Confiança do empresário do comércio fecha o ano em queda de 26,5%

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) fechou o ano de 2015 no patamar mais baixo desde que o indicador começou a ser pesquisado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em março de 2011. De acordo com a CNC, o índice ficou em 79,9 pontos em dezembro deste ano, 26,5% abaixo do mesmo período no ano passado.

A queda da confiança dos empresários foi provocada, principalmente, pelas condições atuais que tiveram piora de 50,8% na avaliação. Os empresários estão menos confiantes na situação presente da economia (-68,7%), do segmento comercial (-50,3%) e de suas próprias empresas (-40,7%).

Houve piora também nas expectativas dos empresários, que recuaram 15,7%, com quedas nas avaliações sobre o futuro da economia (-22%), do comércio (-14,9%) e das empresas (-11,2%). A intenção de investimentos também caiu (-23,6%). Os empresários esperam investir menos na empresa (-34,9%), contratar menos funcionários (-27%) e têm uma visão mais negativa sobre seus estoques (-6,7%).

Segundo a economista da CNC Izis Janote Ferreira, o resultado do Icec é um reflexo de um ano ruim para a economia brasileira. “O ano de 2015, por todos os indicadores que vêm sendo divulgados, foi um ano difícil, principalmente para o comércio. Pelos dados do PIB [Produto Interno Bruto, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país], a gente vem observando que o comércio acumula quedas consecutivas”, disse.

Na comparação com o mês de novembro deste ano, o Icec caiu 1,4%, com piora nas avaliações sobre as condições atuais (-12,2%). Houve melhoras nas expectativas para os próximos meses (1%) e nas intenções de investimentos (0,7%).

Casos suspeitos de microcefalia causados pelo vírus Zika somam 2.975

Da Agência Brasil

O número de crianças com suspeita de microcefalia no país aumentou para 2.975, segundo boletim divulgado ontem (29) pelo Ministério da Saúde. A pasta também investiga a morte de 40 bebês com suspeita de terem a malformação devido ao vírus Zika.

Os dados são de registros feitos até o dia 26 de dezembro. Ao todo, 656 municípios de 19 estados e do Distrito Federal têm casos sob investigação. Tocantins, Minas Gerais e Mato Grosso apresentaram diminuição de casos. No balanço anterior, divulgado na última terça-feira (22), eram 2.782 os recém-nascidos com suspeita de microcefalia relacionada ao Zika, em 618 cidades de 20 unidades da Federação.

De acordo com o boletim divulgado hoje, Pernambuco, primeiro estado a identificar o aumento de casos de microcefalia no país, continua no topo da lista, com 1.153 casos em investigação, o que representa 38,76% das suspeitas em todo o país. Em seguida, estão os estados da Paraíba (476), Bahia (271), do Rio Grande do Norte (154), de Sergipe (146), do Ceará (134), de Alagoas (129), do Maranhão (94) e Piauí (51).

Transmitido pelo Aedes aegypti, o vírus Zika começou a circular no Brasil em 2014, mas só teve os primeiros registros feitos pelo Ministério da Saúde em maio de 2015. O que se sabia sobre a doença, até o segundo semestre deste ano, era que sua evolução é benigna e que os sintomas são mais leves do que os da dengue e da febre chikungunya, também transmitidas pelo mesmo mosquito.

Porém, no dia 28 de novembro, o Ministério da Saúde confirmou que, quando gestantes são infectadas por esse vírus, podem gerar crianças com microcefalia, uma malformação irreversível do cérebro, que pode ser associada a danos mentais, visuais e auditivos.

A microcefalia não é uma malformação nova, é sintoma de algum problema no organismo da gestante e do bebê, e pode ter diversas origens, como infecção por toxoplasmose, pelo citomegalovírus e agora ficou confirmado que também pelo vírus Zika. O uso de álcool e drogas durante a gravidez também pode levar a essa condição.

Vestibular da Fafica recebe apoio de paróquias no processo de inscrições

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Falta uma semana para o encerramento das inscrições do Vestibular de Verão 2016 da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru, Fafica. A instituição recebeu o apoio de paróquias ligadas à Diocese de Caruaru. Em Caruaru, as inscrições podem ser feitas nos salões paroquiais do Monte Carmelo, no Salgado; de São Bento, na Vila Kennedy; de Nossa Senhora de Fátima, no Boa Vista; e de São Paulo Apóstolo, no São João da Escócia. Também podem ser feitas pelo site www.fafica-pe.edu.br/vestibular.

