MEC tem agora secretarias para alfabetização e escolas militares

Com a posse do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Ricardo Vélez Rodríguez foram feitas, esta semana, mudanças na estrutura do Ministério da Educação (MEC). A pasta passa a contar agora com a Secretaria de Alfabetização, a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação, além de uma Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares.

As novas secretarias e subsecretaria são voltadas principalmente para a educação básica, etapa que compreende desde as creches ao ensino médio e que, segundo Vélez Rodríguez, será prioridade do governo. Para implementar as mudanças nas escolas, o MEC precisará do apoio de estados e municípios, que detêm a maior parte das matrículas.

Escolas cívico-militares
Baseado no alto desempenho de colégios militares em avaliações nacionais, o governo quer expandir o modelo. Segundo o decreto que detalha as atribuições do MEC, haverá uma subsecretaria para desenhar uma modelagem de gestão escolar que envolve militares e civis e garantir a aplicação desse modelo nos estados e municípios.

É a chamada Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares. Pelo decreto, a adesão de estados e municípios ao modelo será voluntária. Em nota, o MEC explica que a presença de militares na gestão administrativa “terá como meta a resolução de pequenos conflitos que serão prontamente gerenciados, a utilização destes como tutores educacionais, para a garantia da proteção individual e coletiva, dentre outras visando a disciplina geral da escola. Os militares contribuirão com sua visão organizacional e sua intrínseca disciplina; os civis com seus conhecimentos pedagógicos, todos juntos farão parte desta proposta de estrutura educacional”.

Ainda segundo o MEC, o Brasil apresenta altos índices de criminalidade.“Neste contexto o Ministério da Educação buscará uma alternativa para formação cultural das futuras gerações, pautando a formação no civismo, na hierarquia, no respeito mútuo sem qualquer tipo de ideologia tornando-os desta forma cidadãos conhecedores da realidade e críticos de fatos reais”. Esse modelo será implementado preferencialmente em escolas em situação de vulnerabilidade social e para as famílias que concordam com essa proposta educacional.

Novas secretarias
As duas novas secretarias do MEC foram criadas a partir da extinção da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi): a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação e Secretaria de Alfabetização. Dentro da primeira, haverá, entre outras, uma diretoria voltada apenas para pessoas surdas, a Diretoria de Políticas de Educação Bilíngue de Surdos, além de uma estrutura voltada para apoio a pessoas com deficiência.

A pauta ganhou destaque no governo com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que é intérprete de Língua de Sinais Brasileira (Libras). Na posse presidencial, ela quebrou o protocolo e discursou em Libras. A secretaria de Alfabetização, segundo o MEC, cuidará da alfabetização não apenas em português e matemática, mas também em novas tecnologias. Segundo o decreto, a secretaria se ocupará ainda da formação dos professores por meio da Diretoria de Desenvolvimento Curricular e Formação de Professores Alfabetizadores.

Estados e municípios
Para que essas medidas cheguem às salas de aula, será necessária a participação de estados e municípios. As entidades que representam os secretários municipais e estaduais de Educação ainda não se reuniram com a atual gestão do MEC. O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que representa os estados, tem reunião agendada para o final deste mês.

A presidente do Consed, Maria Cecília da Motta, secretária de Educação do Mato Grosso do Sul, disse que a entidade ainda não tem um posicionamento sobre as mudanças, uma vez que muitos secretários assumiram nesta semana. Segundo ela, independentemente do modelo escolar, cívico, militar ou cívico-militar, a prioridade dos estados, que são responsáveis pela maior parte das matrículas do ensino médio, é a implementação do novo currículo.

No ano passado, o MEC aprovou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para essa etapa de ensino, que define o mínimo que deve ser ensinado em todas as escolas em todo o país. O prazo para a implementação é o ano letivo de 2021, quando começa a valer o novo ensino médio. “O nosso trabalho este ano todo é escrever o novo currículo, com a flexibilização. Ainda não sabemos o que vem de orientação, mas estamos organizando nosso movimento de formação em cima da BNCC”, disse Cecília.

