a mobilização ganha ainda mais importância diante do aumento do consumo de medicamentos indicados para tratamento psiquiátrico e psicológico por pessoas acometidas por transtorno de ansiedade e depressão.

Na semana passada, um estudo da Funcional Health Tech — empresa líder em inteligência de dados e serviços de gestão no setor de saúde — revelou que, de 2014 a 2018, o consumo de antidepressivos cresceu 23% no Brasil. Realizado junto a 327 mil clientes da companhia, de todas as regiões do país, o levantamento concluiu que o maior consumo desse tipo de medicamento está entre mulheres na faixa de 40 anos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em escala global, o número de pessoas com depressão aumentou 18,4% nos últimos 10 anos. São 322 milhões de indivíduos, ou 4,4% da população da Terra. Na América Latina, o Brasil é o país mais ansioso e estressado. Cerca de 5,8% dos brasileiros sofrem de depressão, e 9,3%, de ansiedade.

O desemprego e as dificuldades econômicas estão entre as principais causas desses problemas de saúde. “Houve um aumento expressivo de pacientes que me procuraram com transtornos de ansiedade ou depressão. Foram cerca de 150 pacientes em 2019, a maioria com esta demanda, o triplo do verificado em 2017”, disse ao Correio a psicóloga e mestre em psicologia Karyne Mariano Lira Correia, de Joinville (SC).

Terapeuta cognitivo-comportamental, ela observa que o aumento da procura por atendimento vem sendo registrado desde 2014, ano em que a economia do país começou a mergulhar em uma grave crise econômica. A psicóloga, no entanto, atribui a elevação também a uma maior conscientização da sociedade sobre a importância dos cuidados com a saúde mental.

“Ainda há muito preconceito; as pessoas costumam não levar a sério quem diz que está com depressão. Dizem que é coisa de quem não tem o que fazer. Fazem brincadeiras”, afirmou a especialista. “Uma prova disso é que a campanha Janeiro Branco é bem menos conhecida do que a do Outubro Rosa, voltada à prevenção ao câncer de mama, e a do Novembro Azul, que busca conscientizar os homens sobre a importância da prevenção do câncer de próstata.”

Karyne Correia explicou que costuma receber pacientes que já usam medicamentos indicados por psiquiatras. Sobre os resultados da pesquisa da Funcional Health Tech, ela frisou que o aumento do uso de antidepressivos no país pode ser atribuído, ao mesmo tempo, a um maior número de pessoas que buscam atendimento e também a pacientes que se automedicam, sem orientação médica.

“A automedicação é altamente perigosa, porque é um caminho para a dependência química e para efeitos colaterais que podem gerar outros problemas de saúde”, alertou a psicóloga. “De nada adianta a pessoa se automedicar, porque ela acaba se tornando refém da medicação e deixa ainda mais distante a possibilidade de solução para o sofrimento mental.”

Conscientização
Já a psiquiatra Helena Moura, de Brasília, afirmou que a campanha Janeiro Branco é altamente necessária para a conscientização não só das pessoas, mas também dos governos, sobre a importância da saúde mental. “Principalmente nos países mais pobres, onde apenas 10% da população, em média, têm acesso a atendimento nessa área da medicina, enquanto, nos países desenvolvidos, esse percentual é de 70%”, ressaltou a especialista, que é preceptora de residência psiquiátrica do Instituto Hospital de Base. Segundo ela, por trás dessa defasagem, estão fatores como falta de informação e preconceito.

Quanto à prevenção, Helena Moura aconselhou que as pessoas procurem, além do atendimento médico, uma dieta adequada, a exemplo da mediterrânea, fundamental, segundo destacou, para evitar doenças que podem abrir caminho para problemas como transtorno de ansiedade e depressão. “Enfermidades como hipertensão e diabetes podem ter relação com esses problemas de ordem mental”, afirmou a psiquiatra, acrescentando que noites bem-dormidas também são importantes.

