Como vencer a crise e controlar as finanças neste fim de ano

Para ter dinheiro no bolso nesse fim de ano, mesmo com a crise, e se preparar para realizar os objetivos definidos para 2017, planejamento financeiro ainda é mais garantido do que simpatia. O educador financeiro Reinaldo Domingos, autor do livro Terapia Financeira (Editora DSOP), preparou orientações aos brasileiros que querem passar longe da onda de endividamento. Domingos aborda temas variados como quitar dívidas, presentear, curtir as festas e férias sem comprometer os recursos para as despesas típicas do início do ano – IPVA, IPTU, matrícula e material escolar – e ainda poupar.

Para não extrapolar as despesas de fim de ano e garantir recursos para 2017

Evitar compras por impulso: os consumidores devem se fazer algumas perguntas antes de comprar – Estou comprando por necessidade real ou movido por outro sentimento, como carência ou baixa autoestima? Se não comprar isso hoje, o que acontecerá? Tenho dinheiro para comprar à vista? Se comprar a prazo, terei o valor das parcelas? O acúmulo de parcelas coloca em risco a realização dos sonhos que foram priorizados com a família?

Planejamento do fim de ano: liste os ganhos do período (renda e ganhos extras como 13°, bonificações e férias). Liste todas as despesas – fixas e variáveis. Avalie sua situação financeira. Há margem para novos gastos? Há pendências financeiras? Faça um esforço para identificar excessos, que geralmente representam 30% das despesas das famílias brasileiras. Avalie quanto poderá reservar para comprar presentes, artigos das festas de fim de ano, preferencialmente à vista. Evite a todo custo entrar no limite do cheque especial e pagar a parcela mínima do cartão de crédito. Reserve parte do décimo terceiro para as despesas do início do ano como IPVA, IPTU, matrícula e material escolar. Cuidado ao parcelar viagens. Pense: será que vale a pena passar dificuldades o ano todo por alguns dias de diversão? Será que uma viagem mais barata e dentro do orçamento não trará satisfação?

Planejamento financeiro de 2017: com a crise financeira que promete se prolongar, é fundamental evitar parcelamentos das compras de final do ano. Na empolgação do consumismo típico da época, esquece-se que os rendimentos extras, também típicos do período, não persistirão pelo ano seguinte. Porém, se o parcelamento for inevitável, faça uma planilha em que o valor já comprometido esteja previsto nos meses correspondentes. Sem esse controle, é certo o acúmulo de dívidas e o risco da inadimplência. É assim que se inicia o ciclo de endividamento que afasta a realização daquilo que realmente traz satisfação e agrega valor à vida das pessoas. Por isso, reúna-se com a família para definir os desejos de curto (um ano), médio (até cinco anos) e longo (mais de 10 anos) prazos ou aqueles que se pretende em realizar em 2017 e incorpore o valor mensal necessário para a realização dos mesmos no orçamento mensal do próximo ano. Subtraia o valor desses sonhos da receita. O saldo restante é o orçamento para as demais despesas mensais.

Para economizar e poupar sempre

Pesquisar preço e comprar à vista: Pode parecer difícil, mas, se planejando dá para comprar à vista o que se objetiva. Lembrando que prestações também são formas de endividamentos, já que comprometerá recursos futuros. Além disto, quem pesquisa o melhor preço paga menos e aumenta a chance de comprar à vista e obter desconto.

Pedir desconto: Um grande problema do brasileiro é a vergonha na hora de negociar, assim, deixe isso de lado, não há erro nenhum em buscar o melhor preço. Se um produto custa mil reais e pode ser parcelado em 10 vezes de 100 reais, certamente à vista custará de 10% a 20% menos.

Reter 10% dos rendimentos: para começar a construir a independência financeira, deve-se guardar 10% do que ganha. Com o tempo, pode-se partir para um plano de previdência privada para complementar o INSS.