Metodologia
O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Alessio Costa Lima, disse esperar o detalhamento das escolas cívico-militares. Em relação à alfabetização, Lima destaca que os métodos aplicados no país são variados e devem ser considerados nas ações.

“A diversidade que existe no nosso país, metodológica, de práticas pedagógicas, de cultura, precisa ser respeitada. Nesse sentido, a nova secretaria tem que ter a sensibilidade para compreender todas essas nuances, para compreender os métodos aplicados”, afirmou, acrescentando que a melhor prática “é aquela que o aluno aprende”.

Agência Brasil

Bolsonaro diz que caixa-preta de órgãos federais começou a ser aberta

Horas antes de dar posse hoje (7), em solenidade no Palácio do Planalto, aos dirigentes do Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa Econômica Federal, o presidente Jair Bolsonaro disse que a caixa-preta de diversos órgãos começou a ser aberta. Na sua conta pessoal do Twitter, Bolsonaro afirmou que “muitos contratos foram desfeitos e serão expostos”.

Segundo ele, “com poucos dias de governo, não só a caixa-preta do BNDES, mas [também] de outros órgãos”, está sendo levantada e será divulgada. “Muitos contratos foram desfeitos e serão expostos, como o de R$ 44 milhões para criar criptomoeda indígena que foi barrado pela ministra [de Mulheres, Família e Direitos Humanos] Damares [Alves] e outros”, completou.

O presidente se refere à decisão de Damares Alves de suspender um contrato de R$ 44,9 milhões da Fundação Nacional do Índio (Funai) que incluía a elaboração de mapeamento funcional, criação de banco de dados territoriais e implementação de criptomoeda para populações indígenas, segundo a imprensa.

No final da manhã, tomarão posse no Banco Brasil, Rubem Novaes; no BNDES, Joaquim Levy; e na Caixa, Pedro Guimarães.

Listão do IFPE será divulgado nesta segunda-feira

A lista dos candidatos classificados no Vestibular 2019.1 do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) será divulgada nesta segunda-feira (7), a partir das 12h, no bloco F do Campus Recife, localizado na Cidade Universitária. Após a divulgação, o listão também estará disponível no site da Comissão de Vestibulares e Concursos (cvest.ifpe.edu.br). Antes, os primeiros colocados serão recebidos no gabinete da reitoria da instituição para a cerimônia de premiação.

Nesta edição do processo seletivo, mais de 25 mil candidatos disputaram as 4.538 vagas espalhadas pelos 16 campi da instituição. O curso mais procurado na modalidade Integrado ao Ensino Médio foi o Técnico em Segurança do Trabalho (manhã) do Campus Recife, que registrou 38,30 candidatos por vaga.

Entre os subsequentes, o mais concorrido foi o Técnico em Enfermagem, do Campus Belo Jardim, que contou com 17,37 candidatos para cada uma das vagas ofertadas. Já entre os cursos superiores, a concorrência mais alta foi a de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, do Campus Recife, que registrou 18,89 candidatos inscritos por vaga.

Folhape

Acidente deixa cinco feridos e um morto da mesma família em Caruaru

Cinco pessoas ficaram feridas, entre elas uma criança de 10 anos, e uma adolescente de 14 anos morreu depois de um grave acidente no final da manhã deste domingo (6), em Caruaru, no Agreste. Todos eram da mesma família e estavam em um veículo passeio que colidiu com uma caminhonete no quilômetro 57,4 da BR-104, próximo ao posto Juriti.

Inicialmente as vítimas foram levadas para o Hospital Regional do Agreste (HRA), mas depois dois dos cinco feridos foram transferidos para o Hospital da Restauração, no Recife.

A apuração da Polícia Rodoviária Federal (PRF) verificou que o veículo da família, que estava com excesso de passageiros, foi dar ré no acostamento, acessou uma parte da rodovia e foi colidido na traseira por uma caminhonete.

