Unifavip inscreve para novo curso de pós-graduação

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O Centro Universitário do Vale do Ipojuca (DeVry|Unifavip), em Caruaru, está com inscrições abertas para o novo curso de pós-graduação em Cozinha Internacional. Com duração de um ano e meio (12 meses de aulas e seis meses para produção do trabalho de conclusão), o curso tem como objetivo formar profissionais para atuarem no planejamento, organização e operacionalização de serviços gastronômicos em cozinha internacional; conhecer todo o funcionamento de um restaurante, desde a contratação e treinamento de pessoal até os recursos financeiros e contato com clientes; planejar e preparar cardápios; e coordenar equipes de cozinha em restaurantes comerciais, industriais, hospitalares, bares e bufês.

As aulas, que abordarão temas como as cozinhas clássicas francesas e italianas, enologia e harmonização de alimentos, planejamento de cardápio, entre outros, acontecem sempre aos sábados (uma folga por mês), das 8h às 17h, com início previsto para março. Mais informações e inscrições pelo site www.devrybrasil.edu.br/unifavip ou diretamente no setor de pós-graduação, pelo telefone (81) 3722.8080.

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Rodrigo Novaes propõe debate sobre sistema penitenciário

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O deputado Rodrigo Novaes (PSD) trouxe a tribuna, na segunda-feira (26), na Assembleia Legislativa, a situação do sistema penitenciário brasileiro. Na ocasião, o parlamentar sugeriu a realização de um grande debate para encontrar alternativas que impeçam a movimentação do crime organizado nos presídios. Além da presença da sociedade, Novaes recomendou a participação do Ministro da Defesa, Raul Jungmann, que irá assumir o recém-criado Ministério da Segurança Pública, e do secretário da Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico.

“O sistema prisional tem o papel de ressocializar e reintegrar o indivíduo à sociedade, mas isso é um sonho que está no papel. O que acontece no Brasil é que os criminosos são protegidos pelo estado e comandam lá de dentro a vida aqui foral”, disse o vice-líder do governo. Pare ele, o tráfico de drogas, os grupos de extermínios, e as quadrilhas especialistas em assaltos a banco, tudo é monitorando dentro dos presídios. “Não duvido que muitos prefiram estar presos, longe dos perigos das ruas e das facções inimigas. Pois, eles continuam agindo internamente e fazendo mal a sociedade”, enfatizou.

O parlamentar acredita que deva existir “um pacto obscuro” do estado brasileiro com os presidiários. “Não querem enfrentar essa situação para não ter como resultado rebeliões e daí ficar escancaradas as mazelas do sistema penitenciário. Não se mexe com eles, e eles continuam morando lá fazendo o que querem, mas calados. Só sabem o que se passa os que convivem com essa dura realidade”, afirmou. Segundo Novaes é necessário que os detentos cumpram o tempo com dignidade. “O Estado precisa exercer seu verdadeiro papel e os presos tenham as suas obrigações para que saiam de lá com condições de voltar ao convívio social.

O deputado reforçou a questão de se discutir amplamente o assunto. “Vamos debater nesta Casa Legislativa esta questão e se preciso criar uma Comissão para visitar os presídios pernambucanos, elaborar sugestões e identificar o que está faltando. Temos que enfrentar, se permitirmos deixar como está, vamos sempre enxugar gelo e continuar vendo os crimes acontecerem”, finalizou.

Audiência debaterá impactos da retirada de estacionamento

Foto blog Edvaldo Magalhães

Será realizada nesta quarta-feira (28), às 9h, uma audiência pública na Câmara Municipal de Caruaru para debater os impactos econômicos e sociais causados pela retirada do Estacionamento da Rua dos Guararapes, que funcionava há décadas no centro da cidade.

A audiência pública foi convocada pelo vereador Alberes Lopes. Irão participar os principais envolvidos com a mudança, como representantes dos comerciantes, entidades representativas de classes, órgãos públicos e trabalhadores informais.

