Polícia Civil homenageia defensor-geral de Pernambuco

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O defensor-geral de Pernambuco, Manoel Gerônimo, foi homenageado pela Polícia Civil (PC) do Estado por seu trabalho em prol da segurança pública. A Medalha de Mérito da Polícia Civil Classe Ouro foi entregue nessa quinta-feira (15) pelo chefe da PC, delegado Joselito Kehrle do Amaral, na sede da corporação, o secular Palacete do Barão da Boa Vista, localizado na rua da Aurora, na área central do Recife.

O defensor-geral também aproveitou a ocasião para entregar ao chefe da Polícia Civil a Medalha ao Mérito Eduardo Campos, condecoração concedida pela Defensoria Pública de Pernambuco às personalidades que contribuem para a paz social.

Trabalho abnegado
Natural da Paraíba, Manoel Gerônimo está prestes a concluir sua gestão à frente da Defensoria Pública, que finaliza no próximo mês de maio. “Esta é uma forma de homenagear todos os defensores pelo abnegado trabalho que foi reconhecido pela OEA (Organização dos Estados Americanos). Fomos também reconhecidos pelo Ministério da Justiça como a Defensoria Pública mais produtiva do País em números relativos”, comentou Gerônimo. “Acredito que o próximo defensor-geral certamente irá dar continuidade a esse trabalho. Tudo isso foi possível por causa dos investimentos do Governo do Estado, que tem consciência de que a Defensoria toca os mais carentes.”

“O defensor-geral tem assento permanente no (programa) Pacto pela Vida e participação ativa nas reuniões da Câmara de Articulação dos Poderes, em que são tratados os entraves do sistema de justiça criminal nas questões institucionais. Doutor Gerônimo tem participado desse trabalho ativamente”, explicou Joselito Kehrle do Amaral.

425 ônibus foram depredados durante o Carnaval, diz Grande Recife

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O Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano (GRCTM) divulgou na última quinta-feira (15), a quantidade de ônibus depredados durante os quatro dias de Carnaval na Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo o órgão, 425 coletivos foram danificados, um número 7% menor que o registrado em 2017, quando 456 veículos sofreram danos.

Ainda de acordo com o GRTCM, em 2018 a quantidade de avarias registradas nos ônibus apresentou uma queda ainda mais significativa em comparação ao último ano. Em 2018, 674 tipos de avarias foram identificadas, contra 968 de 2017.

Entre os itens mais danificados estão o vidro de janela corrediça, alçapão de teto, vidro da porta, parabrisa dianteiro e retrovisor externo.

Maia confirma intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro

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Agência Brasil

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta sexta-feira (16) que o plenário da Casa votará na próxima semana um decreto de intervenção federal na segurança pública no Rio de Janeiro. Segundo o deputado, a decisão de nomear um interventor para o estado foi tomada pelo presidente Michel Temer na reunião de ontem à noite no Palácio do Alvorada.

O decreto irá direto ao plenário da Câmara e pode ser votado na segunda-feira (19) à noite ou na terça-feira de manhã. Em seguida, será apreciado pelos senadores. Os detalhes do decreto serão definidos em outra reunião hoje no Palácio do Planalto.

Depois de receber o ministro da Defesa, Raul Jungmann, na residência oficial, Maia falou a jornalistas que considera a decisão como muito “dura e extrema e que “precisa ser bem pensada e bem executada”. O deputado disse, no entanto, que concorda com o plano definido pelo governo federal depois de avaliação do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, sobre a gravidade da situação da segurança pública no estado.

Detalhamento

“O plano está montado, as áreas de segurança montaram o plano. O que a gente quer agora é entender o detalhamento do plano para que a gente possa ter tranquilidade para dar continuidade à operação no Rio. Em nenhum momento eu fui contra. A única pergunta que eu fiz ao governador Pezão foi se ele estava de acordo, e ele disse: ‘eu não tenho mais condições. O estado do Rio não tem mais condições’. Então, eu não tenho como ficar contra, quando o próprio governador do Rio entende a importância [da intervenção]”, declarou Maia.

De acordo com a Constituição Federal, o decreto de intervenção especifica o prazo, as condições de sua execução e estabelece que ele deve ser apreciado pelo Congresso Nacional depois de 24 horas de sua publicação, que pode ocorrer ainda hoje. A Constituição determina ainda que na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio, não poderá haver apreciação de emendas constitucionais.