O pai, Odinilson Cursino dos Santos, de 40 anos, e a mãe, Vera Lúcia de Oliveira 33, estavam na frente do carro, e as crianças e adolescentes se encontravam no banco de trás. A jovem que morreu era filha do casal. Havia ainda outro dois filhos deles (de 4 e 12 anos) e o sobrinho de 9 anos.

A mãe e o sobrinho foram transferidos para o HR, no Recife.No início da noite deste domingo, o pai se encontrava em estado estável de saúde, em observação na sala vermelha do Hospital Regional do Agreste, onde se estava também o filho de 4 anos. O filho de 12 passava por cirurgia.

O motorista informou à PRF que estava dando ré devido a uma pane mecânica no carro, para tentar fazer o veículo funcionar. O motorista da caminhonete teve escoriações no rosto. Os motoristas realizaram o teste do bafômetro e os resultados foram normais.

Folhape

Artesão Severino Vitalino morre aos 78 anos em Caruaru

Morreu na madrugada desta segunda-feira (7) o artesão Severino Vitalino,de 78 anos, filho do Mestre Vitalino, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Ele estava internado no Hospital Mestre Vitalino depois de sofrer um infarto, no mês de outubro de 2018.

Na unidade de saúde ele passou por cirurgia cardíaca e ficou entubado e com sedação na Unidade de Terapia Intensica (UTI) Coronariana. No mês de novembro do ano passado, Severino teve um rebaixamento do nível de consciência por quadro infeccioso e permaneceu internado do Hospital Mestre Vitalino.

Severino Vitalino foi um dos quatro filhos do Mestre Vitalino que decidiu trabalhar com o barro, seguindo os ensinamentos, ele era visto todos os dias confeccionando as peças sentado como o pai. “Não me imagino fazendo outra coisa. Trabalhei ao lado do meu pai até os 23 anos e sinto que tenho o dever de preservar a história e tudo o que ele deixou”, afirmou durante uma entrevista dada ao G1 Caruaru. Em 2017, o artesão foi habilitado no Prêmio Culturas Populares Gomes de Barros, oferecido pelo Ministério da Cultura. O projeto dele recebeu nota máxima.

O local e o horário do velório e sepultamento ainda não foram divulgados pela família do artesão.

Fonte: G1 Caruaru

Cemig coloca à venda participação em consórcios para exploração de petróleo e gás

Dando continuidade ao Programa de Desinvestimento, iniciado em 2017, a Cemig fará, no próximo dia 18 de janeiro, uma oferta pública das cotas de participação que possui nos Consórcios de Exploração de Petróleo e Gás Natural em cinco blocos, quatro deles localizados na Bacia do São Francisco, no Norte de Minas, e um na Bacia do Recôncavo, na Bahia. Atualmente, os trabalhos se encontram na etapa de prospecção, com expectativa de existência de reservas de gás no São Francisco e de petróleo no Recôncavo.

A concessão para exploração das áreas foi obtida pela Cemig, em consórcio com outras empresas, na 10ª Rodada de Licitações promovida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em 2008. Em cada consórcio, a Cemig possui participação de 24,5%, e, em todos eles, já foram realizadas as atividades previstas no Programa Exploratório Mínimo, conforme compromisso assumido junto à ANP.

Em 2017, a Diretoria da Cemig anunciou uma trajetória de desinvestimento para restabelecer o equilíbrio financeiro. Os ativos que não fossem estratégicos e/ou com participações pouco relevantes, como é o caso da participação nos consórcios de exploração de petróleo e gás natural, foram considerados prioritários para inclusão no programa.

Expectativa

Nos blocos localizados em Minas Gerais, existe a expectativa da existência de gás natural, conforme evidências coletadas nas pesquisas já realizadas tanto pelos consórcios nos quais a Cemig participa quanto por outras empresas que também possuem concessões na região. Entretanto, ainda não é possível dimensionar as reservas potenciais de hidrocarbonetos, pois se trata de uma bacia de “nova fronteira”, ou seja, existe pouca informação geológica no que diz respeito a recursos existentes.