Segundo Alberes Lopes, por décadas, o Estacionamento dos Guararapes foi uma ferramenta importante para o desenvolvimento econômico do comércio de Caruaru, recebendo milhares de compradores, inclusive de outros estados do Nordeste. “Precisamos dialogar com toda a população, porque estamos tratando de uma das área comerciais mais tradicionais de Caruaru, com armazéns e grandes distribuidoras, e por isso precisamos saber qual o real impacto para nossa cidade”, explica Alberes.

Desempregados mostram-se divididos sobre benefícios

Uma das principais novidades da Reforma Trabalhista é a regulamentação do chamado ‘Trabalho Intermitente’, uma modalidade de contratação com carteira assinada em que não há jornada fixa de trabalho. Dessa maneira, o funcionário passa a ser remunerado por hora, de acordo com o tempo trabalhado. Essa modalidade não substitui a atual jornada fixa, mas é apresentada como uma opção a mais disponibilizada no mercado. Sobre essa alteração, as opiniões dos entrevistados também estão divididas. Quase um quarto (24%) dos desempregados considera a medida positiva e 23% classificam a nova modalidade de contratação de forma negativa. Para um terço (33%), ela é regular. Outros 20% não responderam ou não tem opinião formada.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, alguns tipos de trabalho se enquadram melhor na lógica da jornada flexível, como prestadores de serviços e algumas áreas do comércio. “É o caso, por exemplo, de serviços de bares e restaurantes, cujo pico de movimentação se dá em horários específicos e podem se valer dessa nova regra. Ou então do comércio, que geralmente fica mais aquecido em determinadas datas comemorativas”, explica a economista.

Levando em consideração os trabalhadores desempregados que consideram a modalidade de trabalho intermitente como algo positivo, 37% consideram que a mudança criará mais postos de trabalho, fazendo com que o desemprego recue. Outros 27% acreditam que o trabalhador poderá exercer mais de uma atividade por meio do trabalho intermitente e, assim, aumentar a sua renda e 25% imaginam que a informalidade poderá diminuir.

Já para os que classificam o trabalho intermitente como uma mudança ruim para a população, 44% interpretam que a alteração implica em perda de direitos trabalhistas, ao passo que 19% não acreditam que ela será suficiente para fazer a informalidade diminuir no país.

De modo geral, 50% dos desempregados brasileiros declaram-se interessados em trabalhar sob o regime de trabalho intermitente, seja pela possibilidade de conciliar a jornada de trabalho com outras atividades, como estudos, por exemplo (17%), poder ser contratado de forma integral após um período como intermitente (17%) ou receber benefícios que não existem no mercado informal (15%).

“Independentemente dos níveis de aprovação ou desaprovação da reforma trabalhista, a única forma de preparar-se para os efeitos da mudança é informar-se e saber cada vez mais a respeito. Só o conhecimento da nova legislação pode tornar o trabalhador apto a fazer as melhores escolhas para suas atividades profissionais e, ao mesmo tempo, ajudá-lo a estar atento ao cumprimento dos direitos que continuam garantidos na Constituição”, analisa o presidente da CNDL, José Cesar da Costa.

Metodologia

Foram entrevistados pessoalmente 600 brasileiros desempregados acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro geral é de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. Acesse a pesquisa na íntegra e a metodologia em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas

83% dos desempregados admitem não estar bem informados sobre reforma

São tantas as novidades e mudanças com a nova legislação trabalhista, como jornada e remuneração flexíveis, possibilidade de divisão das férias em três períodos e permissão de tempo menor para o almoço, que muitos brasileiros ainda não tiveram tempo de refletir sobre o impacto da ‘Reforma Trabalhista’ em suas vidas. Um estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com brasileiros que estão desempregados atualmente revela que 83% dos entrevistados admitem não estar bem informados sobre a recente mudança na legislação trabalhista. Apenas 16% reconhecem ter informações suficientes sobre o assunto. O desconhecimento é elevado em todos os estratos sociais, mas maior entre os de mais baixa escolaridade.

