SESI/PE certifica 75 jovens na quarta etapa do ViraVida

No ano que o SESI Pernambuco completa 70 anos de atividades, uma formatura de 75 jovens atendidos pelo projeto ViraVida chega para coroar a data.  No dia 14 deste mês, os estudantes foram certificados em cursos profissionalizantes e de Educação Básica (português e matemática), além de receberem apoio psicossocial e encaminhamento ao mercado de trabalho.

“Ajudar jovens em situação de risco a traçar um novo rumo na vida e assumir uma postura de cidadão para a sociedade é um mérito para qualquer entidade. Vocês estão dando um presente ao SESI”, falou o secretário de ações institucionais do Conselho Nacional do SESI, Pedro Lapa, que veio ao Recife para prestigiar o evento.

O superintendente do SESI/PE, Ernane Aguiar, também ressaltou que “o programa ajuda os jovens a terem consciência dos deveres e direitos, de saber que para se tornarem um cidadão completo, precisam ter entendimento dos dois lados”. O ViraVida alcançou em Pernambuco a marca de mais de 500 jovens formados e quase 300 inseridos no mercado de trabalho.

Caruaru Shopping funciona no feriado de Tiradentes

Na próxima quinta-feira, 21 de abril, feriado de Tiradentes, o Caruaru Shopping vai funcionar em horário especial. Para programar a melhor hora para fazer as compras ou passear com a família e amigos, basta ficar atento aos horários.

As lojas âncoras e satélites abrirão as portas das 10h às 20h. Quanto a Praça de Alimentação e demais equipamentos de lazer, o expediente segue das 11h às 21h. Já o Center Bowling recebe o público das 12h às 21h.

Quem preferir aproveitar o feriado assistindo aos filmes que estão em cartaz em uma das quatro salas de projeção do Centerplex, este seguirá em funcionamento normal, de acordo com os horários das sessões divulgados no site (www.centerplex.com.br).

Simpósio Pernambuco de Direito Eleitoral realiza inscrições presencialmente

As inscrições para o Simpósio Pernambuco de Direito Eleitoral – Eleições 2016, podem ser feitas presencialmente, a partir de hoje (19) até o dia 22 de abril, presencialmente na Faculdade Asces e no Fórum Demóstenes Veras, em Caruaru. O Simpósio será realizado no Centro de Convenções do Senac Caruaru, no dia 12 de maio, das 8h às 18h30.

Na Asces as inscrições podem ser realizadas na Copiadora Sis Print, das 8h às 12h e das 18h às 22h. Os estudantes que realizarem as inscrições na Instituição poderão ter desconto. Já no Fórum as inscrições ocorrerão das 13h às 18h.

O Simpósio discutirá as novas regras para campanhas eleitorais e terá palestras com a especialista em direito eleitoral e Secretária Judiciária do TRE/PE, Cibele Figueiredo, que abordará o “Registro de candidatura e os impactos da minirreforma eleitoral” e o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Joelson Dias. Também participam do evento o juiz de direito do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Brasílio Guerra; o professor de direito processual civil e promotor de justiça de Pernambuco, Frederico Oliveira; senador Douglas Cintra (PTB/PE); o procurador geral do Ministério Público de Contas de Pernambuco e professor de cursos preparatórios para concursos, Cristiano Pimentel; o advogado eleitoral e procurador jurídico municipal, Golbery Lopes; e o assessor da Presidência do TRE/PE e professor da Escola Judiciária Eleitoral do TRE/PE, Henrique Melo.

O investimento é de R$ 160 (profissional) e R$ 80 (estudante). Informações através dos telefones (81) 3136.0060 e (81) 99569.6323 ou pelo e-mail icadedireitoeleitoral@gmail.com. O evento é organizado pelo Instituto Caruaru de Direito Eleitoral (ICADE).

Indústria gráfica brasileira apoia impeachment

A Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional), a Abigraf Regional São Paulo e o Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo manifestam seu apoio ao impeachment constitucional da presidente Dilma Rousseff. As entidades entendem que o governo ficou insustentável após a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Casa Civil e as pretensas causas de sua nomeação, expressas nas gravações telefônicas cuja divulgação foi autorizada pelo juiz federal Sérgio Moro. Tais acontecimentos somam-se aos fatos que vêm sendo investigados na Operação Lava Jato, bem como às “pedaladas”, objeto do processo cuja votação ocorreu domingo (17/04), na Câmara dos Deputados. Tudo isso caracteriza um quadro político de ingovernabilidade.

