Prazo para adesão ao parcelamento de dívidas do MEI acaba hoje

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
Os microempreendedores individuais (MEI) têm até hoje (2) para pedirem o parcelamento dos débitos com o Fisco. A renegociação abrange dívidas apuradas até maio de 2016.

O MEI que optar pelo parcelamento especial poderá regularizar débitos com a Receita Federal em até 120 meses (dez anos), com prestação mínima de R$ 50.

Para parcelar os débitos, os contribuintes precisam fazer a opção pelo Parcelamento Especial de Débitos do MEI na página da Receita Federal na internet, nos Portais e-CAC ou Simples Nacional, até as 20h de hoje (2). O devedor tem até esse mesmo horário para pagar a primeira parcela.

Formalização

Criado em 2008 e ampliado em 2012, o Programa Microempreendedor Individual permite que profissionais que trabalham por conta própria e ganhem até R$ 60 mil por ano paguem tributos simplificados e contribuam para a Previdência Social. O empresário que tenha até um empregado que receba salário mínimo ou o piso da categoria também pode fazer parte do programa. Para ser classificado como MEI, o trabalhador não pode ser sócio ou titular de outra empresa.

Com registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), os microempreendedores individuais podem abrir conta bancária, pedir empréstimos e emitir notas fiscais. A principal vantagem, no entanto, é a cobertura pela Previdência Social, que permite o acesso a benefícios como salário-maternidade, auxílio-doença e aposentadoria.

Os trabalhadores inscritos no MEI fazem parte do Simples Nacional, programa de recolhimento simplificado de impostos. A diferença é que os microempreendedores são isentos de tributos federais e pagam um valor fixo por mês, de R$ 37,20 (comércio ou indústria), R$ 41,20 (prestação de serviços) ou R$ 42,20 (comércio e serviços).

A quantia é destinada à contribuição para a Previdência Social e ao pagamento de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de responsabilidade dos estados, e do Imposto sobre Serviços (ISS), administrado pelos municípios.

Para se inscrever, o microempreendedor interessado pode acessar o Portal do Empreendedor e clicar no campo Formalize-se, sem a necessidade de apresentar documentos.

Cresce o interesse dos brasileiros por moda e consumo sustentável

A indústria da moda quadruplicou na última década no Brasil. Mas o que é uma ótima notícia também tem o seu lado negativo: esse segmento é o segundo mais poluente, depois do petróleo. Para tentar reverter esse quadro, a tendência de se criar uma moda sustentável fica mais forte a cada ano. E é o jovem o principal impulsionador dessa mudança de comportamento, seja como consumidor, seja como empreendedor. Ele quer saber a origem do produto que está consumindo, buscando não apenas de onde vem a matéria-prima, mas também onde a roupa foi fabricada e quais são as relações de trabalho envolvidas no processo de produção.

A questão da sustentabilidade não é socialmente correta apenas para o meio ambiente e para as relações de trabalho. Ela também vem se tornando uma grande ferramenta de alavancagem das vendas, não só pelo que representa de positivo para a sociedade, mas pelo valor agregado ao produto. Por isso, as novas marcas vêm refletindo essa tendência, produzindo algo efetivo para preservar o planeta e assim conquistando o consumidor jovem, antenado com as questões ambientais.

Marco Lobo, Coordenador de Design do SENAI CETIQT, no Rio de Janeiro, comenta que a tendência da sustentabilidade já está modificando inclusive o currículo universitário, uma vez que os estudantes se interessam por desenvolver novos produtos com base no reaproveitamento de outros.

“O Brasil tem uma riqueza cultural incrível em termos de fibras e novos materiais e em nossos laboratórios trabalhamos para testar a aplicabilidade desses recursos. Por ora, estamos pesquisando de que forma a folha da bananeira pode virar um novo tipo de seda”, explica o coordenador do SENAI CETIQT, principal centro formador de mão de obra para a cadeia têxtil e de confecção do país. Ele enfatiza que o curso de Design de Moda está sendo repensado com essa concepção de futuro sustentável, para que o estudante seja um gestor de moda com a visão de criar um produto utilizando o mínimo possível de energia, tecido e água.

O educador lembra que já há uma boa percepção de nosso país no exterior, o que pôde ser constatado em solenidades de premiações na área de Design. “O Brasil já está sendo apontado como polo de produtos inteligentes, simples e verdes. Esse é o mote para que a indústria veja que o verde vende”, complementa Marco Lobo.

