FGTS pode ser explorado pelo segmento de educação

Segundo a Caixa Econômica Federal, cerca de 30 milhões de trabalhadores irão sacar seu salto de FGTS nos próximos meses, injetando aproximadamente 44 bilhões de reais na economia do país, sendo que R$ 13 a R$ 16 bi serão destinados ao consumo pelas famílias.

O Google compartilhou uma pesquisa com seus parceiros locais, entre eles a Search Optics, que aponta que 53% da população tem intenção de utilizar o saldo assim que estiver disponível, além disso, 13% vai investir no consumo de produtos e 10% farão investimentos em educação. Para o presidente LATAM da Search Optics, Eduardo Cortez, o momento é favorável para as empresas aproveitarem a intenção de consumo que os próximos meses trarão.

“A estimativa de março foi que cerca de R$ 1,2 bi de investimentos adicionais de consumo foram inseridos ao mercado brasileiro. Para os próximos meses, a previsão é ainda mais positiva e pode chegar a R$ 2,1 bi em abril e R$ 2,4 bi em maio. É uma boa oportunidade para as empresas direcionarem ou redirecionarem seus investimentos pensando no comportamento do consumidor, que pode mudar durante todo o ano”, acredita Cortez.

Em destaque, o segmento de educação se apresenta como opção de investimento de muitos brasileiros. Segundo a pesquisa, 3 milhões de brasileiros estarão favoráveis a destinar o saldo do FGTS à educação, o que pode representar boas oportunidades para as empresas do setor fazerem ativação de marketing neste momento.

Outro dado que a pesquisa traz é que 22% da população também pretende utilizar seu saldo para compra de celulares, o que pode ampliar o acesso mobile a internet ou ainda melhorar a navegabilidade dos usuários. “Para o setor de educação esse cenário é promissor, uma vez que o público-alvo das instituições é, em sua grande maioria, jovens que utilizam a internet como meio principal de informação. O mercado mobile – aquele voltado para ações de marketing digital para dispositivos móveis – torna-se vantajoso”, explica Cortez.

Para o especialista, este é momento de aproveitar a entrada de novos recursos na economia e direcionar parte dos esforços de marketing para o público que deseja investir o valor do FGTS em estudos. “Através de ações bem estruturadas de marketing digital para o segmento de educação, é possível atrair mais leads qualificados, uma vez que as estratégias podem ser segmentadas e direcionadas para públicos específicos”, conclui Cortez.

Sobre a Search Optics

A Search Optics é uma empresa de marketing digital especializada em soluções integradas personalizadas, com ênfase no mercado automotivo. A empresa utiliza uma combinação rara de tecnologias de ponta com interação humana para transformar o tráfego virtual em resultados mensuráveis. A Search Optics foi fundada em 1998, e tem escritórios em San Diego, Detroit, Orange County, nos Estados Unidos, Toronto e Montreal, no Canadá, Sydney, na Austrália e São Paulo, no Brasil, assim como locais de campo nos principais mercados em todo os EUA e Canadá. Para mais informações, por favor, visite http://www.searchoptics.com.br/ Você pode seguir a Search Optics no Twitter,LinkedIn,G+ eFacebook.

ARTIGO — 18 de abril – Dia Nacional do Livro Infantil

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Por Gabriela Kopinits

Viajar por outras terras, conhecer outras culturas e outros povos sem sair do lugar. Ir do Brasil à África em questão de segundos! Mergulhar bem lá no fundo do mar, dentro de um fantástico submarino com o Capitão Nemo e ver os peixes mais incríveis do oceano? E ainda bater um papo com um gigante e conhecer o magnífico país de Lilliput ou ainda dançar com a bela Titânia e suas fadas?

Quem não gostaria disso? Passear pelo mundo inteiro sem ter que gastar dinheiro, sem ter que pagar passagem?