Paróquias de nove cidades da região estão participando deste processo: Altinho (Nossa Senhora do Ó), Bezerros (São José), Bonito (Nossa Senhora da Conceição), Cachoeirinha (Santo Antônio), Chã Grande (São José), Gravatá (Santana), Tacaimbó (Santo Antônio), Taquaritinga do Norte (Santo Amaro) e Santa Cruz do Capibaribe (Nossa Senhora Aparecida).

O Vestibular de Verão será domingo, dia 10 de janeiro de 2016, às 14h. Para quem se inscreve pela internet ou nas paróquias de Caruaru, a prova será realizada na sede da Fafica. Nas demais cidades, os candidatos farão a prova nos salões paroquiais onde se inscreveram.

Assim como o Vestibular realizado no dia 15 de novembro, os candidatos farão uma Redação sobre temas da atualidade. A taxa de inscrição custa R$ 25. A Fafica está oferecendo vagas para os cursos de Administração, Ciências Contábeis, Filosofia, Pedagogia, Letras-Inglês, Letras-Espanhol, História, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Teologia.

Para mais informações, os interessados podem acessar o Edital do Vestibular de Verão no site da Instituição, entrar em contato pelo telefone (81) 2103.3900 ou pelo Facebook: www.facebook.com/FaficaCaruaru.

Vencedores de campanha recebem prêmios

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Os premiados da campanha “Construindo sua Sorte”, promovida pela Acic e idealizada pela Câmara Setorial das Lojas de Material de Construção, receberam ontem (29) as motos na sede da Associação. O sorteio aconteceu no último sábado, no Marco Zero de Caruaru.

Nove lojas do setor participaram da promoção iniciada em novembro. Entre os vencedores, Leila Raquel de Souza Serafim, cliente da loja Irmãos Valença de Belo Jardim, faturou duas motos. “Eu não acreditei. Dei uma olhada no site da Acic e vi que meu nome estava lá. Fui à loja, fui bem recepcionada e eles comprovaram. Eu transbordei de felicidade”, comemora a sortuda.

Evandro Valença, proprietário da Irmãos Valença, ficou muito satisfeito em ter participado da campanha. “Graças a Deus tivemos êxito. Esperamos participar de forma mais efetiva no ano que vem e que mais empresas possam aderir a essa campanha. Nós que fazemos a Câmara Setorial queremos ter mais patrocinadores para oferecer um número maior de prêmios para os nossos clientes”, ressalta.

Para realizar a promoção, foram muitas reuniões. Mário Júnior, coordenador da Câmara Setorial das Lojas de Material de Construção comemora o resultado. “Tivemos muitas dificuldades, mas, graças a Deus, conseguimos fazer a campanha. Foram mais de 120 mil cupons e todos os associados que participaram da promoção estão muito felizes”.

O coordenador garante que o evento se repetirá em 2016. “Vamos fazer de tudo para fazer outra campanha com mais brindes, com mais emoção, com mais tempo para que tudo aconteça de forma tranqüila, se Deus quiser”.

Para o presidente da Acic, Osíris Caldas, a campanha “Construindo sua Sorte” fecha o ano com chave de ouro. “Nós tivemos um ano com muitos eventos novos. A Acic consegue, mais uma vez, cumprir o seu papel de estimular, de motivar, de proporcionar aos lojistas e associados tudo aquilo que está ao nosso alcance. Eu fico muito satisfeito e muito tranqüilo de que o trabalho está sendo feito da melhor forma para o desenvolvimento dos nossos associados e de nossa região”.

Após a premiação, Leila Raquel fez questão de passar uma mensagem para quem não acredita neste tipo de promoção. “Que as pessoas comprem no comércio, que participem de promoções. Eu deixava de preencher os cupons por não acreditar. Desta vez, algo me tocou. Eu preenchi e o resultado foi este. Isso mostra que só ganha prêmios quem participa”.

Instituições se unem para atender os casos da zika ‏‎

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Gestores da área de saúde de instituições regionais do Governo do Estado em Garanhuns, estão agilizando o atendimento para pacientes com quadros que possam apontar para Zika, e que possam levar a casos de Microcefalia. Esta integração tem sido fundamental.