Década passada foi a pior para PIB no Brasil

A economia brasileira bateu no fundo poço e registrou a menor taxa de crescimento desde 1900 na última década encerrada em 2019. Entre os anos de 2010 e 2019, o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no País, cresceu a um ritmo de 1,39% ao ano.

O dado consta de estudo do economista Roberto Macedo, da Universidade de São Paulo, ex-secretário de Política Econômica e que foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O levantamento considera que cada década se inicia nos anos terminados em zero e vai até os anos que terminam em nove.

“A década de 2010 foi a pior para o crescimento do PIB entre as 12 analisadas”, afirma Macedo. O desempenho médio anual do período foi menos da metade do registrado na década anterior, iniciada em 2000 (3,39%). Até então, o pior resultado anual era de 1,75% nos anos 90 – época marcada por crises externas e planos fracassados de estabilização.

A crise fiscal, segundo Macedo, foi o principal fator que levou o País à recessão, que começou no segundo trimestre de 2014 e terminou no quarto trimestre de 2016. Desde então, a recuperação tem sido a passos lentos, com avanços do PIB que não saem da casa de 1%.

O fraco desempenho da economia brasileira nos anos 2010 – bem abaixo do crescimento médio do PIB de 155 economias emergentes e em desenvolvimento, que avançaram 5,11% ao ano no mesmo período de acordo com o estudo – mostra sua face mais cruel no número de desempregados e subempregados.

No trimestre encerrado em novembro, a taxa de desocupação era de 11,2%, ou de 11,9 milhões de pessoas, segundo a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE.

“O aumento do número de moradores de rua é uma consequência esperada, com a situação da economia se agravando e o desemprego altíssimo”, observa Macedo. Esse é o caso de Francisco Eduardo Lopes, de 28 anos, que veio do Ceará e há dois anos vive nas ruas da capital paulista. Ele, que cursou até a 7.ª série do ensino fundamental, prestava serviços de pedreiro e pintura e tirava R$ 2 mil por mês com as reformas. Mas desde 2018 não consegue serviço e acabou indo parar num albergue. “Existe preconceito contra quem vive em albergue e é complicado se recolocar, por não ter um endereço fixo.”

Michel Lopes Kiill, 52 anos, ex-bancário que cursou faculdade de Comunicação e não concluiu, enfrenta problema semelhante. Hoje, ele deve R$ 38 mil para bancos e financeiras e vive num centro que acolhe moradores de rua. “Quando você diz que mora em abrigo dificilmente alguém te dá emprego.” Em 2015, último censo da Prefeitura apontou que eram 15,9 mil pessoas na rua.

Na última quinta-feira, dia 9, Kiill e Lopes eram dois dos cerca de 50 moradores em situação de rua em um café da manhã comunitário oferecido na Paróquia de São Miguel Arcanjo, no bairro paulistano da Mooca, na zona leste. Há mais de 30 anos oferecendo a primeira refeição do dia para quem vive na rua, o padre Júlio Lancellotti, vigário da paróquia e da pastoral de rua da Arquidiocese de São Paulo, diz que a maior parte deles é jovem e busca trabalho.

Sem ascensão

“Essa estagnação prejudicou muito as gerações recentes. Percebi que nas gerações passadas havia muita ascensão social, ou seja, o status social dos filhos superava o dos pais. Hoje, isso se inverteu, com os filhos tendo dificuldade de até mesmo manter o status social dos pais”, diz Macedo.

Para o coordenador de Economia Aplicada do Ibre/FGV, Armando Castelar, a retomada de investimentos do País ainda depende da criação de “um ambiente de negócios favorável, no qual os empresários tenham confiança em colocar dinheiro no País”. “O problema maior é a insegurança jurídica, a estrutura tributária muito custosa e incerta. Também a infraestrutura é ruim, do ponto de vista do investidor privado”, afirma.