O ambiente de negócios e o baixíssimo nível de atividade econômica fizeram disseminar entre os empresários brasileiros o pior índice de confiança e os indicadores sobre a economia nacional potencializaram a maior desesperança de que se tem noticia nos últimos anos.

As entidades, contudo, defendem de modo intransigente o total respeito às leis e à Constituição. O afastamento da presidente deve cumprir rigorosamente todos os ritos legais, atender aos parâmetros republicanos e respeitar a Lei Maior. A indústria gráfica defende a democracia, a Carta Magna de 1988, as instituições e as liberdades e direitos individuais e coletivos. Seu posicionamento em prol do impeachment visa exatamente à preservação desses princípios, bem como a retomada do crescimento econômico e do desenvolvimento.

Dólar abre em baixa após votação do impeachment

O dólar comercial abriu hoje (18) em baixa um dia após a Câmara dos Deputados concluir o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, que agora será analisado pelo Senado. As 9h10, a moeda estava cotada a R$ 3,513.

Após intervenção do Banco Central com um leilão de swap cambial reverso, que equivale à compra de dólar no mercado futuro, a moeda americana inverteu a tendência e passou a ser cotada em R$ 3,598, com valorização de 2,10% em relação a sexta-feira (15).

O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, abriu com queda de 0,02 %, com 53.215 pontos. Na sexta-feira, encerrou com alta de 1,56%, aos 53.227 pontos.

Cientistas políticos criticam argumentos de deputados em votação do impeachment

Da Agência Brasil

Cientistas políticos criticaram a argumentação de deputados na sessão do plenário da Câmara que votou a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Os parlamentares dedicaram os votos às suas famílias, a Deus, aos evangélicos, aos cristãos, aos prefeitos de suas cidades e correligionários. A sessão foi marcada pela presença de cartazes, bandeiras, hino e gritos de guerra.

Com 367 votos a favor (mais de dois terços dos 513 deputados), 137 contra, sete abstenções e duas ausências, o parecer pela instauração do processo de impeachment foi aprovado nesse domingo (17) na Câmara dos Deputados. Agora cabe ao Senado decidir se processa e julga a presidenta.

“Acho estarrecedor, em um país republicano, que tem princípios de laicidade do Estado, levantar argumentos religiosos e a família. Pouquíssimos levantaram os motivos reais que são julgados no processo. É entristecedor ver a qualidade de argumentos, todos arregimentados para seu entorno, em questões de seu interesse”, disse a professora do Departamento de Ciência Política e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Marlise Matos.

A professora destaca que há uma leitura estranha do que seja o interesse democrático. “Há pessoas caricatas, como [o deputado Jair] Bolsonaro, que não contam. Mas deveria ser pedagógico, fica muito claro que o problema não é a presidenta Dilma Rousseff, o PT. Temos um problema muito mais sério, mais grave. Ficou explícita a falência do sistema representativo brasileiro”, argumentou Marlise.

Para o professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Jorge Almeida, em nenhum momento ficou caracterizado o crime por parte da presidenta Dilma Rousseff. “Raros foram os parlamentares pró-impeachment que argumentaram a existência de crime de responsabilidade. Falaram sobre questões econômicas, políticas, sociais, religiosas, lembraram as famílias e os próprios familiares. Isso mostra a fraqueza desse argumento e que foi realmente um julgamento político”.

Pablo Ortellado, professor de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo (USP), disse que para muitos brasileiros foi um choque conhecer o Parlamento. “Ele é muito ruim, muito desqualificado. É muito assustadora a qualidade dos nossos deputados. Os nossos parlamentares são muito ruins, mas o baixo clero é muito inferior. Não é programático, não é ideológico”.

Por sua vez, o professor do programa de pós-graduação de ciência política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Rodrigo Gonzalez, diz que cada um está aproveitando seus 30 segundos de fama. “Porque é bom lembrar que, fora poucas lideranças, a maioria tem poucas oportunidades de aparecer na mídia nacional. É a oportunidade que os deputados pouco conhecidos têm, e vale qualquer tipo de manifestação”.

