Leonardo recebe apoio do G20

0fe6548e-2f9a-497c-a52f-702ecf71a750

O presidente do Poder Legislativo, vereador Leonardo Chaves (PSD), recebeu oficialmente o apoio político para as eleições de outubro de 2016 do Conglomerado G20, grupo formado hoje por 39 profissionais de várias áreas de atividades públicas – com a presidência do professor Paulo Oliveira, com o diretor de articulação política Jamesson Vasconcelos e a secretária Priscila Oliveira.

“O G20, que agora já é 39, existe para transformar ideias em ações, em desenvolvimento e novas possibilidades com sustentabilidade, oferecendo soluções práticas e inovadoras aos gestores públicos e privados e à sociedade como um todos. Pela credibilidade e história no Legislativo caruaruense, escolhemos o presidente Leonardo para ser nosso interlocutor, nos representar”, detalhou o presidente do G20, Paulo Oliveira. Por outro lado, o vereador Leonardo Chaves enfatizou que “receber um apoio qualificado como o do G20 orgulha qualquer parlamentar que tenha compromisso com o futuro de Caruaru”.

ARTIGO — Por onde começar?

Por Maurício Assuero

Temer assume o governo e, provavelmente, deve ter se perguntado por onde começar a agir. O Brasil parece, hoje, um cano furado em várias partes nos quais o encanador tenta tapar os buracos com os dedos, mas isso não impede o vazamento. Primeiro, ele começa com o ministério puramente político o que nos parece ser gesto de agradecimento por ter chegado ao cargo de presidente (o PSD de Kassab deu o maior número de votos a favor do impeachment, Raul Jungmann foi responsável pela petição que suspendeu a nomeação de Lula, Bruno Araújo deu o voto histórico, Mendonça Filho trabalhou arduamente pelo impeachment, etc.). O nome de Meirelles se sobressai em qualidade. Em meio a tudo isso o governo tem uma série de problemas para tratar, imediatamente.

A questão da dívida pública é um fato que precisa ser atacado desde a primeira hora do governo. Não é possível gastar mais do que se arrecada e para ter sucesso nesse desafio é preciso cortar gastos. A redução do número de ministérios é salutar, mas a manutenção das benesses, não. Não adianta demitir as pessoas colocadas pelo PT para colocar pessoas que indicadas pela base de apoio. Além disso, os últimos atos de Dilma implicam em mais ônus para o governo, visto que houve um aumento no programa Bolsa Família (9,5%) e na tabela de isenção do imposto de renda (5%), embora isso cause um estrago menor. A receita do governo só aumentará com novos impostos (ou aumento dos já existentes), redução de gastos (ano eleitoral) ou privatização (se houver que seja diferente do fez FHC).

O país tem outros graves problemas em vários setores. Por exemplo, o setor energético. Os prejuízos consecutivos no Sistema Eletrobras são de proporções absurdas e não serão resolvidos apenas com a boa vontade. Já é conhecido no mercado a dificuldade financeira das empresas desse setor e o pior, os investimentos realizados (além das suspeitas de corrupção) não irão atender a demanda do país. O maior indicativo da queda de produção da economia é o gasto com energia. Na outra ponta, vem a Petrobras com um prejuízo de R$ 1,2 bilhões. Recuperar esta empresa é algo muito maior do que demitir 12 mil funcionários. É preciso um plano de recuperação convincente, que convença o mercado e os investidores, no entanto, enquanto não se resolver os problemas legais envolvendo a empresa, pouco adiantará.

O governo tem 100 dias para dizer a que veio. Passado este prazo, começarão as cobranças. Pode ser que as pessoas passem a entender melhor que a economia não se resolve trocando apenas o nome de quem a comanda. Antes, vamos ouvir a propostas.

Queda na atividade e no emprego na construção se intensifica em abril

Da Agência Brasil

O ritmo de queda na atividade e no emprego da indústria da construção se intensificou em abril, informou ontem (20) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de nível de atividade registrou 36,4 pontos no mês passado ante 37,5 pontos em março, de acordo informações da pesquisa Sondagem Indústria da Construção.

O indicador de emprego assinalou 35,7 pontos frente aos 36,6 pontos em março. Os indicadores variam de zero a 100. Quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a retração na atividade e no emprego.

O nível de atividade em relação ao usual para o mês registrou 26,4 pontos em abril. A utilização da capacidade de operação na indústria da construção ficou em 54% em abril, atingindo o piso da série histórica, iniciada em janeiro de 2012. Além disso, o valor está 12 pontos percentuais abaixo da média histórica.

