Dirceu recebeu R$ 4 milhões de construtoras, diz JN

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado por corrupção no processo do mensalão, recebeu R$ 4 milhões de construtoras investigadas na Operação Lava Jato. Segundo reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, a Justiça decretou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Dirceu após analisar as finanças das empreiteiras. Sua assessoria disse que ele prestou serviços de consultoria às três empresas.

Os repasses, de acordo com documentos obtidos pela emissora, ocorreram entre 2009 e 2013, quando ele não ocupava nenhum cargo público. Neste período, a Galvão Engenharia repassou um total de R$ 725 mil para ele. Já a OAS pagou R$ 720 mil e a UTC Engenharia R$ 2,316 milhões. O dinheiro entrou na conta da JD Consultoria, empresa de Dirceu e um irmão.

De acordo com o JN, a assessoria de Dirceu afirmou que o ex-ministro prestou serviço de consultora para as três empresas e que ele está à disposição da Justiça para prestar qualquer esclarecimento. As empreiteiras são acusadas de formar um “clube da propina” em troca de contratos na Petrobras. O esquema, segundo a Polícia Federal, teria movimentado mais de R$ 10 bilhões.

O petista foi preso por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) em 15 de novembro de 2013 pelo processo do mensalão. Em julho, ele teve direito a progressão de regime, saindo do fechado e entrando no semiaberto.

Falta de chuvas obriga prefeitura a aplicar adubo

Devido à escassez de chuvas nos últimos meses, o gramado, dos parques de Caruaru, precisou receber um reforço para melhorar o verde e manter a beleza do local. Os trabalhos começaram pelo Parque Municipal Ambientalista Severino Montenegro, no bairro Indianópolis, na manhã de hoje (22). Um tipo de adubo mineral está sendo aplicado na grama esmeralda para tentar restaurar a cor, que está ficando amarelada por culpa do clima quente e seco. “Percebemos que só a aguação não está sendo suficiente. Por isso, partimos para esse trabalho restaurador e esperamos um ótimo resultado”, destacou Guilherme Guerra, superintendente de meio ambiente.

Até hoje o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) registrou apenas 3.1mm de chuvas na Capital do Agreste. Esse número repete a tendência do janeiro quente de 2014, quando foi registrado apenas 3.4mm de chuvas. Bem diferente dos números de 2013, quando choveu cerca de 13mm durante janeiro. Mas, a situação se agrava ainda mais porque em dezembro de 2014 não choveu e em novembro caiu apenas 6.8mm de chuva.

O Severino Montenegro ocupa uma área de quatro hectares, sendo um hectare de grama esmeralda e seda. O custo desse investimento na melhoria do gramado é bem baixo, já que 1kg de adubo sai por cerca de R$ 1,00 e tem capacidade para atender 100m² de área.

Está na previsão concluir esse trabalho até o dia 31 deste mês. Em seguida este adubo será aplicado no gramado dos outros parques e praças da cidade.

Abertas as inscrições para o curso de Libras

Estão abertas as inscrições para Curso Básico de Libras, promovido pela Secretaria da Criança, do Adolescente e de Políticas Sociais de Caruaru. Ao todo são 90 vagas para os interessados em participar do projeto de inclusão social. As matrículas podem ser efetuadas até o dia 28 de fevereiro, de segunda a sexta feira, das 8h às 13h, no Centro de Atendimento às Pessoas com Deficiência (CAPD), sede das aulas, que fica localizado na rua  Deolindo Tavares, 191 – Maurício de Nassau (ao lado da Praça Chico Porto), e apresentar cópias do RG, CPF, comprovante de residência e foto 3×4. O curso é gratuito.

Para os servidores públicos, além da documentação citada acima, é preciso apresentar o contracheque ou uma declaração que comprove o vínculo com o órgão. O exame audiométrico da pessoa surda é indispensável para o familiar que deseja receber a capacitação.

Serão oferecidas três turmas, ambas com três meses de duração, com aulas uma vez por semana. As aulas serão realizadas nas quartas-feiras, no período da manhã e da tarde, e, às sextas, pela manhã.

Unifavip e FBV recebem inscrições do ProUni

As inscrições para a primeira edição de 2015 do Programa Universidade para Todos (ProUni) serão abertas na próxima segunda-feira (26). Para fazer a inscrição, o candidato deve ter participado do Enem de 2014 e obtido no mínimo 450 pontos na média das notas.

Criado pelo governo federal em 2004, o ProUni oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (100% ou 50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior. O Centro Universitário Vale do Ipojuca, em Caruaru e a Faculdade Boa Viagem, em Recife, pertencentes ao Grupo DeVry, são duas das instituições de ensino que aderem ao ProUni, oferecendo vagas em cursos como Engenharia, Direito, Gastronomia, Educação Física, Administração, entre outros.

Para concorrer à bolsa integral, o candidato deve comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa. Mais informações sobre o processo de admissão estão disponíveis nos sites www.fbv.edu.br e www.unifavip.edu.br.

 

Modernização da Ceaca beneficia comerciantes e clientes

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Com objetivo de melhorar a qualidade dos serviços e visando a modernização, o espaço onde funciona a Ceaca vem passando por reformas e ampliações.

Desta vez, a melhoria está sendo realizada para atender os comerciantes da ala do Abacaxi e da Banana, que contarão com uma área de 275m², exclusivamente para venda dos produtos. Além disso, o Programa de Recuperação das Calçadas dos Galpões também acontece a todo vapor e todas as benfeitorias estão sendo realizadas com receita própria.