Maluquice? Que nada! Magia e da boa. Basta pronunciar três palavrinhas: era uma vez…

A mais conhecida introdução de estórias, “Era uma vez…”, é a fórmula mágica para viagens fantásticas como essas e muitas outras narradas pelos nossos contadores de estórias, dentre os quais um dos maiores foi José (Renato) Bento Monteiro Lobato, o criador do Sítio do Picapau Amarelo.
A maior parte das crianças brasileiras certamente conhece personagens como a Emília, Narizinho, Pedrinho, o Visconde, dona Benta, tia Nastácia, o Burro Falante, a Cuca, o Saci e a Iara. Estes são alguns dos moradores do encantado sítio onde mil aventuras sem fim são possíveis de ser vividas. Afinal, em que outro lugar do mundo se poderiam conhecer o Barão de Münchausen, o maior cascateiro da História, o temível Minotauro, um Centauro de verdade e ainda o grande filósofo Sócrates? Em que outro lugar poderia uma espiga de milho virar um visconde, ou uma boneca de pano falar e ainda virar marquesa? E uma menina casar com um príncipe peixe? Ou um jacaré ser, na verdade, uma terrível feiticeira?
A mais importante – e talvez a mais brasileira – das obras infantis já escritas, o Sítio do Picapau Amarelo nasceu da imaginação do neto do Visconde de Tremembé, batizado José Renato, nascido em Taubaté em 18 de abril de 1882 e falecido em 04 de julho de 1948.

Formado em Direito, a primeira ocupação de Monteiro Lobato foi como promotor. Quando herda do nobre avô a fazenda São José do Buquira (onde hoje é o Museu Monteiro Lobato, no município que leva seu nome), Lobato decide mudar de vida (e da pequena Areias onde exercia sua profissão) e vai com a mulher, Maria Pureza da Natividade de Souza e Castro (Purezinha) e os dois filhos Marta e Edgard para Buquira.

A nova vida de fazendeiro não foi de todo ruim e, se não deu para fazer fortuna, foi lá que lhe nasceram os filhos Guilherme e Rute e onde Monteiro Lobato (que já escrevia artigos e contos desde a época da faculdade) encontrou inspiração para criar seus personagens mais famosos, começando com “A menina do narizinho arrebitado”, obra publicada em 1921.

Mas o maior feito de Lobato, além da criação de uma literatura infantil largamente inspirada no folclore brasileiro (antes as obras eram meras traduções ou adaptações de estórias vindas principalmente da Europa), foi a de ter fundado a primeira editora brasileira, a Monteiro Lobato e Cia. Vou contar essa história: em 1918, ele vendeu a Fazenda Buquira e comprou a Revista do Brasil, que deu espaço a autores nacionais, como Godofredo Rangel (autor de “Um passeio à casa de Papai Noel” e “Histórias do tempo do onça”, entre outros), além dele mesmo, que publicou por ela “Urupês”, uma série de 14 contos que denunciam o descaso do governo com as dificuldades do produtor rural. É em Urupês que ele apresenta o personagem Jeca Tatu, símbolo do caipira sofredor e depois personagem de campanha sanitarista do Instituto Oswaldo Cruz.

Através da sua editora, Lobato deu oportunidade a autores que não conseguiam publicar suas obras por serem ainda desconhecidos. Disse ele: “Fui um editor revolucionário. Abri as portas aos novos. Era uma grande recomendação a chegada dum autor totalmente desconhecido – eu lhe examinava a obra com mais interesse. Nosso gosto era lançar nomes novos, exatamente o contrário dos velhos editores que só queriam saber dos “consagrados”.

Foi nessa época em que o visionário Monteiro Lobato teve uma ideia genial para vender livros. O problema principal era quanto à distribuição deles e Lobato achava que livro era que nem sobremesa, devia ser colocado debaixo do nariz das pessoas. O pesquisador Laurence Hallewell registra em “O livro no Brasil: sua história” (São Paulo: EdUSP, 2005, p. 320) que ele “escreveu para todos os agentes postais do Brasil (1300 ao todo), solicitando nomes e endereços de bancas de jornais, papelarias, armazéns e farmácias interessadas em vender livros”, dando início a uma rede de quase dois mil distribuidores de livros pelo país.