Uma reunião na semana passada teve por objetivo traçar o fluxo de atendimentos de casos de microcefalia na região. Estavam presentes a gestora regional de Saúde (V GERES) Catarina Tenório, o diretor do Hospital Regional Dom Moura, Luís Melo, e toda a equipe de coordenadores da UPAE Garanhuns, Gustavo Amorim (Coord. Geral), Franco Junqueira (Médico), Tayana Guerra (Enfermagem) e Leandro Moura (Administrativo).

Dr. Franco Junqueira esclarece a participação da unidade de saúde no trabalho integrado: “A UPAE Garanhuns oferecerá, para os casos que forem necessários, atendimento em Oftalmologia, Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia.” A V GERES tem feito o monitoramento regional, e o HRDM tem sido a principal porta de entrada em suas emergências.

 

Inflação que serve de base para corrigir aluguel fecha o ano com alta de 10,54%

Da Agência Brasil

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) apresentou queda em dezembro na comparação com novembro ao passar de 1,52% para 0,49%.

O resultado também ficou abaixo do registrado em dezembro de 2014 quando a taxa oscilou em 0,62%, mas no acumulado de 2015 o avanço do IGP-M foi de 10,54% contra 3,69% de 2014.

O IGP-M é utilizado como referência para os cálculos de reajuste da energia elétrica e dos contratos de aluguéis.

O levantamento – feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) – mostra que houve recuo na intensidade de aumento de preços em dois dos três componentes do índice, com destaque para o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que caiu de 1,93% para 0,39%.

Entre os itens que contribuíram figura o subgrupo alimentos in natura, que apresentou alta menor, passando de 12,29% para 7,01%.

Também foi constatada queda de 0,31% no grupo matérias-primas brutas ante uma alta em novembro de 0,96%. Este grupo inclui as cotações das commodities (produtos primários negociados no mercado internacional).
No ano, o IPA aumentou 11,2%.

No componente que reflete as oscilações no varejo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou alta de 0,92%. O percentual foi superior ao verificado em novembro (0,90%), refletindo os avanços de preços dos alimentos (de 1,37% para 1,70%). Desde janeiro, o IPC teve alta de 10,24%.

Já em relação ao Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), a variação passou de 0,40% para 0,12%, puxada pelos materiais, equipamentos e serviços com taxa de 0,23%, o que é bem inferior ao número de novembro (0,86%).

O índice referente ao custo da mão de obra ficou praticamente estável em 0,02%. No acumulado do ano, o INCC atingiu 7,22%.

Vitarella se destaca com lançamentos de produtos

 

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Em um ano recheado de lançamentos e prêmios, a Vitarella continuou se destacando como marca que oferece produtos de qualidade para os consumidores. Empresa líder no Nordeste, em 2015, a Vitarella ampliou seu portfólio e hoje possui mais de 150 produtos, entre biscoitos, massas, torradas, chocolate, bolos e margarinas. Também conta com marcas como Treloso, Chocoresco, Saltvip e D-Tone.

Este ano, a Vitarella entrou em três novas categorias de produtos: torradas, chocolates (com o D-Tone) e bolo (Treloso). O portfólio da marca também foi ampliado com os lançamentos dos biscoitos Vita Cookies, Novos sabores do Saltvip, Maisena Mini, Maria Mini e Sequilhos em embalagens de 290g.

Somente no segmento de torradas, os investimentos foram de mais de R$ 100 milhões, incluindo a construção de uma moderna fábrica, instalada na mesma área da unidade da M. Dias Branco em Fortaleza, no Ceará, onde as torradas são produzidas.

O investimento da Vitarella na categoria bolo acontece com o Bolinho Treloso, que apresenta o diferencial de ser mais fofinho e com recheio mais cremoso. Em embalagens de 40 gramas, o Bolinho Treloso vem nos sabores brigadeiro, baunilha com chocolate, baunilha com morango, e chocolate com chocolate. Esse lançamento inaugura uma categoria diferenciada de bolinhos, com alta qualidade e preço competitivo.

Já o D-tone é a aposta da Vitarella na categoria chocolate. O primeiro chocolate da marca é recheado com finas camadas crocantes de wafer. A embalagem de 126 gramas vem com 20 unidades e é perfeita para dividir com os amigos.

A Vitarella também foi destaque em 2015 em eventos que premiam as marcas mais lembradas pelos consumidores. No JC Recall de Marcas a Vitarella ficou em primeiro lugar nas categorias Recheados, Cream Cracker e Macarrão e ainda conquistou o segundo lugar no ranking geral das marcas mais lembradas com o Macarrão Vitarella.