Sancionada pela presidência da República em julho do ano passado, e posta em vigor a partir de novembro, as novas leis permanecem cercadas de incertezas por parte dos consumidores. De acordo com o levantamento, os brasileiros desempregados mostram-se divididos quanto à possibilidade de a reforma trabalhista promover um aumento na oferta de vagas de emprego. Para 31%, as mudanças na legislação não devem exercer qualquer efeito no mercado de trabalho, enquanto 26% não possuem uma opinião formada sobre o assunto. Quase um quarto (24%) dos entrevistados acredita que haverá diminuição de postos de trabalho, ao passo que 19% esperam um aumento na quantidade de vagas.

“É preciso derrubar alguns mitos sobre a modernização das leis trabalhistas. A visão negativa que alguns consumidores têm sobre as alterações está relacionada ao desconhecimento a respeito do tema, como aponta a pesquisa. Apesar da reformulação, direitos considerados fundamentais para os trabalhadores foram mantidos na nova configuração, como o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o décimo terceiro salário, o seguro desemprego e a licença maternidade, por exemplo”, explica o presidente da CNDL, José Cesar da Costa.

O presidente da entidade ainda explica que os efeitos da mudança, contudo, não serão sentidos de forma imediata, uma vez que o país se encontra em um processo lento de saída da recessão. “É cedo para colher frutos da nova legislação. Assim como o peso da carga tributária torna o país menos competitivo, a rigidez de uma legislação trabalhista como a brasileira limita a oferta de trabalho. A recente modernização das leis é importante para o país superar os problemas de produtividade. Com a economia melhorando, mais empresários tendem a aderir às novas regras”, afirma Costa.

Endometriose é a principal causa de infertilidade feminina

A endometriose é um dos maiores problemas femininos. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose (SBE), a patologia afeta cerca seis milhões de brasileiras. Ainda segundo a SBE, entre 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva (de 13 a 45 anos) podem desenvolvê-la e 30% têm chances de ficarem inférteis.

Segundo Renato de Oliveira, ginecologista especialista em reprodução humana da Criogênesis, explica que a endometriose é ocasionada quando o endométrio, tecido que reveste o útero, encontra-se fora da cavidade uterina. “O endométrio é a parte interna do útero que cresce ao longo do ciclo menstrual da mulher visando a implantação do embrião e, consequentemente, a gravidez. Quando isto não ocorre, ocorre sua descamação a qual é denominada menstruação. Algumas vezes, esse revestimento se implanta nos ovários, peritônio, tubas uterinas, intestino, bexiga e, até mesmo, no próprio útero, dentro do músculo, podendo ocasionar dor em decorrência do sangramento fora do útero, diarreia ou perda de sangue na urina no período menstrual, além de aderências entre os órgãos abdominais”.

A doença pode ocorrer desde a primeira menstruação até a última, sendo as cólicas menstruais o principal sintoma, atrapalhando, em alguns momentos, a realização das atividades rotineiras, além de dores durante a relação sexual. “A classificação mais utilizada para endomtrioe é a proposta pela Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva e considera 4 graus conforme a visualização da extensão da doença. porém, deve-se ressltar que não há uma correlação direta entre grau da endometriose e presença de dor, ou seja, uma paciente com endometriose grau IV pode ser assintomática, enquanto aquela com grau I pode referir dor incapacitante”, esclarece Dr. Renato.

INFERTILIDADE – Uma das principais preocupações das pacientes diagnosticadas com endometriose é a infertilidade. “Dentre as causas de infertilidade por fator feminino, 20% ocorrem pela endometriose. A grande questão é identificar qual paciente com endometriose conseguirá obter uma gravidez espontaneamente, uma vez que nem todas as pacientes com diagnóstico desta doença será infértil. Além disso, quando se fala em infertilidade, não podemos esquecer do importante impacto da idade na capacidade reprodutiva, uma vez que após os 35 anos. de um modo geral, a fertilidade feminina tende a diminuir naturalmente. Assim, o diagnóstico de endometriose deve ser um alerta para não postergar muito o desejo de procriação”, alerta.