Para ficar livre das dívidas

Qualquer que seja a dívida, o consumidor deve investigar o que está levando ele a gastar mais do que ganha, somando dívidas que não consegue pagar e que roubam recursos que deveriam ser destinados para a realização de sonhos. Fazer acordos para pagamentos de dívidas sem antes saber qual é a real capacidade de pagamento, sem cortar excessos, sem ajustar o orçamento ao verdadeiro padrão de vida é um grande risco, além de uma medida paliativa que apenas adia a solução da causa do problema.

ARTIGO — Órteses e próteses devem ter cobertura garantida por planos

Por Luciano Correia

A negativa de cobertura de órteses e próteses pelos planos de saúde é uma das questões que mais gera discussão nos tribunais. Entre os materiais objeto de embates entre consumidores e planos de saúde, mencionam-se os stents cardíacos, marca-passos e cateteres. Também é comum a negativa de cobertura de próteses ortopédicas utilizadas em artroplastias, sendo as mais comuns as de joelho e quadril, em que se procede, por meio de procedimento cirúrgico, a troca ou substituição, total ou parcial, de articulações.

Via de regra, as empresas de planos e de seguro saúde sustentam que não tem o dever de cobrir tais materiais. Basicamente, justificam suas negativas alegando que os materiais seriam de uso meramente estético ou que a exclusão no fornecimento de órteses e próteses estaria prevista em contrato.

Quanto aos procedimentos clínicos e cirúrgicos de natureza eminentemente estética, de fato não há previsão legal que imponha o dever de cobertura pelos planos de saúde. Ao contrário, a Lei 9.656/98 (que regula os planos de saúde), dispensa expressamente em seu artigo 10, inciso II, a cobertura de “procedimentos clínicos ou cirúrgicos para fins estéticos, bem como órteses e próteses para o mesmo fim”. Dessa forma, cirurgias plásticas de natureza exclusivamente estética, implantes de silicone, lipoaspirações etc, estão excluídas de cobertura.

Diz-se via de regra pois a noção de “finalidade meramente estética” obviamente não se aplica, por exemplo, à prótese mamária destinada à reconstrução do órgão afetado pelo câncer, caso em que a cobertura certamente será justificável, de modo que este conceito pode tornar-se evidentemente subjetivo de acordo com o caso concreto.

Quanto ao argumento de expressa exclusão contratual de cobertura de órteses e próteses, o posicionamento mais recente dos tribunais tem priorizado a noção da boa fé objetiva e da função social do contrato em detrimento do positivismo contratual. Ou seja, o Judiciário tem entendido que, mesmo nos casos em que o contrato prevê expressamente a exclusão de cobertura destes materiais, tal exclusão é abusiva.

Além do mais, a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, editou a Resolução Normativa nº 167 de 9 de janeiro de 2008, cujo artigo 13, inciso VII, deixou expresso que o fornecimento de prótese é obrigatório sempre que sua implantação se faça através de cirurgia, qualquer que seja a natureza desta. Diante disso, seja em observância aos princípios da boa fé objetiva ou da função social do contrato, seja diante da expressa orientação ditada pela Resolução 167 da ANS, verifica-se que não tem prevalecido as teses que buscam justificar a exclusão de cobertura de órteses e próteses diretamente relacionadas a procedimentos cirúrgicos e que integrem e/ou viabilizem o tratamento a que se submetem os pacientes, sendo o posicionamento atual dos tribunais reiterado nesse sentido.

Portanto, havendo indicação médica da necessidade de uso de órteses e próteses no tratamento de doenças cobertas contratualmente, a negativa dos convênios não se justifica e o paciente pode recorrer à Justiça para garantir a cobertura.

HDI Seguros anuncia novo presidente no Brasil

A HDI Seguros, quinta maior seguradora automotiva do País e líder na região Sul, anuncia Murilo Setti Riedel como o novo presidente da companhia no Brasil. O executivo, atual vice-presidente Técnico, será o substituto de João Francisco Borges da Costa, que esteve 16 anos à frente da seguradora e, agora, fará parte do Conselho Administrativo da HDI.

