Saiba quais são os melhores financiamentos e investimentos

Muitas pessoas enxergam em 2017 oportunidades para investir no próprio negócio. Fábio Yamamoto, sócio da Tiex – empresa de consultoria e gestão financeira – dá dicas de como buscar financiamentos em bancos, ou investimento de terceiros. “É fundamental planejar o futuro da empresa, para não entrar nas estatísticas e fechar as portas”, aconselha Fábio.
Veja a seguir dicas do especialista para quem quer começar a empreender, mas não tem capital suficiente:

01 Planeje ou Feche as portas!

Traçar um planejamento com as perspectivas e as metas que o mercado pode oferecer, estimando custos e lucros, e analisar as oportunidades que área de atuação da empresa tem a apresentar, contribuem com o bom desenvolvimento da empresa. “Estudar a área de atuação que a empresa vai trabalhar, conhecendo os pontos positivos e os riscos que a área oferece fazem parte de um bom planejamento”, diz Fábio.

02 Financiamento Bancários, Fiquem Atentos!

Atualmente existem várias linhas de crédito oferecidas pelos bancos a novos empreendedores, seja em bancos públicos ou privados. Ambos apresentam vantagens e desvantagens, porém o empreendedor deve analisar qual é o melhor para a empresa. O nível burocrático exigido pelos bancos privados e o nível de monitoramento são menores, assim como o prazo de pagamento. Porém, os juros são mais altos.

Buscar linha de crédito em bancos públicos é mais difícil, o nível burocrático e o nível de monitoramento são maiores, porém sempre será uma opção mais barata, pois os juros são menores e os prazos para pagamento maiores.

03 Investidor-Anjo!

Buscar investimento através de investidor-anjo é uma das alternativas mais rápidas e baratas de se conseguir crédito. É uma solução positiva, pois o investidor não vai apenas injetar dinheiro na empresa, mas contribuirá também com conhecimento do mercado.

O investidor-anjo vai ter participação minoritária nos lucros da empresa e não atuará em um cargo executivo na empresa, mas apoiará o empreendedor como conselheiro e/ou mentor. O empreendedor deve ter consciência de que haverá uma cobrança e participação nos lucros por parte do investidor-anjo. No momento em que o investidor coloca capital na empresa, já existe uma data pré-estabelecida para saída do mesmo, geralmente acordado em contrato. O período de atuação do investidor-anjo na empresa vai depender da negociação entre empreendedor/investidor.

Bloco “Vai Que É Tua Tafarel” agitará Caruaru

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A alegria e a diversão tomarão conta de Caruaru neste domingo, 12, com a realização do Bloco “Vai Que É Tua Tafarel”, nos bairros São João da Escócia e Salgado. Pelo segundo ano, a prévia carnavalesca que é realizada pelo vereador Tafarel Felix (PRP), vai arrastar uma multidão ao som de muita música, e claro, símbolos do carnaval pernambucano.

A prévia que tem como objetivo resgatar a tradição carnavalesca na Capital do Forró, vai contar com a participação de diversos bois, como o Boi Turino, Boi Nelore e Valentim, entre outros. Além disso vai ter muita música com a participação da banda Virados do Forró e outras atrações.

Arte, cultura e a história de um povo narradas através do canto e dos movimentos do Boi Surubim, um dos símbolos mais emblemáticos. É a cultura popular expressa em versos e os símbolos presentes nas roupas, no som do batuque do tambor que ecoam das mãos de ilustre morador do São João da Escócia e homenageado deste ano no “Vai Que É Tua Tafarel”, Vavá do Boi Surubim, que dedicou uma vida a manter a cultura carnavalesca viva em terras onde o forró domina.

“É com muito orgulho que temos a honra de podermos homenagear Vavá com vida, porque dessa maneira vamos deixar muito claro o quanto toda uma vida de dedicação a essa arte, esse ofício foi recompensador. Ele é um dos maiores símbolos da nossa cultura e devemos incentivar para que essas pessoas continuem produzindo, e acima de tudo, entendam que estão sendo valorizadas. É uma alegria sem explicação poder homenageá-lo”, destaca Tafarel.

