Ministério do Desenvolvimento rebate acusação de irregularidade contra Armando

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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior refutou, por meio de nota, as informações sobre o ministro Armando Monteiro ter colocado, em seu gabinete, cinco servidores em funções de confiança e que não aparecem na folha de pagamento do ministério. A notícia foi publicada pelo jornal O Globo e reproduzida no Blog de Jamildo ontem (12).

Segundo a nota, a “matéria traz uma série de ilações sobre profissionais do BNDES e da ABDI lotados como assessores no Ministério do Desenvolvimento sem que haja fatos ou qualquer tipo de ilegalidade que justifique a publicação”.

Confira na íntegra:

O MDIC esclarece o seguinte:

1 – Não existe triangulação, ilegalidade ou irregularidade. O MDIC é o órgão supervisor da ABDI e do BNDES, que têm vinculação institucional e legal com o ministério. Não trata-se, portanto, de triangulação, mas de cooperação entre órgãos do mesmo sistema.

2 – O MDIC exerce, inclusive, a presidência do Conselho Deliberativo da ABDI e do Conselho de Administração do BNDES – no primeiro caso, o presidente é o ministro Armando Monteiro; no segundo, é o secretário-executivo, Fernando Furlan.

3 – Não há qualquer impedimento legal ou administrativo. Desde 2012, um acordo de cooperação firmado entre o MDIC e a ABDI prevê a cessão de pessoal técnico da Agência para o MDIC. Esse termo é público e, de acordo com a Lei de Acesso a Informação, pode ser consultado por qualquer cidadão. É um processo, portanto, legal e transparente.

4 – No caso do BNDES, desde a década de 1990, quando o Banco ainda era ligado ao Ministério do Planejamento, estabeleceu-se a cooperação que permite a alocação de profissionais do BNDES no Ministério, com função de prestar assessoria ao órgão supervisor do banco. Esta cooperação, portanto, não foi criada nem por esta gestão nem pelo governo atual. Ressalte-se que a cessão de profissionais não gera gastos extras para o BNDES, já que são cargos existentes na estrutura do Banco.

5 – Todos os assessores cedidos têm larga experiência, formação e competência comprovadas para assessorar o ministério (e não apenas o ministro) na consecução das políticas públicas de desenvolvimento, política industrial e comércio exterior.

6 – A afirmação de que os assessores que trabalham no ministério cedidos pela ABDI e BNDES foram contratados com objetivo de “livrar do corte do quadro de servidores comissionados” não encontra qualquer respaldo em fatos. Quando foi feita a cessão dos profissionais (entre fevereiro e abril), sequer havia sido anunciada a reforma administrativa pela presidente da República, o que aconteceu apenas em outubro de 2015. Registre-se que o MDIC já ofereceu ao Ministério do Planejamento todo o plano de racionalização e enxugamento dos quadros, conforme determinado pela presidente.

7 – A matéria, portanto, busca construir a ideia de que existe uma excepcionalidade, que teria sido instituída pelo ministro Armando Monteiro e, assim, induz o leitor ao erro.

Brasil tem mais de 3.500 casos suspeitos de microcefalia associada ao vírus Zika

Da Agência Brasil

Em novo balanço divulgado ontem (12), o Ministério da Saúde informou que 3.530 casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus Zika em recém-nascidos foram notificados no país entre 22 de outubro de 2015 e 9 de janeiro. O boletim também traz a confirmação de que a morte de dois recém-nascidos e dois abortos de bebês com a malformação no Rio Grande do Norte foram em decorrência do vírus Zika.

O ministério ainda investiga se a morte de outros 46 bebês com microcefalia na região Nordeste também tem relação com o Zika.

As notificações da malformação estão distribuídas em 724 municípios de 21 unidades da federação. O estado de Pernambuco, primeiro a identificar aumento de microcefalia, continua com o maior número de casos suspeitos (1.236), o que representa 35% do total registrado em todo o país.

Em seguida, estão os estados da Paraíba (569), Bahia (450), do Ceará (192), Rio Grande do Norte (181), de Sergipe (155), Alagoas (149), do Mato Grosso (129) e Rio de Janeiro (122).