Sim, o sustentável vende e uma das principais formas que o comprador escolheu para utilizar esse tipo de produto é a internet. Pesquisa realizada pela e-bit, que mede a reputação das lojas virtuais por meio de pesquisas junto aos consumidores, apontou que o e-commerce brasileiro movimentou em 2015 mais de R$ 41 bilhões. E as plataformas online são uma excelente maneira para expor as peças das novas marcas sustentáveis, pois é uma ferramenta de baixo custo onde pequenos empreendedores podem mostrar seu produto, atingir o consumidor final e ainda testar se o que eles estão produzindo e vendendo está na direção certa.

Mas e as grandes marcas, o que têm feito para também surfarem nessa onda sustentável? De acordo com Marco Lobo, essa consciência de moda sustentável está chegando às grandes redes, que já percebem essa migração dos consumidores e começam a buscar formas de estarem presentes com roupas e acessórios que respeitam esse conceito. Por exemplo, algumas redes já trabalham a possibilidade de quando o consumidor for comprar uma nova peça, levar uma antiga para obter desconto. O maior empecilho é a percepção de que o sustentável é caro, ideia que ainda domina os consumidores mais tradicionais.

“A sociedade brasileira em geral vê a necessidade, percebe a questão do verde, do sustentável, mas muitas vezes não quer pagar por essa diferença. A melhor forma de sensibilizar esse consumidor é fazê-lo enxergar de que maneira o consumo inconsciente afeta a sua vida e o seu entorno. É fazê-lo se sentir pertencente ao processo, entendendo que ele vai efetivamente ajudar outras pessoas e ver mudanças ao seu redor. Um exemplo disso é quando uma marca ajuda toda uma comunidade treinando e recrutando moradores para trabalharem na produção de suas peças. Isso é um processo de design sustentável”, explica o coordenador do SENAI CETIQT.

E a Indústria 4.0, que chega ao mercado têxtil nos próximos meses, é o melhor exemplo do futuro sustentável na moda. Considerada a quarta revolução industrial, esse novo olhar para a fabricação de roupas une novas tecnologias com a internet, gerando processos de produção mais eficientes, customizáveis e sustentáveis.

“Em breve um cliente irá chegar em um ponto de venda físico ou online de uma marca, fará a customização do produto conforme o seu gosto pessoal e os dados de seu corpo, bem como da cor e do tipo de estampa, que serão enviados via link para a indústria, que irá confeccionar a roupa e enviá-la para a sua residência ou fazer a entrega em mãos”, explica Marco Lobo, que complementa: “Com um nível de customização avançado, vamos eliminar várias etapas do processo produtivo, inclusive desperdícios, barateando o produto”. Ele dá como exemplo a questão de estoque e logística, pois as marcas não irão mais precisar ter um estoque enorme com todos os modelos, cores e tamanhos.

“O consumidor vai escolher e comprar algo que se encaixe nos seus desejos e necessidades. Esse é um momento único quando falamos de moda. É uma nova forma consciente de consumo, um novo perfil de economia colaborativa”, conclui Marco Lobo, do SENAI CETIQT.

Outubro terá dois Papo de Negócio sobre financiamento para pequenas empresas

A programação da Semana Nacional de Crédito, que será promovida pelo Sebrae em outubro, em todo o país, contará com eventos virtuais para ajudar o empreendedor que deseja orientação sobre gestão financeira. Um deles é o Papo de Negócio, que terá duas edições: uma na semana de 2 a 6 de outubro e outra no período de 16 a 20. O primeiro bate-papo tratará sobre o apoio do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as micro e pequenas empresas. No segundo, o internauta saberá como acessar financiamentos com o aval do Sebrae.

O Papo de Negócio dura uma semana e permite a interação de especialistas com o público on-line. Funciona assim: um primeiro vídeo é divulgado na segunda-feira, quando o palestrante convidado faz uma explicação inicial sobre o tema do evento. Ao longo da semana, até a quinta-feira, os internautas podem fazer perguntas e comentários sobre o vídeo. Na sexta-feira, as dúvidas são esclarecidas pelo convidado em novo vídeo.

O técnico da gerência de fomento da área de Operações Indiretas do BNDES, Rafael Dickie, vai apresentar a nova ferramenta da instituição para buscar crédito com recursos do banco. Entre os assuntos que serão abordados nesse Papo de Negócio estão as exigências legais e como os pequenos negócios podem acessar esse recurso, passando a conhecer esse processo de concessão de crédito.

