Hi Academia inaugura segunda unidade em Caruaru

Com menos de um ano da abertura da primeira Hi Academia em Caruaru, a rede inaugura a segunda unidade, dessa vez no Bairro Maurício de Nassau. O espaço foi reformado e ampliado para atender a crescente demanda de clientes e será inaugurado no dia 27 de janeiro. A capacidade é para três mil alunos.

De acordo com o gerente da filial, o educador físico Bruno Basílio, a escolha para o funcionamento de mais uma unidade da rede na cidade foi estratégica. “Identificamos em Caruaru a necessidade de uma academia que tivesse um espaço amplo, uma equipe de professores treinados, além de um atendimento diferenciado. Propomos estar mais perto do aluno para promover, antes de tudo, a saúde”, diz. Além das aulas de aeróbica, musculação e ginástica, a Hi oferece atendimento nutricional, massoterapia, hidroginástica e pilates.

Na ampliação e reforma foram investidos cerca de R$ 1,5 milhão. A nova unidade está localizada na Rua Padre Antônio Tomaz, 286, no Bairro Maurício de Nassau. O funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 5h30 às 22h; e aos sábados, das 7h às 13h.

A Hi é uma das maiores redes de academia do Nordeste, com 11 unidades em Pernambuco e uma na Paraíba, somando cerca de 20 mil alunos. A primeira unidade em Caruaru, localizada no North Shopping, funciona há onze meses e atende atualmente cerca de mil alunos.

Inscrições para o Vestibular de Verão da Fafica terminam nesta quarta

As inscrições para o Vestibular de Verão 2015 da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru(FAFICA) terminam nesta quarta-feira (28). São 481 vagas para os 11 cursos oferecidos pela instituição. O processo seletivo, realizado em uma única etapa, acontece no dia 1º de fevereiro, no horário das 8h às 12h. Os interessados devem fazer as inscrições pela Internet (http://www.fafica.com).

O pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 80,00 (oitenta reais) deverá ser feito nas agências da Caixa Econômica Federal ou Casas Lotéricas. O prazo limite para o pagamento da taxa de inscrição, através de boleto gerado via Internet, é 29 de janeiro.

As vagas oferecidas estão distribuídas da seguinte forma: 37 vagas para o curso de licenciatura em História; 67 vagas para o curso de Letras (habilitação Espanhol/Inglês); 106 vagas para o curso de Pedagogia; 32 vagas para o curso de Filosofia; 23 vagas para o curso de Ciências Contábeis (1ª entrada); 72 vagas para o curso de Administração; 43 vagas para o curso de Teologia; 67 vagas para o curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (1ª entrada) e 34 vagas para o curso de Tecnologia em Redes de Computadores (1ª entrada).Todos os cursos funcionam no horário noturno. O edital do Vestibular de Verão está disponível, assim como o Manual do Candidato, no site da FAFICA(http://www.fafica.com/).

Ajustes Econômicos

Maurício Assuero, economista e professor

As medidas anunciadas pelo governo, sem sombra de dúvida, estão agradando o mercado. Ironicamente, o mercado torce por uma política expansionista, como vinha acontecendo, e depois pede ajuste fiscal. Parece contraditório, mas tem o seu fundamento: a expansão não pode se sustentar no desequilíbrio fiscal. O governo favoreceu setores com renúncia fiscal, mas isto foi feito muito mais pela decisão política do que por uma análise econômica criteriosa. Mais um coisa a gente precisa aceitar: se Dilma tivesse colocado estes ajustes como programa de governo, durante a campanha, seguramente não teria sido eleita.

Aumento de imposto é sempre uma ação indigesta (cabe lembrar uma campanha publicitária da FIEPE – Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco, salvo engano, onde se dizia “se fosse bom não seria imposto”). Ninguém gosta, quase todo candidato diz que vai lutar contra, etc. A carga tributária no Brasil está na casa dos 40% do PIB e aí vem o governo resgatando a CIDE –Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (R$ 0,22 por litro de gasolina e R$ 0,15 por litro de diesel) tem impacto sobre todos os produtos da economia porque afeta o frete além de afetar o bolso do contribuinte ao abastecer o veículo. Mas o governo precisa arrecadar R$ 20 bilhões de receitas extras, então vamos modificar a alíquota do IOF – Imposto sobre Operação Financeira que passa de 1,5% para 3% nos casos de financiamentos de bens duráveis.