Já para Vavá, esse é o reconhecimento de uma vida inteira de trabalho. “Quando Tafarel veio me dizer que homenagearia a mim no seu bloco foi uma alegria sem tamanho, uma das melhores coisas que já aconteceram na minha vida. Eu, já a essa altura da vida esperava por tudo, menos que o Boi Surubim fosse receber essa honra, é como um prêmio. E será com toda essa alegria que vamos continuar vestindo o boi e animando as ruas da nossa amada Caruaru”, relata Vavá, fundador do Boi Surubim.

E a festa vai acontecer com muita segurança para garantir a alegria dos foliões, pois a participação da Polícia Militar terá como foco manter a ordem para que todos possam curtir a festa. “Não existe carnaval sem segurança, por isso fui atrás de apoio e conseguimos garantir que a PM vai atuar para combater possíveis eventualidades. Mas, tenho a certeza que a festa esse ano será ainda maior e com muito mais segurança”, completa Tafarel.

A concentração da prévia carnavalesca vai acontecer a partir das 13h, na rua Presidente Arthur Bernardes, no Salgado, de onde percorrerá diversas ruas até o ponto de encerramento da festa que será na rua do Colégio Laura Florêncio, próximo a Academia das Cidades no São João da Escócia.

Perdeu o emprego? Não ama o que vê faz? Reinvente-se!

Mudar de área, investir em um negócio próprio, descobrir seu verdadeiro propósito. Em geral, estas são atitudes que, por mais desejadas que sejam, precisam de planejamento, coragem e resiliência. Por isso mesmo, nada melhor do que bons exemplos para te inspirar a seguir em frente, principalmente, se dar uma reviravolta for sua melhor opção no momento.

Segundo um estudo realizado pela Giacometti Comunicação, aproximadamente 52% dos jovens brasileiros com até 30 anos estão frustrados com a carreira, trabalham para sobreviver e não porque fazem o que gostam. Tal sentimento somado ao índice de 27% de jovens com até 24 anos que estão desempregados no país, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), desenham um cenário desolador para a tão referenciada Geração Y.

Não é à toa que, de acordo com uma pesquisa divulgada no início desse ano pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, aponta que dois a cada três brasileiros entre 25 e 35 anos pretendem ser donos do próprio negócio. Mas, para esse jornada ser bem sucedida é preciso se atentar ao primeiro passo.

Segundo o diretor comercial da franquia de intercâmbio Global Study, Maurício Marques, 28 anos, o jovem que deseja empreender precisa conhecer suas paixões para depois se autodesenvolver. “Aqui na empresa sempre prezamos pela contratação de funcionários que já tenham vivido uma experiência no exterior e tenha se apaixonado por ela. Assim, podemos transmitir essa energia aos nossos clientes e, ao mesmo tempo, desenvolver as competências necessárias para esse funcionário crescer no setor”, explica.

A descoberta do propósito

Contudo, a descoberta do trabalho dos sonhos nem sempre é simples. É preciso estar presente para perceber a motivação que será responsável por essa mudança de mindset e com disposição para seguir um longo caminho pela frente.

Um bom exemplo é a história do Vinícius Narciso, 28 anos. Durante muito tempo, o jovem esteve desmotivado com o mercado de trabalho. Não sentia prazer no que fazia e, assim como os jovens entrevistados na pesquisa citada, trabalhava para sobreviver, por isso mesmo, não ficava muito tempo em empresa nenhuma.

Saturado com essa situação, resolveu abandonar tudo e partir para um intercâmbio no Canadá. “Depois de passar seis meses no Canadá, percebi a quantidade de brasileiros que estavam buscando por essa experiência tão inspiradora. Quando voltei não tinha dúvidas, da mesma forma que eu realizei meu sonho, precisava proporcionar isso para outras pessoas”, comenta Narciso.

Para tanto, Vinicius buscou uma oportunidade de trabalho na Global Study e após começar a atuar no setor se encantou ainda mais com o mercado. “Depois de passar sete meses trabalhando na matriz da rede, primeiro como consultor educacional e em seguida no cargo de coordenador de destinos para os Estados Unidos, pude conhecer o meu potencial, desenvolver minha confiança e, principalmente, minha vontade de crescer cada vez mais. Já articulava meus próximos planos, me tornar um empreendedor”, explica.