Transmitido pelo Aedes aegypti, o vírus Zika começou a circular no Brasil em 2014, mas só teve os primeiros registros feitos pelo Ministério da Saúde em maio de 2015. O que se sabia sobre a doença, até o segundo semestre de 2015, era que sua evolução é benigna e que os sintomas são mais leves do que os da dengue e da febre chikungunya, transmitidas pelo mesmo mosquito.

Porém, no dia 28 de novembro, o ministério confirmou que, quando gestantes são infectadas por esse vírus, podem gerar crianças com microcefalia, uma malformação irreversível do cérebro, que pode ser associada a danos mentais, visuais e auditivos.

A microcefalia não é uma malformação nova, é sintoma de algum problema no organismo da gestante e do bebê, e pode ter diversas origens, como infecção por toxoplasmose, pelo citomegalovírus e agora ficou confirmado que também pelo vírus Zika. O uso de álcool e drogas durante a gravidez também pode levar a essa condição.

Brasileiro admite fazer comprar para aliviar stress

Meditar, fazer ioga, praticar esportes, comer… Para muitos consumidores estressados, o melhor remédio para se livrar das angústias do dia a dia é usar o cartão de crédito e encher o carrinho de compras. Um levantamento realizado em todas as capitais e no interior do país pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que mais de um terço (36,3%) dos entrevistados admite que o ato de fazer compras é uma forma que eles encontram para aliviar o estresse do cotidiano, principalmente as mulheres (43,7%) e os consumidores das classes A e B (40,2%). Além disso, quase a metade dos consumidores (47,7%) admite fazer comprar para se sentir bem.

O levantamento aponta ainda que três em cada dez (29,5%) consumidores concordam que fazer compras melhora o humor e 24,5% confessam realizar compras quando se sentem deprimidos. O estudo demonstra que as mulheres são mais suscetíveis às emoções quando compram por impulso. São elas quem mais admitem a sensação de prazer ao comprarem algo sem planejar (37,7% contra 26,5% dos homens), além de serem as que mais citam o ato de fazer compras como o tipo de lazer preferido (35,9% contra 23,3% do total de entrevistados).

Encontram-se também entre as mulheres os maiores percentuais de consumidores que se valem das compras por impulso quando estão deprimidas (30,5% contra 18,3% dos homens). Quanto à faixa etária, o levantamento indica que os mais jovens são os que mais ficam entusiasmados e se divertem ao comprar produtos não planejados (41,8% contra apenas 19,6% das pessoas acima de 55 anos).

Segundo o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, as emoções desempenham um papel fundamental nas compras realizadas impulsivamente. “O estado emocional explica o comportamento impulsivo do consumidor. Se o consumo fosse uma experiência puramente racional, a inadimplência seria bem menor do que temos hoje. As pessoas comprariam estritamente o necessário e raramente romperiam os limites do próprio orçamento, pois seriam capazes de avaliar adequadamente as consequências de uma aquisição desnecessária e de resistir ao impulso da compra, por mais que se sentissem atraídos por um produto na vitrine”, explica Vignoli.

Faturamento das empresas de material de construção cai 12,6%

Da Agência Brasil

O faturamento das empresas que produzem material de construção caiu 12,6% ao longo de 2015, segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) feito a pedido da Associação Brasileira da Indústria dos Materiais de Construção (Abramat). Entre novembro e dezembro houve recuo de 13,7% e, na comparação com o mesmo mês de 2014, a queda chegou a 16%.

A pesquisa indica que o setor enxugou vagas no mercado de trabalho reduzindo a oferta de emprego em 8,8% em dezembro, na comparação com igual mês do ano anterior. Entre novembro e dezembro últimos, o saldo entre contratações e demissões foi negativo em 2,4%. No acumulado do ano, houve retração de 5,5%.

O presidente da Abramat, Walter Cover, afirmou que “o mercado das construtoras foi abalado pela falta de confiança na economia tanto pelas famílias que prorrogaram a compra do imóvel próprio, como pelos empresários que adiaram a construção de shopping centers, hotéis, etc.” Segundo ele, parte do desempenho ruim está associado ao fato de o mercado das construtoras ter diminuído em 15%.