Pessimismo

Segundo a CNI, a fraca atividade da indústria da construção mantém os empresários pessimistas em maio. No entanto, parte das expectativas para os próximos seis meses é menos negativa do que em abril. O índice de expectativa sobre o nível de atividade subiu de 39,7 pontos em abril para 40,6 pontos em maio e o indicador de expectativas sobre compra de insumos e matérias passou de 38,3 pontos para 39,7 pontos. O índice de número de empregados ficou praticamente estável ao passar de 38,2 pontos para 38,4 pontos no período e o índice de expectativa sobre novos empreendimentos e serviços se manteve inalterado em 37,7 pontos.

O índice de intenção de investimento assinalou 23,2 pontos em maio, o menor valor da série histórica iniciada em novembro de 2013.

O levantamento foi feito entre 2 e 12 de maio com 607 empresas, das quais 191 são pequenas, 274 são médias e 142 de grande porte.

“Profissionais felizes e satisfeitos produzem mais”

Igor Ferraz

A afirmação acima é do coach, analista comportamental e palestrante, Igor Ferraz. Em entrevista ao VANGUARDA, o especialista também nas áreas de produtividade, carreira e empreendedorismo deu dicas importantes de comportamento às empresas e aos colaboradores para encararem da melhor maneira possível este período turbulento a qual a economia do país vem atravessando. Em paralelo, ele ainda fez algumas recomendações aos jovens que estão próximos a encararem a maratona pesada dos vestibulares.

Pedro Augusto

Jornal Vanguarda — Por causa do acréscimo significativo do desemprego devido à crise, atualmente milhares de profissionais têm acumulado funções extras para continuar operando no mercado formal de trabalho. Como manter a boa produtividade diante desta sobrecarga de responsabilidades?

Igor Ferraz — Em primeiro lugar, o profissional deve estabelecer prioridades. Ou seja, listar aquilo que deve ser feito em primeiro lugar e uma forma de se fazer isso é identificar qual atividade irá gerar um resultado maior com o esforço menor. Uma dica importante é aplicar o princípio de Pareto ou a regra 80/20 que diz que 80% de todo resultado vem com 20% de esforço. Então quais são as atividades chaves que irão gerar os 80% dos resultados? São nelas que o profissional deve focar para executá-las em primeiro lugar. Outro fator importante para melhorar a produtividade é identificar o nível de importância x urgência de cada atividade. As atividades importantes são aquelas que precisam efetivamente serem feitas, mas que existe um prazo para sua conclusão, e as urgentes são aquelas que o prazo acabou, ou seja, devem ser entregues rapidamente. Se uma determinada tarefa é urgente e importante ao mesmo tempo, ela deve ser priorizada em relação a qualquer outra. É importante o profissional ter esse amadurecimento, em saber identificar o status dessa tarefa ou atividade para que ele não se perca diante de tantas demandas e não comprometa sua produtividade. Outro fator muito importante para aumentar a produtividade é dividir atividades que exigem um esforço maior, em fatias menores, e ir executando-as, isso faz com que se evite a procrastinação (deixar para depois) das atividades maiores e mais trabalhosas. Outro grande vilão da produtividade no ambiente de trabalho são as redes sociais. Uma pesquisa desenvolvida pela Deep (Desenvolvimento e Envolvimento Estratégico de Pessoas e Clientes) apontou que os trabalhadores gastam, em média, até 1h16 por dia com questões que envolvem o acesso às redes sociais e isso em uma escala maior levando em consideração um profissional com carga horária de oito horas diárias, resulta em três dias ao mês só nas redes sociais, é muita coisa. Uma forma de não abrir mão do uso das redes sociais no trabalho, mas ainda sim ser produtivo é estabelecer critérios de uso.

JV — Em relação ao expediente de trabalho, quais são as dicas para aproveitar o tempo disponível da melhor da maneira possível?

IF — Principalmente em tempos de crise é necessário se evitar ao máximo a ociosidade no ambiente de trabalho. Muitas empresas estão fazendo cortes de custos e a demissão em alguns casos tem sido levada em conta justamente essa ociosidade. O profissional que sabe estrategicamente se posicionar de maneira proativa, não aguardando simplesmente chegar alguma demanda, mas ir em busca do que fazer, cria um diferencial competitivo em sua carreira e é sempre bem avaliado na empresa. Quando há esses momentos de ociosidade, o profissional pode aproveitar e adiantar tarefas com prazos maiores, organizar o ambiente, checar emails, ajudar os colegas, entrar em contato com clientes e fornecedores ou até mesmo aprender uma nova função.