Mudanças imediatas

Para o professor da UFRGS, as manifestações dos deputados precisam ser mais moderadas, pois estão fazendo um discurso comum de que essa votação muda o país. “Essa votação não só não muda o país, como os nossos representantes deveriam temperar os discurso com um pouco de racionalidade”.

Gonzalez observou que os discursos exaltados podem acender algum tipo de expectativa que não pode ser entregue à população. “A inflação não vai baixar amanhã, o [vice-presidente, Michel] Temer não vai assumir amanhã. Dessa forma, se joga uma expectativa que não pode ser cumprida”.

O professor diz que o país passará por mais um período tumultuado até o processo de julgamento da presidenta no Senado. “Não há garantia de que a partir de amanhã haja um país pacificado, vão se exaltar mais ainda. Nesse meio tempo, os partidos que são situação passarão a oposição”, lembrou.

Alto quórum

Ao contrário do que muitos imaginavam, apenas dois dos 513 deputados que compõem a Câmara se ausentaram da votação sobre a abertura do processo de impeachment. Compareceram para a votação 511 deputados.

De acordo com Ortellado, a presença em massa dos parlamentares já era aguardada na votação. “Era esperado, porque há muita pressão popular para os deputados irem. Acho que não houve nenhuma grande surpresa”. Os dois faltosos são Anibal Gomes (PMDB-CE), que estaria com problema de saúde, e a deputada Clarisse Garotinho (PR-RJ), que está na 35ª semana de gravidez e apresentou atestado médico.

O professor da UFRGS acredita que, em um momento de polarização, um abandono do plenário seria difícil de ser justificado. “Não só o deputado está perdendo sua visibilidade, como vai ser condenado por ter fugido da raia”.

Para Jorge Almeida, da UFBA, a presença maciça de deputados na votação na Câmara foi fruto da cooptação, distribuição de recursos e de cargos. “Foi um processo muito rebaixado do ponto de vista político. O Congresso virou uma feira de varejo. Grande parte dos votos foi fruto de interesses particulares”.

Segundo o professor, uma reforma política deveria inserir a possibilidade de destituição do presidente da República. “Já houve um ataque à democracia. A legislação tem uma falha porque não traz a possibilidade de destituição do presidente por vontade popular, por plebiscito”.

Impactos

Para os cientistas políticos, o impeachment é um instrumento legítimo que, no entanto, deixa traumas em uma sociedade democrática.

“Ele deve ser usado muito excepcionalmente, porque já é um trauma quando utilizado dentro do previsto, dentro da lei. A lei do impeachment é muito aberta, ela permite que uma coisa muito pequena, como as pedaladas fiscais, sejam utilizadas para conduzir o processo. Isso deixa uma marca muito ruim para a democracia brasileira. No processo do [ex-presidente] Collor, a gente não tinha o Congresso tão rachado, a sociedade dividida, além disso, a acusação era mais sólida”, diz o professor Ortellado, da USP.

A decisão da Câmara dos Deputados de abrir processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff pode ampliar a divisão da sociedade brasileira, acrescenta Ortellado. “Essa polarização está sendo construída com base de sentimentos. As pessoas aderem a uma visão de grupo que está pronta. Não existem visões intermediárias. Enquanto não mudarmos a nossa forma de ver a política, de maneira mais ponderada, não vamos sair dessa situação. Não há solução boa, qualquer lado que perder vai se sentir lesado”.

Segundo Marlise Matos, “o processo mostra fragilidade no processo democrático no Brasil”. A professora vê riscos para democracia brasileira e projeta um cenário de retrocesso e perdas de diretos sociais no Congresso. “O risco desse cenário é de uma agenda de retrocesso. Esse congresso, assim que eleito, começou a pautar propostas de regressão. A gente vai ter que conviver com uma agenda de retrocesso de direitos sociais”, comenta.