Caruaru Shopping promove 1º Salão do Automóvel

Depois do futebol, os automóveis ocupam posição de destaque no ranking das paixões nacionais. E, para o público de Pernambuco a realidade não é diferente. Pensando nisso, o Caruaru Shopping vai realizar, entre os dias 21 e 24 de janeiro, no piso E3 do Edifício Garagem, o I Salão do Automóvel. Por lá, muitas novidades encherão os olhos dos visitantes, isso porque, o evento seguirá uma linha ainda não explorada na região, com a participação de marcas de relevância no mercado nacional e internacional.

No I Salão do Automóvel do Caruaru Shopping, o público terá acesso aos últimos lançamentos das marcas participantes, evidenciando as modalidades 4×4, of-road, passeio, sedan, SUV, além dos veículos de luxo. Todas as marcas estarão expondo modelos que podem ser conhecidos de forma detalhada pelo visitante. “Em relação aos demais eventos que acontecem na região, o Salão trará apenas carros novos e lançamentos para este ano de 2016”, destaca o gerente de Marketing, Walace Carvalho.

Além de conferir de perto cada detalhe dos modelos em exposição, algumas surpresas ainda estarão dentro da programação do evento. O I Salão do Automóvel do Caruaru Shopping estará aberto ao público de acordo com o horário de funcionamento do centro de compras e convivência: na quinta (21), sexta (22) e sábado (23), das 10h às 22h. Já no domingo (24), das 11h às 21h. O acesso ao local do evento acontece de forma gratuita.

Alunos do Sesi carimbam passaporte para os Estados Unidos

Depois de cinco meses de aulas intensivas de inglês, nove estudantes pernambucanos do ensino básico e técnico (Ebep) do Sesi e Senai embarcam, dia 30 de janeiro, para a cidade de Denver, nos Estados Unidos. Dentre os alunos contemplados pelo Sesi e Senai com a viagem de aperfeiçoamento na língua inglesa, quatro são de Recife (Ibura e Casa Amarela), três de Paulista, Região Metropolitana; e dois de Petrolina, no Sertão. Os jovens se destacaram no Programa Conexão Mundo, oferecidos pelas entidades em parceria com a ONG US Brazil Connect, e receberam como reconhecimento um intercâmbio de 15 dias no exterior com tudo pago. Eles integram o grupo de 80 alunos do Sesi/Senai de todo o Brasil que viajam nos próximos dias para a América do Norte.

Segundo a coordenadora, Roberta Kacowicz, dificilmente esses jovens ou seus familiares teriam condições de arcar com um intercâmbio cultural por 15 dias no exterior e essa será uma grande oportunidade de vivenciar a cultura que aprenderam no Conexão Mundo. “O diferencial do programa é permitir o contato dos jovens com americanos desde o início do projeto, já que eles são monitores voluntários que acompanham o desenvolvimento do aluno desde o início”, explica. Os jovens vão ficar instalados em casas de famílias americanas, indicadas pela US Brazil Connect, e vão ter grande parte da programação acompanhada pelos monitores, o que inclui visita a museus, escolas, indústrias e órgãos públicos.

O aluno Lucas Vinicius, de 14 anos, estudante e morador do Ibura, disse que conversar com americanos durante todo o curso, nas etapas à distância, pela internet, e presencial, quando vieram ao Brasil, fez toda a diferença. “Eles explicam melhor a pronúncia e como são os hábitos dos Estados Unidos, sem filtros. É a primeira vez que vou sair do Brasil e estou muito animado, porque só conheço por filmes”, afirma.

Vendas por meio de consórcios no país aumentam 1,9% em 2015

 Da Agência Brasil

A procura de consórcios para aquirir casas, veículos e eletrodomésticos cresceu 1,9%, de janeiro a novembro do ano passado, com o registro de 2,15 milhões de novas adesões e negócios, que somaram R$ 79,74 bilhões, 13,5% acima do verificado no mesmo período em 2014. Na mesma base de comparação, o volume de crédito disponibilizado alcançou R$ 36,86 bilhões, com alta de 7,3%.