JV — De que forma as empresas devem agir para impedir que a crise interfira no rendimento de seus funcionários?

IF — Com a crise e o número de desemprego crescendo, muitos profissionais estão receosos em passarem por uma redução de quadro e isso em alguns casos têm gerado preocupações aos mesmos e diversas pesquisas da neurociência apontam que profissionais que trabalham preocupados ou estressados têm uma redução na produtividade de 20%, o que implica no resultado final da empresa. Uma forma de se evitar isso é tranquilizar os colaboradores sobre uma possível redução. As empresas precisam focar no que é positivo e transmitir essa mesma mensagem para os seus colaboradores, para que eles possam aumentar os seus níveis de confiança sobre as mesmas, o que automaticamente irá repercutir em suas produtividades. Profissionais felizes e satisfeitos produzem mais.

JV — Caso sejam obrigados a migrarem do mercado formal para o informal, que atitudes os trabalhadores devem colocar em prática para prosperar em seu mais novo campo de atuação?

IF — O primeiro passo é ter autoconfiança é visualizar um futuro promissor, isso ajuda a ir em frente e a controlar melhor o medo em um ambiente novo. Para ter autoconfiança uma dica importante é que os profissionais reflitam sobre seus pontos fortes, o que fazem bem feito, suas principais qualidades, e foquem nelas. Isso ajuda o nosso cérebro a liberar hormônios como endorfina, dopamina, ocitocina e serotonina, que são hormônios do bem estar. Esses hormônios auxiliam no combate ao estresse, ansiedade, medo e melhora o estado de alegria e motivação o que é muito importante para novos desafios. Outra dica importante é que eles planejem cada passo para que possam crescer de maneira gradual.

JV — Além de estar provocando uma massa de demissões em todo o país, a crise também vem influenciando bastante o jovem na hora da escolha da profissão a seguir. Que fatores devem ser analisados por este último ao se submeter aos vestibulares?

IF — No processo de coaching trabalhamos massivamente o autoconhecimento, pois é o principal ponto de partida para qualquer área da vida. Quanto mais nos conhecemos mais nos potencializamos. E na escolha da profissão não é diferente. O jovem precisa ter esse autoconhecimento sobre sua personalidade, gostos, aptidão e principais habilidades para que possa escolher bem a carreira e não deixar que a crise política que o nosso país está enfrentando seja um fator de influência nessa escolha. Até porque, em algum momento isso irá passar, e o jovem que optar por aquilo que não está sendo tão prejudicado no momento, pensando em curto prazo, poderá ficar frustrado mais na frente. Profissionais de alta performance, não se preocupam com crises, são sempre disputados pelas empresas pelo resultado que geram, é nisso que o jovem precisa focar, em viver a sua melhor versão, buscar ser referência em sua área e para isso fazer o que ama é muito importante.

JV — Em tempos de crise, uma transição de carreira pode retrair ainda mais o futuro do profissional. Como evitar essa mudança geralmente difícil?

IF — A grande verdade é que nunca estamos totalmente preparados para fazer algo, ainda mais quando se trata de mudanças, nossa mente sempre vai querer jogar contra e achar que ainda falta algo ou que é melhor continuar em nossa zona de conforto, pois lá é mais seguro. Mas se o profissional vislumbra que a transição de carreira seja uma boa oportunidade, mesmo em tempos de crise, ele deve sim levar em consideração. Mas é importante entender o real motivo dessa mudança, se é alguma desmotivação com a empresa ou profissão, ou se realmente está havendo um descompasso entre sua carreira atual e seus valores. Mas se ainda restar dúvidas sobre essa transição, uma forma de evitá-la é pensar nas percas em abrir mão daquilo que já estava sendo construído e em ter que iniciar tudo novamente, pensar também se a carreira atual irá contribuir a curto e médio prazo para o alcance de seus objetivos profissionais e pessoais.

Simpósio oferece estratégias para a época de crise

Pedro Augusto

Voltada para estudantes, empresários e demais profissionais da área de administração, a 3ª edição do Simpósio de Gestão do Agreste ocorrerá nesta quinta-feira (26), a partir das 16h, no Teatro do Shopping Difusora, no bairro Maurício de Nassau. Promovido pela Unidade Regional da Fiepe (Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco), com o apoio do Sebrae, o evento terá como tema “Liderando e desenvolvendo equipes” bem como contará com palestras de três especialistas renomados: Eduardo Carmello (SP), Edson Monteiro (PE) e Augusto Cury (SP). Em paralelo, os participantes ainda terão a oportunidade de conferir ao case de sucesso referente à empresa Rota do Mar, que será explorado pelo seu diretor-executivo Arnaldo Xavier.

