Claudiano Martins Filho assume liderança do PP na Alepe

Filiado recentemente ao Partido Progressista (PP), o Deputado Estadual Claudiano Martins Filho assumiu nessa semana a liderança do PP na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), tendo como 1° vice-líder Everaldo Cabral e 2° vice-lider Dr. Valdir. A bancada progressista se tornou a 2° maior da Casa depois da entrada de Claudiano e Eduíno Brito no mês passado.

Claudiano é considerado um dos mais jovens parlamentares na Alepe e tem uma grande representatividade dentro de Pernambuco, haja vista a sua luta e defesa pela população do estado e principalmente pelas cidades do agreste.

“Mudança do Governo não apagará males da economia”

A afirmação acima é do mestre em Economia e colunista do Jornal VANGUARDA, Maurício Assuero. Ele analisou esta semana especialmente para o semanário, os efeitos que deverão ser observados na economia brasileira após a aprovação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, em sessão realizada no último domingo (16), na Câmara Federal dos Deputados, em Brasília.

Pedro Augusto

Jornal VANGUARDA — Apesar de já ter sido bastante falada e discutida nas últimas semanas na imprensa nacional, muitas pessoas ainda se mostram com dúvidas a respeito da chamada pedalada fiscal. Tal prática seria motivo suficiente para levar Dilma Rousseff (PT) a deixar a presidência da República?

Maurício Assuero — A questão da pedalada fiscal consiste no fato de o governo utilizar recursos que não são próprios, não são recursos do Tesouro Nacional, para efetuar pagamentos. No caso de Dilma, foram utilizados recursos da CEF e do Banco do Brasil para o pagamento do Bolsa Família. Qual o problema disso? O problema é que de acordo com o art. 36 da Lei de Responsabilidade Fiscal, não é permitido haver empréstimos entre uma instituição financeira estatal e seu controlador e o governo detém a maioria do capital social tanto do Banco do Brasil como da CEF. Na prática, estes bancos pagaram o Bolsa Família sem que o Tesouro Nacional tivesse repassado o dinheiro, então, de fato, isso se configura uma operação de empréstimos sem que houvesse autorização do Congresso. Agora, fica difícil entender como a regra só vale para Dilma, se Temer fez igual. Eu sou daqueles que acham que processo de impeachment é fruto do desejo de vingança do deputado Eduardo Cunha. Ele, desde que assumiu a presidência inviabilizou o Governo e este último receoso do acatamento de algum pedido de impeachment não foi capaz de reagir. Não vejo o problema como findo, porque temos ainda uma ação no Superior Tribunal Eleitoral que pode cassar a chapa Dilma-Temer e aí teremos o deputado Eduardo Cunha como presidente do país. Se ele não for preso, enfrentaria um pedido de impeachment também. Ele na presidência também levaria a economia para um estágio de letargia.

JV — Que efeitos deverão ser percebidos na economia brasileira após a aprovação na Câmara do processo de impeachment da presidente?

MA — Seguramente Dilma não governava há muito tempo. Primeiro pela preocupação em se defender do impeachment; segundo porque ela não tinha maioria no congresso para aprovar medidas necessárias em defesa da economia; terceiro porque não implantou uma política de controle de gastos que fosse convincente para o mercado. A consequência de tudo isso foi o dólar ultrapassar os R$ 4, a queda na Bolsa de Valores, a inflação passar dos dois dígitos, o desemprego atingir 9 milhões de pessoas, etc. O mercado já não acreditava mais no governo Dilma. Então, espera-se que a Bolsa se estabilize mais rápido, assim como o mercado de câmbio, mas não há mágica para o novo Governo. A gente só vai saber mesmo uma tendência quando Temer anunciar o seu programa. Até lá, só especulações.

JV — Até a votação no Senado, qual seria a postura mais indicada para o atual Governo tratar dos assuntos relacionados à economia brasileira?