Riedel assumirá o cargo oficialmente no dia 5 de dezembro. A transição com Borges da Costa acontece há aproximadamente dois anos, com o objetivo de não afetar o andamento das atividades da HDI Seguros Brasil no momento da troca no comando.

“Sem dúvidas, é um grande desafio profissional e estou bastante confiante de que seguiremos crescendo, pois temos um time de profissionais extremamente competente e comprometido. Nesse período em que esteve no comando, João Francisco, ajudou a seguradora a crescer e a chegar no patamar de quinta maior do País. Meu objetivo é dar continuidade a esse trabalho e buscar as melhores alternativas para que a HDI cresça e contribua com o mercado segurador no Brasil”, comenta Riedel.

Baião de Nós Três volta neste sábado à Caruaru

Caruaru terá neste sábado (22), um noite musical memorável, com o espetáculo show ‘Baião de nós três’, a partir das 21h, no Espaço Difusora, 5º andar do Shopping Difusora, com serviço de bar e buffet de Renato Machado. O público terá a oportunidade de assitir no palco três grandes nomes da música nordestina: Petrúcio Amorim, Valdir Santos e Santanna – o cantador, em um projeto musical e intimista, onde os artistas contam causos de suas vidas, recitam poesias e fazem o que sabem de melhor, cantar com a alma.

O show que já foi apresentado na cidade tem uma hora e meia de duração e é nesse tempo que os amigos artistas relembram músicas de sucesso do repertório de cada um, além de intercalar as canções com um bate-papo junto ao público e em alguns momentos cantam com os fãs. A ideia do projeto nasceu em Caruaru, com a proposta de resgatar clássicos do forró pé-de-serra e deu tão certo que conquistou não somente o público local, mas o da Capital pernambucana (onde se apresentou no Teatro RioMar), bem como por onde passa no interior, a exemplo de Santa Cruz do Capibaribe. Os amigos também já se apresentaram em vários estados do Nordeste.

Para o poeta caruaruense Petrúcio Amorim o encontro no palco com os amigos tem um significado especial. “Não é um show onde o artista apenas canta. É um encontro como se estivéssemos no quintal de casa. Dentro desse clima descontraído, fazemos a plateia rir, se emocionar e cantar”, comentou o forrozeiro que selecionou as principais faixas para compor o repertório. Entre elas estão ‘Cidade grande’, ‘Filho do dono’, ‘Meu cenário’, ‘Deus do barro’ e Tareco e Mariola.

O também músico caruaruense, cantor, compositor e produtor Valdir Santos, que lançou em agosto último seu sexto CD ‘Celebração’, começou a tocar profissionalmente em 1989. Seu primeiro CD, “Menino de barro” foi lançado em 1999. No ano 2000 lançou seu segundo CD, “É Bafunga…” e em 2001 o terceiro disco, “Coisas da terra”. Nesses três primeiros discos ainda era acompanhado pela Banda Farra e Forró, parceria que durou até 2001. Produziu e arranjou os CD’s “O Forró de Heleno dos Oito Baixos” e “Sertão”, e foi com o próprio Heleno que dividiu o palco em sua primeira turnê internacional e também no Festival de Inverno de Campos do Jordão/SP. Na França, fez apresentações nas cidades de Toulouse, Paris e Lyon.

Em 2003 lançou seu quarto CD “Moleque da Rua Preta”, o primeiro solo, e fundou com o percussionista Marconiel Rocha o P.I.M. (Projeto de Iniciação Musical Jacinto Silva). No ano seguinte, em 2004, convidado pelo cantor Silvério Pessoa, participou de uma turnê internacional tocando e cantando na França, Espanha, Bélgica, Alemanha, Suíça, Dinamarca e Malásia. Em 2005 voltou à Europa em turnê, onde participou do Festival Africolor, em Paris. Em 2006 lançou aqui no Brasil o disco “Outra via” o quinto na sua carreira que faz parte de um projeto onde a música de Valdir Santos encontra à poesia dos também caruaruenses Dja Vasconcelos e Demóstenes Félix.