Maia explicou que essa determinação inviabiliza a votação da Proposta de Emenda à Constituição que trata da reforma da Previdência na próxima semana. A discussão da Pec que altera as regras de acesso à aposentadoria estava prevista para ter início na próxima terça-feira (20). Às vésperas do cronograma, a base governista ainda não conseguiu reunir o mínimo de 308 votos necessários para aprovar a reforma.

Mais tempo

Maia negou que a decisão intervencionista possa favorecer o governo no sentido de dar mais tempo para as articulações em torno da reforma da Previdência. Ele reiterou que a questão da segurança no Rio é importante e urgente e que não seria uma atitude responsável utilizar do recurso da intervenção para favorecer ou tirar outro assunto do foco.

“Uma decisão dessa, tão dura, que não acontecia desde a Constituição de 88, é uma decisão que não está levando em conta outro tema que não seja a preservação da vida dos cariocas e dos fluminenses. Eu acredito que uma decisão dessas só tem um objetivo: garantir um mínimo de segurança para a população do estado do Rio de Janeiro. ”, ressaltou o presidente da Câmara.

“Acho que a população do Rio hoje vive em desespero, não tem um ambiente hoje no nosso estado em que as pessoas tenham segurança no seu direito de ir e vir. Esse descontrole vem gerando na sociedade uma cobrança por uma decisão das autoridades públicas. O governador entendeu que não tinha mais as condições de governar isso. Nessas condições, eu tenho certeza que a população carioca e fluminense vai apoiar a decisão como uma decisão extrema, mas com bom planejamento para que os resultados sejam verdadeiramente objetivos”, argumentou Maia.

Ele admitiu, no entanto, que as negociações em defesa da necessidade da reforma da Previdência devem continuar e reafirmou que o prazo final para votar a proposta é fevereiro. Na próxima segunda (19), Maia deve se reunir com governadores para construir um ambiente de diálogo sobre várias questões, entre elas a Previdência, para resolver as restrições orçamentárias dos estados.

Novo encontro de retribuição entre Lula, Renata e Paulo

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Por Renata Bezerra de Melo

O senador Humberto Costa e o ex-prefeito do Recife, João Paulo – incluídos na ala dos petistas que não oferecem objeções a uma aliança entre PT e PSB em Pernambuco – vinham batendo na tecla de que qualquer decisão sobre assunto deve ser tomada pela esfera nacional do PT, segundo resolução da sigla. Ontem, Paulo Câmara embarcou para São Paulo para uma agenda única: ter um encontro com Lula, no instituto que leva o nome do ex-presidente. Além do líder-mor do PT, a reunião contou com a presença da presidente nacional da sigla, Gleisi Hoffmann, e do ex-ministro Fernando Haddad, um dos nomes ventilados para, eventualmente, substituir Lula na corrida presidencial. Em outras palavras, deu-se uma conversa entre os comandos nacionais das duas siglas. Paulo Câmara é vice-presidente nacional do PSB. Um componente afetivo entra na conta, através da participação da ex-primeira-dama, Renata Campos, e do herdeiro, João Campos. A família tem uma relação de afetividade com Lula, que tratava Eduardo Campos como filho antes do rompimento entre as duas siglas em 2013. Esse fator cai como um aditivo a mais no diálogo entre Lula e Paulo. Renata é ouvida nacionalmente no partido e foi à casa dela que Lula fez uma visita, ainda em agosto, também em caráter de retribuição.

O ex-presidente cumpria caravana no Estado, quando dirigiu-se à casa de Renata para retribuir a visita que ela fez, quando a ex-primeira-dama, Marisa Letícia, esteve internada. Ontem, Paulo Câmara, em suas redes sociais, definiu sua visita, em São Paulo, também como “retribuição à visita que Lula fez à casa de Renata, em agosto do ano passado, e à recente entrevista dada pelo ex-Presidente ao Programa de Geraldo Freire”. Paulo, segundo interlocutores, já havia telefonado para Lula para agradecer as portas abertas na entrevista. De retribuição em retribuição, PT e PSB vão se reencontrando e, se era a decisão da nacional que faltava, ela parece estar no radar.

Recados da nacional
No PT, houve quem lembrasse, ontem, que, em 2012, quando a direção nacional interviu no Recife, anulando as prévias, não havia resolução definindo que a última palavra caberia à nacional. “Interviram porque tinham poder. Agora, foi delegado pelo Congresso que é da direção nacional esse poder”, compara um petista em reserva.

WhatsApp > Após o encontro entre Paulo e Lula, ontem, deram-se reações negativas nos grupos de WhatsApp do PT. Houve quem visse a direção nacional passando por cima de lideranças do Estado.