Se a mulher com endometriose deseja engravidar, é indispensável procurar um especialista e conhecer os tratamentos adequados. Os métodos de reprodução assistida, por exemplo, são alternativas para a realização da maternidade. “No caso da inseminação intrauterina, a estimulação ovariana pode corrigir a disfunção ovulatória, facilitando a formação do embrião. Já a fertilização in vitro (FIV), técnica na qual o encontro dos gametas femininos e masculinos ocorre fora do organismo, ou seja, no laboratório, existe a possibilidade da formação de um maior número de embriões, independe da existência da endometriose”, finaliza o médico.

Sobre a Criogênesis

A Criogênesis, que nasceu em São Paulo e possui mais de 14 anos de experiência com células-tronco, é acreditada pela AABB (Associação Norte Americana de Bancos de Sangue) e certificada pela IQNet NBR ISO 9001:2015. A clínica é referência em serviços de coleta e criopreservação de células-tronco, medicina reprodutiva, gel de plaquetas e aférese, incluindo a diferenciada técnica de fotoférese extracorpórea. Sua missão é estimular o desenvolvimento da biotecnologia através de pesquisas, assegurando uma reserva celular para tratamento genético futuro. www.criogenesis.com.br

NATALIA GALLUZZI

Setor de agronegócio investe cada vez mais em softwares de gestão

Enquanto a maioria dos setores que compõem a economia brasileira seguem em compasso de espera, o agronegócio vai pela contramão, com crescimento significativo se comparado aos demais anos.

As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 96,01 bilhões em 2017, registrando aumento de 13% em relação ao ano anterior. Diante desse desempenho, cada vez mais as fazendas estão buscando novas alternativas para tornar suas operações cada vez mais eficientes, incluindo aqui os softwares de gestão.

A Mega Sistemas, empresa de atuação nacional do segmento de ERPs (Enterprise Resource Planning), viu sua carteira de clientes de agronegócio crescer de forma significativa em 2017 – a empresa teve um crescimento de 25% na quantidade de clientes desse setor.

Com o MobAgro, produto desenvolvido pela Mega especialmente para esse segmento, o agricultor pode fazer apontamentos no campo sem depender do acesso à internet. Segundo Almeida, depois, ao se conectar com alguma rede, o aplicativo faz a sincronização dos dados coletados com o sistema, fazendo com que as tomadas de decisão sejam mais rápidas e assertivas. Com esse software diferenciado, a expectativa da empresa é que o aumento na carteira de clientes de agronegócios cresça de 40% a 50% em 2018.

De acordo com Almeida, os empresários estão cada vez mais abertos a novas tecnologias, buscando integrar os seus negócios a um software de gestão. “Uma prova disso está no grande aumento de nossa demanda de demonstrações, comparada aos dois anos anteriores”, diz. Devido ao crescimento da procura por esses sistemas, a Mega também investiu para oferecer um serviço diferencial para aqueles que procuram adotar um ERP para seus negócios.

Um dos principais lançamentos da empresa neste ano foi a versão Mega Planier, que teve um investimento de R$ 10 milhões e tem dentre o rol de novidades grandes avanços tecnológicos, uma nova interface mais moderna e com foco na experiência do usuário e novos indicadores de gestão. “Também investimos R$ 1,7 milhões na área de mobilidade, visando dar maior agilidade e segurança das informações do campo e automação do packing house”, acrescenta Almeida.

Páscoa 2018 deve aumentar empregos nos setores de indústria e varejo

Por André Romero

A Páscoa é um desses eventos que sacodem o mercado. São inúmeras contratações para vagas temporárias, que vão da indústria ao comércio por todo o país. No comércio, ações promocionais aumentam as vendas, mostrando que os investimentos não são só no chão de fábrica. Quando falamos de um país que se recupera de uma crise econômica severa, a melhora e otimismo são motivo de comemoração,.