O cearense Santanna, outra atração do show, é cantor e compositor de forró. Em 1984, conheceu Luiz Gonzaga, de quem se tornou amigo particular. Participou de vários shows seus, fazendo a abertura e em seguida, fazendo vocal. No seu repertório não podem faltar ‘Se tu quiser’, ‘Lembrança de um beijo’ e ‘Tamborete de forró’, só para citar algumas entre dezenas de sucessos.

A realização do “Baião…” é da Molins e de Quayada Produções. Mesas para o show podem ser compradas antecipadamente na Actual Turismo, se preferir têm vendas delivery no 99198.2555. Saiba mais: 3721.3563.

Gravatá vai transformará lixo em energia elétrica

A cidade de Gravatá, no Agreste pernambucano, será a primeira do Brasil a transformar lixo em energia elétrica. A ação é uma parceria entre a prefeitura do município com a Casa Civil e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, inclusive o contrato já foi assinado. A técnica é referência em países desenvolvidos como Alemanha, França, Espanha, Estados Unidos, Canadá, Itália, Suécia e Holanda.

O objetivo do município é que a energia gerada abasteça todo o parque elétrico público da cidade, incluindo a sede do Executivo municipal, todos os prédios públicos, escolas, hospital, unidades de saúde e praças. Isso vai acarretar, anualmente, em uma economia maior que R$ 1 milhão aos cofres públicos. “Gravatá vai entrar na vanguarda da produção de energia mundial, aplicando uma técnica semelhante aos países de primeiro mundo. O processo, além de ser mais limpo e sustentável, também é muito representativo do ponto de vista da gestão, porque resultará em uma significativa economia para o erário. Nossa cidade servirá de exemplo para o Brasil, em boas técnicas de gestão sustentáveis”, argumentou o gestor de Gravatá, Mário Cavalcanti.

Outra vantagem do processo de geração de energia elétrica, segundo o interventor, é a diminuição do volume de lixo do aterro público, além de 100% do descarte das coletas de lixo posteriores, consequentemente, aumentando a sua vida útil. “Vamos ajustar a administração também nesse segmento”, pontuou Cavalcanti.

Ele acrescentou que o destino do lixo é um problema antigo enfrentado no município. “É bom lembrar que o problema do lixo motivou oito dos 14 pontos elencados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) para afastar do cargo o prefeito (Bruno Martiniano) e pedir a intervenção. É nosso dever ajustar a administração nesse segmento”, pontuou Cavalcanti.

Processo

O processo de produção de energia por meio da gaseificação leva poucos minutos. O lixo coletado nas ruas vai para o aterro. Do aterro, ele será transportado para as câmaras de gaseificação. Nesse espaço, os gases produzidos vão direto para o grupo moto gerador, se transformando em energia. Por fim, essa energia segue para a rede pública, abastecendo o parque elétrico municipal.

Multas de trânsito irão pesar mais nos bolsos

As multas de trânsito ficarão mais caras a partir de 1º de novembro. Com os novos valores, previstos a partir da alteração do Código de Trânsito Brasileiro, infrações gravíssimas, cujo valor de multa atual está em R$ 191,54, passarão para R$ 293,47; multas a serem pagas por infração grave passarão dos atuais R$ 127,69 para R$ 195,23. As multas cobradas por infrações consideradas médias aumentarão de R$ 85,13 para R$ 130,16. Já as leves serão reajustadas dos atuais R$ 53,20 para R$ 88,38.

Também a partir de novembro serão reajustados os valores das multas aplicadas a motoristas suspeitos de dirigir alcoolizados, que se recusarem a fazer o teste do bafômetro. Neste caso, a multa passará de R$ 1.915 para R$ 2.934,70. O motorista terá ainda a habilitação suspensa pelo prazo de 12 meses.

As mudanças foram estabelecidas no último dia 5 de maio, mas começarão a valer somente a partir do próximo mês. Além do reajuste nos preços das multas, regras sobre o manuseamento de celular, consumo de álcool e drogas e estacionamento ficaram mais rígidas.