Infelizmente, por problemas financeiros, o empreendimento acabou sendo vendido, em 1925, a Assis Chateaubriand, mas um tempo depois, o inquieto empreendedor fundou com apoio de Octalles Marcondes Ferreira (que havia sido seu auxiliar no projeto anterior da Editora Monteiro Lobato) a Companhia Editora Nacional. Foi através dela que foi publicado o primeiro livro escrito no Brasil no século XVI, a obra “Meu cativeiro entre os selvagens brasileiros”, do aventureiro e mercenário alemão Hans Staden, que passou nove meses refém dos índios tupinambás.
A companhia, no entanto, não ficou muito tempo nas mãos de Lobato, que teve que vender suas ações ao sócio após grande prejuízo das ações investidas na Bolsa de Nova Iorque, época em que ele vivia nos Estados Unidos como adido comercial do governo brasileiro e em que escreveu as outras obras que iriam virar as aventuras do Sítio do Picapau Amarelo, reunidas no livro “Reinações de Narizinho” (1931).

De volta a São Paulo, focou seu interesse no petróleo e fundou várias companhias petrolíferas, sempre defendendo que a riqueza do petróleo brasileiro poderia melhorar a vida do povo, numa luta renhida contra interesses políticos e econômicos que o deixaram pobre e doente. Acusando o governo Vargas de administrar o país contra os interesses do brasileiro e criticando acidamente o então Conselho Nacional do Petróleo, foi condenado à prisão, ficando de março a junho de 1941 no Presídio Tiradentes e saindo de lá um homem ainda mais indignado contra a repressão aos que defendiam os direitos do povo.

Sempre usando a ferina e arguta pena, Lobato seguiu lutando pelo que acreditava, apoiou o Comunismo e defendeu até o fim o petróleo como bem de todos. O corpo, cansado das longas batalhas e da injustiça social e política, entrou em colapso e o grande escritor e nacionalista acabou deixando a vida terrena na madrugada do dia 04 de julho de 1948, aos 66 anos.

Sua vida, por si só, já é obra digna de aprofundado estudo e admiração, bem como sua produção literária, principalmente a que vem maravilhando tantas e tantas crianças há quase cem anos. Por isso, mui merecidamente, em 08 de janeiro de 2002 o então presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a Lei nº 10.402/02, criando o Dia Nacional do Livro Infantil, “a ser comemorado, anualmente, no dia 18 de abril, data natalícia do escritor Monteiro Lobato”. Viva, pois, Monteiro Lobato!

Caape reitera compromisso com a interiorização

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Na última semana o presidente da CAAPE, Bruno Baptista, recebeu os presidentes das Subseccionais OAB de Arcoverde e de Petrolina, respectivamente, Wdson Pyerre e Alexandre Torres. Foram discutidas diversas ações para reafirmar o compromisso da CAAPE com a interiorização. “Em breve teremos novidades”, destacou Bruno.

O diretor da CAAPE, Joaquim Carvalho, e o coordenador dos representantes da CAAPE nas Subseccionais, o conselheiro seccional da OAB-PE, Hélder Macedo, também participaram das reuniões.

Sindloja promove palestra com o consultor Eugênio Sales

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O Sindloja Caruaru promove no dia 3 de maio a palestra Excelência Profissional – como manter-se motivado e eficiente no mundo altamente competitivo e complexo. A capacitação é voltada para os comerciantes associados ao sindicato e também para os profissionais que atuam no comércio local, desde os funcionários, gestores e empresários.

A palestra será ministrada pelo consultor empresarial e coach profissional Eugênio Sales Queiroz, palestrante de alto impacto e autor de vários livros lançados no Brasil e no exterior. Ele vai abordar temas atuais: como ser um profissional mais autoconfiante; como relacionar-se melhor com as pessoas; como potencializar sua força para fazer sucesso; como o processo de coaching pode ajudá-lo a superar desafios; e como produzir mais em menos tempo e com mais qualidade.

A capacitação ocorrerá no auditório do Sindloja Caruaru, às 19h30, ao custo de R$ 80. O associado do Sindloja Caruaru terá 50% de desconto no valor da inscrição e ganhará um exemplar do livro ‘Comunicação Pessoal e Organizacional’, de autoria de Eugênio Sales.

As inscrições podem ser feitas na sede do Sindloja Caruaru, que fica na Rua Leão Dourado, 51-A, bairro São Francisco. Mais informações pelos telefones: (81) 3722-4027 e 9 9936-7126.

ARTIGO — A corrupção na cultura, visão e conduta empresarial: onde começou o caso Odebrecht?