Quanto ao bloco localizado na Bacia do Recôncavo (BA), estima-se a existência de petróleo, considerando ser uma bacia “madura” e com atividades produtivas na região do entorno da área em estudo.

O edital da oferta pública está disponível no Portal de Compras no site da Cemig (www.cemig.com.br), onde os interessados poderão ter acesso às condições de participação. O valor de balizamento para lances é de R$ 20,5 milhões para o conjunto das participações de 24,5% nos cinco consórcios, sendo que a Comissão Especial de Alienação poderá aceitar valores inferiores, mediante deliberação e aprovação prévia da Cemig.

Controle Tecnológico do Concreto será debatido na UNINASSAU

O “Controle Tecnológico do Concreto – Uma Abordagem Normativa” será tema de um debate promovido pela UNINASSAU Caruaru. O evento acontece na sede da Faculdade, entre 14 e 17 de janeiro, e faz parte do projeto Capacita, uma iniciativa com o objetivo de oferecer mais de 100 cursos de qualificação, gratuitos e abertos ao público durante todo o mês de janeiro.

O curso será ministrado pelo professor da UNINASSAU Caruaru, Rafael Campos, que possui Bacharelado em Engenharia Civil e Especialização em Inspeção, Manutenção e Recuperação de Estruturas. Ele explica que diante do uso maciço do concreto como material de construção no Brasil, bem como em todo estado, torna-se fundamental prezar pelo controle tecnológico do mesmo. ‘’Diversas pesquisas apontam a relação clara entre problemas de durabilidade, desempenho e manifestações patológicas nas edificações de concreto devido a problemas de execução do mesmo e a aproximação entre o aluno/profissional e as prescrições normativas é elemento imprescindível no balanceamento desta estatística’’, destaca o professor.

O curso vai abranger, principalmente, os pontos de: Concreto e elementos componentes; Preparo do concreto dentro das especificações de projeto; Exigências de durabilidade; Ensaios de controle, recebimento e aceitação do concreto; Controle estatístico da produção e verificações de conformidade.

Inscrições

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do site https://extensao.uninassau.edu.br/DetalhesEvento.aspx?EventoId=13200 ou presencialmente, na sede da própria Instituição. A inscrição será realizada mediante a doação de 1 Kg de alimento não perecível, que será entregue no Núcleo de Atendimento ao Educando (NAE). A tabela completa dos cursos pode ser conferida aqui.

Confira os ganhadores do Caruaru da Sorte

Sorteio Realizado 06/01/2019

1º PREMIO CINQUENTA MIL REAIS (R$ 50.000,00)
GANHADOR: FABIO SAMUEL DA SILVA GANHADOR: IVOMAR SOARES DA SILVA
CERTIFICADO: 70.779 CERTIFICADO: 83.836
ENDEREÇO: RUA MESTRE PEDRO S/N ENDEREÇO: TRAV. SANTO AMARO Nº139
CIDADE: CENTRO – CARUARU CIDADE: VILA KENNEDY – CARUARU
VENDEDOR: LAURA – DIST. JANE E NECO VENDEDOR: APARECIDA BATISTA