Com as alterações, agora, os motoristas que falarem ao celular ou manusearem o dispositivo enquanto dirigem, por exemplo, estarão cometendo uma infração gravíssima. Antes, essa prática era considerada uma infração média.

Estacionar em vagas destinadas a pessoas com deficiência também subiu de infração média para infração gravíssima, com aplicação da multa mais cara e remoção do veículo da vaga.

De acordo com o presidente do Detran-PE, Charles Ribeiro, campanhas educativas devem continuar mesmo após os seis meses de adaptação. “Vejo essas modificações com bons olhos porque a cultura deve mudar. Nosso foco principal é a atual geração. Quem emite hoje a CNH tem que ter essa mentalidade”, disse Charles ao Diario de Pernambuco.

Setor da Construção Civil continua sendo o mais prejudicado com a crise

A cada 26 de outubro, próxima quarta-feira, é comemorado o Dia do Trabalhador da Construção Civil. O que todos já sabem é que a categoria não tem muito o que comemorar, uma vez que o setor foi um dos mais prejudicados pela crise econômica. Mesmo o ano de 2016 se aproximando do seu final ainda está bem complicado para a população brasileira. A crise econômica bateu a porta e conseguiu entrar em todos os segmentos, principalmente nos que movem a máquina chamada “Brasil. Indiscutivelmente, o setor da construção civil, que havia vivido seu melhor período até o final de 2014 com o “boom” imobiliário, passou a enfrentar o desemprego e as dificuldades do atual momento econômico. O município de Caruaru segue a tendência nacional e registra uma drástica queda no mercado.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracon), dos 4.500 trabalhadores com carteira assinada que atuavam no município há dois anos, apenas 2.100 estão conseguindo se manterem empregados. Segundo José Henrique, presidente regional do Sintracon, esses postos de trabalho estão sendo mantidos por motivo pontual. “Aqui existem três grandes obras do Programa Minha Casa Minha Vida que juntas garantem ocupação para 1.130 trabalhadores”, frisou.

Outro dado preocupante levantado por José Henrique diz respeito ao alto número de homologações que são realizadas diariamente, que é entre 12 e 15. “O problema é que quando um trabalhador é dispensado, não existe outra obra para contratá-lo e assim ele engrossa mais e mais o cordão dos pais de família desempregados”, lamentou.

E é diante desse cenário desanimador que o sindicato que representa a categoria está em campanha salarial, quando já foram realizadas três rodadas de negociação na tentativa de fechar um novo dissídio, que deveria ter entrado em vigor desde 1º de outubro. Enquanto os trabalhadores reivindicam 18% de reajuste salarial, a contraproposta da classe patronal é um aumento de apenas 4%.

A difícil situação do setor é confirmada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e é responsável por registrar admissões e dispensa de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Os últimos levantamentos realizados pelo órgão ratificam que o setor da construção civil segue sendo o mais penalizado pela crise, onde que ocupam a função de servente de obra são o grupo de trabalhadores mais dispensados pelo mercado.

Para o coordenadora da Câmara Setorial da Construção Civil da Acic, João Bezerra, o mercado enfrenta um momento drástico no município principalmente se tratando de edificações de padrões médio e alto. “Existe um estoque muito alto de unidades para moradia, o qual precisa urgentemente ser comercializado. Mesmo assim podemos adiantar que não haverá queda expressiva nos preços, porém esses ficarão abaixo dos praticados até pouco tempo que cresceram devido a grande procura”, explicou Bezerra, arriscando que deverá haver uma recuperação tímida do mercado no próximo ano e que será consolidada em 2018.

“Tivemos um ano histórico para o Central”, afirma Lícius Cavalcanti

Quem já estava com saudades de acompanhar mais notícias sobre o Central, esta semana certamente ficará satisfeito. Em entrevista concedida na tarde da última quarta-feira (19), às margens do gramado do Lacerdão, o presidente da Patativa Lícius Cavalcanti, falou sobre os principais assuntos relacionados ao futuro do clube. Pela primeira vez em sua história, a equipe caruaruense participará de uma edição da Taça São Paulo de Futebol Júnior bem como ainda disputará de um Estadual com vários atletas formados em sua base. Confira a entrevista em tópicos.