Por Samuel Sabino

O caso Odebrecht é talvez um dos maiores escândalos existentes na sociedade brasileira dos últimos tempos. Tanta comoção só foi equiparada a acontecimentos como o Mensalão, e foi graças à notoriedade de fatos como esses que hoje muito mais atenção é voltada a discussões de grandes episódios de corrupção. Pode se dizer que eles abriram os olhos da população para reflexões produtivas em cima da conduta moral das empresas e governos. No cunho empresarial, a imagem da empresa se desgastou de tal forma que o próprio mercado enfrenta uma reeducação de suas posturas éticas. Muitas organizações buscam se prevenir, mas a maioria ainda está só no começo da compreensão de que essa não é uma discussão legal, e sim moral.

Para analisarmos esse problema é preciso considerar alguns elementos. No mundo natural encontramos constantemente o movimento de causa e efeito, inclusive nas relações humanas. Cada ação advinda dessa relação é definida por uma conduta. Quando questionamos o valor de uma conduta, no caso a ação de corrupção, temos de buscar seu motivador. Aqui podemos considerar três princípios motivadores fundamentais: (1º) apenas eu sou merecedor de bem estar e dignidade; (2º) a maioria das pessoas é merecedora desse mesmo bem estar e dignidade; (3º) todos são detentores de dignidade e merecem bem estar.

O primeiro princípio, o puramente egoísta, está muitas vezes interligado ao poder. Muitos que usufruem desta qualidade de princípio para conduzir suas ações, a fim de conquistar o seu objetivo, poderá afirmar tranquilamente que os fins justificam os meios, já que o fim aqui é conquistar ou manter o poder. Ainda que ele possa ferir a felicidade ou dignidade daqueles a seu redor, a seus olhos sua conduta é confortavelmente justificada. Seu pensamento é: ”fiz o que fiz porque desejei a minha felicidade, o meu poder, naquele exato momento”. Esse indivíduo pensa em curto prazo, se tornando incapaz de abrir mão da própria soberania. É aqui que as empresas corruptas se posicionam.

O segundo princípio, o de buscar a felicidade do maior número de pessoas, já despotencializa o primeiro, que é puramente egoísta. Nota-se aqui uma significativa evolução rumo ao que entendemos por humanidade, mas que ainda não abarca o todo. Apesar dos esforços, o “todo” é difícil de atingir, principalmente pela inegável dificuldade em equilibrar igualdade e equidade nas condutas. Apesar disso, já um pensamento melhor do que o anterior. É aqui que a maioria das empresas acaba se posicionando.

O terceiro princípio, o que reconhece que todos são detentores de dignidade, é o mais nobre. Apesar da sua grande dificuldade em superar sua própria condição utópica, ele não deixa de ser o grande objetivo para um mundo verdadeiramente justo para todos. Ainda que sua condição seja ideal, mas impossível 100%, ele é o princípio que deverá nortear todas as condutas, buscando a convivência mais plena e digna. Trocando em miúdos, o mínimo que podemos estabelecer enquanto ético é o segundo princípio, mas sempre na tentativa de conquistar o terceiro. Na segunda postura há uma ética que mostra entendimento, e na terceira, a busca pelo esclarecimento, uma verdadeira maturidade intelectual sobre a ética.
Dessa forma, podemos entender que o caso Odebrecht começou quando as ações estavam ligadas ao primeiro princípio, que considera os interesses pessoais como sua guia de ação. Mesmo quando um grupo é beneficiado é somente uma minoria. Ou seja, nem atinge à segunda proposta de conduta, onde ao menos a maioria é beneficiada. O fato começa na ética menos nobre, na moral egoísta ou na ausência de moral.

Isso nos leva à consideração de outro aspecto da situação, o do tipo de visão que motivou essa conduta: a visão em curto prazo. Esse tipo de visão deixa armadilhas a médio e em longo prazo, sobretudo em situações que mais tarde serão punidas pela lei, sem contar o comprometimento da imagem da empresa. O fator seguinte é o da cultura. Entende-se como qualidade da cultura dessa empresa que, ao menos naquele momento ou gestão, ela tem um comando egocêntrico e individualista – já que isso parte do princípio de pensamento de quem está nessa posição de decisão e quer manter ou conquistar o poder a todo custo.