Colega de Castelar no Ibre/FGV, o economista Samuel Pessôa afirma que, após anos marcados pelo intervencionismo do governo, o País “tomou o caminho certo”. “Hoje, estamos infinitamente melhor do que em 2014. Só que o caminho certo é doloroso. Por isso, a lentidão para ganharmos velocidade no crescimento”, diz ele. “Estamos arrumando a casa sem destruir a macroeconomia. Isso é muito saudável e dá mais solidez.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão Conteúdo

Empresa parou de custear tratamento, diz advogado de Débora, vítima de acidente com kart

O advogado de Débora Oliveira, que perdeu o couro cabeludo em acidente de kart, afirmou que o Grupo BIG, ex-Walmart, não pagou pelo tratamento da jovem, que seria realizado a partir do dia 6 de janeiro deste ano, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Especialista em casos indenizatórios, Eduardo Barbosa afirmou que o Grupo BIG condicionou a continuidade do tratamento à renúncia de responsabilidade da empresa no acidente, o que não foi aceito.

O acidente ocorreu em uma pista localizada no estacionamento de uma loja do grupo, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, em 11 de agosto do ano passado. “O tratamento iria ocorrer em janeiro e então eles não pagaram mais, queriam que ela assinasse um documento renunciando os direitos indenizatórios que ela possui. Então nós vamos tomar as medidas judiciais cabíveis. Não vou especificar por uma estratégia jurídica”, afirmou Barbosa, por telefone. “Eles assumiram o tratamento, têm obrigação, causaram este dano e tem que pagar”, acrescentou.

Em nota, o Grupo BIG afirma que presta assistência à Débora “desde o primeiro momento em que ocorreu o acidente” e “recebeu com surpresa” o que tem sido afirmado por ela. “Vale assinalar que a equipe médica responsável pelo caso recentemente apresentou o novo cronograma, que prevê a realização de aproximadamente 10 procedimentos ao longo de 2020”, diz um trecho da nota.

Outra parte do texto afirma que Débora tem pedido “despesas que extrapolam em muito qualquer relação com a questão médica e saúde dela”, como o custeio de uma ida aos Estados Unidos e outras despesas que não foram citadas na nota.

O advogado da jovem, no entanto, argumenta que a ida para os EUA seria para o futuro e teria como objetivo o seu tratamento. “Perguntaram o que ela queria, ela disse que queria continuar o tratamento em um centro de excelência, mas ela não iria para os EUA agora, o tratamento cortado é em Ribeirão Preto, aqui no Brasil. Mas, no momento que ela iria para lá, eles negaram por ela não querer assinar uma ‘quitação’ com eles, esse é o fato. Em dois meses, ela já passou por mais de 20 cirurgias, uma moça de 19 anos que tinha uma vida saudável e plena. As sequelas e procedimentos vão seguir por anos”, afirma Barbosa.

Leia a íntegra da nota do Grupo BIG, ex-Walmart:
Desde o primeiro momento em que ocorreu o acidente na pista de kart no estacionamento da loja em Recife (PE), a prioridade do Grupo BIG foi a de prestar toda a assistência para Débora Stefany Oliveira, apesar do fato ter acontecido em uma área alugada para um terceiro, sem qualquer responsabilidade da companhia.

A empresa arcou com todos os custos financeiros do tratamento – centro cirúrgico/hospitalar, equipe médica, medicamentos, além do custeio de passagens aéreas, estadia, refeições, inclusive de acompanhantes de sua escolha. Até agora, o tratamento foi realizado com sucesso no Hospital Especializado de Ribeirão Preto, referência no Brasil em cirurgias de alta complexidade no campo de microcirurgias reconstrutivas plásticas.

Diante desse histórico, o Grupo BIG recebeu com surpresa as declarações de Débora Oliveira, pois mantém integralmente o seu compromisso de assumir todas as despesas com o tratamento dela. Vale assinalar que a equipe médica responsável pelo caso recentemente apresentou o novo cronograma, que prevê a realização de aproximadamente 10 procedimentos ao longo de 2020.