Pedro Augusto

Balanço

Tivemos um ano histórico para o Central haja vista que conseguimos garantir calendário por dois anos para o clube ao garantirmos a classificação para a Série D e ainda fizemos uma excelente participação no Campeonato Pernambucano de Juniores. Em relação a esta última competição, acabamos realizando uma campanha que há pelo menos 33 temporadas não se era vista na Patativa. Sob o comando do professor Laelson Lima, somada a toda infraestrutura oferecida, chegamos ao terceiro lugar do Estadual – resultado este que nos orgulhou bastante.

Elenco 2017

Iremos mais fortes para o próximo Estadual, para a Série D 2017 e para o próximo Sub20. Em relação à Série A1 contamos atualmente com três jogadores profissionais são eles: o goleiro Murilo, o zagueiro Everton e o volante Lineker. Somado a esses atletas, o elenco principal de 2017 deverá ser composto por diversos talentos da base como: Denis (zagueiro), Wellington (zagueiro), Bruno (volante), Jefinho (atacante), Daniel Passira (meia-atacante), dentre outros que com certeza ajudarão bastante o clube na próxima temporada. Ainda temos a intenção de trazer pelo mais seis atletas para fecharmos o plantel. Quanto ao técnico, hoje estamos trabalhando com quatro nomes, dentre eles o de Laelson Lima.

Taça São Paulo

Através deste trabalho inovador que promovemos na categoria de base conseguimos classificar o Central pela primeira vez em sua história para uma edição da Taça São Paulo de Futebol Júnior. Adiantamos para a torcida que iremos participar sim desta competição. Os cerca de 10 jogadores da base que irão fazer parte do elenco principal irão para Copinha, ou seja, não estarão no início da pré-temporada do profissional, mas se integrarão ao plantel tão logo a caminhada do clube seja finalizada no certame nacional. Queremos que Laelson seja o nosso técnico na Copinha, entretanto se ele for efetivado como o técnico do principal resolveremos como iremos fazer.

Preparativos

Ainda estamos aguardando o arbitral da Federação Pernambucana de Futebol. Se o Estadual 2017 for iniciado na primeira semana de janeiro começaremos a nossa pré-temporada no próximo dia 5 de dezembro. Entretanto, se a competição for iniciada somente no final de janeiro começaremos os nossos trabalhos dentro de campo somente em janeiro.

Programa vai completar um ano com motivos para comemorar

Pedro Augusto

Criado inicialmente para operar por apenas dois meses no Parque 18 de Maio, no centro de Caruaru, o programa “Comando Presente” prosperou de tal maneira que no próximo dia 3 completará já um ano de atuação em plena atividade. Desenvolvido e mantido por várias entidades da iniciativa privada, em parceria com o poder público, o projeto, ao longo de sua existência, vem colocando em prática várias ações com o objetivo de reforçar a segurança fomentando por consequência os faturamentos do coração econômico da cidade. Embora enxerguem diversas demandas que ainda necessitam ser atendidas a respeito da infraestrutura do local, em suma, os sulanqueiros e compradores consultados pelo VANGUARDA, na manhã da última terça-feira (18), se mostraram satisfeitos com o desenrolar do programa.

Com dois bancos operando no setor do antigo terreno da Fundac, o feirante Cícero Silveira, classificou o Comando Presente como imprescindível para manutenção da Feira da Sulanca. “Todo mundo está cansado de saber que o Parque 18 de Maio não tem mais atendido já há um bom tempo a todas as necessidades dos sulanqueiros e dos próprios clientes. Entretanto, enquanto essa bendita transferência não sai do papel, precisamos contar com todos os investimentos possíveis para que possamos desempenhar bem o nosso trabalho no local. Acredito que hoje não se pode mais se pensar na sobrevivência do Parque sem a manutenção do Comando haja vista que ele vem tratando e desencadeando diversas ações para melhorar as questões de segurança, de mobilidade e da própria estrutura física do espaço”.