A empresa conquistou também o prêmio Marcas que Eu Gosto, do Diário de Pernambuco, nas categorias Macarrão e Biscoito. Foi vencedora ainda do Prêmio Top Marcas, promovido pelo Jornal Vanguarda, de Caruaru, nas categorias Macarrão, Biscoito Cream Cracker, e Biscoitos Recheados, com o Treloso.

“Todo o desenvolvimento de produtos passa por uma pesquisa de mercado criteriosa. Isso, junto a investimentos constantes e ao trabalho integrado dos setores, garante a qualidade e o sabor que já fazem parte da história da Vitarella. Receber prêmios que destacam as marcas mais lembradas indica que estamos no caminho certo”, diz a gerente de Marketing da Vitarella, Marina Lemos.

A Vitarella também foi reconhecida pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL/PE) como uma da melhores empresas para estagiar em 2015 e venceu o Prêmio Carrinho de Ouro, promovido pela Associação Pernambucana de Supermercados, na categoria “Fornecedor Indústria Regional”.

Este ano, a Vitarella investiu em projetos de incentivo à cultura, como o Cine Treloso, que voltou em sua 5ª edição, levando a magia do cinema a cidades da Região Metropolitana do Recife e do interior de Pernambuco. A Vitarella também marcou presença na Fenearte 2015 (Feira Nacional de Negócios do Artesanato), no Centro de Convenções de Pernambuco, com o objetivo de incentivar a cultura e estimular o potencial de crescimento dos artesãos.

Em agosto, foi a vez da marca premiar seus consumidores com o lançamento da promoção “É mais família Vitarella”, que durou três meses. A superpromoção sorteou três casas, seis carros, entre outros prêmios, como tablets e smartphones. A divulgação da campanha na TV contou com um filme de 30 segundos com o ator global Rodrigo Lombardi, além de material de ponto de venda, mídia exterior, internet, rádio e anúncios em jornais.

Para garantir a festa da garotada, em outubro, mês em que se comemora o Dia das Crianças, o Biscoito Treloso, da Vitarella, patrocinou uma série de atividades nas cidades do Recife, Caruaru e Petrolina. A programação contou com distribuição de biscoitos e brindes, passeios de catamarã e show do Palhaço Chocolate.

A Vitarella foi fundada em 1993, em Jaboatão dos Guararapes. Em 2008, a Vitarella foi adquirida pelo maior fabricante de massas e biscoitos da América Latina, o grupo M. Dias Branco, que conta com 12 fábricas e 13 centros de distribuição instalados no Nordeste, Sudeste e Sul do País. Atualmente, a unidade Vitarella emprega diretamente cerca de três mil e quinhentos funcionários, que se somam aos colaboradores das demais unidades da M. Dias Branco espalhadas por todo o País. Conheça mais no site: www.vitarella.com.br; www.facebook.com/VitarellaOficial; @vitarella_

Vacina contra a dengue só particular

Do Diario de Pernambuco

A primeira vacina contra dengue liberada para a comercialização pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já um alento, embora hoje a maior preocupação seja com a transmissão do zika vírus e a chikugunya pelo mosquito Aedes aegypti. A vacina contra dengue, no entanto, que teve a liberação publicada no Diário Oficial da União, não implica o uso pelo Sistema Único de Saúde. E de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde não há previsão do medicamento chegar ao estado de Pernambuco.

A autorização de comercialização permite ao fabricante Sanofi Pasteur a vender a vacina Dengvaxia contra quatro tipos da dengue (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4). No ínicio deste mês, o México e as Filipinas também aprovaram o uso do medicamento. O preço da vacina será avaliado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão interministerial que é responsável por estipular preços de remédios.
Para que seja utilizado na rede hospitalar pública, o imunizante deverá passar por avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec), que vai levar em conta questões como a relação entre o benefício e o impacto no orçamento público.

A Secretaria Estadual de Saúde está em processo de negociação com o Ministério da Saúde para que a vacina seja incorporada ao calendário de imunização. Em nota, a pasta informou que a avaliação de novas tecnologias que combatam o mosquito Aedes aegypti e as doenças transmitidas por ele estão sendo analisadas. De acordo com o ministério, o combate ao mosquito transmissor é eficiente contra a dengue, chikugunya e zika.