Entre os dias 16 e 20, o especialista em crédito e financiamento de pequenos negócios do Sebrae e gestor nacional do Fundo de Aval para Micro e Pequenas Empresas (Fampe), João Silvério Júnior, explicará como funciona essa ferramenta que pode garantir até 80% de apoio ao financiamento de micro e pequenas empresas. O analista vai comentar os principais bancos parceiros do Fampe, o relacionamento com as linhas de crédito, a relação de custo/benefícios, entre outros temas.

Os interessados podem acompanhar os eventos virtuais pela página: www.sebrae.com.br/

Apresentador de televisão tem se engajado na vida política

Da Folhape

O apresentador Luciano Huck, um dos simpatizantes da ideia de criação do fundo para bancar a formação de novos candidatos, tem se movimentado politicamente nos últimos meses. Há alguns dias, ele se reuniu no Rio com integrantes do DEM. O partido vê o artista como um nome viável para disputar a Presidência em 2018 e tenta convencê-lo a se filiar. Huck tem sido mencionado em pesquisas espontâneas de intenção de voto.

A assessoria do apresentador da TV Globo diz que ele vem “conversando com todos que queiram trocar ideias de como podem influenciar positivamente o debate eleitoral do ano que vem”. Afirma que Huck não está filiado a partido “nem discutiu o assunto com ninguém nas últimas semanas”.

No mês passado, em artigo publicado na Folha de S.Paulo, o apresentador afirmou que a situação do país é urgente. “Não podemos perder tempo mais uma vez, aceitando um outro ciclo de inércia, de incompetência exacerbada, atraso deliberado, um misto nefasto de ganância, corrupção e estupidez que nos assola ao longo de décadas, independente de governos, partidos e facções”, escreveu.

Em maio, também na Folha de S.Paulo, Huck negou ser candidato a presidente, mas disse que não deixaria de se envolver na transformação do país e de se dedicar a isso.

Dois meses antes, ele já tinha afirmado que agora é a hora de sua geração ocupar os espaços de poder.

Instituições financeiras reduzem estimativa de inflação pela sexta vez

Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil

O mercado financeiro reduziu a estimativa de inflação este ano, pela sexta vez consecutiva. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que desde a semana passada passou a ficar abaixo do piso da meta, foi reduzida de 2,97% para 2,95%. O limite inferior da meta é 3%, com centro em 4,5%. Essa estimativa é do boletim Focus, uma publicação divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com base em estimativas de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2018, a estimativa foi reduzida de 4,08% para 4,06%. Essa foi a quinta redução seguida.

Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 8,25% ao ano. Essa taxa vem sendo reduzida pelo Banco Central, que já indicou um corte menor na próxima reunião, em outubro, e o fim gradual do ciclo de reduções.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Já quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

A expectativa do mercado financeiro para a Selic foi mantida em 7% ao ano, no fim de 2017 e ao final de 2018.

A expectativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país), foi ajustada de 0,68% para 0,70%, neste ano, e de 2,30% para 2,38%, no próximo ano.

Aliança do PDT com PCdoB e PSB seria auto-explicável

Por Inaldo Sampaio

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, de passagem pelo Recife na última quinta-feira para assistir à posse do correligionário Wellington Batista na Secretaria de Agricultura do governo Paulo Câmara, defendeu uma aliança do seu partido com o PSB e o PCdoB em torno da candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. Seu argumento é incontestável. Ele diz que a junção desses três partidos na eleição presidencial seria auto-explicável porque todos estão no campo da esquerda. Os brizolistas anteveem a débâcle de Lula, cada vez mais enrolado na Lava Jato, não creem que Marina Silva vá muito longe após dois insucessos eleitorais, e acham improvável o PSB marchar novamente com o candidato do PSDB, seja ele João Dória ou Geraldo Alckmin. Sendo assim, propõem a unidade das esquerdas com Ciro Gomes, que apesar de ter a língua solta e falar mais do que devia, foi prefeito de capital, governador, ministro de duas pastas e candidato a presidente da República. É uma chance que o PDT oferece ao PSB para preservar sua identidade, apoiando um candidato que também dispensa explicações.

Briga para ser o 1º da fila
Ciro Gomes pertenceu ao PSB até março de 2014. Trocou esse partido pelo PROS por discordar da candidatura de Eduardo Campos a presidente da República. Não questionava o preparo político do então governador de Pernambuco para ser presidente da República. Apenas achava que por ter “mais currículo” do que ele, deveria ser o 1º da fila. Como não foi, decidiu cair fora.