Disso surge o problema que levou à Odebrecht a enfrentar toda essa situação. Visão somada a conduta e cultura alinhadas a esses valores negativos, geraram a corrupção. Entende-se corrupção como um ato de deterioração (do nome da empresa), de modificação (do fim ultimo da empresa que era ser uma construtora) e adulteração (quando se sai dos interesses maiores da empresa para se atender aos interesses de um grupo menor de pessoas).

Isso nos ajuda a entender e a elucidar que não foi a empresa Odebrecht que foi corrupta. Há uma gama de funcionários e até de ações positivas que compõem a empresa, que nada tinham a ver com isso. A corrupção vem do grupo de “governantes”, representantes ou líderes daquela específica gestão da empresa. A empresa é muito mais do que eles; apesar de que foram eles que conduziram a atitudes corruptas. Eles corromperam o propósito da organização para um fim particular, através de, por exemplo, o uso de suborno ativo ou passivo.

Por fim, analisando todos esses fatores, chegamos a conclusão de como prevenir situações semelhantes: respeitando o fim último da empresa. Como organização ela tem responsabilidades como continuar existindo a curto, médio e longo prazo. Ela deve trazer lucro, exercer sua função proposta, manter-se contínua. Para que isso seja feito é preciso que haja na empresa uma cultura que considera fomentar o diálogo da ética em nível de entendimento e, posteriormente, esclarecimento. Esse é o ideal para que se mantenha a dignidade humana, que é o propósito final da ética como já dizia o filósofo Immanuel Kant. A dignidade constrói uma sociedade saudável e quando as empresas são guiadas por essa máxima elas se mantem livres de corrupção, respeitando a moral antes da lei, evitando que até mesmo essa seja quebrada.

Dicas para declarar o IR 2017

Todo ano milhões de brasileiros têm a tarefa de prestar de contas ao fisco, e a legislação tributária brasileira é complexa não somente para as empresas, mas para as pessoas físicas. “A maioria dos contribuintes não entendem a lógica do imposto de renda, as dúvidas são inúmeras, por isso elaboramos um guia rápido e prático de dicas para pessoas físicas” explica Fábio Yamamoto, sócio da Tiex, empresa de consultoria e gestão financeira corporativa.

O objetivo é dar algumas instruções explicando como funciona a lógica do imposto de renda das pessoas físicas, abaixo dicas do especialista Fábio Yamamoto:

1- Tem como fazer sozinho o imposto de renda?

As dúvidas são inúmeras, diversas informações das declarações são feitas com base nos informes de rendimento enviados pelo empregador, pelas instituições bancárias e outras fontes pagadoras, e nestes casos (na grande maioria das vezes) as informações já estão “mastigadas”, ou seja, basta uma rápida pesquisa pelo programa da declaração, que o campo onde deve ser preenchida a informação recebida, é facilmente identificada.
Também existem diversos manuais de como efetuar o preenchimento da declaração, por exemplo, no próprio site da Receita Federal existe uma seção de perguntas e respostas, o chamado “Perguntão”.

2- Fique Atento!
O imposto de renda da pessoa física considera o chamado regime de caixa. A tributação dos rendimentos, por exemplo, ocorrerá no momento do efetivo crédito ou recebimento. Por exemplo, o salário relativo a dezembro/2016, recebido em janeiro/2017, só entra na declaração de renda do ano-calendário de 2017, isto é, só deverá constar na Declaração a ser entregue em 2018.
A mesma regra vale para os pagamentos efetuados: deve-se considerar, para fins de dedução de despesas (médicas, educação, etc.), a data de pagamento, e não o mês de referência. Por isso, ao declarar bens adquiridos através de financiamento, se deve declarar apenas o valor pago pelo bem até dezembro do ano da declaração, e não o valor total pelo qual foi adquirido o bem.