“Utilizou-se de um sentimento muito forte, que é a indignação com a corrupção. E a campanha Fora Dilma! explorou de forma muito bem-sucedida essa indignação. Por outro lado, se explorou de forma muito profunda a questão do golpe. Esse recurso que o governo usou para se defender gerou uma polarização muito generalizada na população brasileira. Estamos falando de 30% da Câmara dos Deputados e 30% da população, e isso vai fazer com que essas pessoas se sintam subtraídas, com sentimento de ter sua presidenta eleita subtraída do cargo”, disse Matos.

Próximos passos

Nesta segunda-feira (18), o processo será enviado ao Senado e no dia seguinte (19), lido no plenário da Casa. Amanhã (19), os líderes partidários deverão indicar os 42 parlamentares que vão compor a comissão que analisará o assunto no Senado, com 21 titulares e 21 suplentes. A comissão tem prazo de 48 horas para eleger o presidente e o relator. Por causa do feriado de 21 de abril na quinta-feira, isso deverá ocorrer somente na segunda-feira (25).

Caso aprovada a admissibilidade do processo pelo Senado, o que deve ser decidido entre os dias 10 e 11 de maio, a presidenta Dilma Rousseff será notificada e afastada do cargo por um prazo máximo de 180 dias, para que os senadores concluam o processo. O vice-presidente da República, Michel Temer, assume o posto. Mesmo se for afastada, Dilma manterá direitos como salário, residência no Palácio da Alvorada e segurança. Nesse período, ela fica impedida apenas de exercer suas funções de chefe de Estado.

De acordo com a professora da UFMG, ainda são necessárias provas para que o processo tenha legitimidade. “Há que se provar o crime de responsabilidade. Esse debate não foi feito em nenhuma circunstância. Quero ver a prova cabal dos crimes de responsabilidade atribuídos a Dilma para que se deponha uma presidenta democraticamente eleita. Acredito que haverá mais serenidade e atenção aos fatos nos próximos julgamentos”, disse.

Falta de legitimidade

O prosseguimento do processo, disse Jorge Almeida, foi viabilizado porque, além da crise econômica e das denúncias de corrupção, Dilma negou todas as promessas de campanha que foram feitas, o que levou à perda de legitimidade política do mandato. “Isso, considerando a legislação brasileira, não é elemento para gerar impeachment, mas é um elemento importante para compreender a situação política”.

Segundo o professor da UFBA, tudo indica que a decisão da Câmara será seguida pelo Senado, o que implica colocar no poder outro presidente sem legitimidade. “O que vai implicar que o [vice-presidente] Michel Temer vai assumir a Presidência da República. Isso não vai resolver nenhum problema nacional porque Temer, além do questionamento sobre a legalidade do mandato, incorre nos mesmos problemas de Dilma”.

“Se houve perda de legitimidade de Dilma por não ter cumprido as promessas, Temer nunca teve essa legitimidade. O Brasil vai entrar em um período complicado”, afirmou Almeida, acrescentando que o governo Dilma não trouxe conquistas concretas e que há o risco de retrocessos maiores em termos de conquistas históricas de trabalhadores.

Quase 20 grupos já realizaram pré-inscrição para o Festival de Quadrilhas de Agrestina