De funcionário a dono do negócio

Não demorou para Vinícius realizar seu próximo objetivo. Em outubro de 2015, o jovem teve a oportunidade de abrir sua própria franquia. “Depois de trabalhar no dia a dia da operação, tive a oportunidade de conhecer de perto tanto os problemas enfrentados, quanto as soluções dessas dificuldades. Por isso, não hesitei em abrir minha unidade mesmo em um momento de crise. Foi um grande desafio, o real estava desvalorizado e eu já sabia que teria muito trabalho pela frente, porém, no final das contas os resultados foram positivos, uma vez que no meio do turbilhão que o Brasil vivia as pessoas estavam querendo sair do país. Em pouco tempo eu já começava a prosperar”, comenta.

A história se repetiu com a publicitária Caroline Coli, 30 anos, e o administrador Danilo Moreno, 31 anos. Ambos optaram por mudar de carreira após um intercâmbio de um ano na Austrália, tornaram-se funcionários da marca e hoje possuem suas próprias unidades.

Para Caroline, a oportunidade de comprar uma unidade da Global também surgiu no final de 2015. “Fiquei extremamente feliz quando consegui realizar esse sonho antigo. Durante o tempo que trabalhei com a rede tive a chance de andar lado a lado com o CEO e aprender tudo sobre a marca. Muitos fatores me fizeram acreditar na empresa e apostar no sucesso da rede. Entre eles: o suporte ao franqueado, os preços e condições de pagamento e parcelamento da viagem e, o mais importante de todos, o bom relacionamento entre os sócios e os funcionários”, complementa a franqueada.

Já no caso de Danilo, o caminho foi um pouquinho mais longo. Com a intenção de conhecer bem os processos antes de investir, ele passou por duas agências, que acabou não se identificando muito, antes de começar a trabalhar na Global Study. “Trabalhei três meses na unidade do Paraiso como consultor de vendas e coordenador de destinos da Oceania. Os sócios me fizeram a proposta para assumir a unidade do Rio de Janeiro e, sem pensar duas vezes, viajei e fui conhecer as instalações. Quando voltei, já estava decidido a ficar com a unidade, em menos de uma semana me mudei para o Rio e coloquei a agência para funcionar”, explica.

Via de mão dupla

Se, por um lado, fazer um intercâmbio e começar a trabalhar na área foi a virada de chave que esses três jovens buscavam, para a marca não há satisfação maior do que acompanhar o sucesso de ex-funcionários que apostaram na rede para mudar de vida.

“Não queremos crescer a qualquer custo. Desde nossa fundação em 2007, nosso objetivo sempre foi manter a qualidade na nossa entrega e dos resultados. Por isso, não hesitamos em investir nas pessoas que querem progredir conosco. Não é à toa que, atualmente, quase metade dos nossos franqueados já foram funcionários da rede”, comenta Flávio Imamura, sócio fundador da franquia.

Ao alinhar estratégias de gestão consolidadas que vão desde a capacitação e formação de funcionários até a seleção criteriosa de novos franqueados, a Global Study continua crescendo com sustentabilidade e qualidade. “Em 2016, a franquia aumentou seu faturamento em 38% em comparação a 2015. Para este ano, as expectativas são ainda melhores”, afirma o Imamura.

Sobre a Global Study:

A Global Study tem como missão democratizar o acesso ao intercâmbio, oferecendo vários destinos com pacotes que incluem passagem aérea, acomodação, escola e, às vezes, até um emprego no país de destino. Com operação desde 2007, a rede possui 13 agências no Brasil e parceria com as melhores escolas em mais de 14 países, entre eles Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Irlanda, Estados Unidos e Inglaterra. A franquia custa entre R$ 80 e R$ 100 mil.

84% das empresas acreditam em redução das incertezas políticas

Os empresários e executivos brasileiros estão mais otimistas em relação ao cenário de instabilidade do país e mais confiantes com o novo ano. Para 84% deles, as incertezas políticas e econômicas estarão em quadro mais estável em 2017. É o que aponta pesquisa inédita da Câmara Americana de Comércio (Amcham) com a participação de 326 lideranças de companhias de vários portes e setores da economia. A enquete foi aplicada nesta quarta-feira (8/2), em São Paulo, durante o Seminário Perspectivas Comerciais, Econômicas e Políticas promovido pela Amcham.