GANHADOR: LENIVALDO SILVA SANTOS
CERTIFICADO: 28.545
ENDEREÇO: RUA BELA VISTA
CIDADE: PÃO DE AÇUCAR – TAQUARITINGA DO NORTE
VENDEDOR: RENATO – DIST. RENATO
BOLAS: 17 53 26 27 08 47 15 20 14 32 23 42 21 02 19 56 09 34 06 30 12 38 58 48 60 43 40 55 44 36 28 49 07 41 22 16 25 45 59 37
2º PREMIO CINQUENTA MIL REAIS (R$50.000,00)
GANHADOR: MARCONE MAXWELL MENEZES DE OLIVEIRA
CERTIFICADO: 34.182
ENDEREÇO: RUA ABDIAS BATISTA SILVA Nº21
CIDADE: INOCOOP – CARUARU
VENDEDOR: EDUARDA
BOLAS: 25 37 06 42 19 10 34 43 53 01 21 40 26 35 22 52 23 45 17 51 50 57 41 12 54 39 59 31 38 60 20 47 11 32 46 03 05 16
3º PREMIO CINQUENTA MIL REAIS (R$ 50.000,00)
GANHADOR: JOSÉ GILBERTO DA SILVA
CERTIFICADO: 287.751
ENDEREÇO: AV. AGAMENON MAGALHÃES Nº895
CIDADE: BOA VISTA – BONITO
VENDEDOR: NÃO PREENCHEU CORRETAMENTE
BOLAS 23 21 55 20 27 12 24 54 59 07 01 52 47 09 28 08 38 22 37 11 50 16 18 19 10 13 60 43 14 15 36 05 46 30 56 04 53 29 31 02
4º PREMIO CINQUENTA MIL REAIS (R$50.000,00)
GANHADOR: ALINE SIMONE DOS SANTOS GANHADOR: GIORDANO PIETRO DE AZEVEDO LINHARES
CERTIFICADO: 36.432 CERTIFICADO: 278.727
ENDEREÇO: RUA ANTÔNIO MANOEL CASTANHO Nº43 ENDEREÇO: RUA JÚLIA ARAGÃO Nº350
CIDADE: ENCRUZILHADA DE SÃO JOÃO – BEZERROS CIDADE: CENTRO – SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE
VENDEDOR: PITA VENDEDOR: ERIK BARRETO – DIST. RENATO
BOLAS: 03 59 56 01 41 17 39 37 05 30 34 36 09 06 21 13 51 15 10 11 57 29 46 08 44 42 54 55 60 43 27 31 58 20 53 12 24.

Modalidade Giro da Sorte
10 Prêmios de R$2.000,00 – cada
1º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 44.028
GANHADOR: WASHINGTON FABRICIO SILVA
ENDREÇO: RUA FREI CANECA Nº1036
CENTRO – BEZERROS 2º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 362.599
GANHADOR: LUZINETE ANGELITA DA SILVA
ENDREÇO: RUA JOSÉ RAMOS Nº326
CENTRO – SÃO CAETANO 3º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 354.770
GANHADOR: JOANNES TRUTA FARIAS
ENDREÇO: RUA PEDRO SEVERO BISPO Nº126
PEDRA BRANCA – SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE 4º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 357.630
GANHADOR: CAUANA GOMES DA SILVA
ENDREÇO: RUA MIGUEL PEREIRA
PÃO DE AÇUCAR – TAQUARITINGA DO NORTE 5º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 339.290
GANHADOR: GESSYCA SOARES BEZERRA
ENDREÇO: RUA DALVA ANDRADE Nº36
CENTRO – TORITAMA
6º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 280.927
GANHADOR: ROBERVAL DE OLIVEIRA SILVA
ENDREÇO: RUA INÁCIO MUNIZ Nº214
VILA DO PARÁ – SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE 7º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 317.033
GANHADOR: HALLIMON HIAGO DA SILVA
ENDREÇO: RUA FRANCISCA ANA P. CONCEIÇÃO
SERRANÓPOLIS – CARUARU 8º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 347.067
GANHADOR: LINDALVA OLIVEIRA SILVA
ENDREÇO: RUA SÉ LIMEIRA Nº127
COHAB I – BELO JARDIM 9º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 120.755
GANHADOR: JEFFERSON RAUNNY DE FRANÇA
ENDREÇO: RUA CARLOS LUZ Nº61
JARDIM PANORAMA – CARUARU 10ºRODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 308.755
GANHADOR: CRISTIANO PAULO DE ARRUDA
ENDREÇO: RUA 91 Nº158
LOT. MORADA NOVA – CARUARU

ARTIGO – Mobilidade elétrica: a nova realidade global

Por Ricardo Takahira

Diante de algumas definições internacionais para o impedimento da comercialização de veículos diesel, com repercussões no aumento de vendas dos veículos híbridos e elétricos no mundo, vale a pena o Brasil refletir sobre o que realmente tem acontecido no planeta e analisar como tem reagido e se preparado frente ao novo cenário mundial, sobretudo, alguns meses depois da publicação do programa Rota 2030 (MP843).