Mesmo antes da abertura das inscrições oficiais para o 8° Festival de Quadrilhas Juninas de Agrestina, 18 grupos já enviaram dados para reservar espaço na disputa. O evento acontecerá entre os dias 18 e 25 de junho e apesar de ter disponibilizado apenas 20 vagas, a organização manterá um cadastro de reserva, para caso de desistência. Até o momento, há representantes de cidades como Casinhas, Tamandaré, Santa Cruz do Capibaribe, Vertente do Lério, Ibimirim, Brejão, Caruaru, Limoeiro, Goiana, Bonito, São Caetano, Pesqueira, Olinda e Catende, todas em Pernambuco. De Alagoas, está pré-inscrita uma representante da cidade de Barra de Santo Antônio. Os cadastros, gratuitos, serão aceitos apenas através do e-mail oficial da Secretaria de Cultura, Turismo e Juventude.
O Festival de Quadrilhas Juninas de Agrestina já vem se tornando tradicional entre os eventos do tipo no interior de Pernambuco. Em 2015, 18 grupos participaram, saindo vencedores Molecodrilha, de Caruaru (1º lugar); Levanta Poeira, de Ibimirim (2º lugar) e Flor do Bairro, de Feira Nova (3º lugar). Também foram premiadas a Sanfonear (Tamandaré), Alpargatas de Virgulino (Casinhas), Pé de Moleque (Bonito) e Pisa na Brasa (Tacaimbó).
Este ano, serão duas eliminatórias, nos dias 18 e 19 de junho, com 10 grupos se apresentando em cada dia. Entre estes, serão escolhidos os 6 melhores que se enfrentarão na final marcada para o dia 25 de junho. As vencedoras disputam do primeiro ao terceiro lugar com premiação em dinheiro (com valores a divulgar). Em 2015, a beleza dos dias de forró renderam até mesmo uma exposição do fotógrafo Adriano Monteiro, realizada em Caruaru.
As inscrições serão realizadas oficialmente de 20 de abril a 20 de maio, com sorteio de ordem de apresentação a ser realizado no dia 25 de maio e divulgado pelo site e fanpage oficial da Prefeitura. O Festival é uma realização da Prefeitura de Agrestina, através da Secretaria de Cultura, Turismo e Juventude. Para mais informações e para a solicitação do regulamento, os interessados devem entrar em contato através do telefone: (81) 3744-1103 (Ramal 230) ou pelo e-mail: sctjagrestina@gmail.com.

Abertas inscrições gratuitas para oficinas sobre educação empresarial

Estão abertas inscrições gratuitas para uma capacitação que pretende ensinar técnicas de empreendedorismo. Serão oficinas voltadas as pessoas que desejam abrir um negócio ou que já atuam de modo formal ou informal nos setores de bens, serviços ou turismo. Através do Programa FORME Empresarial, que é uma iniciativa do Sistema Fecomércio- PE, em parceria com a Sala do Empreendedor de Caruaru e o Sebrae, as oficinas devem contribuir com a melhoria da competitividade através da educação empreendedora. Na próxima quarta-feira, 20, será realizada uma palestra para explicar os detalhes sobre o curso, a partir das 10h, no Instituto Tecnológico de Tecnologia de Pernambuco- ITEP, que fica na Rua Dalton Santos, n°319, bairro São Francisco.

A capacitação será um intensivo, com oficinas que iniciarão no dia 25, e seguirão por 33 dias, sempre das 17h até 22h, no total serão 99 horas-aula. Além das técnicas de educação empresarial, também possibilitarão a troca de experiência para que o grupo torne-se capaz de construir um plano de negócios.

A ação de qualificação está sendo realizada graças ao Programa FORME Empresarial, que é um programa de qualificação de Micro Empreendedores Individuais, Empreendedores Informais e Potenciais Empreendedores, através do desenvolvimento de competências relacionadas a atitudes empreendedoras, para ampliar a visão de oportunidades de mercados e utilização de boas práticas de gestão, visando melhores resultados do empreendimento.

Para participar do curso FORME é necessário fazer a inscrição pelo telefone (81)3701.1544, das 8h às 12h.

Governo pretende reformular PIS/Cofins após votação do impeachment

Da Agência Brasil

Após a definição sobre o afastamento da presidenta Dilma Rousseff, o governo pretende avançar em reformas estruturais, como a do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), disse ontem (15) o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.

Ele evitou comentar se permanecerá no governo no caso de aprovação do impeachment pela Câmara dos Deputados, mas negou haver crime de responsabilidade fiscal para justificar a deposição de Dilma.

“A derrota do impeachment é o melhor caminho para o Brasil, a população e a economia. No meu entendimento, não houve crime para justificar essa votação”, declarou o ministro. “No mais, prefiro me manifestar após o resultado. Não é adequado falar sobre situações que não ocorreram [possível afastamento do governo após a votação]”, acrescentou.

Segundo Barbosa, a crise política e as dificuldades de relacionamento do governo com o Congresso não deverão atrapalhar a análise da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017. Para o ministro, os parlamentares são capazes de “fazer duas coisas ao mesmo tempo”.

“O PLDO [Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias] tem de ser entregue até o dia 15 [de abril]. Independentemente da situação política, tem que se cumprir o calendário orçamentário. O governo segue seu ritmo e o Congresso também. O Congresso é capaz de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo”, declarou Barbosa.