Sem entrar no mérito > Ainda ontem, depois que Lula recebera Paulo, o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, conversou com Gleisi Hoffmann ao telefone. A conversa, segundo ela narrou, foi pautada pelas memórias pessoais, pelo quadro nacional e pela questão da Frente Ampla, cujo manifesto vai ser lançado no próximo dia 20 e reúne PSOL, PT, PDT, PCdoB e PSB.

Passo a passo > Paulo Câmara ligou para Lula para agradecer a entrevista, na qual o petista, no último dia 6, abriu as portas para uma aliança com o PSB no Estado. De lá para cá, Jarbas Vasconcelos, à coluna, definiu João Paulo como um nome com “todas as condições eleitorais e políticas” de estar na chapa da Frente Popular. João Paulo, então, enalteceu parcerias com Jarbas.

Solidão > Ainda na semana passada, após Lula convidar o PT a pensar se quer disputar eleição sozinho, deixando o ar a inclinação por uma aliança com o PSB, Bruno Ribeiro, fizera a seguinte reflexão: “Na política, como na nossa vida pessoal, você não pode ter a solidão como objetivo, mas tem de estar preparado para ficar só”.

Aneel quer criar a conta de luz pré-paga

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Com o intuito de criar uma nova modalidade de pagamento da conta de luz, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu consulta pública para discutir as regras de pré-pagamento da energia. Como acontece com diversos serviços e produtos no Brasil, a exemplo da telefonia, o usuário vai pagar pelo uso antes de consumir. O novo formato de contratação está previsto na resolução editada pela Aneel desde 2014, mas que só agora está sendo submetido à sociedade para poder ser implantado.

Os consumidores já podem avaliar a proposta e opinar através do preenchimento de um formulário disponível no site do órgão. “A consulta pública é o primeiro passo. É fundamental para ver o conhecimento do consumidor em relação ao pré-pagamento, sua percepção e o que seria benéfico no modelo”, destacou o superintendente adjunto da Aneel, Hugo Lamin. A partir daí, o órgão decidirá pontos que podem ser alterados.

O próximo passo será a realização de uma audiência pública para discussão do tema. “Essa etapa deve acontecer entre o fim deste ano e o início do ano que vem. É um debate com os envolvidos, empresas de energia e consumidores”, disse Lamin, acrescentando que alguns países já aplicam a modalidade de pré-pagamento de energia elétrica, como Inglaterra, Irlanda, África do Sul, Colômbia, Peru e Argentina.

A decisão de implantar o novo formato será das distribuidoras e o consumidor, por sua vez, poderá optar pela adesão. “Para os consumidores, haverá um controle maior do gasto da energia. É uma medida de gerenciamento. Já para as distribuidoras, a medida visa baixar custos operacionais, como o dos leituristas e emissão da fatura, além de reduzir a inadimplência”, disse Lamin, defendendo o modelo.

A resolução de 2014, que pode ter alterações após as consultas públicas, prevê a prática, por parte das distribuidoras, do valor por quilowatt-hora (kWh) da tarifa de energia igual ou menor que o homologado pela Aneel. “O consumidor é quem decidirá a quantidade de energia que vai comprar. Por isso, haverá um medidor na residência ou estabelecimento do cliente para ele acompanhar o uso da energia e saber quando estiver chegando ao fim do valor contratado”, esclareceu Hugo Lamin. Se o crédito acabar, o consumidor poderá utilizar um crédito de emergência e aguardar o prazo de recarga.

Quem deseja contribuir com a consulta pública pode responder ao formulário disponível no site da Aneel ou enviar as contribuições pelo e-mail cp016_2017@aneel.gov.br até o dia 19 de março.

Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio

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Folhapress

O presidente Michel Temer decidiu decretar intervenção na Segurança Pública do Rio de Janeiro. Com isso, as Forças Armadas assumirão as atividades de segurança do Estado. A ideia do governo é que a ação dure até dezembro deste ano, mas os últimos detalhes do texto do decreto serão definidos nesta sexta (16).

O decreto foi preparado durante reunião na noite de quinta (15) do presidente com os ministros da Defesa, Raul Jungmann, do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, da Fazenda, Henrique Meirelles, do Planejamento, Dyogo Oliveira, e da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco.

O encontro contou ainda com a participação do governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, e dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). É necessária a aprovação do decreto pelo Congresso Nacional em um prazo de dez dias, conforme diz a Constituição Federal.
O interventor em nome do Exército, segundo a reportagem apurou, será o general Braga Neto.