Toda esta atenção voltada para os problemas do Parque tem proporcionado, segundo o também feirante Régis Silva, melhores resultados para os comerciantes locais. “A infraestrutura do Parque 18 de Maio não é nenhuma mil maravilha. Basta dar uma circulada rápida pelos seus setores para se observar todos os problemas ainda presentes. Entretanto, não podemos deixar de elogiar o empenho do Comando Presente em tentar garantir o mínimo de dignidade para os sulanqueiros que trabalham no espaço. Depois, por exemplo, que esse programa iniciou a sinalização no setor da Brasilit, os consumidores passaram a chegar mais rápido nos bancos e o consequentemente o nosso fluxo de vendas também aumentou. Sem falar na instalação dos contêineres e da delegacia móvel que têm propiciado uma maior segurança para todos os frequentadores”, avaliou Régis.

Do outro lado do balcão, os consumidores também vêm aprovando as ações empregadas pelo programa. Cliente já de longas datas do Parque 18 de Maio, a autônoma Salete Santos ainda guarda na memória alguns episódios tristes da história recente do local. “Quem não se lembra daqueles arrastões horríveis que estavam sendo feitos num final de ano desses? Passei por um e por pouco deixei de comprar por aqui, por conta do medo da bandidagem. É claro que a criminalidade não acabou haja vista que ainda ficamos sabendo de vários casos de roubo e até mesmo de homicídio no local, porém pelo menos diminuiu após as instalações dessas unidades policiais. Em minha opinião, esse trabalho precisa ser expandido”, disse Salete. Ela, assim como a paraibana Maria Celeste, costuma vir até Caruaru duas vezes por mês para adquirir produtos na Sulanca. Esta última consumidora também opinou sobre o trabalho do Comando. “Ainda há muita coisa a ser feita por aqui para agradar a maioria, porém esse programa vem contribuindo bastante para com as atividades da feira”.

Além da participação de órgãos como a Prefeitura de Caruaru, a Destra e as polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal, o Comando Presente ainda vem contando com a atuação importante do Sindloja, da CDL, da Acic, da Câmara Setorial dos Lojistas do Centro Moda 18 de Maio e das associações dos sulanqueiros. Os encontros do programa, que têm como principal objetivo, tratar das demandas do Parque vêm ocorrendo sempre a cada 15 dias a sede do Sindloja. Envolvido com as ações do programa desde que ele foi implantado, o diretor da Acic, Pedro Miranda, ficou responsável por fazer o balanço de um ano.

“Avaliamos este primeiro ano de atuação do Comando de forma bastante positiva. Este trabalho conjunto envolvendo os órgãos públicos e as entidades ligadas à iniciativa privada realmente vêm propiciando diversas contribuições para com a manutenção das atividades do Parque 18 de Maio haja vista que a partir dele passamos a discutir os problemas e encontrar soluções para oferecer uma maior infraestrutura para todos que circulam pelo local. Além das já citadas implantações dos contêineres e da delegacia móvel, que vêm contando com os trabalhos integrados da Civil e da Militar, ainda poderíamos destacar como uma das ações do Comando o cinturão de segurança, que foi empregado pela Rodoviária Federal e pela Destra e que vem combatendo a criminalidade nas estradas que dão acesso a Caruaru”.

“Em paralelo, o programa foi responsável pela desobstrução de calçadas e ruas, pelo repasse de orientações para um estacionamento mais adequado de veículos, sem falar na sinalização padronizada no setor da Brasilit que tem sido elogiada não só pelos feirantes, mas também pelos clientes”, acrescentou Miranda. O representante da Acic ainda comentou sobre as medidas que serão colocadas em prática pelo programa neste fim de ano. “Na verdade intensificaremos as ações que já estão sendo aplicadas. Ou seja, fortaleceremos o cinturão de segurança, reforçaremos os efetivos de agentes da Destra e de policiais da PM e da Civil, utilizaremos o helicóptero da Polícia Federal, incrementaremos a desobstrução das ruas e avenidas bem como ampliaremos o nosso sistema de fiscalização”.