Equívoco > Avaliação feita ontem por assessores do Palácio das Princesas que estão monitorando os passos da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB): “Politicamente ela é muito inábil. Recebeu o apoio de José Queiroz (PDT) no 2º turno e depois o empurrou para a oposição”.

Cerco > Desde que se filiou ao PMDB, o senador Fernando Bezerra já visitou mais de uma dezena de prefeitos. O último foi Édson Vieira (PSDB), de Santa Cruz do Capibaribe, na última 6ª feira. O prefeito ofereceu-lhe um almoço e convidou para testemunhá-lo o ex-deputado Oseás Moraes, pai do deputado Diogo Moraes (PSB).

10ª vez > Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que vai relatar na Câmara Federal a 2ª denúncia contra Michel Temer, está no seu 10º mandato consecutivo. O 1º foi em 1978. Igualou-se ao pernambucano Inocêncio Oliveira (PR), que também teve 10 mandatos, sendo o 1º em 1974.

Defesa > O PTB só ofereceu sua sede regional para a coletiva de imprensa do prefeito afastado de São Lourenço, Bruno Pereira (PTB), após avaliar como “consistente” as explicações dele sobre os motivos do afastamento. O PTB contratou para defendê-lo o advogado Bóris Trindade.

Cobrança > Eduardo da Fonte, presidente do PP-PE, vai continuar cobrando de Paulo Câmara uma secretaria de estado para o seu partido, que tem seis deputados estaduais: Everaldo Cabral, Cleiton Collins, Dr. Valdi, Eduíno Brito, Zé Maurício e Claudiano Filho. Alega que o PSD tem apenas três (Romário Dias, Álvaro Porto e Rodrigo Novaes) e controla a pasta das Cidades, o Detran e o Consórcio Grande Recife.

Dia do Idoso é celebrado em Caruaru com programação especial

Em comemoração pela passagem do Dia Internacional do Idoso, celebrado em primeiro de outubro, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH) de Caruaru irá realizar uma programação especial a partir da próxima semana. Palestras, ações culturais e de saúde serão oferecidas aos idosos atendidos pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) dos Centros de Referência da Assistência Social do município.

A programação irá se estender também para a Zona Rural, onde os Cras irão disponibilizar alguns serviços acadêmicos na área de saúde que serão ofertados em parceria com a Faculdade Maurício de Nassau. Uma equipe multidisciplinar da instituição estará disponível para oferecer os serviços de aferição de pressão, teste de glicemia, classificação do tipo sanguíneo, fisioterapia, exercícios físicos, orientações sobre higiene bucal e nutrição, entre outros.

“Elaboramos uma programação especial que reflete um pouco do dia a dia dos nossos centros, pensando na garantia dos direitos desse público, oferecendo lazer, cultura e conhecimento, além de alguns serviços”, pontuou a secretária executiva de Direitos Humanos da SDSDH, Ana Dourado.

A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2006. A organização também entrou na luta pelas questões relacionadas à assistência dos idosos, assim como a integração dessas pessoas e participação na sociedade e a garantida de direitos como oportunidade de trabalho, lazer e para que eles possam viver em ambientes seguros. O dia 1º de outubro é reservado também para se pensar sobre todas as questões fundamentais a respeito dos direitos dos idosos.

Crédito bancário para compra de veículos diminuiu no primeiro semestre de 2017

Segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (ABAC), o crédito bancário para aquisição de veículos automotores caiu 11% ante aumento de 21% na liberação via consórcio.

A aplicação em consórcio é mais satisfatória que a própria caderneta de poupança, enquanto as taxas de rentabilidade da caderneta tendem a estagnar, com o consórcio a tendência é a valorização do bem a ser adquirido. Se o cotista participar com lances um pouco maiores, a carta de crédito é liberada mais rápido, ou seja, ele terá em mãos um bem que poderá ser usado para uso próprio ou para a finalidade de negócios, explica César Augusto, diretor comercial do Consórcio Realiza.

“Enquanto o nível de confiança do consumidor brasileiro continuar abalado, qualquer investimento na aquisição de um patrimônio, que ofereça risco, ficará em segundo plano”, finaliza César Augusto.