3- Pessoas Jurídica x Pessoa Física

A Receita Federal tem intensificado, ano a ano, o levantamento de dados dos contribuintes, obrigando inclusive as pessoas jurídicas à entrega de declarações cujos dados são utilizados para o cruzamento de informações com o que as pessoas físicas informam nas suas.
Apenas como exemplos:
Atualmente a Receita Federal obriga instituições financeiras a informar, através da DIMOF (Declaração de informações sobre movimentação financeira), caso a movimentação financeira de uma modalidade (poupança, conta-corrente, aplicação financeira, etc.) de determinada pessoa ultrapasse R$ 5.000,00 (cinco mil reais) de forma acumulada em um semestre, ou através da obrigação nomeada “e-Financeira”, aquisições de moeda em estrangeira que ultrapassem em um mês R$ 2.000,00 (dois mil reais).
Também são obrigadas as administradoras de cartão de crédito, através da DECRED (Declaração de Operações com Cartões de Crédito), informar à Receita Federal os pagamentos efetuados no mês não só pelos titulares como também pelos usuários adicionais (dependentes).

4- Malha Fina, cuidado!

É de suma importância que o contribuinte tome o devido cuidado no momento de informar pagamentos e valores recebidos para que não ocorram inconsistências entre as informações, o que pode não só atrasar a análise da declaração – gerando a necessidade de retificação – como pode até mesmo ocasionar a sua retenção, a chamada “malha fina”.
Tomemos, como exemplo, alguém que declare rendimentos totais anuais no montante de R$ 50.000,00, um total de pagamentos de R$ 30.000,00, acréscimo no patrimônio de R$ 40.000,00 e redução de dívidas de R$ 15.000,00.
À primeira vista, esse cenário pode sugerir que houve omissão de rendimentos e/ou erro na declaração, uma vez que o montante de origens (R$ 50.000,00 de rendimentos) é inferior ao total de saídas (R$ 85.000,00, equivalente ao somatório de pagamentos, acréscimo patrimonial e redução de dívidas). Ou seja, essa situação claramente fará com que pelo menos acenda a luz amarela dentro da Receita Federal.
O contribuinte precisa tomar todo cuidado com a consistência da declaração. E não somente relacionada ao cruzamento de dados oriundos de terceiros, mas também com relação ao cruzamento das informações contidas na declaração em si.
Os rendimentos declarados pelo contribuinte precisam ser consistentes com os pagamentos efetuados, com a variação patrimonial e com a variação nas dívidas e ônus reais.

5- Detalhes não são meros detalhes!

Tão importante quanto o correto preenchimento das informações em sua declaração é a guarda dos documentos, seja em meio eletrônico ou mesmo no bom e velho papel.
Obviamente que Receita Federal não efetua a fiscalização detalhada e completa de 100% das declarações – afinal, em 2016 o total de declarações entregues foi de quase 28 milhões, impossibilitando, portanto a inspeção da base integral. Desta forma, além dos cruzamentos de informações já citados que são feitos de forma eletrônica, a efetiva fiscalização é efetuada em amostragem. De todo modo, eventualmente a declaração escolhida pode ser a sua.

6- Inconsistência da Declaração, e agora?

Detectada qualquer inconsistência, seja no cruzamento eletrônico automático, seja no procedimento de fiscalização, o contribuinte tem duas opções: 1) retificar o que foi detectado como inconsistente – o que em muito casos significa “pagar” -, ou 2) caso não concorde, deve-se apresentar provas de que o erro foi ou da Receita Federal ou da contraparte que informou algo equivocadamente, o que faz com que a guarda dos documentos, apesar de penosa e chata, torne-se um mal necessário para evitar prejuízos e dor de cabeça futura.

TJPE finaliza a implantação do PJe em unidades cíveis de todo o Estado

Com a implantação do Processo Judicial eletrônico (PJe) em mais 13 comarcas na segunda-feira (17/4), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) conclui a instalação do sistema em relação aos processos cíveis no Judiciário estadual. O sistema eletrônico passa a abranger 150 comarcas, 414 órgãos julgadores, nos 1º e 2º Graus de Jurisdição, além de 12 Turmas Recursais. Agilidade, transparência, segurança, economia de gastos e ampliação do acesso ao Poder Judiciário são algumas das principais vantagens do uso do Sistema PJe.

A implantação abrange os processos de competência cível, da fazenda pública, de família e registro civil, acidentes de trabalho, sucessões e registros públicos, execuções extrajudiciais, executivos fiscais, cartas de ordem, cartas de precatórias e rogatórias. Não estão abrangidos os feitos de competência criminal, ato infracional e Infância e Juventude.