Consultor organizacional e especialista em gestão estratégica de pessoas, Eduardo Carmello ministrará a palestra “Gestão de singularidade”. Nela, o primeiro palestrante abordará a capacidade que os gestores possuem em maximizar os resultados de suas empresas através de melhorias implementadas nas performances e inovações de suas equipes. Já o segundo palestrante, Edson Monteiro, explorará o tema “Liderança autêntica”. Acumulando mais de 30 anos de experiência na área de recursos humanos, Monteiro ressaltará aos participantes os desafios atuais do exercício da liderança com as mudanças constantes do mercado, a diversidade nas equipes e a obsessão por resultados.

Hoje no topo dos autores mais lidos no país, o escritor e conferencista Augusto Cury ministrará a palestra “O Código da inteligência – A Excelência emocional e profissional”. Nela, Cury destacará as ferramentas a serem aplicadas para se qualificar a profissionalização dos empresários e colaboradores. “Somados, todos esses temas são extrema de relevância para as duas categorias haja vista que estamos vivenciando uma crise que tem afetado todos os setores da nossa economia. É justamente em períodos de dificuldades como esses que os gestores precisam ter mais qualificação em seus investimentos e buscarem fazer o diferencial para continuar conquistando novas parcelas do mercado. A participação num evento como esse o qual se apresenta o Simpósio poderá possibilitar novos caminhos para eles saírem da mesmice”, explicou o diretor regional da Fiepe, Andrerson Porto.

De acordo com Andrerson, embora ainda esteja na 3ª edição, o Simpósio de Gestão do Agreste já tem dado sua a parcela de contribuição para com o desenvolvimento das atividades da classe empresarial. “Tanto a primeira como a segunda edição foram consideradas um sucesso haja vista que sempre fazemos questão de trazer palestrantes que ofereçam uma gama de conhecimento diferenciado a ser aplicado no dia a dia desses profissionais. Não tenho dúvidas de que esta próxima a ser realizada também dará a sua parcela de contribuição. O Eduardo Carmello, por exemplo, tratará de desempenhos das equipes e estratégias diferenciadas bem como o Augusto Cury abordará a profissionalização das pessoas”, acrescentou.

Interessados em participar do Simpósio devem fazer as suas inscrições pelo telefone: 3722-5667 ou pelo site: www.fiepe.org.br. O investimento é de R$ 250 e ainda pode ser parcelado em até três nos cartões de crédito: Visa e Mastercard. Estudantes têm desconto especial.

FUTEBOL: CBF divulga tabela oficial da Série D

Pedro Augusto

Os três representantes de Pernambuco na Série D 2016 finalmente conheceram os adversários que irão pegar na primeira fase. No último dia 13, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) divulgou, em seu site, a tabela oficial da competição. O Central integrará o grupo A6 juntamente com o CSA-AL, o Guarani de Juazeiro-CE e o Parnahyba-PI. Em paralelo, o América irá compor a chave A7 com o Galícia-BA, o Globo-RN e um time da Paraíba. Por fim, o Serra Talhada, que fará parte do grupo A8, enfrentará logo na etapa inicial o Uniclinic-CE, o Potiguar-RN e o Itabaiana-SE.

Nesta temporada, a competição contará com 68 times. Com a ampliação no número de participantes promovida pela CBF, todos os estados brasileiros foram contemplados com vagas a mais no torneio. Ao todo, serão 17 chaves com quatro equipes cada. De acordo com o regulamento, os primeiros colocados avançarão à segunda fase juntamente com os 15 melhores segundos. A partir daí, o mata-mata será formado. Os quatro clubes que avançarem às semifinais subirão para a Série C. Até o fechamento desta editoria, apenas os representantes da Paraíba ainda não haviam sido conhecidos. Isso porque, o estadual vizinho ainda encontrava-se em sua fase semifinal.

De acordo ainda com a tabela divulgada, a fase inicial da Série D ocorrerá do dia 12 de junho até o dia 17 de julho com a realização de seis rodadas. Já a etapa seguinte, que antecederá as oitavas-de-final, está prevista para acontecer nos dias 24 (primeiro jogo) e 31 (segundo jogo) de julho. Na sequência virão as oitavas com duelos marcados para os dias 14 e 21 de agosto, as quartas com partidas confirmadas para os dias 28 de agosto e 4 de setembro e as semifinais previstas para acontecerem nos dias 11 e 18 de setembro. Por outro lado, os dois confrontos da decisão ocorrerão nos dias 25 de setembro e 2 de outubro.