Os dados do balanço da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac) mostram que, apesar do desaquecimento da economia, este foi um setor em recuperação já que, em 2014, as vendas tinham recuado 7,9%.

A maior alta, no acumulado até novembro de 2015, foi verificada no segmento de veículos, com aumento de 9,4% no total de crédito disponibilizado (R$ 30,93 bilhões) sobre 2014. No mesmo período do ano anterior sobre 2013, houve recuo de 7,7%. Esse valor correspondente a quase um terço (27%) de participação sobre o volume geral do setor no mercado interno.

Já o montante referente aos novos contratos subiu 3,4% atingindo R$ 53,95 bilhões. Entre as modalidades em alta estão os veículos leves (automóveis, utilitários e caminhonetes) com alta de 8,8% e de veículos pesados (caminhões, tratores e implementos rodoviários e agrícolas) com aumento de 11,4%.

A demanda por cotas de imóveis também cresceu, mas em ritmo maior do que a dos consórcios de veículos, com avanço de 41,5%. No entanto, o volume financeiro total das vendas foi menor do que o do setor automotivo (R$ 25,67 bilhões). Comparando-se aos novos contratos de imóveis, em 2014, houve crescimento de 43,1%. Já a quantia liberada caiu 2%, passando de R$ 5,98 bilhões para R$ 5,86 bilhões.

Em relação aos eletrodomésticos e outros bens móveis duráveis foram registradas retrações de 15% nas vendas de cotas (de 14 mil para para 11,9 mil); recuo de 13,1% no total comercializado (R$ 58,74 milhões). Os créditos disponibilizados tiveram baixa de 15,8% com R$ 39,36 milhões.

Por meio de nota, o presidente da Abac, Paulo Roberto Rossi, afirmou que ”parcela significativa de brasileiros tem considerado, inicialmente, pesquisar, analisar e comparar custos para depois decidir. As dificuldades [econômicas] persistem, porém o brasileiro as enfrenta com atenção máxima ao seu orçamento e, com inteligência e planejamento financeiro, vem optando pela formação de poupança com objetivo definido, uma das características da modalidade”.

Quanto à expectativa para 2016, a Abac argumenta que ainda é cedo para definir tendências, preferindo fazer uma análise do desempenho do mercado após o encerramento do segundo bimestre deste ano.

Apodec comemora 20 anos com campanha criada pela Intertotal

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Completando 20 anos de atuação em 2015, a Apodec – Associação de Pessoas com Deficiência de Caruaru terá uma campanha especial desenvolvida pela agência Intertotal, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância do trabalho realizado ao longo dessas duas décadas. O material busca, ainda, incentivar as doações para que esse belo trabalho continue.

Composta por filme, spots para rádio e outdoor, a campanha tem como mote principal o sentido de continuidade, destacando que a Apodec é feliz pelas pessoas que já ajudou, mas, também se preocupa muito com as que ajudará, num ciclo contínuo de colaboração. O filme traz situações em que pessoas com deficiência mostram ser capazes de desenvolver diversas atividades. Um selo em alusão aos 20 anos também foi desenvolvido.

Rosimery Silva, presidente da instituição, acredita que a campanha trará uma relevante contribuição à causa. “Foi um grande presente que ganhamos em comemoração a esses 20 anos. A repercussão tem sido ótima, inclusive já com pessoas procurando saber como fazer suas doações. O material também é importante porque mostra uma nova realidade da pessoa com deficiência, que é capaz de fazer diversas atividades, desde que tenha oportunidade para isso”, frisou.

A Intertotal sempre esteve ligada a trabalhos de responsabilidade social. Para o diretor de Criação, Gustavo Almeida, será mais uma oportunidade de usar a comunicação para ajudar outras pessoas. “Para nós, é muito importante contribuir com essas causas, e, quando a Apodec nos procurou, aceitamos prontamente, pois sabemos a importância que a entidade tem para a região. Buscamos criar um material que emocione e incentive as doações”, afirmou.