De acordo com presentes à reunião com Temer, seria a primeira intervenção do tipo desde a aprovação da Constituição de 1988. Na mesma reunião, o presidente discutiu com os presentes a criação de um Ministério da Segurança Pública. A nova pasta poderá ser anunciada nesta sexta.

O assunto já vinha sendo tratado pelo governo nos últimos meses, mas ganhou força com a onda de violência vivida pelo Rio durante o carnaval. Para tentar reduzir críticas sobre a criação de um novo Ministério, a ideia é que isso seja feito em caráter extraordinário, ou seja, com prazo de validade e seja extinta quando arrefecer a crise na segurança pública. O mesmo modelo foi adotado pelos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso.

Na reunião, a equipe econômica apresentou dados sobre o impacto da nova estrutura para a máquina pública. Um novo encontro deve ocorrer nesta sexta para fechar o formato da pasta.

Cotado
O nome mais cotado para assumi-la é o do ex-secretário estadual do Rio de Janeiro José Beltrame. Segundo a reportagem apurou, Temer escalou auxiliares presidenciais para convidá-lo. A indicação dele conta com o apoio dos ministros palacianos e das bancadas carioca e gaúcha do MDB na Câmara. Além de ser considerado um nome técnico e de prestígio na área, Beltrame é delegado aposentado da Polícia Federal.

A aposta é de que a nomeação dele reduza a resistência na corporação com a eventual saída da Polícia Federal da Justiça. Nos bastidores, delegados tem criticado a mudança e afirmado que ela pode interferir nas investigações em andamento. Pelo esboço feito pelo Palácio do Planalto, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional iriam para o controle da nova pasta, o que esvaziaria a Justiça.

Temer também chegou a avaliar o nome de Jungmann, mas tem esbarrado na dificuldade em encontrar um substituto para o comando da Defesa. O receio dele é de que uma troca possa causar revolta e desconforto com as Forças Armadas, que já manifestaram contrariedade em reunião com o presidente na quarta-feira (14).

A criação da nova pasta faz parte de estratégia do presidente de criar uma marca para seu governo na área de segurança pública. Segundo pesquisa interna do MDB, o tema é um dos que mais preocupa os brasileiros para o processo eleitoral deste ano.

A ideia do presidente, que cogita disputar a reeleição neste ano caso melhore seus índices de aprovação, é de se antecipar ao pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, que já disse que criará a pasta caso seja eleito presidente.

Depois da folia, é hora de se preparar para o Imposto de Renda 2018

É bom ficar atento. O período de entrega da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física 2017 começa em março e de acordo com a Receita Federal, as regras e informações sobre quem deve declarar ou não, isenção e a tabela do IRPF, serão divulgadas nos próximos dias. Para quem não quer pagar mais ao Leão ou quer aumentar a restituição ou simplesmente não quer cair na malha fina, o vice-presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro, Samir Nehme, orienta:

“É importante juntar todos os documentos desde já e não deixar essa tarefa para a última hora, já que é preciso fazer o lançamento de todos os rendimentos. O maior risco de cair na malha fina está na omissão, em esquecer de declarar algum ganho. Para facilitar o trabalho de reunir documentos, a dica é criar uma pasta, com a inscrição ‘Imposto de Renda’ e nela colocar durante todo o ano os vários recibos de médicos, pagamentos de planos de saúde, notas fiscais, enfim tudo o que é necessário constar na declaração. Há muita gente que não sabe nem mesmo o que pode deduzir”, explica Nehme.

Mesmo sem ter divulgado ainda as regras para este ano, a Secretaria da Receita Federal deve disponibilizar o Programa Gerador de Declarações – PGD Dirf2018 – de uso obrigatório – no próximo dia 28 de fevereiro, de acordo com as instruções normativas que estão no próprio site da Receita.

Em 2018, cerca de 40 milhões de brasileiros devem fazer a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física.