Na primeira rodada, a Patativa vai encarar o Guarani de Juazeiro, no estádio Romeirão, enquanto o Periquito irá medir forças com o Galícia, em estádio baiano ainda a definir. Já o Cangaceiro enfrentará o Uniclinic, no estádio Pereirão. Todos os jogos serão realizados a partir das 16h.

A importância do Marketing Pessoal para o retorno ao mercado de trabalho

O Brasil sente as consequências de uma grave crise econômica e política, razões que levaram mais de 11 milhões de trabalhadores a perderem os postos no mercado de trabalho. Mas, como lidar com todas as dificuldades? Como os profissionais podem se aproveitar deste momento para promover um upgrade no currículo e atuação a retornar ao mercado?

Essas são algumas das questões abordadas pelo Marketing Pessoal, uma ferramenta que visa atribuir maior valor profissional. Para isso é aplicado um conjunto de estratégias e planejamento que tem como objetivo fortalecer o perfil de cada profissional.

De acordo com o consultor em gestão de pessoas da N1 Soluções Empresariais, Leniclécio Miguel, este é o momento para sair da zona de conforto e se antecipar ao fim do atual cenário vivido no país. “Se lamentar não vai trazer de volta aquele posto um dia ocupado no mercado de trabalho, então não é o momento para ficar apegado ao passado, e sim, para se qualificar, estudar, que é a melhor forma de buscar fazer a diferença quando toda essa situação passar. O marketing pessoal auxilia as pessoas que estão vivenciando essas demissões a se diferenciarem num ambiente onde a maioria está fazendo tudo igual”.

Entre alguns dos tópicos tratados pelo marketing pessoal estão: a elaboração de um currículo profissional personalizado; o profissional é a melhor marca, desenvolvimento de novas competências; a tomada de atitudes positivas e realistas; e para todo ‘game over’ existe um ‘play again’.

“Enquanto muitos estão se abatendo com as dores e as decepções do desemprego, este é o momento ideal para se levantar da cadeira e dar um upgrade em si como profissional. O marketing pessoal auxilia e muito nesse sentido e garante um retorno mais facilitado ao mercado de trabalho”, completa Miguel.

FUTEBOL AMERICANO: Wolwes e Horses fazem final

A primeira edição da Taça Pernambuco de Futebol Americano terá como finalistas o Caruaru Wolwes e o Náutico Horses. A decisão entre as duas equipes ocorrerá neste domingo (22), a partir das 15h, no estádio Luiz Lacerda, em Caruaru. Ingressos para a finalíssima estão sendo vendidos ao preço único de R$ 10 e crianças com idades até os 12 anos não pagam.

Lançamento do São João de Caruaru 2016 será no dia 26

O Maior e Melhor São João do Mundo será lançado oficialmente no próximo dia 26 de maio. Na ocasião, a estrutura, grade artística e formato do evento serão apresentados à imprensa, artistas e autoridades. O evento será realizado a partir das 20h, no Espaço Renato Machado, que fica localizado na PE-95, próximo à casa de shows Palladium.

Este ano, as festividades serão iniciadas no dia 4 de junho e seguirão até 29 do mesmo mês. Serão homenageados o jornalista Marcolino Jr. (em memória), a artesã Marliete Rodrigues, além dos cantores e compositores Walmir Silva e Gilvan Neves.

Alguns nomes que se apresentarão no Pátio de Eventos também já foram divulgados previamente, são eles: Flávio José, Elba Ramalho, Adelmário Coelho, Dorgival Dantas e a dupla Matheus e Kauan.

 

Inflação nunca saiu de controle depois do plano de metas, diz Tombini

 Da Agência Brasil

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse ontem (20) que desde a implementação do regime de metas que vem sendo adotado pelo governo federal, a inflação sempre esteve sob controle, mesmo tendo, em alguns momentos, ultrapassado o limite superior da banda, de 6,5%.

As declarações do presidente do Banco Central, que deixará o cargo em breve, foram dadas durante a solenidade de abertura do XVIII Seminário Anual de Metas para a Inflação, que acontece hoje na sede da instituição, no Centro do Rio.