Para o presidente da Associação dos Sulanqueiros de Caruaru, Pedro Moura, a expectativa é de resultados positivos em relação ao Parque 18 de Maio neste fim de ano. “Na medida em que haverá a intensificação das medidas já aplicadas por este programa a tendência é de mais pessoas comprando e um quantitativo maior de vendas. É claro que o país vem passando por todas essas dificuldades financeiras conforme já estamos cansado de saber, porém não deixaremos de comercializar bastante neste fim de ano. Não tenho dúvidas de que o Comando Presente foi e ainda está sendo um projeto muito importante para com a economia de Caruaru. Grande parte de meus amigos feirantes vem elogiando”.

Aretuza expande participação com filial em Caruaru

Pedro Augusto

Na contramão da crise financeira, a Aretuza segue expandindo a sua participação no mercado nordestino da moda. Com matriz em Arapiraca-AL, a rede de lojas inaugurou no último mês de maio a sua unidade em Caruaru. Especializada na comercialização de artigos femininos, que vão dos vestuários até os acessórios, na Capital do Agreste, a filial da empresa alagoana fica localizada na Rua Duque de Caxias, no Centro. Em entrevista ao Jornal VANGUARDA, na manhã da última segunda-feira (10), a diretora-executiva da Aretuza, Aretuza Temoteo, ressaltou os diferenciais oferecidos pela rede.

“Nas lojas Aretuza, os consumidores encontram as últimas novidades em termos de artigos femininos. Ou seja, tudo que é visto nas revistas, nos programas de TV e nos blogs voltados para este tipo de demanda pode ser adquirido nos nossos endereços. Em Caruaru, por exemplo, oferecemos uma variada gama de blusas, vestidos, shorts e calças do tamanho 34 até o 52 bem como bolsas, brincos, carteiras e demais acessórios. Além disso, facilitamos as formas de pagamento com desconto de 10% nas compras à vista e ainda as parcelamos em até cinco vezes nos cartões de crédito”.

Inserida no mercado há mais de cinco anos, atualmente a Aretuza vem contando com cinco lojas espalhadas pela região Nordeste. Além de Caruaru, a rede também possui filial em Garanhuns, no Agreste do Estado, e mais três na própria Arapiraca. De acordo com Aretuza Temoteo, a intenção da empresa é ampliar em 2017 a sua atuação no cenário nordestino. “Estamos aproveitando este momento de crise para fazermos o diferencial. Temos prezado não só pela qualidade dos produtos como também pelo excelência no atendimento. Toda esta atenção voltada para os consumidores tem sido recompensada haja vista que temos colhido bons resultados em termos de faturamento”, acrescentou.

Satisfeita até agora com o desempenho obtido na filial da Capital do Agreste, a diretora das lojas Aretuza adiantou uma das novidades que está programada para ser aplicada ainda neste ano. “Fomos muito bem-recebidos nesta cidade e nada melhor do que agradecermos a toda demanda local e da região com a realização de um bom evento. Estou falando do Aretuza Fashion Day, que nada mais é do que um dia voltado para as mulheres com a promoção de desfiles de moda e a participação de um especialista na área de moda. Esta festa tem sido feita uma vez por ano em uma das nossas filiais e em 2016 a realizaremos em Caruaru”.

Na entrevista para o VANGUARDA, Aretuza Temoteo ainda falou sobre a importância da Capital do Agreste para com os desempenhos das economias do estado de Pernambuco e da própria região Nordeste. “Não é de hoje que os consumidores do Nordeste e das demais regiões do país vêm fazer a suas compras por aqui tanto que é neste momento de crise decidimos investir em Caruaru haja vista que enxergamos os potenciais financeiros da cidade. Reiteramos a nossa satisfação de estarmos atuando diretamente neste nicho de mercado e aproveitamos o espaço para convidarmos a todos para visitarem a nossa unidade. Artigos femininos de qualidade tanto no varejo como no atacado são nas lojas Aretuza”, finalizou a diretora.