Para os consultados, apesar da aposta em melhora em relação a 2016, duas grandes incertezas ainda devem ditar a velocidade da recuperação da economia brasileira: a operação Lava Jato e seus desdobramentos (33%) e o quadro fiscal preocupante e ainda dependente de reformas/medidas (28%). Outros fatores citados foram: a crise política e antecipações da corrida presidencial de 2018 (18%); a confiança do consumidor e investidor em níveis piores e crise de segurança mais acentuada em alguns estados (17%); e o cenário externo em virtude da troca de presidência nos EUA e tratativas do Brexit na União Europeia (4%).

Indicadores mais positivos em 2017

A grande maioria (95%) dos entrevistados pela Amcham informaram acreditar em resultados comerciais mais positivos em 2017. Sendo que parcela de 88% deles consideram que o ano será de cenário de recuperação, e outros 7% apostam em novo contexto de crescimento expressivo em relação a 2016. Uma fatia de 5% acredita em números comerciais ainda negativos e sem sinais de recuperação.

Sobre a recente afirmação do Ministro Henrique Meirelles que “o país sairá da recessão ainda no primeiro trimestre do ano”, 64% dos executivos informaram já constatar algum nível de melhora no humor econômico do país. Sendo 53% com resultados comerciais levemente positivos nesses primeiros 40 dias do ano; e 11% já percebendo uma melhora significativa nos indicadores no comparativo com o mesmo trimestre do ano passado. Outros 36% ainda vivenciam resultados negativos.

A recuperação depende de três principais fatores, de acordo com os entrevistados pela Amcham. A maioria (54%) citou como aspecto prioritário o aumento da competitividade da economia, exigindo firmeza na condução das reformas estruturais. Os outros dois pontos citados foram: aumento do consumo, com estímulos ao crédito e retomada da confiança do consumido, sendo mencionado por 32%; e o crescimento das exportações, exigindo uma taxa de câmbio relativamente estável e competitiva para o setor industrial; sendo citado por 14%.

No varejo, 69% acreditam também em retomada ainda neste ano. Para 49%, a recuperação acontecerá no segundo semestre, e outros 20% apostam na concretização ainda no primeiro semestre. Outros 27% enxergam recuperação só em 2018.

Levando em consideração o cenário de recuperação, três pontos serão prioritários quando se fala em investimentos comerciais da própria companhia: produtividade em processo, produção e equipe (54%); inovação do portfólio de produtos e serviços (26%); e treinamento e capacitação da força de vendas (11%).

Avaliação do Governo Temer e reforma trabalhista

Decorridos quase nove meses do Governo Temer, 51% dos empresários avaliam como “neutro”, ainda exigindo uma maior capacidade da condução das transformações e reformas. Outra parcela de 28% considerou “positivo” os três trimestres da nova presidência e 21% avaliam como “negativo”, considerando que a equipe não vem demostrando capacidade de liderar as reformas necessárias.

A reforma trabalhista é o aspecto que traz otimismo nos investimentos para 66% dos empresários. Segundo 49%, a modernização da legislação trará impacto em médio prazo, tanto em retomada dos investimentos como também no volume de postos de trabalho. E 17% deles enxergam impactos positivos já no curto prazo, enquanto 34% não enxergam aspectos positivos tanto no curto e médio prazo.

ARTIGO — Como transformar novos consumidores em clientes assíduos

Por Claudio Felisoni de Angelo

Certamente, mais difícil do que atrair um cliente, é mantê-lo ativo como consumidor. Ele pode ter a sua atenção capturada por mera obra do acaso. Uma situação ou um fato (e até mesmo algo muitas vezes sequer planejado) pode fazer com que um indivíduo entre em uma loja, seja ela física ou virtual.

Porém, não se pode dizer o mesmo da fidelidade desse comprador. Esta tem que ser construída a partir da experiência por ele vivenciada. É o percurso definido por todas as etapas do processo de aquisição que vai sedimentar a sua percepção a respeito da operação, dos produtos ou dos serviços oferecidos.

Muitos são os atributos avaliados explícita ou tacitamente. O preço é, sem dúvida, um aspecto essencial. Entretanto, por ser óbvio, não é o único. Ao adquirir um item, o consumidor faz uma avaliação, ainda que subjetiva, dos benefícios e dos custos incorridos. E quando o primeiro excede o segundo (e em certa proporção que o indivíduo considere apropriada), a tendência é que se fortaleça a possibilidade da recorrência da compra.