Parece que o País finalmente acordou para o que acontece internacionalmente, embora o mundo não esteja mudando tão a passos largos como se esperava, em vista das projeções dos especialistas de mercado de veículos movidos à eletricidade. Os brasileiros já testemunham o aumento da oferta e do uso de ônibus e caminhões elétricos, cenário que já aponta por onde certa massificação pode acontecer.

Os desafios são grandes em toda a parte principalmente ao se tratar da frota puramente elétrica, que necessita de infraestrutura de recarga. Com subsídios em vários países, veículos leves crescem também à medida que as condições são criadas para modelos de negócios de uso compartilhado, situação normalmente relacionada a veículos elétricos mais caros, porém com vantagens em emissões e, principalmente, em uso contínuo com o menor custo por quilometro rodado.

Especialistas da indústria já se preocupam com a capacitação da mão de obra para esta transição, outros apostam que a mudança já começou com primeiros resultados de faturamento. Somado a isto, o hidrogênio e outras formas de produção de energia elétrica também começam a sair do papel.

No cenário nacional, um plano de eletromobilidade poderia ter o mesmo efeito que o RenovaBio ou plano de energia? Os patamares de pesquisa e desenvolvimento podem crescer com chamadas temáticas como as da ANEEL? Ou a comparação com políticas públicas europeias podem ajudar o Brasil a entender o processo de popularização dos veículos elétricos pelo mundo? Não somos a Noruega, nem tampouco a China, então qual receita serve para o Brasil?

A boa notícia é que modelos lançados no Exterior não demoram tanto para vir ao Brasil. Resta somente saber quando a cadeia será verticalizada com volumes maiores e quais são esses volumes para viabilizar uma localização com investimentos. Veículos elétricos americanos ou asiáticos, quais sistemistas têm a melhor estratégia para a introdução dos veículos elétricos no País? Ainda não se pode esquecer dos biocombustíveis.

Existem ainda muitas dúvidas, mas algo é certo: o Brasil tem quem faça, como Lucas Di Grassi, piloto de Formula-E e Stock Car, além de CEO da Roborace, a primeira plataforma de motorsport autônoma do planeta. Um exemplo para os universitários que também constroem veículos elétricos do zero com orçamentos bem curtos, mas que já conquistaram prêmios valiosos no Exterior, em preparação para a era da eletromobilidade.

Quem tiver interesse em discutir o assunto está convidado para o 7º Simpósio SAE BRASIL de Veículos Elétricos e Híbridos, que reunirá lideranças de montadoras, sistemistas, centros de pesquisa, distribuidores de energia, universidades e órgãos do poder público para palestras e debates. O encontro será realizado em duas manhãs, dias 12 e 13 de novembro, no São Paulo Expo, em paralelo ao 30º Salão Internacional do Automóvel.

* Ricardo Takahira é engenheiro eletricista, consultor sênior da GFA Consulting Group alocado no Promob-e GIZ e chairperson do 7º Simpósio SAE BRASIL de Veículos Elétricos e Híbridos

Artigo: O cooperativismo contra a crise

Por Edivaldo Del Grande

O cooperativismo nasceu como resposta a uma crise: a desvalorização do preço da mão de obra causada pela Revolução Industrial (século XVIII). Diante dos baixos salários e do aumento brutal da jornada de trabalho, em meio a busca por soluções, líderes trabalhadores tiveram a ideia de criar empreendimentos econômicos baseados na ajuda mútua, sendo que a pioneira delas foi estabelecida em Rochdale (Inglaterra), em 1844. A iniciativa, voltada à compra comum de alimentos para a distribuição entre os associados a preços justos, se revelou um grande sucesso e o cooperativismo se espalhou por todo o mundo como a expressão de uma forma solidária de aquisição de bens, produção e distribuição de riquezas.