MA — Acredito que a melhor opção seria o desarme dos espíritos aguerridos. Agora já se sabe que o processo vai caminhar, então é o momento do Congresso voltar sua atenção para economia. O Congresso como o Governo não deram um grama de contribuição para resolver o problema econômico. Reforma tributária, da previdência, passou longe e as propostas apresentadas não passavam de uma amontoada de sandices que no longo prazo irão comprometer a economia brasileira. A pauta bomba adotada pelo deputado Eduardo Cunha prejudicou mais do que ajudou, porque os efeitos daquelas aberrações serão vistos em longo prazo. Como se estima 10 de maio para a votação no Senado, então o ideal seria o Governo iniciar um processo de transição. Não vejo como solução a continuidade do governo Dilma, ou seja, se o Senado não aprovar ficará muito difícil sustentar a economia, porque virá outro pedido de impeachment – o da OAB – e voltará tudo a estaca zero. Acho que a melhor saída seria Dilma renunciar. Ela precisa ter clareza de que acabou e pensar nos inúmeros trabalhadores que estão sem a mínima condição de honrar suas obrigações, porque estão desempregados. Deixa o novo Governo formar um ministério com credibilidade junto ao mercado interno e externo. Traçar um novo programa de Governo que seja crível.

JV —- Como o senhor vislumbra a economia nacional, caso Dilma deixe mesmo o Governo e o país passe a ser comandado pelo seu vice, Michel Temer (PMDB)?

MA — Temer passaria a governar numa situação mais confortável, porque ele terá maioria no Congresso. Ele tem mais jeito político do que Dilma, então fica mais fácil negociar. É provável que a mudança do Governo traga um novo rosto para a economia, não obstante, o alto índice de rejeição que ele tem (87% dos brasileiros declararam não confiar nele). Não vamos esquecer, todavia, a postura dos movimentos sociais. A CUT, por exemplo, já fala em greve geral. Outros falam de invasão a gabinetes, terras dos deputados que se posicionaram a favor do impeachment, etc. Enfim, será necessário muita conversa para equalizar tais questões, caso contrário teremos uma crise social sem precedentes. Cabe dizer que, em minha opinião, Dilma não enxergou que a política monetária poderia ser um instrumento mais adequado para ela tirar o Brasil da crise. Como ela não tinha maioria no Congresso poderia ter feito uso de uma política monetária mais adequada visto que esta seria implantada pelo Banco Central, cujo presidente era ministro do seu governo.

JV —- Diante da atual realidade financeira do país, programas sociais como o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida, que costumam dinamizar bastante a economia nacional, estariam ameaçados com a troca de bastão no Governo?

MA — Vai ser preciso mexer em muita coisa. É preciso acabar com secretarias com status de ministério, acabar com cargo com status de ministro (presidente do Banco Central, por exemplo), reduzir ministérios sem acomodar aqueles que só sugam o erário, não trocar o aparelhamento atual por um novo aparelhamento, etc. O governo Dilma tem 31 ministérios e a alguns deles existem apenas para dar sustentação política. Se não tiver coragem para mudar isso, então trocaremos seis por meia dúzia. Os programas sociais estão ameaçados há muito tempo. Não vamos esquecer que foi um deles o fato gerador do processo de impeachment. O Minha Casa, Minha Vida, não pode sumir nem parar, porque ele movimenta o setor da construção civil que é fundamental para a economia. Quanto ao Bolsa Família, não se trata de acabar, mas de reformular inclusive com o fito de coibir os desvios. Não podemos esquecer que este programa foi responsável pela melhora nos indicadores de qualidade de vida no Brasil, agora se faltou dinheiro para honrá-lo, como o novo Governo vai fazer? Ou seja, se faltou dinheiro para Dilma, vai sobrar para Temer? De forma alguma! A economia está em queda e isso afeta a arrecadação do Governo, portanto, eu vejo como ameaça a continuidade do Bolsa Família sem que se faça os ajustes necessários na máquina.

JV —- Antes mesmo da votação ocorrida no último domingo (17), na Câmara dos Deputados, o vice-presidente Michel Temer, já estaria se articulando para escolher o novo ministro da Fazenda. Em sua opinião, qual seria o perfil de ministro mais indicado para este momento de transição?

MA — O PMDB tem o Henrique Meirelles, que foi ministro de Lula, nos seus quadros. Aliás, Lula queria o Meirelles no lugar do Barbosa e ele só não assumiu a pasta por conta de diferenças pessoais com a Dilma. A questão é que Meirelles foi ministro quando tudo favoreceu o crescimento econômico e agora a situação é outra. Em paralelo, também vêm existindo especulações a respeito do nome do Armínio Fraga que tem um reconhecimento muito bom junto a investidores internacionais (pela sua relação com George Soros). Ambos poderiam dar ao mercado um sinal extremamente positivo. Agora, o ministro não fará muito se o Governo não tiver articulação. O PMDB, por ser coadjuvante, nunca pensou num programa de governo para o Brasil. Vai precisar apresentar um, no máximo, em uma semana.

JV — O senhor acredita que a relação do Brasil com o mercado internacional deverá melhorar ou piorar com a provável substituição de Governo?