Ocorre que os atributos mais visíveis, tais como o preço, são facilmente monitorados e seguidos pela concorrência. Assim sendo, a existência de diferenciais em relação a esses aspectos facilmente emulados não se constitui em fatores determinantes para a recorrência das compras. Ou seja: não se estabelecem como elementos sustentadores da fidelidade no ato da aquisição.

E não se sustentam, simplesmente, é porque não são elementos que colocam a empresa de modo permanente em um segmento razoavelmente protegido do mercado. A fidelidade depende, principalmente, dos fatores que produzem diferenças não facilmente mimetizadas. A maior fonte das possibilidades de obtenção dessas diferenças não repousa em um atributo específico, mas sim na combinação de um conjunto amplo de características.

A discussão sobre como transformar consumidores novos em clientes assíduos é, portanto, muito enriquecedora. Esse tema é particularmente instigante, principalmente ao considerar que as crianças nascidas nas últimas duas décadas são completamente diferentes das que vieram ao mundo antes da revolução digital. E a fidelização é justamente um dos grandes desafios do setor varejista na atualidade. Então, mãos à obra porque ainda há muito que se fazer neste sentido.

Cai juros do cartão de crédito, mesmo assim é necessário cautela

A taxa média de juros do cartão de crédito caiu de 453,74% ao ano em dezembro para 441,76% em janeiro, de acordo com a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). A ação faz parte do conjunto de mudanças que visa incentivar o consumo. Para o consumidor, portanto, o momento é de cautela.

A partir de abril, o rotativo do cartão de crédito só poderá ser usado pelo consumidor por 30 dias, ou seja, até o vencimento da fatura seguinte. Depois disso, caso o cliente não pague a dívida em seu valor total, o banco deverá oferecer uma nova linha de financiamento, com parcelamento feito a juros menores.

Além disso, recentemente o Governo autorizou a cobrança de preços diferentes para o mesmo produto ou serviço de acordo com a forma de pagamento, visando estimular a competição entre os meios de pagamento. Para especialistas no setor, contudo, novas mudanças com o cartão de crédito devem acontecer, visando atender os interesses de todos os envolvidos – consumidores, bancos, emissores de cartões e empresas.

Para o consumidor, as mudanças são positivas, pois devem eliminar a “bola de neve” dos juros do rotativo. Entretanto, não devem ser incentivos para o consumo descompromissado e para o pagamento do valor mínimo da fatura. Estar endividado no cartão de crédito não é um problema desde que haja condições de honrar o pagamento mensal; do contrário, há grande risco de entrar na inadimplência.

Caso isso aconteça, é preciso traçar um diagnóstico para conhecer o comportamento financeiro e diminuir ou eliminar gastos supérfluos. É preciso conhecer todas as dívidas e despesas mensais, iniciando um planejamento de pagamento, aliado a mudança comportamental. Se necessário, é válido buscar linhas de crédito com juros menores.

O cartão de crédito é uma excelente ferramenta para quem sabe aproveitar seus benefícios, como serviços de milhagens e prêmios. Porém, se não for utilizada com consciência pode promover compras por impulso, é preciso ter responsabilidade na hora de consumir. É importante que as dívidas no cartão de crédito não ultrapassem 30% do salário ou ganho mensal, justamente para evitar o descontrole financeiro.

ARTIGO —Vídeo: a comunicação eficaz da era smartphone

Por Felipe Vanni

A revolução trazida pelos smartphones, alguns anos atrás, mudou muito o modo como consumimos informação. O dinamismo do vídeo, o apelo visual, sempre foram preferências entre grande parte da população. A informação, seja ela noticiosa, de entretenimento, de propaganda ou acadêmica, sempre é mais facilmente assimilada, em vídeo, pela maioria o público.

A Cisco, empresa de telecomunicações, realizou um estudo, o Índice Visual Networking Cisco, que divulgou que em 2020 o tráfego de vídeos na internet representará 82% de todo o tráfego realizado por consumidores. O vídeo está em toda parte e é cada vez mais a voz que dialoga com o consumidor.

Justamente por isso o smartphone mudou tanto o cenário mundial da produção de conteúdo para comunicação. Ver vídeos no celular, com acesso rápido, fácil e confortável, tomaram de assalto outros meios de comunicação. Não era preciso fazer nada mais elaborado do que tirar o celular do bolso para consumir informação.