Presente à explicação do projeto da LDO de 2017, o ministro do Planejamento, Valdir Simão, disse que o governo cumpriu sua obrigação e que a proposta entregue hoje ao Congresso é essencial para recuperar a economia do país.

“É nossa obrigação apresentar essa proposta, que foi protocolada hoje, com as diretrizes orçamentárias. Este é um instrumento fundamental para que o país supere as dificuldades atuais. Certamente será possível, num futuro próximo, superar essas dificuldades e retomar a trajetória de crescimento necessário”, disse Simão.

Para ele, “o debate [entre os Poderes Executivo e Legislativo] é fundamental para o país superar dificuldades neste momento. Fazemos isso com consciência tranquila de que fazemos o melhor dentro do cenário que se apresenta.”

Humberto acredita que Dilma vence impeachment no Senado

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Após reconhecer que a primeira batalha do impeachment foi perdida na Câmara dos Deputados na noite de ontem (17), o líder do Governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), afirmou que a guerra ainda não está vencida pela oposição e que o processo de impedimento da presidenta Dilma Rousseff será rejeitado no Senado. Segundo ele, o rito da tramitação do procedimento será definido nesta semana pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), em conjunto com os líderes partidários.

“Sabemos que o Senado é um órgão mais ponderado que a Câmara. Aqui, os assuntos em pauta costumam ser tratados com mais responsabilidade e maior profundidade. Além disso, a nossa base de sustentação é mais sólida e convicta das conquistas que tivemos nos últimos 13 anos. Vamos nos mobilizar para defender a democracia e derrubar esse golpe sujo tramado pela oposição e por setores do empresariado e da imprensa”, declarou.

O senador ressaltou ainda que o presidente Renan já declarou que “não mancharia sua biografia” ao acelerar o processo para afastar Dilma do cargo. “O senador Renan Calheiros assegurou a governistas e opositores que respeitará seu papel institucional e seguirá o rito normal do processo, sem atropelos”, lembra Humberto.

Humberto explica que, ao chegar no Senado, o processo de Dilma será avaliado por uma comissão especial formada por 21 membros, a partir do tamanho das bancadas. O PT, junto com o PDSB, tem o segundo maior número de parlamentares, atrás apenas do PMDB. As siglas deverão fazer as indicações dos senadores para compor o colegiado.

A comissão, que elegerá o seu presidente e indicará o seu relator durante a instalação, vai analisar o relatório. Se aprovado, vai para apreciação do plenário. Nessa fase, os senadores decidirão, por maioria simples, se o processo de impeachment será instaurado. Caso seja aberto, a presidente Dilma será afastada por até 180 dias e o vice-presidente Michel Temer assume. No julgamento, Dilma será cassada se dois terços dos senadores votarem a favor.

Humberto avalia que a presidente lutará contra o golpe que está sofrendo até o fim do processo. “Ainda temos tempo de mostrar para os brasileiros e para o mundo que o que está acontecendo aqui é uma tentativa de golpe travestida de impeachment. Dilma é uma mulher honesta e não responde por nenhum crime”, disse.

O domingo (17) foi de intensa atividade para o líder do Governo em defesa da democracia. O dia começou com reuniões com senadores de partidos aliados ainda pela manhã. Depois, Humberto foi até a Câmara dos Deputados para apoiar os parlamentares contrários ao impeachment e, em seguida, participou da manifestação contrária ao impedimento de Dilma no gramado da Esplanada dos Ministérios. O ato contou com a participação de mais de 26 mil pessoas, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal.

Em discurso para os manifestantes, Humberto agradeceu o empenho da militância desde o começo do rito do processo de impedimento da presidenta da Câmara dos Deputados até a reta final. Ele disse que os atos demostraram força ao levar às ruas de todo o Brasil centenas de milhares de pessoas que batalharam pelo respeito à Constituição Federal e contra o avanço do fascismo no país.

“Não podemos sair das ruas agora. Perdemos a primeira batalha, mas a guerra ainda está em curso. Vamos nos manter mobilizados para a luta em defesa dos avanços sociais que este país teve nos últimos 13 anos”, concluiu.