O Brasil tem cerca de 207,6 milhões de habitantes, de acordo com dados do IBGE e 220 milhões de celulares ativos, segundo uma pesquisa anual sobre uso de tecnologia da Fundação Getúlio Vargas. Os dados atestam que o país tem atualmente mais smartphones em uso do que pessoas. Esse fato cria oportunidades de consumo para marcas e varejistas durante datas sazonais como a Black Friday, que entrou para o calendário nacional de vendas.
“A Black Friday caiu no gosto dos brasileiros nos últimos anos, batendo recorde de vendas ano a ano, desde o seu lançamento. Segundo balanço do Ebit, em 2016 vendeu cerca de R$ 1,9 bilhões e no ano passado bateu a marca de R$ 2,1 bilhões. A expectativa para 2018 é alcançar 2,43 bilhões, confirmando a consolidação do evento com os consumidores nacionais, apesar da maquiagem de preços e fraudes associadas à data no país” explica Edmar Bulla, CEO da Croma Solutions.
No Brasil a data adquiriu a característica on-line, com ações das marcas direcionadas fortemente para os e-commerces e meios digitais, diferentemente da americana que é voltada para o varejo físico e a inspiração inicial do evento nacional. “Nos Estados Unidos, a Black Friday acontece após o feriado de Ação de Graças e é destinada ao comércio tradicional, na segunda seguinte é realizada a versão para o varejo virtual, conhecido como Cyber Monday”, comenta Bulla.
A alta conectividade dos brasileiros e o aspecto da data no país criam oportunidades de negócios para os varejistas na BF para promover suas marcas e aumentar as vendas. “O trabalho com as marcas pode ser feito durante todo o ano para fidelizar e gerar consumo com os clientes neste período a partir de uma comunicação mais personalizada e direcionada, criando assim um relacionamento mais próximo com o consumidor”, diz o consultor.
No Brasil há mais de um smartphone ativo por habitante, impulsionando mudanças necessárias no varejo nacional. “O crescimento do mobile e do público que compra na internet é o desafio para os varejistas e pressupõe inovação e novas soluções para atender a esse mercado. É preciso desenvolver ferramentas que facilitem as compras, como serviços de aplicativos, novos meios de pagamentos, telas interativas, visualização 3D e integração entre o físico e on-line, com a possibilidade de comprar na internet e retirar em loja, por exemplo,” finaliza Bulla.
Sobre Edmar Bulla
Edmar Bulla é CEO e fundador da Croma, empresa de design de soluções para inovação em negócios. Graduado pela ESPM, possui especialização em Marketing Digital em Harvard, além de formação em Música e Filosofia. Atuou em empresas como Nokia, PepsiCo e WPP, ocupando posições globais. Professor e palestrante em eventos no Brasil e exterior, recebeu prêmios durante sua carreira. É convidado para facilitar encontros de inovação, moderar debates em comitês executivos e processos de transformação cultural e digital em grandes empresas.
SOBRE A CROMA
A Croma entrega inovação e design de soluções em três unidades de negócios: Consultoria (Croma Consulting), Pesquisa (Croma Insights) e Capacitação (Croma Knowledge). Atua no Brasil, América Latina e Estados Unidos desde 2011. As soluções são em robusto conhecimento técnico, design thinking, neurociência, semiótica, antropologia, modelagem estatística e outras disciplinas. Entre seus clientes incluem-se Via Varejo, Latam, Raízen, Mondelez, Cielo, Pepsico, Mastercard, Netshoes, Coca-Cola, Natura, Whirlpool, GPA, Sanofi, Fiat, Petrobras, Mastercard, Camil, Claro, Carrefour, Britvic, Hershey’s, Philips, TIM, Icatu e Mitsubishi. Mais informações em cromasolutions.com.br