Isso parece pouco porque o contribuinte esperava que a tabela do Imposto de Renda fosse ajustada em 6,5% correspondente a inflação passada. Se isto acontecesse aumentaria a quantidade de pessoas que seriam isentas do imposto de renda, mas Dilma vetou porque o governo precisa de receitas. Não há quem não entenda que tais medidas são necessárias. O que difícil aceitar é que ela prometeu exatamente o contrário na campanha. Tudo isso foi tratado na mídia como o saco de maldade do governo e o ministro Levy cuidou em desfazer essa conotação. De fato, não se pode enxergar isso como maldade. A maldade maior seria não fazer.

Diante de tudo isso surge a dúvida: fazendo estes ajustes o Brasil volta a crescer? Considere que o PIB é composto de quatro variáveis, a saber: consumo, investimento, gastos do governo e exportações líquidas e agora veja que as medidas irão reduzir consumo (porque haverá aumento na taxa de juros e haverá desemprego diminuindo a renda); considere que o aumento da taxa de juros reduz o investimento; considere que os cortes já anunciados dos gastos do governo (só da educação R$ 592 milhões a menos) e responda como pode haver crescimento se há redução em três das quatro variáveis? Precisaríamos ter uma politica de exportação que fosse capaz de cobrir as reduções das demais variáveis. Assim, esqueça crescimento econômico em 2015. Vamos trabalhar agora com o que temos para tentar patamares melhores em 2016. Agora, ruim com isso e pior sem isso. A irresponsabilidade do governo em incentivar gastos foi tamanha ao longo desse período, esperamos que a austeridade anunciada seja real.

Sulanqueiros opinam sobre os novos empreendimentos

Pedro Augusto

As duas iniciativas, até agora presentes, que visam atender as necessidades dos sulanqueiros que atuam no Parque 18 de Maio, no centro de Caruaru, foram lançadas de forma oficial na semana passada, no município. Na noite do último dia (13), no Maria José Recepções II, a Prefeitura juntamente com o Conselho Consultivo e Deliberativo da Sulanca apresentou o projeto da nova Feira da Sulanca. Na noite do último dia (15), no Teatro Difusora, foi a vez de um grupo de empresários divulgar todos os detalhes em relação ao Cidade das Compras. Com o objetivo de registrar as opiniões dos feirantes sobre os dois empreendimentos, a reportagem do BLOG circulou pelas áreas do Parque na manhã da segunda-feira (19).

Em operação há mais de 10 anos na Brasilit, Décio Torres, se mostrou favorável ao projeto da Prefeitura. “Pelo o que pude me informar através imprensa, apesar de ser caro, na nova Feira da Sulanca o box será de propriedade do feirante. Quanto lá no Cidade das Compras poderemos apenas alugá-lo. Eles (empresários) disseram na televisão que o valor do aluguel será de meio salário mínimo. E se quando formos para lá, eles não aumentarem o valor? Prefiro fazer um esforço e ir para o empreendimento da Prefeitura”. Outro a concordar com a proposta da PMC é o sulanqueiro Charles Barbosa. “Só em o projeto ter o nome Sulanca, já quer dizer que será maior do qualquer outro previsto. Se Deus quiser também me mudarei para as margens da BR-104”.
Além da nova Feira, as margens da BR-104 ainda foram escolhidas para comportar o Cidade das Compras. Feirante no setor da antiga Fundac, Joelson de Alcântara, se disse empolgado com a chegada do último empreendimento. “Trabalho há 17 anos na Sulanca e sei muito bem do sofrimento de grande parte da categoria. Depois de usufruir por todos esses anos o dinheiro dos impostos arrecadados com a gente, agora a Prefeitura quer empurrar por goela abaixo esse projeto que só beneficia os empresários ricos. Ainda bem que esse Cidade foi lançado, porque beneficiará verdadeiramente aqueles sulanqueiros que trabalham sol a sol na feira para comer à noite. Tentarei alugar um box lá”.