O que está sendo questionado, portanto, não é a continuidade do tratamento. Mas o seu pedido para que a empresa arque com os custos da sua ida aos Estados Unidos e outras despesas que extrapolam em muito qualquer relação com a questão médica e saúde dela.

O Grupo BIG reitera que sua prioridade sempre foi a plena recuperação da saúde de Débora Oliveira e não tem medido esforços para assegurar que o tratamento seja bem sucedido e está à disposição para chegar a um bom entendimento com ela.

Folhape

Em 2019, preço da cesta básica subiu em 16 das 17 capitais

O preço da cesta básica subiu em 16 das 17 capitais brasileiras analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em 2019.

Segundo a supervisora de preços do Dieese, Patrícia Lino Costa, os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos mostram que os alimentos são o principal gasto das famílias.

“É um resultado que preocupa por conta do peso que estes alimentos têm para as famílias de baixa renda. A gente observou um crescimento do preço da carne bovina, que a gente já vem noticiando isso ao longo dos últimos meses, mas que auxiliou nesse aumento da cesta anual, quando se compara dezembro com dezembro, e também o feijão. Mais uma vez o feijão, principalmente o grão carioquinha, impacta no valor da cesta básica”, comenta.

A única capital analisada em que o custo da cesta básica caiu foi Aracaju, onde o acumulado em 12 meses foi negativo (-1,89%).

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente, revelou que as altas mais expressivas entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019 ocorreram em Vitória (23,64%), Goiânia (16,94%), Recife (15,63%) e Natal (12,41%). Já a menor alta foi registrada em Salvador, onde o preço da cesta subiu 4,85%.

Segundo o Dieese, com base na cesta mais cara do país, o valor do salário mínimo em dezembro, necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 4.342,57, ou seja, 4,35 vezes o mínimo em vigor no ano passado, que era de R$ 998.

SPC Brasil disponibiliza aos empresários consulta ao Cadastro Positivo

O Cadastro Positivo, novo banco de dados que reúne o histórico de pagamento dos consumidores, entrará em operação na próxima quarta-feira, dia 15. A partir dessa data, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) disponibilizará ao mercado o acesso ao banco de dados. Isso significa que instituições financeiras, comerciantes e demais empresas que trabalham com concessão de crédito poderão consultar o sistema do Cadastro Positivo para subsidiar a análise de seus clientes.

Neste primeiro momento, o mercado poderá consultar cinco tipos de informações: score de crédito do consumidor (pontuação utilizada pelas empresas para avaliar a probabilidade de pagamento), índice de pontualidade de pagamento, índice de comportamento de gastos e índice de consultas que o CPF do consumidor tem por segmento de empresas. Também haverá a possibilidade de a empresa credora acessar o histórico consolidado de compromissos financeiros assumidos pelo consumidor, como valores e datas de pagamento das faturas de cartão de crédito, crediário, financiamentos e empréstimos – desde que haja consentimento do próprio consumidor.

As informações do Cadastro Positivo servem, exclusivamente, para auxiliar o processo de análise de crédito e só podem ser acessadas por empresas nas quais o consumidor busca crédito. O banco de dados não inclui dados sobre quais bens foram adquiridos, nome do estabelecimento ou instituição em que o consumidor contraiu crédito e nem informações de saldo em conta corrente ou investimentos, que nem mesmo serão enviadas aos gestores do banco de dados.

Plano que resgata figura do médico de família passa a ser comercializado pela Unimed Caruaru

A Unimed Caruaru lançou na quinta-feira (09) o Pleno, uma nova opção de plano de saúde para pessoas físicas, em evento realizado na Unidade Pleno Caruaru que contou com a presença dos vendedores. O produto foi criado com base no conceito de atenção integral à saúde, e, inspirado em experiências bem-sucedidas de países como Reino Unido e Canadá resgata a figura do médico de família e comunidade. A atuação do profissional é junto com uma equipe multidisciplinar onde ele orienta e acompanha os passos dos usuários em todos os procedimentos.