MA — O Brasil teve seu risco reavaliado para baixo pelas diversas agências de risco de investimento. Saiu de AAA para BBB, ou seja, saiu do paraíso para o inferno. Eu creio que esta avaliação tende a melhorar, mas não imediatamente. O que pesa não é apenas a governabilidade, mas fundamentos econômicos que precisam ser observados como, por exemplo, o nível da dívida pública. Há quatro anos Obama negociou com o Congresso Americano um aumento da dívida pública (é como se ele tivesse pedido um aumento no limite do cheque especial), porque havia risco de quebra da economia americana. Aqui, o novo governo pode fazer o mesmo? Como se nossa dívida já ultrapassa R$ trilhões… A melhora nessa imagem passa pela austeridade do Governo e dificilmente ele será austero sem medidas impopulares. Creio que a comunidade externa vai observar como o novo Governo vai se portar para começar a indicar investimentos por aqui. A mudança do Governo melhora a governabilidade, mas não apaga os males que a economia enfrenta.

3º Encontro de Profissões mobiliza estudantes do ensino médio

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Na quarta-feira (27/04) estudantes dos 3º anos dos ensino médio de Caruaru e região poderão viver um dia de universitários, tudo acontecerá no III Encontro de Profissões, evento que ocorre na Faculdade Asces há três anos. Nesse dia os estudantes acompanhados ou não de seus professores, conhecem a Faculdade Asces e tiram dúvidas sobre os cursos que a IES dispõe, eles serão recepcionados por professores e coordenadores dos cursos como também os universitários, a cada ano o número de inscritos aumenta demonstrando assim a importância de analisar bem e com antecedência o curso que se pretende ingressar.

No dia 27 de abril não haverá aula nos turnos diurnos da Faculdade Asces, toda a comunidade docente estará voltada para acompanhamento aos alunos do ensino médio, para participar do III Encontro de Profissões o estudante pode se inscrever na sua própria escola ou ainda, acessar o formulário disponível em www.asces.edu.br

Missão empresarial leva empresas ao SPFW

Atento à necessidade de desenvolver a economia criativa no Agreste, inclusive como uma saída para minimizar os efeitos da recessão da economia, o Sebrae, através da Unidade Agreste Central e Setentrional, em parceria com o Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções de Pernambuco (NTCPE), promove a missão empresarial “Imersão no Mundo da Moda”, que levará nove empresas da região para a 41ª edição do São Paulo Fashion Week, entre os dias 25 e 29 de abril.

O objetivo é promover a troca de experiências e conhecimentos entre os negócios locais e as empresas que participam do evento de moda, referência para profissionais em níveis nacional e internacional. “Participar da SPFW pela primeira vez será muito importante para a nossa empresa porque vamos ver de perto as tendências da moda e saber o que as grandes marcas estão fazendo de diferente. A nossa pretensão é trazer para Caruaru e região tudo o que há de mais moderno no quesito moda”, explica a sócia-proprietária da Andirá Jeans, Thamiris Loreny, empresa com sede em Caruaru, que integra a missão.

STF pede explicações ao Planalto sobre lei que autoriza pílula do câncer

Da Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) pediu explicações à presidenta Dilma Rousseff sobre a Lei 13.269 que aprova o uso da fosfoetanolamina no País. O uso da substância, conhecida como pílula do câncer, foi autorizado por lei sancionada há uma semana pela presidenta. Médicos e A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são contra o dispositivo legal.

A decisão, proferida pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF, foi uma resposta à Ação Direta de Inconstitucionalidade da Associação Médica Brasileira (AMB), alegando que a lei libera o uso de uma substância que não passou pelos testes clínicos necessários para comprovar segurança e eficácia. O prazo para as explicações é de cinco dias, a partir da publicação da decisão, emitida ontem (20).

“A nossa preocupação é que essa lei, na maneira que está colocada, permite que uma substância que a gente não conhece de maneira técnica, embasada em testes de segurança e eficacia, seja liberada para os pacientes sem registro no Ministério da Saúde ou na Anvisa. É uma grande violação da legislação que hoje regula o uso de medicamentos”, detalhou o diretor da AMB, José Bonamigo.