Saiba quais são os documentos necessários:

– Cópia da declaração do IR de 2017, impressa, arquivada na memória do computador, gravada em CD ou em pendrive;
– Informes de rendimentos das fontes pagadoras (para assalariados autônomos);
– Informe de rendimentos do INSS (para quem recebe benefícios previdenciários)
– Informes de rendimentos bancários;
– Informes de pagamento de contribuições a entidades de previdência privada;
– Recibos de despesas escolares dos dependentes ou do contribuinte (é preciso nome e CNPJ dos estabelecimentos);
– Recibos de aluguéis pagos/recebidos;
– Nome e CPF dos beneficiários de despesas com saúde;
– Nome e CNPJ de pagamentos a pessoas jurídicas como hospitais, planos de saúde, clínicas de exames laboratoriais, entre outros;
– Nome e CPF de beneficiários de doações/heranças e respectivo valor;
– Nome e CPF dos dependentes maiores de 8 anos;
– Nome e CPF de ex-cônjuges e de filhos para provar pagamento de pensão alimentícia;
– Dados do empregado doméstico com os recolhimentos das contribuições ao INSS;
– Escrituras ou compromissos de compra e/ou venda de imóveis, terrenos, adquiridos ou vendidos em 2017;
– Documento de compra e/ou venda de veículos; além de marca, modelo, placa e nome e CPF/CNPJ do comprador ou do vendedor;
– Documento de compra de veículos ou de bens por consórcios em 2017;
– Documentos sobre rescisões trabalhistas, com valores de salários, FGTS, entre outros;
– Título de Eleitor para quem for declarar pela primeira vez.

Ressaca financeira: 5 dicas para sair das dívidas após o Carnaval

Quando uma festa acaba, fica a bagunça. Assim também é na vida financeira; o Carnaval terminou e, agora, muitas pessoas percebem a faxina financeira que deverão fazer para colocar as finanças em ordem. Isso é reflexo da falta de educação financeira da população como um todo, que, ao invés de se planejar e prevenir esse tipo de situação, tem que remediar, correndo atrás do prejuízo. Então, como fazer essa reorganização?

É preciso ter então consciência do erro e buscar educar-se financeiramente, mudando todo o comportamento em relação à administração e ao uso dos recursos financeiros. O primeiro passo é fazer um diagnóstico das finanças para saber exatamente quais são os seus ganhos e para onde está indo cada centavo do seu dinheiro. Somente assim será possível estudar uma diminuição de despesas ou até mesmo a eliminação delas.

Depois disso, um passo muito importante é sonhar. Isso mesmo, relacionar quais são os seus sonhos (de curto, médio e longo prazo), afinal de contas, são eles que nos movem e não há sentido fazer corte de gastos se não for para redirecionar esses valores para a realização de algo maior, seja uma viagem, casa própria, aposentadoria e/ou uma reserva financeira para imprevistos.

O problema é realmente grande no Brasil, para se ter uma ideia, a inadimplência do consumidor cresceu em 1,6% em janeiro/2018, segundo dados nacionais da Boa Vista SCPC. Para aqueles que estão precisando de orientações práticas, desenvolvi algumas:

1- Fazer um diagnóstico de sua situação financeira. Na maioria dos casos, cerca de 30% dos gastos no lar são desnecessários. Veja como é possível ter renda extra apenas reduzindo custos;

2- Fazer um orçamento anual, considerando o que irá pagar e receber nos próximos 12 meses. Baixe a planilha gratuitamente aqui: http://www.dsop.com.br/downloads-arquivos/;

3- Comprar somente o necessário. Adie os seus desejos imediatos para a realização de grandes sonhos no futuro;

4- Não entrar no limite do cheque especial e nem se endividar no cartão de crédito; os juros são muito altos;

5- Ver quais itens que possui em casa e usa pouco – ou não usa – e pode vender. Eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos, móveis e até mesmo roupas, sapatos e brinquedos podem gerar renda extra neste período.

Cresce 4% expectativa do brasileiro na recuperação da economia

Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil

A expectativa dos brasileiros em relação à melhoria da economia do país avançou 4% os últimos 12 meses, segundo o Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Entre janeiro de 2017 e o mesmo mês deste ano, o índice passou de 41,9 pontos para 43,6 pontos.

A pontuação, no entanto, não atingiu a margem considerada otimista. Pela metodologia da pesquisa, em uma escala de zero a 100 pontos, quanto maior o número, mais otimista está o entrevistado. No entanto, abaixo de 50 pontos, a percepção é de pessimismo.

Mais da metade dos 801 consumidores ouvidos (59%) demonstraram expectativa de melhora de sua condição financeira nos próximos seis meses. Para 21%, as pessoas estão comprando mais, e 20% acreditam que o desemprego está caindo. “A passos lentos, o humor do brasileiro com a economia do país e com a própria condição financeira mostra melhora, embora ainda permaneça em patamar baixo”, diz nota técnica das instituições.