Mais de 170 anos depois, o cooperativismo está mostrando que pode ser um antídoto eficaz a outro tipo de crise, esta bem mais grave do que aquela provocada pela Revolução Industrial. Neste ano completamos 10 anos de um dos maiores terremotos econômicos da história, que teve início nos EUA com uma “bolha” no mercado imobiliário – os chamados subprimes –, cujo alarme soou quando o banco Lehman Brothers quebrou. A crise se espalhou para a Europa, a China e o resto do mundo, inclusive o Brasil. E até hoje não nos livramos completamente das ondas de choque desse terremoto.

Nos Estados Unidos, em meio ao colapso do sistema financeiro, as cooperativas tiveram atuação destacada, conseguindo, inclusive, expandir seus negócios. Ancoradas em investimentos mais seguros, com atuação voltada aos interesses dos associados e não na busca pelo lucro fácil, os empreendimentos cooperativistas mantêm solidez invejável no país líder da economia global.

No Brasil, mesmo com a instabilidade global e a maior recessão econômica de sua história, o cooperativismo pôde mostrar a força de um modelo de negócio que incentiva o empreendedorismo e a solidariedade, visando ao bem-estar de seus cooperados e das comunidades.

Os números são uma prova disso: as 6.665 cooperativas brasileiras beneficiam, direta e indiretamente, cerca de 52 milhões de pessoas. São mais de 13 milhões de cooperados, em empreendimentos econômicos que geram 370 mil empregos diretos em 13 ramos econômicos.

Quando examinamos as cooperativas brasileiras nesses diferentes ramos, os números revelam enorme consistência. As cooperativas de crédito, por exemplo, são as únicas instituições financeiras existentes em mais de 560 municípios brasileiros. Imagine a importância desse fato para municípios de pequeno porte e com parcos recursos financeiros, onde o acesso ao crédito é bem mais difícil do que nos grandes centros urbanos. Em todo o país, o cooperativismo de crédito tem crescido 20% ao ano.

Já as cooperativas ligadas ao agronegócio – uma das atividades mais pujantes da economia do país – respondem por quase 50% de toda a produção agrícola brasileira, sempre buscando agregar mais valor aos produtos de seus associados. Cooperativas de eletrificação, por outro lado, atendem mais de 800 cidades em todo o território nacional. Na área da Saúde, quase 40% dos brasileiros que dispõem de assistência médica são atendidos por cooperativas. E o segmento transporte então? Nossas cooperativas transportam cerca de 430 milhões de toneladas de produtos; e as cooperativas de taxi, por sua vez, transportam cerca de 2 bilhões de passageiros por ano – média de 5,5 mil pessoas por dia.

E o cooperativismo também colabora com o esforço exportador do Brasil: em 2017, cerca de 240 cooperativas brasileiras exportaram produtos para 147 países no valor de US$ 5 bilhões. Além dos indicadores econômicos diretos, é preciso destacar ainda a contribuição das cooperativas para a distribuição mais justa da renda – uma vez que os resultados são distribuídos de acordo com a participação dos associados. Pesquisa realizada pela FEA-USP Ribeirão Preto já comprovou que onde tem cooperativas o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é, em média, superior aos demais municípios. Isso porque os recursos econômicos circulam na própria região, fazendo girar a economia local e melhorando a qualidade de vida na comunidade.

É atribuída ao naturalista britânico Charles Darwin, o pai da Teoria da Evolução das Espécies, a afirmação de que, na história da humanidade, assim como no reino animal, aqueles que aprenderam a colaborar e a improvisar foram os que sobreviveram. Creio que o cooperativismo, que representa o ápice da colaboração no trabalho, está mostrando mais do que o caminho para sobrevivermos à crise; ele está mostrando o caminho para construirmos as bases de uma sociedade mais solidária, mais sustentável e, por isso mesmo, mais eficiente e menos instável.