As comarcas que passarão a usar o sistema na segunda-feira, todas com varas únicas, são: Afrânio, Bodocó, Cabrobó, Exu, Ipubi, Lagoa Grande, Moreilandia, Orocó, Parnamirim, Santa Maria da Boa Vista Serrita, Terra Nova e Trindade.

O presidente do TJPE, desembargador Leopoldo Raposo, destaca o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional com o uso do sistema. “O processo eletrônico agiliza o trâmite processual, oferecendo um serviço mais eficaz e célere para o cidadão, e traz economia com espaço físico e papel. A medida também aumenta a transparência jurisdicional, uma vez que as informações processuais estão disponíveis, simultaneamente, para todos os interessados de uma demanda”, avalia.

Para o coordenador do Comitê Gestor do PJe, desembargador Fábio Eugênio Dantas, a conclusão da implantação do Processo eletrônico no Tribunal é resultado de um esforço contínuo de todos os servidores e magistrados envolvidos na iniciativa. “Isso é fruto de uma política institucional continuada. Desde a sua implantação no final de 2010, todas as gestões que se seguiram, cada uma ao seu modo e ao seu tempo, apoiaram, estimularam, enfim reconheceram a relevância do processo eletrônico para o funcionamento do Poder Judiciário”, afirma.

O desembargador Sílvio Baptista Neves, um dos integrantes do Comitê Gestor do PJe, reforça que a implantação do sistema traz acesso pleno e ininterrupto aos autos, independente do estágio e do local onde se encontra. “O sistema desburocratiza o andamento processual, ocasionando uma economia de tempo associado a um ganho considerável de espaço físico”, declara.

O presidente da 2ª Câmara de Direito Público, desembargador Francisco Bandeira de Melo, fala sobre a importância da modernização nos julgamentos. “Vejo como mais uma iniciativa, mais um passo no esforço do Tribunal de Justiça de Pernambuco de estar em harmonia com a modernidade e, sobretudo, com a utilização na maior medida possível dos novos instrumentos que permitem um julgamento mais rápido”, analisa.

Com o objetivo de otimizar o uso do processo eletrônico no TJPE, a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic) vem desenvolvendo ações que aumentaram a velocidade do sistema em cinco vezes, e trouxeram uma melhoria de 40% no desempenho do processo, como detalha a secretária Juliana Neiva. “Adquirimos novos equipamentos com tecnologia avançada. Temos uma equipe empenhada em aprimorar cada vez mais o PJe e que junto aos membros do Conselho Nacional de Justiça têm implementado mudanças tanto no código quanto na infraestrutura do sistema”, observa a chefe da unidade.

Sistema – O PJe foi desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parcerias com tribunais brasileiros, a fim de garantir a automação do Poder Judiciário. O sistema visa a permitir a prática de atos processuais em todos os ramos da Justiça, proporcionando mais segurança, transparência e celeridade à tramitação processual e a eliminação do papel, já que as ações deixam de estar no meio físico.

Abertas as inscrições para a I Semana de Matemática do IFPE Campus Pesqueira

Estão abertas as inscrições para a primeira Semana de Matemática do IFPE Campus Pesqueira que terá como tema a “História da Matemática e Prática Docente: Desafios e Perspectivas”. Os interessados têm até o dia 25 de maio para se inscreverem gratuitamente por meio do site www.even3.com.br/isematpesqueira.

Os estudantes que desejam submeter propostas de minicursos, oficinas ou pôsteres, durante o evento, têm até o dia 28 de abril para se inscreverem no mesmo site acima citado.

O evento ocorrerá entre os dias 25 e 26 de maio e deverá contar com mais de 180 participantes, entre alunos matriculados nos cursos regulares, professores do colegiado do curso de matemática, além de docentes supervisores de escolas parceiras do PIBID-IFPE Campus Pesqueira.

A abertura contará com a presença do professor da UFRPE, Severino Barros de Melo, que palestrará sobre a História da Matemática. Já a palestra de encerramento ficará por conta do professor Paulo Câmara, da UFPE, que dissecará sobre prática docente. O professor é autor de dezenas de livros didáticos, publicados pela editora FTD.