O ICC é formado pelo Indicador de Condições Atuais, que avalia a percepção da economia do país e da própria vida financeira, e pelo Indicador de Expectativas, com as projeções dos consultados sobre os cenários para os próximos seis meses. Em relação ao momento, houve melhora na avaliação entre janeiro do ano passado e deste ano, passando de 29,6 pontos para 32,4 pontos.

Ainda prevalecem avaliações de cenário ruim, classificação feita por 78% dos sondados, quanto ao atual momento econômico. Apenas 3% consideraram a situação ótima ou boa. Entre os entrevistados, 19% apontaram o quadro como regular. Ao se referirem à própria condição financeira, 40% disseram que o cenário atual é ruim, e 14% avaliaram ser bom, enquanto 45% concluíram como regular.

O presidente da CNDL, José Cesar da Costa, defende que o resgate da confiança do consumidor é o que vai ajudar a recuperar a atividade econômica, mas, para isso, é necessário o aumento de vagas de emprego e ganhos reais de renda, depois de um longo período de queda.

Segundo a apuração, 59% acham que a economia está ruim por causa do desemprego. Para 55%, os preços elevados impedem o consumo e outros 43% julgam que o desaquecimento é provocado pelas elevadas taxas de juros.

No grupo dos pessimistas quanto à sua vida econômica, 54% queixaram-se do alto custo de vida e 51% disseram isso tem afetado a saúde financeira da família. O que mais têm pesado o orçamento doméstico, na opinião dos entrevistados, são os preços dos combustíveis, das conta de luz e as compras em supermercados.

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, disse que, mesmo com a inflação em queda, os preços ainda estão elevados e, somando-se a isso, a renda baixa e o desemprego,o que torna difícil a percepção sobre os efeitos da inflação sob controle.

Melhora

Olhando seis meses à frente, 24% demonstraram otimismo na situação econômica do país; 39% projetam pessimismo e 33% não têm avaliação a respeito. Ainda assim, houve melhora no quadro, porque, entre janeiro de 2017 e janeiro de 2018, o Indicador de Expectativas subiu de 54,2 pontos para 54,8 pontos. Já sobre a própria vida, 59% esperam por uma melhoria; 10% acreditam que será ruim e 26% estão neutros.

Entre os que acham que a economia brasileira sofrerá desaceleração, 63% atribuem isso à crise política afetada pela corrupção. Outros 39% apontam o desemprego e 29% são contra às medidas econômicas em andamento.

Maia já prepara um discurso para engavetar a reforma

Agência Estado

Descrente de que o governo reúna os 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já prepara o discurso para anunciar, no final de fevereiro, o engavetamento da matéria, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

Para evitar que o ônus do anúncio recaia sobre o Congresso Nacional e, muito menos, sobre ele, Maia deve responsabilizar o Palácio do Planalto por não ter obtido apoio suficiente à proposta. Deve dizer, ainda, que não vale a pena colocar a matéria em votação para ser derrotada.

Nos bastidores, outras lideranças partidárias também dão como certo que a proposta será engavetada. A maioria suspendeu as articulações em torno da reforma da Previdência durante o período carnavalesco. Só devem retomar as conversas a partir deste domingo. Sem o placar mínimo de votos para aprovação, a expectativa é de que o início da discussão em plenário, antes previsto para esta segunda-feira(19) seja mais uma vez adiado.

O próprio relator da reforma, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), viajou ao exterior com a família na semana passada e só retorna domingo, segundo sua assessoria. Os principais líderes também só devem chegar a Brasília no domingo ou na segunda, entre eles, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e André Moura (PSC-SE), líderes do governo na Câmara e no Congresso, respectivamente, e Baleia Rossi (SP), líder do MDB, partido do presidente Michel Temer.

Segundo interlocutores, Rodrigo Maia decidiu que cumprirá seu “papel institucional” de presidente da Câmara ao anunciar que não pautará a votação da reforma antes das eleições. Esse anúncio deve ser feito antes mesmo do dia 28, data limite prevista para a votação. Até então, o parlamentar fluminense resistia em fazer esse anúncio e se mostrava muito incomodado com o discurso do governo de transferir para os deputados a culpa pela frustração com a reforma.

Avaliação do grupo de Maia é de que o anúncio pode favorecer a candidatura dele à Presidência da República, pois o descolaria de uma pauta impopular. O parlamentar fluminense, contudo, pretende manter o discurso de que a reforma é “necessária” e investir na tese de que as eleições presidenciais de outubro é que resolverão o futuro da proposta.