Há mais dois anos comercializando as suas mercadorias no chão, Francisco da Silva, reforçou as palavras do concorrente. “Coloco meus produtos forrados no chão, porque não possuo condições financeiras de me estabelecer num banco. Gostaria muito de poder me instalar na nova Feira, porém com um valor de R$ 28 mil por box (especulado na cidade) só irei ficar na vontade. Conheço por alto a competência de Lenilson (um dos empresários responsáveis pelo Cidade) e sei que esse novo empreendimento dará certo. Buscarei a minha vaguinha, ou melhor, o meu boxzinho lá”. Chateado com a forma de apresentação da nova Feira, Valderi Antônio, ainda não definiu qual projeto adotar.

“Como é que a Prefeitura e o Conselho da Feira fazem o lançamento de uma obra daquele porte e sequer convidam os mais interessados no assunto: os sulanqueiros. Sim, porque só vi empresário e político na televisão. Assim, fica difícil não optar pelo Cidade das Compras”, criticou. Por telefone, o vice-presidente do Conselho, Pedro Miranda, respondeu ao questionamento do feirante. “Na ocasião, fomos obrigados a convidar apenas 250 sulanqueiros – num montante de 10 mil – porque o local escolhido não comportava tanta gente. Já estamos providenciando uma data para realizar o mesmo lançamento no Espaço Cultural”.

“Quanto ao box no valor de R$ 28 mil ainda não existe nada definido. Neste momento, ainda estamos aguardando o laudo do engenheiro que foi contratado para avaliar alguns custos da obra. Assim que tivemos esse documentos em mãos poderemos dar uma confirmação oficial”, acrescentou o vice-presidente. Sobre os questionamentos a respeito do Cidade das Compras, no lançamento da obra, o empresário Lenilson Tôrres chegou a reiterar que os aluguéis dos boxes não sofrerão reajustes constantes, ou seja, corresponderão a meio salário mínimo.

“Os feirantes só precisarão pagar os aluguéis apenas quando começarem a trabalhar. Os valores mensais corresponderão a meio salário mínimo. Vale ressaltar que o Cidade funcionará durante os sete dias da semana, então, os comerciantes terão oportunidade de arrecadar todo o dinheiro necessário”, disse Lenilson, na ocasião. De qualquer forma, o Blog encontra-se à disposição do empreendedor para quaisquer esclarecimentos.

Cuidados com a hidratação devem ser redobrados nessa época

A água é um componente indispensável para o bom funcionamento do corpo humano. Ela ocupa até 70% do nosso organismo, ajuda a regular a nossa temperatura, age como veículo na a eliminação de toxinas, lubrifica mucosas, entre outras importantes funções.  Por esse motivo, os médicos recomendam que nessa época de verão, praia, sol forte e férias, os cuidados devem ser redobrados com relação a hidratação do corpo, já que a água que ingerimos é eliminada em maior quantidade pelo suor por causa das altas temperaturas.

O médico clínico geral do hospital Santa Efigênia, Dr. Francisco Chagas, destacou as consequências de quem não hidrata o corpo regularmente. “Além de desidratação, a pessoa pode ter câimbras e até desmaios”, alerta.

Para evitar tais problemas, é recomendável a ingestão dois litros de água por dia, no mínimo. Bebidas como isotônicos, chá verde, chá de erva cidreira, chá mate e sucos de frutas naturais, principalmente de laranja e limão, também ajudam a hidratar o corpo. Já os refrigerantes e as bebidas alcoólicas devem ser evitados, pois não hidratam.

Dr. Francisco disse ainda que as crianças e idosos devem ter uma preocupação maior com a hidratação. “O sistema imunológico da pessoa idosa já está apresentando falhas por conta da idade e o da criança ainda está em desenvolvimento, por isso, o cuidado deve ser maior”, explica.