A vacina levou 20 anos para ser elaborada. Participaram dos testes mais de 40 mil pessoas pelo mundo — sendo que 29 mil tomaram o medicamento —, de 15 países, incluindo o Brasil. O estudo sobre a eficácia do remédio foi publicado no The New England Journal of Medicine, em julho deste ano. O Brasil é o terceiro país a aprovar o uso da vacina, após o México e as Filipinas.

Segundo a diretora médica da Sanofi, Sheila Homsani, a partir da primeira dose o produto protege quase 70% das pessoas. “A necessidade das outras doses vem porque a proteção vai caindo com o tempo, não se mantém sem as outras duas. A proteção só se mantém por muitos anos quando se tomam as três doses”, explicou Sheila.Hoje, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, apresentará o balanço das 44 ações realizadas por 19 secretarias e órgãos municipais pelo Plano Emergencial de Enfrentamento ao Aedes aegypti, que foi lançado no início do mês. As atividades contaram com a colaboração de cerca de 8 mil servidores municipais. As ações visaram a sensibilização e concientização ao combate direto ao mosquito Aedes Aegypti, assim como a eliminação de focos de proliferação e o apoio às gestantes que estejam grávidas de crianças com suspeita de microcefalia.

Grávidas não podem

Mulheres grávidas, mães que estão amamentando e fenilcetonúricos não podem tomar a vacina que somente oferece proteção contra os quatro sorotipos do vírus da dengue, e não para as outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como zika e chikungunya. A vacina é indicada para pessoas entre 9 e 45 anos. A promessa do fabricante é de proteção de 93% contra casos graves da doença, redução de 80% das internações e eficácia global de 66% contra todos os tipos do vírus.

O medicamento apresenta um índice de proteção de cerca de 66%. O grupo brasileiro teve uma resposta maior aos testes, mas a média foi influenciada por um grupo da Tailândia que não reagiu bem ao antídoto. Nas pesquisas, constatou-se que a vacina preveniu a hospitalização em 80% dos casos e diminuiu em 93% a ocorrência da dengue hemorrágica. Dados do Ministério da Saúde mostram que, até a primeira semana de dezembro, 839 pessoas morreram devido à dengue.

Após a aprovação da vacina, o diretor-presidente da Anvisa, Ivo Buscaresky, e Daniela Cerqueira, da gerência de produtos biológicos do órgão, disseram que a rede pública de saúde terá prioridade para o uso da vacina, que ainda não tem preços definidos – o prazo para determinação do valor é de 90 dias, e, após esse período, começarão as discussões sobre financiamento e comercialização. Além disso, a Anvisa esclareceu que a imunização só é efetiva se as três doses da vacina forem tomadas, em intervalos de seis meses.

Condepe divulga dados do PIB do 3º trimestre do ano

A Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco – Condepe/Fidem divulgou os dados referentes ao Produto Interno Bruto (PIB) do 3º trimestre deste ano. Segundo as informações a economia pernambucana acumulou no ano (de janeiro a setembro) uma redução de 2,2 % em comparação ao mesmo período em 2014. Com relação ao terceiro trimestre especificamente, houve um decréscimo de 5,6%, em relação ao mesmo trimestre de 2014. Por atividade econômica, apresentou os seguintes resultados: agropecuária (-1,5%), indústria (-8,1%), serviços (-5,3%) e impostos (-4,3%). Em valores correntes o PIB foi de R$ 37,8 bilhões.

O presidente da Agência Condepe/Fidem, Flávio Figueiredo, explicou que o resultado do PIB do 3º trimestre está dentro da perspectiva econômica que acompanha as projeções nacionais. “Estamos sentindo os efeitos da crise econômica nacional, mas estamos trabalhando para mudar este perfil econômico o mais rapidamente possível”. Ele contou ainda que apesar do cenário o Estado manteve a normalidade de seus serviços, “estamos com as contas equilibradas, com as grandes obras em andamento e mantendo os serviços em funcionamento, a exemplo das UPAS e Escolas Técnicas”. O gestor enfatizou que pode-se afirma que : “Nós vencemos 2015 e estamos preparados para 2016, onde vamos reverter a curva de comportamento da economia e entrar 2017 com a retomada dos níveis de crescimento”.