Sobre a Apodec

A Apodec foi fundada em 13 de novembro de 1995 e tornou-se referência na representatividade das pessoas com deficiência da região. Trata-se de uma entidade sem fins lucrativos e de utilidade pública municipal, que visa a inclusão das pessoas com deficiência nas áreas de lazer, esporte, além do mercado de trabalho e integração do convívio social.

Atualmente, cerca de 60 pessoas são atendidas na unidade, utilizando serviços como fisioterapia, odontologia, além de atividades culturais, esportivas e debates sobre os diretos da pessoa com deficiência.

Colégio Motivo lança nova campanha

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Produzida pela agência interna do colégio, a campanha Resultados traz alguns dos alunos que se destacaram nos vestibulares. “Com a campanha queremos reforçar o Motivo como sinônimo de referência em ensino e aprovação nos vestibulares mais concorridos do país, além de homenagear os alunos que iniciam uma nova etapa em suas vidas acadêmicas“, afirma o diretor Sérgio Ribeiro. A campanha estampará vários outdoors da cidade do Recife e Caruaru, além de anúncios nos principais jornais das duas cidades.

Empresários temem que o país não saia da crise

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com comerciantes e prestadores de serviços das 27 capitais e do interior do Brasil revela que o maior temor dos empresários com relação a 2016 é que o país não supere a crise econômica. O medo da recessão se prolongar aparece, inclusive, a frente de outras opções mais voltada ao próprio negócio do entrevistado, como o risco de não conseguir pagar as dívidas (38%), ser assaltado ou vítima de violência (38%) e ser obrigado a fechar a empresa (37%).

Quando perguntados sobre o problema brasileiro mais importante a ser resolvido neste novo ano, novamente a crise econômica lidera a lista de opções ao lado da corrupção, ambos com 69% de menções. Outros problemas apontados pelos empresários brasileiros são os impostos elevados (65%), a inflação (49%), a falta de vontade política (40%) e a violência (39%).

Sete em cada dez empresários acreditam que 2015 foi pior que 2014

A percepção de que as condições do país se deterioraram ao longo do ano passado é generalizada entre os empresários sondados. Para 75% dos entrevistados o ano de 2015 foi pior para a economia do que 2014. Apenas 5% dos comerciantes e prestadores de serviços notaram que o cenário melhorou e outros 16% disseram que não houve alteração. O índice de empresários com percepção negativa supera o percentual de 70% em todas as regiões pesquisadas, mas cai para 53% entre os entrevistados do Nordeste.

Em meio a esse ambiente de baixa confiança com a economia do país, a situação financeira das empresas também piorou na opinião de 54% dos entrevistados, sendo que para mais da metade deles (52%), a piora decorreu do aumento dos preços de itens como matéria-prima, mercadoria e transporte, que diminuiu a margem de lucro, da diminuição do número de clientes (51%) e do aumento da inadimplência (22%). De acordo com a pesquisa, 75% dos empresários disseram ter visto empresas parceiras e concorrentes fecharem as portas neste último ano.

“A atual situação da economia brasileira tem gerado um ciclo vicioso, difícil de interromper. Como a inflação e as taxas de juros estão altas, as vendas caem e as empresas empregam e investem menos. Os efeitos negativos são percebidos nas quedas das vendas no varejo e na produção industrial. Dessa forma, temos queda de confiança tanto do empresário, quanto do consumidor. Esse resultado se traduz em inadimplência de ambas as partes, como os recentes indicadores têm apontado”, analisa o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o momento é de otimizar custos e processos e se aproximar do cliente. “As projeções dos analistas econômicos apontam para uma queda do PIB superior a 2,5% em 2016. E se os ajustes propostos pela equipe econômica do governo não forem aprovados ou postos em prática, a situação ainda pode se agravar. Diante disso, é importante para os empresários buscarem opções de crédito mais baratas e estreitar o relacionamento com os clientes como forma de sustentar as vendas do negócio e sobreviver à turbulência”, diz a economista.