O médico lembrou ainda que as pessoas devem evitar se expor ao sol entre dez da manhã e quatro da tarde, pois é nesse período que o sol é mais agressivo.

 

Usina Pumaty reabre e já fatura mais de R$ 22 milhões em dois meses

Em pouco mais de dois meses de reabertura, a usina Pumaty, localizada na Zona da Mata Sul pernambucana, já moeu 240 mil toneladas de cana de 1,2 mil fornecedores, produzindo 14 milhões de litros de etanol. O faturamento já chegou na casa dos R$ 22 milhões, gerando mais de R$ 2 milhões somente de ICMS estadual. A volta da unidade industrial foi uma iniciativa de produtores de cana, vinculados à Associação dos Fornecedores de Cana (AFCP) e ao Sindicato dos Cultivadores de Cana. A experiência chamou a atenção do novo senador, Fernando Bezerra Coelho, que decidiu visitar o parque industrial da usina nesta sexta-feira (23), às 9h30, junto à comitiva de prefeitos da região e representantes do setor canavieiro. A informação é dos presidentes da AFCP, Alexandre Andrade Lima, e do Sindicato dos Cultivadores de Cana do Estado, Gerson Carneiro Leão.

Os expressivos números traduzem o êxito da experiência dos produtores de cana do estado, que se reuniram em uma cooperativa e decidiram reabrir a usina com o apoio dos proprietários da unidade. Os canavieiros tomaram a iniciativa porque muitos deles não tinham para onde escorrer sua cana. Isso aconteceu porque nos últimos cinco anos mais de 10 unidades industriais do setor fecharam em Pernambuco. “Pumaty inverteu a lógica, e é a primeira a reabrir neste período”, comemora Lima. A usina reabriu em novembro e reaqueceu a economia local de Joaquim Nabuco, cidade onde o parque industrial está instalada, bem como em todas as cidades do entorno que tem tradição na cultura canavieira.

Diante do fenômeno, o novo senador Fernando Bezerra Coelho decidiu que vai conhecer de perto a experiência dos canavieiros na Mata Sul. O presidente da AFCP e do Sindicape aproveitarão para reapresentar ao parlamentar o projeto de reabertura de usinas pernambucanas por meio de cooperativa dos produtores de cana. O setor canavieiro espera do governador Paulo Câmara, que já recebeu o mesmo projeto, o apoio necessário para qualificar o parque fabril de Pumaty, mas também deseja o incentivo governamental para reabrir a usina Cruangi, em Timbaúba, na Zona da Mata Norte.

 

Magazine Luiza ocupa 13° lugar entre as 50 redes que mais cresceram nos últimos cinco anos

O Magazine Luiza está entre 250 maiores redes de varejo do mundo, de acordo com o relatório “Global Powers of Retailing 2015”, da Deloitte, realizado em conjunto com a Stores Media. Apenas duas empresas 100% nacionais integram a lista divulgada pela consultoria na maior feira mundial de varejo, realizada na última semana pela National Retail Federation (NRF), em Nova Iorque, nos Estados Unidos. O estudo levou em conta os 12 meses encerrados em junho de 2014.

A rede varejista estreou na lista na 247ª posição e também integra o ranking das 50 redes com expansão mais acelerada nos últimos cinco anos em âmbito global, ocupando o 13° lugar com taxa média de crescimento de 27,5% de 2008 a 2013.

“Além de destacar as principais varejistas globalmente, o estudo também detecta as principais tendências para o varejo. O Magazine Luiza sempre se destacou na vanguarda de novidades como o mobile, a melhor experiência de compra em diferentes canais e a inovação, características da rede. Por todos estes aspectos, é um reconhecimento importante para o Magazine Luiza”, afirma Daniela Bretthauer, diretora de Relações com Investidores da Companhia.

O “Global Powers of Retailing 2015” da consultoria Deloitte foi realizado em parceria com a Stores Media e mostrou que as 250 maiores redes de varejo do mundo movimentaram receitas de US$ 4,4 trilhões no ano fiscal de 2013, encerrado em junho de 2014, com média de US$ 17,4 bilhões por empresa.