Isso fez do vídeo, potencialmente, a ferramenta comunicacional mais poderosa da atualidade. Além da predileção, ainda há a facilidade, e a tecnologia caminha cada vez mais para atender e renovar esse mercado. A união dessa produção com a internet também é revolucionária. Além da multiplicidade de vozes ainda temos tanta qualidade que sentimos aos poucos outros meios de produção de vídeo perderem a força.

O Youtube e o Netflix são atualmente portadores do que mais se consome em conteúdo no mundo. O conteúdo é produzido por muitos, mas concentrado nessas ferramentas. Gigantes como o Facebook seguem a tendência e incorporam funcionalidades semelhantes a suas plataformas.

O mais interessante é que esse universo não se limita ao entretenimento, pois a notícia também já é mais consumida assim do que de outras formas. A publicidade e as ações focadas em marketing se baseiam no vídeo de forma poderosa. A criação publicitária mudou, passou a seguir moldes de storytelling, por exemplo, se focando em narrar histórias que dialogam com o entretenimento.

O fator humano do alto consumo alterou o que é necessário para convencer a audiência. Esse caldeirão de ingredientes contribuiu para isso. A divulgação se utiliza do próprio consumidor para se propagar. Tudo se tornou mais orgânico, embora ainda bem planejado e estruturado racionalmente.

A voz se espalha entre meios de gostos semelhantes, e dialogam com públicos agrupados por escolhas e preferências, criando um fenômeno incrível que faz com que até mesmo um pequeno varejista, um micro empresário, tenha voz considerável entre seu público alvo. Isso torna a produção em vídeo essencial para o diálogo em qualquer esfera profissional.

O vídeo aproxima o emocional e faz com quem empresas possam tratar seus clientes por seres humanos que são movidos e comovidos por histórias, por vivencias, por algo que é sentimental e não numérico ou frio. Isso já se vivia na publicidade, principalmente para a TV, porém com a capacidade de interação trazida pela internet, o escopo se amplia e muita coisa muda.

A produção tem que conversar com o cliente potencial, com os entretidos, e mostrar algo a ele que o valorize como humano. Os próprios botões de “curtir” são exemplos dessa humanização, já que permitem que haja uma opinião emocional sendo dada sobre o conteúdo. O alcance das marcas, da pequena à grande, estão diretamente ligados a este feedback.

Por isso é que é indiscutível que o vídeo faz parte das mais eficazes formas de comunicação da atualidade, principalmente quando se fala de atingir o consumidor através da publicidade. A estratégia bem pensada, considerando o fator humano, é o que vai realmente mudar as perspectivas do mundo. Observar o fenômeno do vídeo é estar atento ao que o presente e o futuro dirão sobre tudo ligado a conteúdo.

Taxa média de juros sobre o crédito volta a cair, diz Anefac

Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil

As taxas de juros incidentes sobre as operações de crédito apresentaram, em janeiro, a segunda queda consecutiva e a terceira redução nos últimos dois anos, segundo levantamento feito pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Para as pessoas físicas, houve recuo de 0,04 ponto percentual e 1,13 ponto percentual no ano. Na média, a taxa ao mês baixou de 8,16% para 8,12% e ao ano de 156,33% para 155,2%. Essa variação foi a menor desde julho do ano passado.

Três das seis linhas de crédito tiveram as taxas reduzidas de dezembro para janeiro: juros do comércio (de 5,88% para 5,84%); no cartão de crédito-rotativo (de 15,33% para 15,12%) sobre o cheque especial (de 12,58% para 12,46%). Nas demais modalidades, o crédito ficou mais caro: CDC-bancos-financiamento de veículos (de 2,32% para 2,35%), empréstimo pessoal-bancos (de 4,58% para 4,62%) e empréstimo pessoal financeiras (de 8,29% para 8,34%).

Crédito para as empresas

A taxa média de juros para as empresas diminuiu em 0,02 ponto percentual no mês, passando de 4,74% para 4,72%. No ano, houve redução de 74,32% para 73,92%. Duas das três modalidades apresentaram queda: capital de giro (de 2,62% para 2,57%) e desconto de duplicatas (de 3,19% para 3,13%). Já em conta garantida-cheque especial, o juros subiram de 8,42% para 8,46%.