O médico explica que todo medicamento deve passar por fases de testes para ser comercializado.”Os testes envolvem se esse paciente tem intolerância, efeitos adversos. Em outra fase, você testa doses diferentes para saber a eficácia. Depois essa droga é comparada com placebo, no caso de não ter um medicamento especifico para a doença, ou com outras drogas que já sejam padrão para aquela doença. Todos os tipos de câncer têm hoje tratamentos já estudados como eficazes, então não seria correto usar de maneira indiscriminada esta substância sem uma segurança do conhecimento, se ela tem segurança e qual o perfil de segurança”, defendeu Bonamigo, acrescentando que AMB não quer que a fosfoetanolamina seja proibida, e sim estudada adequadamente.

No Brasil, para um medicamento ser comercializado, é necessário que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária conceda um registro. Este documento só é dado quando a agência analisa e aprova todos os testes feitos pelo laboratório fabricante.

Em palestra na Fiocruz, em Brasília, na semana passada, o presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, disse que a lei da fosfoetanolamina é uma “barbaridade” em todos os pontos de vista. “A Anvisa não registra substâncias, ela registra medicamentos. Ser autorizada como substância em geral vai querer dizer o que? Vai ter bula? Vai ter data de fabricação e de validade? Na bula, vai aparecer que a fosfoetanolamina funciona melhor sem quimioterapia? O que vai impedir que amanhã um produtor inescrupuloso coloque farinha em capsula e venda como fosfoetanolamina? Não vai ter autoridade sanitária para fiscalizar como temos com os medicamentos registrados. O potencial de dano é tremendo”, disse Barbosa.

Empreiteiro compromete Michel Temer em delação premiada, diz revista

 Do Estadão Conteúdo

A revista Época que circula neste fim de semana traz reportagem sobre proposta de delação premiada feita pelo engenheiro José Antunes Sobrinho, um dos donos da empreiteira Engevix, que comprometeria o vice-presidente Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e os ex-ministros Erenice Guerra e José Dirceu. Segundo a revista, Antunes Sobrinho, um dos presos pela Operação Lava Jato, preparou uma proposta de delação com 30 anexos, cada um deles com personagens e relatos de crimes distintos.

Sobre Temer, o empreiteiro teria afirmado, de acordo com a reportagem, que pagou propina a operadores que falavam em nome do vice-presidente. O mesmo teria ocorrido em relação a Renan. Outra revelação é a suposta destinação de recursos não contabilizados oficialmente para o PT, em troca de vantagens em obras e em estatais como a Caixa Econômica Federal.

A revista diz ainda que Antunes Sobrinho fez pagamentos a um intermediário para ser apresentado a Carlos Araújo, ex-marido de Dilma, a quem teria pedido ajuda para manter concessões em dois aeroportos, supostamente ameaçadas por causa da insatisfação do Palácio do Planalto com o ritmo de obras nos mesmos.

O empreiteiro também teria pedido a intervenção de Araújo na liberação de um financiamento para sua empresa. Na delação, ainda segundo a reportagem, o empreiteiro ressalvou que nunca recebeu cobrança direta de recursos de Carlos Araújo, e disse ignorar se o intermediário atuava por conta própria ou como representante do ex-marido da presidente.

Antunes Sobrinho também teria feito pagamentos para Erenice e Dirceu – não detalhados no trecho da reportagem que a Época publicou na quinta-feira, 21, em seu site.

O dono da Engevix é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro na mesma ação em que Dirceu é réu. Ele foi preso no dia 21 de setembro de 2015, na Operação “Ninguém Durma”, da 19ª fase da Lava Jato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

 

Dilma nomeia quatro novos ministros

Do Congresso em Foco

A presidente Dilma Rousseff nomeou nesta sexta-feira (22) os novos ministros de Minas e Energia, Portos, Cidades e Turismo. Nomes de peso, como os pemedebistas Henrique Eduardo Alves e Helder Barbalho, além de Gilberto Kassab (PSD), deram lugar a ministros pouco conhecidos e que já ocupavam cargos no governo. As decisões foram publicadas no Diário Oficial da União e motivadas por votos favoráveis ao impeachment dos ministros exonerados.

Na pasta de Minas e Energia, após a saída do peemedebista Eduardo Braga, a presidente escolheu Marcelo Antônio Martins Almeida para assumir o ministério. Ele ocupava o cargo de secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis da pasta.

No lugar de Gilberto Kassab (PSD) no Ministério das Cidades, Dilma efetivou Inês da Silva Magalhães, que havia sido nomeada ministra interina. Inês ocupava o cargo de secretária nacional de Habitação na pasta durante o comando de Kassab.