O Pleno passa a ser oferecido para as pessoas físicas a partir do dia dez de janeiro deste ano. “A Unimed Caruaru inicia 2020 com esse novo produto que é o Pleno Pessoa Física, que traz o conceito de família onde o usuário vai ter acesso a toda uma rede de especialistas, caso seja necessário. Já temos experiência com os nossos colaboradores com o Pleno Pessoa Jurídica nesse mesmo formato”, destaca a diretora-presidente da Unimed Caruaru, Drª Nadyvan Queiroz.

“A atenção primária é uma busca de resgatar na medicina aquela atenção que as pessoas estavam no passado acostumadas, onde tinha o médico da família que conhecia todas as pessoas, sabia de todos os problemas de saúde da comunidade. É esse resgate que nós vamos fazer para que as pessoas tenham um médico que cuide delas integralmente, e é esse médico que vai direcioná-las para qualquer tratamento especializado”, explica o diretor Administrativo Financeiro da Unimed Caruaru, Dr. Pedro Melo.

O Pleno custa a partir de R$ 195,68 (valor para pessoas de zero a 18 anos) e oferecerá um médico específico para o usuário. Para contratar o serviço, os interessados devem entrar em contato com a Central de Vendas da Unimed Caruaru, através do 2103-5068 ou pelo WhatsApp 9 9939-0100, de segunda à sexta, das 08h às 16h30. O serviço funciona na Unimed Pleno Caruaru que fica no Edifício Agamenon Empresarial, nº 1019, Avenida Agamenon Magalhães, Bairro Maurício de Nassau.

MPPE orienta cidadãos sobre matrícula escolar em 2020

Como funciona o planejamento para a abertura de vagas escolares? De que forma os pais e responsáveis por crianças e adolescentes podem garantir o direito à educação? E a quem recorrer caso esse direito esteja sendo desrespeitado? Com base nesses questionamentos e contando com a participação efetiva do público das redes sociais, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) divulga a segunda edição do podcast Audiência Pública.

Nesta edição os entrevistados são os promotores de Justiça Sérgio Souto e Luiz Guilherme Lapenda, coordenadores dos Centros de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Educação e da Infância e Juventude; e o professor Sinésio Monteiro, Gerente de Articulação Municipal da Secretaria Estadual de Educação.

“O lançamento do podcast Audiência Pública representa a execução de um dos objetivos estratégicos do MPPE na área da Comunicação, que é a aproximação com a sociedade. Estamos focando nossa presença nos meios mais atrativos para o público, mas sempre com caráter informativo e educativo para que a população entenda o papel do Ministério Público e sua atuação em defesa da coletividade”, destacou o secretário-geral do MPPE, o promotor de Justiça Maviael de Souza.

A primeira edição versou sobre não persecução penal e teve como entrevistado o procurador-geral de Justiça do MPPE, Francisco Dirceu Barros. Todas as edições do audiência pública serão disponibilizadas gratuitamente através de várias plataformas como o Spotify, Google Podcasts e Deezer. Em todas elas, é possível seguir o Audiência Pública e receber notificações sobre os novos programas na medida em que forem lançados.

Ouça aqui o podcast do MPPE: http://bit.ly/Podcast-Audiência-Pública

Mega-Sena acumula e deve pagar R$ 14 milhões quarta; confira dezenas

Nenhum apostador venceu o concurso nº 2.223 da Mega-Sena do sábado (11). Foram sorteados os números 02, 26, 40, 42, 49, 56. Segundo estimativa da Caixa, o concurso da próxima quarta-feira (15) deverá pagar R$ 14 milhões.