A maioria das empresas que produz alimentos para a data já começou a se mobilizar desde outubro do ano passado. A montagem de ovos, bombons e outras guloseimas não pode esperar o ano começar. E não falamos apenas do segmento de chocolates. A indústria de peixes tem grande movimento também. Os mais de 172,2 milhões de católicos do país costumam consumir carne branca na época.

Em fevereiro, começam as contratações mais focadas nas redes de comércio. Estoquistas, repositores, promotores, gerentes, são inúmeros cargos chamados para lidar com um potencial aumento de 10%, em comparação a 2017, na arrecadação de Páscoa. As vendas vinham piorando nos últimos anos, mas 2018 se mostra otimista, sobretudo pela desaceleração da crise. A Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) é quem traz os números.

A variedade deve focar em bolsos de tamanhos diferentes. Já são 130 novos produtos lançados, 10 a mais do que no ano passado, mas ainda menor do que em 2016 (147). No ano passado, foram produzidas 9 mil toneladas de chocolate para o período, algo em torno de 36 milhões de ovos. No ano anterior, o número foi de 14,3 mil tonelada, e em 2015, 19,7 mil toneladas. Os números vêm decrescendo nos últimos anos e só teremos certeza da recuperação de 2018 no final da época de vendas. Por enquanto, trata-se apenas de um potencial de melhora.

Muito dessa percepção vem do que diz respeito às contratações. Ainda são valores menores do que dos anos anteriores, mas a queda foi bem menor. São 23 mil vagas de trabalho temporário estimadas, de outubro de 2017 a março deste ano. Em 2017 e 2016, foram abertas 25 e 29 mil vagas, respectivamente. A queda na quantidade ocorreu, mas foi bem menor.

Essa é uma época que movimenta a economia, que gera empregos, que demanda ações criativas do varejo. É uma época onde o país começa a se movimentar a todo vapor. É um período que dita crescimento, já que é chave para, inclusive, ditar tendências de investimentos e ações, sobretudo de comércio para o resto do ano. Há uma grande colaboração entre RH e varejo nesse período, e quem ganha é o país.

Que 2018 trará bons números, não tenho a menor dúvida. Devemos ter a Páscoa da recuperação. Pode ser um pensamento otimista, mas não é um pensamento baseado em especulação, e sim em observação de potenciais mercados que alavancam a economia. A nós, resta torcer e trabalhar pela volta dos bons ventos.

André Romero é diretor da Red Lemon Agency, agência especializada em comunicação, field marketing e ações promocionais.

Romário é acusado de ocultar patrimônio milionário para escapar de cobrança de dívidas

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Congresso em Foco

Reportagem do jornal O Globo do domingo (25) afirma que o senador Romário (Podemos-RJ) ocultou uma parcela milionária do seu patrimônio nos últimos anos para evitar o pagamento de dívidas reconhecidas pela Justiça. Segundo a publicação, dois apartamentos na Praia da Barra da Tijuca já foram identificados em juízo e vão ser usados para amortizar parte do que é devido pelo ex-jogador. Os próximos itens da lista são uma casa em um condomínio de luxo no mesmo bairro e um carro importado.

De acordo com o jornal, os bens mapeados — todos estiveram ou ainda estão oficialmente registrados em nome de terceiros — são avaliados em R$ 9,6 milhões. Levantamento feito pelo Globo nas ações, em cartórios e junto à Procuradoria da Fazenda Nacional revela que Romário e duas de suas empresas são cobrados por pelo menos R$ 36,7 milhões em dívidas com a União, outras empresas e pessoas físicas.

Conforme a reportagem, o mecanismo para esconder bens e burlar credores foi explicitado pela juíza Érica de Paula Rodrigues da Cunha, da 4ª Vara Cível da Barra, ao analisar o caso dos imóveis localizados na orla da Barra. “O expediente é tal flagrante que não pode ser ignorado. Não é preciso maior dilação para se concluir pela ocultação de patrimônio para fraudar credores”, ressalta a magistrada em despacho de outubro do ano passado.