Magazine Luiza

O Magazine Luiza, fundado em 1957, é uma das maiores redes varejistas do Brasil, com 756 lojas e oito centros de distribuição, estrategicamente localizados em 16 Estados (São Paulo – sede –, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão), cujas economias correspondem a 75% do PIB nacional.

Em maio de 2011, a empresa passou a ser listada na Bolsa de Valores e, mais uma vez, inovou, destinando grande parte de suas ações a investidores pessoa física. Ao longo de sua história, realizou 13 aquisições.

A empresa investe constantemente em programas e ações em benefício de seus mais de 24 mil colaboradores. A política de gestão de pessoas adotada já rendeu diversos prêmios à rede, que, há 17 anos, figura entre as melhores empresas para se trabalhar nos rankings da revista Exame e do Instituto Great Place to Work. O e-commerce do Magazine Luiza já ganhou onze vezes o troféu Diamante no Prêmio Excelência em Qualidade Comércio Eletrônico – B2C.

Braga: país terá ‘problema grave’ se reservatórios chegarem a 10%

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse neste fim de semana que, se os reservatórios das hidrelétricas chegarem a níveis menores que 10% da capacidade máxima, o país poderá ter “problemas graves”, e o governo tomará as “medidas necessárias”, que podem incluir o racionamento de energia. Atualmente, os reservatórios do sistema Sudeste/Centro-Oeste estão em 17,43% de sua capacidade máxima e os da região Norte estão em 17,18%.

“Mantido o nível que temos hoje nos reservatórios, temos energia para abastecer o Brasil. É óbvio que se tivermos mais falta de água, se passarmos do limite prudencial de 10% nos nossos reservatórios, estamos diante de um cenário que nunca foi previsto em nenhuma modelagem”, disse Braga. Segundo o ministro, esse é o limite estabelecido pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) para o funcionamento das usinas hidrelétricas. “A partir daí, teríamos problemas graves, mas estamos longe disso”, ressaltou.

Segundo o ministro, o país enfrenta atualmente uma situação hidrológica pior do que a verificada em 2001, quando foi decretado um racionamento de energia no país. Ele informou que o governo está monitorando o consumo de energia, e que não há previsão de outro pico de demanda, porque a temperatura está amenizando, o que reduz gastos com equipamentos como ar-condicionado.

Para o ministro, o consumidor brasileiro tem capacidade de administrar o gasto de energia. “Esperamos que, de forma inteligente, o povo brasileiro, que sempre soube cuidar da sua economia, possa definir qual o consumo ele quer, porque tem um preço a pagar por esse consumo, e ele está sendo informado sobre isso”, disse.

Braga minimizou a importação de energia da Argentina nos últimos dois dias. Ele explicou que a importação não foi feita por falta de energia no Brasil, e que havia energia sobrando no Nordeste, mas que, por limitações de transmissões, não tinha como ser levada para as outras regiões do país naquele momento. “Temos um intercâmbio desde 2006, é normal nós usarmos energia deles e eles a nossa. Isso sequer é tratado como compra de energia, é uma compensação de energia”. Na última terça-feira (20), o Brasil importou um total de 165 megawatts (MW) médios da Argentina para contribuir no atendimento do Sistema Interligado Nacional. Ontem (21), foram importados 90 MW médios.

PF abre frente para investigar envio de R$ 323 milhões ao exterior

A Polícia Federal abriu nova frente de investigação, a partir da Operação Lava Jato, para apurar a remessa de R$ 323 milhões (US$ 124 milhões) ao exterior por meio de operações de contratos de câmbio, entre janeiro de 2012 e março de 2014. Em novembro do ano passado, informa reportagem do jornal Folha de S.Paulo, o Banco Central comunicou ao juiz federal paranaense Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância, que um grupo de empresas enviou o montante para o exterior usando laranjas como proprietários.