A Anefac observa que de março de 2013 a janeiro deste ano, a taxa básica de juros (Selic) aumentou 5,75 pontos percentuais ou 79,31% ao passar de 7,25% para 13% ao ano. Nesse mesmo período, a taxa das linhas para pessoa física subiu 76,42%, saltando de 87,97% para 155,2%. No caso das empresas, a alta chegou a 69,62% (de 43,58% para 73,92%).

Na avaliação do diretor executivo de estudos e pesquisas da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, a baixa na média da taxa de juros é reflexo da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que, no último dia 11, promoveu redução na Selic e da possibilidade de nova retrações diante da queda da inflação.

Ele destacou por meio de nota que “desde outubro de 2016 o Banco Central começou a flexibilizar sua política monetária com a redução da Selic. Tendo em vista a melhora das expectativas quanto à redução da inflação bem como na melhora fiscal deveremos ter novas reduções da taxa básica de juros, o que reduz o custo de captação dos bancos possibilitando novas reduções das taxas de juros nas operações de crédito”.

Oliveira, no entanto, alertou para o risco de aumento da inadimplência diante do atual cenário de desaquecimento da economia, o que implicaria em novas elevações das taxas de juros.

Contribuintes se preparam para declaração do IRPF 2017

Começa em 2 de março o prazo para entrega do Imposto de Renda 2017, referente aos ganhos de 2016. Os programas para preenchimento das declarações estão disponíveis para download no site da Receita Federal desde janeiro, já o programa para envio será disponibilizado em 23 de fevereiro. O prazo para entrega é 28 de abril.

Os contribuintes que enviarem a declaração no início do prazo também poderão receber mais cedo as restituições, caso tenham direito a ela. Idosos, portadores de doença grave e deficientes físicos ou mentais têm prioridade. Os valores normalmente começam a ser pagos em junho de cada ano pelo governo e seguem até dezembro, geralmente em sete lotes.

Um levantamento realizado no ano passado pelo Sindicato das Empresas de Contabilidade e de Assessoramento no Estado de São Paulo (Sescon/SP) junto às empresas de contabilidade no Estado de São Paulo revelou que quase a metade dos brasileiros deixa para a última hora a entrega a declaração do IR. O presidente da entidade, Márcio Massao Shimomoto, recomenda que o processo todo seja antecipado o máximo possível para evitar surpresas. “Erros, omissões ou inconsistências podem resultar em multas ou até levar o contribuinte à malha fina”, lembra Shimomoto.

A previsão da Receita que é que quase 30 milhões de contribuintes façam a entrega da declaração este ano.

Movimentação do penhor da Caixa cresce 11,4% em 2016

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

Uma das modalidades mais tradicionais de crédito movimentou mais recursos em 2016. O penhor da Caixa Econômica Federal emprestou R$ 13,3 bilhões em novos contratos e renovações no ano passado. O valor representa crescimento de 11,4% em relação ao registrado em 2015.

De acordo com o banco, o penhor encerrou o ano passado com 633 mil clientes ativos, incremento de 36 mil clientes em relação ao fim de 2015. Um dos fatores que contribuiu para aumentar a liberação de recursos foi o reajuste de até 25% da tabela de avaliação do penhor pelo banco no ano passado, com base no mercado internacional e no câmbio.

Com a atualização da tabela, o índice padrão para calcular o valor do grama do ouro subiu de R$ 66 para R$ 76, alta de 15%. No caso do diamante, a valorização média ficou em 25%. As joias são avaliadas com base na qualidade, no teor e no peso e têm o valor convertido em unidades de índice padrão.

No penhor o limite de empréstimo pode chegar a 100% do valor da garantia para os clientes com conta salário na Caixa. Para novos clientes ou clientes sem conta salário, a liberação corresponde a 85% do valor avaliado. O empréstimo dispensa avaliação de risco de crédito, podendo ser contratado até por pessoas com o nome negativado. Basta apresentar RG, CPF em situação regular e comprovante de residência em uma das 460 agências especializadas em penhor em todo o país.

Com juros de 2,1% ao mês, o penhor pode ser renovado quantas vezes o cliente desejar. Os objetos – joias em ouro, diamante, prata, pérolas e relógios e canetas de valor – ficam sob custódia em cofres da Caixa. O cliente recebe o bem de volta assim que quitar o contrato.