O Globo relata que os dois apartamentos citados foram comprados pelo senador em 2005 e quitados em 2008. Mas, até 2016, permaneceram registrados em nome da construtora Cyrela. Instada por um dos credores de Romário, a Justiça determinou que a empresa revelasse a identidade do real proprietário. A Cyrela, então, informou que os imóveis pertenciam à Romário Sports Marketing, firma que tem o senador como principal sócio. A Cyrela disse, em nota, que caberia ao comprador do imóvel solicitar o registro.

De acordo com o jornal carioca, no fim do ano passado, os dois apartamentos foram leiloados para quitar parte da dívida do senador com a Koncretize, empresa que prestou serviços para o extinto restaurante Café do Gol, que Romário manteve na Barra entre o final dos anos 1990 e o início dos anos 2000. Em dezembro, um empresário arrematou os dois imóveis pelo total de R$ 2,86 milhões.

O senador, na época da campanha, fixou em R$ 1,3 milhão o valor total dos seus bens. Na ocasião ele informou à Justiça eleitoral que era dono de 99% do capital da Romário Sports Marketing e estipulou em R$ 99 mil o valor de sua participação na empresa.

O ex-craque do futebol afirmou ao Globo que a reportagem estava “confundindo a pessoa jurídica Romário Sports Marketing com a pessoa física Romário de Souza Faria”: “Como vocês próprios falaram, os imóveis não são meus, pertenciam à empresa”. O Globo cita outros casos de transações suspeitas de imóveis e veículos de luxo envolvendo o senador, que é pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro.

Câmara decide nesta semana o futuro do Uber e demais aplicativos de transporte

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Congresso em Foco

Usuários e empresas de aplicativos de transporte voltarão suas atenções para o Congresso Nacional nesta semana. Mais precisamente para a Câmara, que deve votar, a partir desta terça-feira (27), a regulamentação do setor. Os deputados já aprovaram o texto e enviaram a proposta para os senadores, que o devolveram com 20 alterações. As mudanças feitas pelo Senado agradaram a empresas como a Uber, o Cabify, Easy e o 99, que haviam declarado guerra e promovido manifestações em Brasília contra a versão original da Câmara, de autoria do deputado Carlos Zarattini (PT-SP).

O texto de Zarattini atende a reivindicações dos taxistas, que, de olho na concorrência, cobram regras mais duras para os aplicativos. O receio da Uber, do Cabify, da Easy e do 99, entre outros, é que os deputados retomem o texto aprovado anteriormente pela Casa e inviabilizem os seus serviços. Em campanha na internet e na TV, a Uber classifica o projeto de Zarattini como “lei do atraso” e incita seus motoristas e usuários a pressionarem nas redes sociais os parlamentares.

Uma das principais alterações feita pelos senadores retira do município a atribuição de autorizar a atividade, mantendo apenas a competência para fiscalizar o serviço. Também foi liberada a circulação dos veículos em cidades vizinhas. Outra emenda aprovada pelo Senado retira da proposta original a obrigatoriedade de que o condutor seja proprietário do veículo e do uso de placas vermelhas nos carros.

Zarattini rebate a tese das empresas de que, se aprovada como ele propõe, a lei vai inviabilizar a prestação desse tipo de serviço. “O projeto não vai proibir de forma alguma o Uber e outros aplicativos, mas vai permitir que as prefeituras regulamentem esse serviço e garantam as condições de qualidade, boa prestação e baixa tarifa quanto para os serviços de aplicativo quanto para os serviços de táxi”, diz o deputado.

Como o projeto é de autoria de um deputado, caberá à Câmara a palavra final sobre o assunto. Ou seja, se a Casa decidir restabelecer a proposta original, restará à Uber e suas congêneres apelar ao presidente Michel Temer para que vete a nova lei.