Em seu discurso, provavelmente um dos últimos antes de ser ser substituído por Ilan Goldfajn, já indicado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles para a instituição, Tombini lembrou que o regime de metas está “perto de completar 17 anos” e que “certamente deixará importantes contribuições para a contínua evolução do regime de metas para a inflação brasileira”.

“Pessoalmente, tenho a dupla satisfação de ter participado do seu desenvolvimento desde o início e, também, de constatar o reconhecimento de sua importância pela sociedade brasileira”. Na avaliação do presidente do Banco Central, a robustez do regime foi “testada e aprovada” em vários ciclos monetários nos últimos anos, sob os mais diferentes cenários econômicos e sob a influência de fatores não econômicos que, por vezes, se mostraram bastante severos.

“No cenário internacional, penso que podemos concluir que o regime de metas hoje encontra amplo apoio nas mais diferentes jurisdições. No Brasil, em uma análise retrospectiva, considero que o regime de metas, adotado pelo país como um dos pilares do tripé macroeconômico que sustentou a estabilização e o crescimento, também superou críticas e vem prestando um bomserviço à nação”, disse.

Tombini avaliou que o sistema, seja no ciclo imediatamente posterior à sua adoção, quando o país enfrentou um período conturbado pós-adoção do regime de câmbio flutuante, na esteira de uma crise de balanço de pagamentos, seja em ciclos de crescimento econômico ou, ainda, em fases desafiadoras, “a manutenção dos princípios do regime permitiu que a inflação fosse mantida sob controle”.

Ele encerrou seu pronunciamento reafirmando suas convicções sobre o sucesso do regime, ainda que, em algumas aferições anuais, a inflação tenha ultrapassado o limite superior do intervalo de tolerância definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), “situação prevista e administrável no âmbito do próprio regime de metas”. Segundo Tombini, a inflação em si jamais fugiu ao controle do Banco Central nesses dezessete anos do regime de metas.”

Brasil Plural

Ao elogiar hoje a formação da equipe econômica do presidente interino, Michel Temer, liderada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o ex-diretor do Banco Central, Mário Mesquita (sócio Banco Brasil Plural), previu que a inflação brasileira deverá fechar este ano em torno de 7%, caindo para algo mais próximo do centro da meta estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) já no ano que vem.

“Eu acredito que a recessão tem efeito desinflacionário [a retração vivida pela economia brasileira há vários meses], o que ficará mais evidente nos semestres à frente. Como no caso brasileiro a inflação inicial era muito alta, a resposta é mais demorada, mas vai acabar funcionando. A gente acredita que a inflação deva fechar o ano em torno dos 7%, devendo ficar próxima de 5%, 5,5% no próximo ano. Mas ainda estamos revendo os nossos números.”

Mesmo elogiando a nova equipe econômica, Mesquita ressaltou o fato de que apesar da sua “excelência” terá que haver entendimento com e Congresso Nacional para que as iniciativas e medidas pretendidas tenham êxito no âmbito fiscal.

“As dúvidas do mercado, hoje em dia, se referem muito mais ao apoio político que o governo e o Congresso vão dar à equipe econômica do que às decisões que essa equipe vai tomar. “A crise atual requer sacrifícios de todos e a gente vive um momento em que serão necessários sacrifícios. E a classe política deve estar ciente disso”.

Para o economista, a equipe econômica precisa preparar e conscientizar a sociedade para essas medidas e demonstrar a sua necessidade. Lembrado sobre as proximidades das eleições municipais de outubro, ele foi enfático.

“Se a classe política não quiser enfrentar momentos de impopularidade, mesmo que temporária, e não se empenhar em promover as reformas, o país vai caminhar para uma crise muito mais grave, uma vez que a dívida brasileira é insustentável. E aí a impopularidade também virá, e de forma bastante severa”, alertou.

Ao ser indagado sobre a possibilidade da volta, mesmo que temporária, do Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira (CPMF), Mesquita admitiu que, em um primeiro momento, talvez seja mesmo necessário que o governo aumente impostos, No entanto, Mesquita considera que uma alta temporária de imposto talvez seja necessária, “se o governo não quiser estabilizar a dívida pública em nível mais elevado, em relação ao Produto Interno Bruto [PIB], mas ressaltou que este aumento terá que vir acompanhado de uma política concreta de corte de gastos.

“E neste ponto a equipe comanda pelo ministro Meirelles tem a exata noção de que o ajuste fiscal deverá ser feito com foco no corte dos gastos públicos e numa reforma da Previdência Social, visto que a carga tributária já é bastante elevada.”