SEGMENTOS – O PIB anunciado, por atividade econômica, apresentou os seguintes resultados: agropecuária (-1,5%), indústria (-8,1%), serviços (-5,3%) e impostos (-4,3%). Em valores correntes o PIB foi de R$ 37,8 bilhões.

Com relação a agropecuária, no confronto trimestral, a lavoura permanente apresentou decréscimo de 4,8% influenciado pela queda de produção de banana, coco-da-baía e maracujá. Nas lavouras temporárias (-6,6%) destacam-se os decrescimentos na produção de milho arroz e feijão. No entanto a pecuária apresentou um crescimento de 7,1%, especialmente devido ao aumento na produção de ovos e leite.

Com relação a indústria destaca-se que a indústria de transformação registrou um decrescimento de 4,6%, influenciado, principalmente, pelo desempenho negativo dos setores de produção de outros equipamentos de transporte (pela menor produção de embarcações para transporte – inclusive plataformas); de bebidas (queda na produção de cervejas e chope); e de metalurgia destacando a menor produção de latas de ferro e aço e de alumínio para embalagem de produtos diversos, entre outros.
Já a construção civil, contabilizou um decrescimento de 9,3%, revelando o aprofundamento dos efeitos da recessão e do ajuste fiscal sobre essa atividade,que contribuiu para a descontinuidade tanto de investimentos de infraestrutura, como na construção imobiliária.

Também contribuiu para este desempenho o setor de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação,com registro de -14,3%, influenciado pela geração de energia, principalmente das termoelétricas, nesse período. Segundo Flávio Figueiredo, Pernambuco está investindo fortemente na produção de energia renovável, com a instalação de vários pólos de energia eólica e solar principalmente no Agreste e no sertão, o que vai trazer índices positivos nas próximas planilhas de PIB.

Com relação ao setor de serviços, o decrescimento foi de 5,3%, quando comparado com o mesmo trimestre de 2014. As atividades que mais impactaram neste resultado foram: comércio (-9,5%), transportes (-10,5%) e Atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares (-5,0%). A atividade comercial recebeu,por um lado, impacto direto do ajuste do mercado de trabalho, o que ocasionou uma retração da massa de rendimentos. Por outro lado, sofreu influência da menor confiança dos consumidores e do endividamento das famílias. Grande parte do setor de serviços, a exemplo da atividade de transportes, esta diretamente vinculada à produção de bens na agropecuária e na indústria, que registraram decréscimos significativos, citados anteriormente.

Vendas a prazo no Natal têm redução de 15,84%, diz SPC Brasil

Da Agência Brasil

As vendas a prazo no Natal deste ano tiveram uma redução de 15,84% em comparação a 2014, segundo indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Os números dizem respeito ao apurado na semana que antecedeu o Natal, entre os dias 18 e 24 de dezembro.

Este é o segundo ano em que houve retração nas vendas a prazo. Em 2014, o recuo foi 0,7%. Nos anos anteriores as variações positivas foram 2,97% em 2013; 2,37% em 2012; 2,33% em 2011 e 10,89% em 2010.

Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, os brasileiros evitaram o crédito, em razão do cenário econômico de alta dos juros e apostaram em presentes mais baratos e, geralmente, pagos à vista, para não comprometer o orçamento. “Sem dúvida que este foi o Natal das lembrancinhas. Com o acesso ao crédito mais difícil, juros, inflação e desemprego elevados, o poder de compras do brasileiro ficou muito mais limitado para compras caras”, diz Pinheiro.

Para entidade, a redução no volume de vendas a prazo foi reflexo do desaquecimento das vendas, especialmente no varejo, em razão do cenário econômico desfavorável e aumento da inflação e no custo do crédito.

Segundo a SPC Brasil, o comércio aposta no movimento dos últimos dias do ano e o início de 2016 para recuperar as vendas. “Como essa é a famosa semana das trocas de presentes, a expectativa é que as promoções reaqueçam o mercado até o final de janeiro. Com os tradicionais descontos, o comerciante tem a oportunidade de emplacar novas vendas para melhorar o fraco desempenho no Natal”, diz a economista-chefe da SPC Brasil, Marcela Kawauti.

A economista acredita que o Ano Novo pode amenizar os efeitos da redução das vendas no Natal. “A última semana do ano pode levar os brasileiros às lojas novamente e impulsionar o comércio com as compras de produtos para o Ano Novo, pois é tradição do brasileiro passar o Réveillon de roupa nova”, disse Marcela.