Uma das empresas, a madeireira Alnapa Soluções, foi colocada no nome Vanessa Regina de Almeida, de 38 anos. Viúva, mãe de dois filhos e com rendimentos mensais de R$ 1,2 mil, ela disse ter se desesperado ao saber que havia recebido, graças à fraude em seu nome, R$ 59 milhões entre dezembro de 2012 e abril de 2013.

“Eu chorei, chorei, preocupada com meus filhos. Eu tenho como provar que  não peguei um centavo. Me falaram que tinha milhões, lá. Eu falei: ‘Meu Deus dos céu, vocês estão ficando loucos?’”, relatou Vanessa, moradora da periferia de Curitiba (PR).

Segundo o Banco Central, um grupo de cinco empresas atreladas financeiramente à Alnapa e outra firma, a WS Business, foram as responsáveis pelas remessas. A Fazenda também informou ao juiz federal que quatro dessas corporações não estavam habilitadas para realizar operações no exterior. Outra teve a habilitação suspensa por inatividade. Segundo a Polícia Federal, há indícios de que se tratam de empresas de fachada, “com vultosas movimentações financeiras entre si”.

De acordo com as investigações, o sistema fraudulento consiste no envio de dinheiro ao exterior, por parte de empresa brasileira, para a suposta compra de produtos estrangeiros que jamais chegam ao Brasil. Assinada por Rubens Valente, a reportagem diz que a PF ainda não sabe se o esquema foi abastecido com dinheiro desviado da Petrobras, objeto central da Lava Jato, ou se é caso paralelo de corrupção.

Recife ganha shopping especializado em gastronomia e lazer

Na última semana foi inaugurado, na área portuária de Recife, o primeiro shopping center especializado em gastronomia e lazer do estado de Pernambuco. O Shopping Armazéns do Porto é a primeira de cinco grandes obras do projeto de reestruturação Porto Novo Recife, que além do porto em si, compreende também o Terminal Marítimo de Passageiros, o Centro de Artesanato de Pernambuco e o Museu Cais do Sertão.

Recife está entre os 10 destinos turísticos mais procurados por viajantes brasileiros, segundo estudo do Ministério do Turismo. Entre os estrangeiros, americanos e alemães são os que mais visitaram a cidade; a maioria deles, em busca de atrativos de sol e praia (76%) e cultura (13%).

A capital pernambucana recebeu R$ 1,5 milhão do Ministério do Turismo para a obra de adequação e reforma do antigo Armazém 7 do Porto do Recife, para abrigar o Terminal Marítimo de Passageiros e, cerca de R$ 8 milhões na obra de sinalização turística do estado de Pernambuco, concluída em maio de 2014.

Com investimento de iniciativa privada superior a R$ 58 milhões, o Armazéns do Porto tem área total construída de mais de 12 mil metros quadrados, um estacionamento próprio com 450 vagas e capacidade para abrigar até 15 lojas. Inicialmente, o shopping abre com nove lojas, entre bares, café, lanchonete, sorveteria e restaurantes, uma equipe de segurança, a praça de alimentação e um sistema de monitoramento com câmeras.

A expectativa é de que 4 mil pessoas visitem o shopping diariamente, de segunda a quinta-feira, e 6 mil, de sexta-feira a domingo. De acordo com Sérgio Bivar, um dos diretores do projeto Porto Novo Recife, o objetivo é tornar o centro de entretenimento um ponto turístico para visitantes e um ambiente onde a população possa usufruir da beleza e riqueza histórica do bairro.

Além da contribuição cultural, a construção do shopping no Bairro do Recife contribuiu economicamente com a valorização imobiliária, e socialmente, com a geração de 300 empregos durante a fase de implantação e 400 empregos diretos quando estiver em funcionamento.

O projeto Porto Novo Recife também é responsável pela construção de quatro grandes obras que contribuem para incentivar o turismo e fomentar a economia de Recife: um Hotel com sete pavimentos e 328 leitos; uma marina internacional com 200 vagas para barcos de grande porte; um centro de convenções com cerca de 45 mil metros quadrados de área e 1.078 vagas de estacionamento e o Empresarial Atlântico com salas para escritórios, que será construído onde funcionava o antigo Armazém 9, no porto de Recife.