As oficinas serão apresentadas no dia 26 de maio, pela manhã, e terão como público-alvo, estudantes da educação básica do Campus Pesqueira e das escolas parceiras do PIBID. Já os minicursos ocorrerão durante a tarde, e deverão participar estudantes do curso de licenciatura em matemática e professores da educação básica.

Para Carlos Bino de Souza, professor do colegiado do curso de matemática e presidente da comissão de organização do evento, a I Semana de Matemática busca criar um ambiente onde professores e estudantes possam interagir, divulgando experiências, inovações e diagnosticando novas áreas de atuação da matemática.

“Pretendemos tornar este evento anual. Nesta primeira edição, os objetivos são promover o curso Licenciatura em Matemática do IFPE Campus Pesqueira por meio de assuntos relacionados à educação da matemática e favorecer a aproximação dos acadêmicos com as escolas da educação básicas e com os professores.”, explicou Souza.

Geraldinho Lins canta nos 137 anos de Pesqueira

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Geraldinho Lins é uma das atrações que vão animar a festa de comemoração dos 137 anos de emancipação da cidade de Pesqueira, no Agreste pernambucano. A festa ocorre nesta quinta-feira (20), a partir das 22h, na Praça Dom José Lopes, no cento da cidade. Quem também anima a comemoração é o cantor Eduardo Melo, de Sanharó, e a banda Firma. Antes, a população confere o corte do bolo.

FERIADÃO – Na mesma noite, Geraldinho Lins apresenta seus antigos e novos sucessos na orla de Olinda, na Região Metropolitan grupo Faringes da Paixão e o som do DJ Edu Reis. Os ingressos têm o valor de R$ 35 (homens) e R$ 30 (mulheres). Quem tiver o nome na lista, e cha no Recife, em show no Manny Deck Bar. Além de Geraldinho, a festa Véspera Caliente vai ter a descontração doegar até as 23h, tem desconto de R$ 5 no valor do ingresso. O Manny Deck Bar fica no início da orla de Olinda, próximo à Praça do Fortim. A casa abre às 21h30. Informações e lista VIP pelos telefones (81) 3318.0226 e 9.9755.0378 (WhatsApp).

Vereador acompanha transferência de anexos escolares do Salgado

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Na manhã da segunda-feira(17), o vereador Fagner Fernandes esteve com a equipe da Secretaria de Educação do município, no imóvel onde funcionava o Shopping Leste, no bairro do Salgado, local que abrigará os anexos das escolas Laura Florêncio, Josélia Florêncio e Professora Sinhazinha.

A iniciativa para que os vereadores se unissem em prol de um local mais espaçoso, arejado e de localização viável para todos os estudantes que residem no bairro partiu de Fagner Fernandes, que no último dia 21 de fevereiro, durante reunião na Câmara de Vereadores convidou os edis que representam o Salgado para um encontro com o secretário de Educação Rubenilson Ferreira, onde os mesmos puderam solicitar uma avaliação mais sensível, quanto à possibilidade de se alugar o prédio do antigo Shopping do Salgado, já que o imóvel está localizado num local estratégico, tendo estrutura adequada para receber os alunos. Dispensando assim, custos com grandes reformas e transporte para condução dos alunos que estudam nas unidades de ensino do bairro.

A partir da próxima quarta-feira(19), as turmas de 6º e 9º ano, do anexo da escola Laura Florêncio, totalizando 85 alunos, passarão a frequentar as aulas no Shopping Leste. A transferência dos demais anexos será feita aos poucos, a meta da Secretaria de Educação é de que até o final do ano, todos os anexos do Salgado estejam funcionando na nova instalação, que tem capacidade para 800 estudantes.

Para Fagner Fernandes, a centralização dos anexos em um local com estrutura adequada, capaz de acomodar todos os estudantes, que antes assistiam aulas em instalações precárias, irá possibilitar um maior rendimento escolar. “Estou muito feliz com a transferência dos anexos, pois essa mudança irá proporcionar melhoria da qualidade de ensino. A união dos vereadores proporcionou a locação do imóvel , onde quem saiu ganhando foram os estudantes”, destacou o vereador.