Sobre a Realiza: Empresa especializada em consórcio com 20 anos de atuação em comercialização de cotas de imóveis, motos, carros e caminhões. Com sede em São Paulo, atualmente a companhia conta com 8 filiais, distribuídas em diversas regiões do Brasil, com mais de 400 profissionais internos e externos, e mais de 25.000 clientes ativos. Está entre as principais empresas de comercialização de consórcio, com alto índice de fidelização de clientes e total credibilidade. A Realiza é autorizada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil e associada à ABAC (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios). Visite o site: http://www.consorciorealiza.com.br

Ex-governador Marco Maciel ganha biografia

marco maciel

Da Folhape

O ex-governador Marco Maciel é autor do programa “Compromisso com a Nação”, que determina as diretrizes da Aliança Democrática no processo de redemocratização do Brasil pós-regime militar de 64. O documento é reflexo de uma intensa articulação política da qual Maciel foi um dos protagonistas no sentido de levar Tancredo Neves à presidência, para garantir uma “transição sem riscos”.

Os pormenores desse episódio estão presentes no livro “Marco Maciel: um artífice do entendimento”, assinado pelo jornalista Angelo Castelo Branco e prefaciado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O lançamento acontece na noite de hoje, às 19h, na Academia Pernambucana de Letras.

O título é composto por trinta capítulos e mais de 70 fotos históricas que recompõem 50 anos da carreira política de Marco Antônio do Rego Maciel. O político pernambucano, formado em Direito, ocupou todos os cargos estratégicos no Legislativo e no Executivo: foi deputado estadual, duas vezes deputado federal (assumindo a presidência da Câmara no segundo mandato), ministro da Educação e Cultura, ministro-chefe do Gabinete da Presidência da República, senador por três mandatos, governador de Pernambuco e por duas vezes vice-presidente do Brasil.

Sacerdócio
De acordo com seu biógrafo, Maciel foi político a vida toda, uma dedicação integral herdada do pai, José do Rego Maciel, ex-prefeito do Recife e ex-deputado federal. “Marco Maciel é um ser político, dedicado à República. Ainda jovem o pai lhe disse: ‘Política é sacerdócio. Quando abraçar a carreira política, esqueça outra atividade na sua vida’ e assim Marco Antônio o fez”, conta Castelo Branco, que foi Secretário de Imprensa de Maciel.

Está presente no livro um capítulo importante na história do pensamento político brasileiro contemporâneo: o Compromisso com a Nação. “A construção desse documento ensejou o apoio pluripartidário à candidatura de Tancredo Neves e José Sarney. O Compromisso inspirou a transição do Regime Militar à redemocratização sem derramamento de sangue”, relata o biógrafo.

Maciel resume a ideia do programa em reedição do documento para a Biblioteca do Senado Federal: “Buscar sempre, entre o que nos separa, aquilo que nos pode unir, parece constituir o grande objetivo da Política, porque, se queremos viver juntos na divergência, princípio vital da democracia, estamos fadados a nos entender”.

Neste perfil, nomes como Roberto Magalhães, Gustavo Krause, Roberto Parreira, Antônio Araújo, Everardo Maciel, Joaquim Francisco, José Jorge e Nilson da Silva Rebello endossam o relato sobre Maciel. FHC em seu prefácio, acentua a confiança que tinha em seu vice-presidente por duas vezes. “Marco foi o vice-presidente dos sonhos. Quando estava no exterior, confiava tanto nele que nem me ocorria saber como iam as coisas: iriam do mesmo jeito caso eu estivesse no Brasil”, sublinha.

Este relato é o oitavo título da Coleção Memória, que destaca em biografias, figuras expressivas da história política e cultural de Pernambuco.

Confiança da micro e pequena empresa avança de 46,0 para 49,0 pontos em um ano

A confiança dos empresários de menor porte apresentou sinais de melhora no último mês de setembro. Segundo dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) o Indicador de Confiança dos Micro e Pequenos Empresários que atuam no ramo de comércio e serviços atingiu 49,0 pontos em setembro de 2017. Em setembro do ano passado, o indicador marcara 46,0 pontos. O dado também supera o verificado em setembro de 2015, quando se encontrava em apenas 37,6 pontos. Na comparação mensal, entre agosto e setembro deste ano, sem ajuste sazonal, também houve uma alta discreta, uma vez que o índice estava em 47,4 pontos. O indicador varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, mais otimistas estão os empresários.

Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, os dados mostram que os empresários de menor porte estão menos pessimistas com o futuro, mas ainda em compasso de espera. “Há um otimismo comedido e moderado por parte desses empresários, que ainda não pode ser considerado satisfatório. Alguns indicadores macroeconômicos já dão sinais de melhora, mas o cenário político ainda é incerto. Isso faz com que a confiança não deslanche, mas também não retroceda a níveis de 2015, que foi um período de grave recrudescimento da crise. Diante desse cenário, a intensificação da agenda de reformas estruturais são importantes para trazer mais previsibilidade e credibilidade aos rumos da política econômica, melhorando o ambiente de negócios”, explica o presidente.

O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de Expectativas. Por meio da avaliação das condições gerais, busca-se medir a percepção dos micro e pequenos varejistas e empresários de serviços sobre os últimos seis meses, tanto da economia quanto do seu negócio. Já através das expectativas, busca-se medir o que se espera para os próximos seis meses.

62% dos micro e pequenos empresário reconhecem que houve piora na economia nos últimos meses

Dados do Indicador de Condições Gerais do SPC Brasil e da CNDL apontam um avanço de 27,3 pontos para 33,3 pontos entre setembro deste ano e setembro do ano passado. Como o índice segue abaixo do nível neutro de 50,0 pontos, significa que para a maioria dos micro e pequenos empresários a situação econômica do país e de suas empresas não tem sido satisfatória.

Na abertura do indicador, tanto a avaliação dos últimos seis meses de seus negócios quanto para a economia, apresentaram alta em relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro caso, passou de 30,5 pontos para 36,1 pontos na escala. Já para o desempenho recente da economia, o número aumentou de 24,0 pontos para 30,4 pontos na escala.

Para 62% dos micro e pequenos empresários o cenário econômico se deteriorou nos últimos seis meses, contra apenas 14% que visualizaram melhora. Para outros 23% o quadro não se alterou. Quando a análise se detém ao seu negócio, o índice de empresários que sentiram piora na performance de suas empresas atingiu 53% da amostra, ao passo que apenas 18% notaram alguma melhora nesse intervalo dos últimos seis meses.

Dentre os que notaram piora em suas empresas, a queda das vendas é o sintoma mais evidente, mencionada por 74% dos entrevistados. Outros 10% disseram que houve aumento dos custos.

46% estão otimistas com a economia para os próximos seis meses e 45% esperam aumento do faturamento no mesmo período

O Indicador de Expectativas permaneceu praticamente estável na comparação com setembro do ano, passando de 60,0 pontos para 60,7 pontos. Na comparação com agosto deste ano houve uma pequena alta, pois o índice se encontrava em 56,5 pontos. “Esse resultado mostra que, mesmo diante de uma realidade ruim, já há algum tempo, parte significativa dos empresários entrevistados mantém a expectativa de melhora, seja com relação à própria empresa ou à economia do país”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Quase a metade (46%) dos micro e pequenos empresários estão, de algum modo, confiantes com o futuro da economia brasileira. Quando essa análise detém apenas a realidade da sua empresa, o índice é maior e chega a 60% dos empresários consultados. O percentual de pessimistas com a economia é de 23% e de 13%, quando levado em conta a situação de seus negócios.

A confiança dos empresários no desempenho da economia, entretanto, não é explicada de forma concreta na maior parte dos casos: quase a metade (47%) desses empresários que se dizem confiantes para os próximos seis meses alegaram não saber a razão de seu otimismo, apenas acreditam que coisas boas irão acontecer. Essa também é a principal razão para quem está otimista com o futuro de suas empresas, com 25% de citações. Entre os que estão otimistas com a economia, há também 22% de entrevistados que observam alguns sinais de melhora no cenário macroeconômico. Entre os que vislumbram um futuro positivo para suas empresas, 24% garantem fazer uma boa gestão do negócio e 20% disseram estar investindo no negócio para enfrentar a crise.

Apesar da proximidade do período de festas, que tradicionalmente aquece o desempenho do varejo, os empresários mostram-se divididos quanto as perspectivas de ver o faturamento aumentar: 45% vislumbram melhora nas vendas para os próximos seis meses, ao passo que 42% disseram esperar estabilidade. A queda do faturamento no período é aguardada por 10% dos micro e pequenos empresários.

Metodologia

O Indicador e suas aberturas mostram que houve melhora quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica que houve percepção de piora por parte dos empresários. A escala do indicador varia de zero a 100. Zero indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais da economia e dos negócios “pioraram muito”; 100 indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais “melhoraram muito”.