O Ministério do Turismo, que também era comandado pelo PMDB, na figura de Henrique Eduardo Alves (RN), agora está a cargo de Alessandro Golombiewski Teixeira, que era presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), cargo do qual foi exonerado. Teixeira foi um dos coordenadores do programa de governo da reeleição de Dilma, em 2014.

O Diário Oficial traz ainda a nomeação do secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz Barreto de Carvalho, para assumir a Secretaria Especial de Portos. Ele assume no lugar de Helder Barbalho (PMDB), que deixou o cargo no início da semana. A chegada de Muniz aos Portos já era esperada pelo Planalto desde quarta-feira.

Povo brasileiro saberá impedir qualquer retrocesso, diz Dilma na ONU

A presidenta Dilma Rousseff discursou na manhã de hoje (22) na sessão de abertura da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Dilma Rousseff mencionou a crise política que vive o Brasil. Dilma disse que a sociedade brasileira soube vencer o autoritarismo, construir a democracia e saberá impedir retrocessos.

“Não posso terminar minhas palavras sem mencionar o grave momento que vive o Brasil. A despeito disso, quero dizer que o Brasil é um grande país com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma punjante democracia. Nosso povo é um povo trabalhador e com grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir qualquer retrocesso. Sou grata a todos os líderes que expressaram a mim sua solidariedade”, disse no encerramento do discurso.

Acordo de Paris

O presidente da França, François Hollande, foi o primeiro chefe de Estado a discursar hoje (22) na sessão.

Representantes de cerca de 160 países assinam o acordo de Paris, que visa a combater os efeitos das mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A cerimônia de assinatura do documento, fechado em dezembro de 2015, depois de difíceis negociações entre 195 países e a União Europeia, ocorre na sede da ONU, no Dia Mundial da Terra.

Para entrar em vigor em 2020, o acordo, no entanto, só se concretizará quando for ratificado por 55 nações responsáveis por, pelo menos, 55% das emissões de gases de efeito de estufa.

Depois da adoção do texto em Paris, ainda é necessária a assinatura do acordo, até fim de abril de 2017, seguida da ratificação nacional, conforme as regras de cada país, podendo ser por meio de votação no parlamento ou de decreto-lei, por exemplo.

 

Douglas Cintra critica oposição: ‘Quiseram atrapalhar o Brasil’

Cintra

Do Blog de Mário Flávio

Defensor da continuidade da presidenta Dilma Rousseff (PT) no poder, o senador Douglas Cintra (PTB) criticou o papel da oposição, principalmente durante o segundo mandato da líder petista. Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, o petebista disse que o grupo foi “inadequadamente contra o Brasil”.

“No ano passado (a oposição) colocou pautas bombas no Congresso Nacional. O que nós vimos foram todos quererem derrubar o Governo. (…) O que está tendo em Brasília é uma briga pelo poder, com interesses partidários, infelizmente”, lamentou Cintra.

“Acredito que aquilo que faça para o Brasil melhorar nós faremos. Não farei o que o PSDB e outros partidos fizeram no ano passado que era atrapalhar o Brasil”, completou.

Questionado sobre a votação no Senado do processo de impeachment de Dilma, Cintra afirmou que é preciso respeitar os prazos. Ele também alfinetou o julgamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) no Conselho de Ética.

“É preciso cumprir os prazos que são legais. Não temos só feriado no meio como temos prazos para serem seguidos, não vemos a celeridade na cassação do presidente, que está lá parado”. relatou o petebista.

Dilma manifesta pesar por mortes em acidente no Rio

Da Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff expressou pesar pelas vítimas do desmoronamento de parte de ciclovia no Rio de Janeiro, ontem (21). “Foi com grande tristeza que tomei conhecimento do acidente ocorrido na manhã desta quinta-feira, na ciclovia Tim Maia, em São Conrado, no Rio de Janeiro. Expresso meu mais profundo pesar aos familiares e amigos das vítimas e manifesto meu desejo de pronta recuperação dos feridos”, disse em nota.

A presidenta Dilma Rousseff está nos Estados Unidos para participar, hoje (22), da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU). A previsão é que ela retorne ao Brasil no mesmo dia. Com a viagem, o vice-presidente Michel Temer assumiu a Presidência da República.

Acidente

O desmoronamento de parte da ciclovia da Avenida Niemeyer em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro, deixou dois mortos e uma pessoa desaparecida, Os dois corpos foram retirados das águas por uma equipe do Corpo de Bombeiros, com o apoio de um helicóptero.

A ciclovia foi inaugurada em janeiro de 2016 e custou cerca de R$ 44 milhões aos cofres públicos.