Quarenta e cinco apostas acertaram a quina e vão receber prêmio de R$ 47,6 mil. A quadra saiu para 2.702 apostadores, que receberão prêmio de R$ 1.132,50. A aposta mínima na Mega-Sena custa R$ 4,50. Nesse caso, a chance de acerto (probabilidade estatística) é de uma em mais de 50 milhões.

Habitualmente, os sorteios da Mega-Sena são realizados duas vezes por semana, às quartas e aos sábados, mas a Caixa também promove as “Mega-Semanas”, quando realiza três concursos – às terças, quintas e sábados.

No último concurso da Mega-Sena, a Caixa arrecadou mais de R$ 37,1 milhões. O site do banco mostra como o valor arrecadado com as apostas é repassado ao governo federal para financiamento de despesas como a seguridade social (17,32%) e o Fundo Nacional de Segurança Pública (9,26%), entre outras. O total dos prêmios corresponde a 43,35% do valor arrecadado.

PRF apreende mais de 9 toneladas de drogas nas rodovias de Pernambuco em 2019

O balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 9,7 toneladas de drogas apreendidas nas rodovias federais de Pernambuco no ano de 2019. Essa foi a maior quantidade de drogas retiradas de circulação da PRF no estado, que também apresentou um crescimento nas apreensões de cigarros, armas, animais silvestres e veículos roubados.

De janeiro a dezembro de 2019, a PRF apreendeu 9,6 toneladas de maconha, 90,4 kg de cocaína e 3 kg de crack. No ano passado, foram apreendidos 325 kg de maconha, 2,5 kg de cocaína e 30 kg de crack. Em 2019, também foram erradicados, em conjunto com as polícias Civil e Militar, 433,5 mil pés de maconha.

A maior apreensão de droga foi realizada em junho do ano passado, na BR 232, em São Caetano, no Agreste de Pernambuco. Na ocasião, dois caminhões que transportavam oito toneladas de maconha foram apreendidos em uma ação integrada da PRF com o 1º Batalhão Integrado Especializado da Polícia Militar (1º BIEsp-PM).

As ações também retiraram de circulação 7,25 milhões de maços de cigarro contrabandeado, enquanto no ano anterior haviam sido apreendidos 275 mil maços do produto. As apreensões de anfetamina também aumentaram, de 193 unidades para 268. Essas substâncias são popularmente conhecidas como “rebites” e são utilizadas para diminuir o sono em viagens de longa distância.

O combate ao roubo e furto de veículos resultou em 311 veículos recuperados no ano passado, enquanto em 2018 haviam sido recuperados 198 automóveis. Foram apreendidos 538 animais silvestres.

Além disso, foram apreendidas 42 armas de fogo e 588 munições. A quantidade de pessoas detidas foi de 1.091, por crimes como roubo, receptação de veículo roubado, porte ilegal de arma e com mandados de prisão em aberto.

O investimento na capacitação do efetivo, as ações integradas com outros órgãos de segurança e a utilização de tecnologias de combate ao crime são fatores que contribuíram para esses resultados. Entre as ferramentas utilizadas, destaca-se o Sistema Nacional de Alarmes (Sinal), que permite a quem tiver seu veículo roubado, furtado, em sequestro ou clonado se cadastrar no portal da PRF e garantir que os agentes próximos ao crime sejam notificados imediatamente.

Folhape

Prefeitura lança processo seletivo com 124 vagas para Secretaria de Saúde

A Prefeitura Municipal de Caruaru lançou mais uma seleção pública simplificada. Dessa vez, as vagas estão disponibilizadas para a Secretaria de Saúde, serão 124 vagas, com a exigência de ensino fundamental, médio e técnico.

As inscrições serão realizadas até o dia 13 de janeiro. Todas as informações sobre o processo seletivo estão disponíveis no edital, no site https://selecoes.caruaru.pe.gov.br. As inscrições serão feitas, através do endereço eletrônico já citado, ou presencialmente, das 8h às 16h na Secretaria de Administração (Praça Pedro de Souza, 30, Nossa Senhora das Dores, Caruaru-PE.