Segundo o Presidente da Ceaca, Marcos Casé, os projetos de melhoria na infraestrutura vão obedecer ao aspecto de comodidade e sem deixar de lado a rentabilidade. “Com a conclusão das obras, dezenas de comerciantes venderão os seus produtos com mais conforto e comodidade, tanto para ele mesmo, quanto para os clientes”, afirmou.

A Ceaca está localizada em uma área de 12 mil hectares e funciona diariamente às margens da BR-104.

Ajustes Econômicos

Por Maurício Assuero, economista e professor

As medidas anunciadas pelo governo, sem sombra de dúvida, estão agradando o mercado. Ironicamente, o mercado torce por uma política expansionista, como vinha acontecendo, e depois pede ajuste fiscal. Parece contraditório, mas tem o seu fundamento: a expansão não pode se sustentar no desequilíbrio fiscal. O governo favoreceu setores com renúncia fiscal, mas isto foi feito muito mais pela decisão política do que por uma análise econômica criteriosa. Mais um coisa a gente precisa aceitar: se Dilma tivesse colocado estes ajustes como programa de governo, durante a campanha, seguramente não teria sido eleita.

Aumento de imposto é sempre uma ação indigesta (cabe lembrar uma campanha publicitária da FIEPE – Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco, salvo engano, onde se dizia “se fosse bom não seria imposto”). Ninguém gosta, quase todo candidato diz que vai lutar contra, etc. A carga tributária no Brasil está na casa dos 40% do PIB e aí vem o governo resgatando a CIDE –Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (R$ 0,22 por litro de gasolina e R$ 0,15 por litro de diesel) tem impacto sobre todos os produtos da economia porque afeta o frete além de afetar o bolso do contribuinte ao abastecer o veículo. Mas o governo precisa arrecadar R$ 20 bilhões de receitas extras, então vamos modificar a alíquota do IOF – Imposto sobre Operação Financeira que passa de 1,5% para 3% nos casos de financiamentos de bens duráveis.

Isso parece pouco porque o contribuinte esperava que a tabela do Imposto de Renda fosse ajustada em 6,5% correspondente a inflação passada. Se isto acontecesse aumentaria a quantidade de pessoas que seriam isentas do imposto de renda, mas Dilma vetou porque o governo precisa de receitas. Não há quem não entenda que tais medidas são necessárias. O que difícil aceitar é que ela prometeu exatamente o contrário na campanha. Tudo isso foi tratado na mídia como o saco de maldade do governo e o ministro Levy cuidou em desfazer essa conotação. De fato, não se pode enxergar isso como maldade. A maldade maior seria não fazer.

Diante de tudo isso surge a dúvida: fazendo estes ajustes o Brasil volta a crescer? Considere que o PIB é composto de quatro variáveis, a saber: consumo, investimento, gastos do governo e exportações líquidas e agora veja que as medidas irão reduzir consumo (porque haverá aumento na taxa de juros e haverá desemprego diminuindo a renda); considere que o aumento da taxa de juros reduz o investimento; considere que os cortes já anunciados dos gastos do governo (só da educação R$ 592 milhões a menos) e responda como pode haver crescimento se há redução em três das quatro variáveis? Precisaríamos ter uma politica de exportação que fosse capaz de cobrir as reduções das demais variáveis. Assim, esqueça crescimento econômico em 2015. Vamos trabalhar agora com o que temos para tentar patamares melhores em 2016. Agora, ruim com isso e pior sem isso. A irresponsabilidade do governo em incentivar gastos foi tamanha ao longo desse período, esperamos que a austeridade anunciada seja real.

 

Intertotal comemora 20 anos de atuação e apresenta novos serviços

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Dois mil e quinze é o ano em que a Intertotal Comunicação completa 20 anos de atuação em Caruaru e região, consolidando-se como uma das principais empresas de comunicação do interior do Nordeste. Como parte das comemorações, será promovido no próximo dia 29, às 8h, um café da manhã que reunirá clientes, imprensa, veículos de comunicação e parceiros para apresentar as novidades deste ano e os novos serviços que passarão a ser oferecidos.

Com os avanços da comunicação e novas tendências ditando os caminhos do mercado, a empresa viu a oportunidade de investir em novas opções de serviços para atender às necessidades dos clientes, reforçando a atuação na área digital e incrementando Produção de Moda e Assessoria de Imprensa. Eles se juntam aos serviços tradicionais, como Design e Publicidade e Propaganda.

De acordo com Jackson Carvalho, diretor presidente da Intertotal, o acréscimo desses serviços ao mix já existente representa a nova fase que vive a empresa e o mercado.  “Apostamos nestes novos serviços e produtos pois entendemos ser uma necessidade cada vez mais presente e temos a base para suprir essas demandas, inclusive estruturando os departamentos e contratando novos profissionais. Nossa nova estratégia representa o avanço, a inovação e a resposta às necessidades dos clientes, focos da Intertotal desde que foi fundada. Queremos que 2015 seja um ano de muitas conquistas e estamos confiantes de que assim será, pois estamos conectados com o sentimento de mercado e o papel que devemos desempenhar”, afirmou.

História

A Intertotal foi fundada em 1995, em Caruaru, pelos sócios Jackson Carvalho e Jackeline Galvão Didier, com a proposta de ser uma agência multidisciplinar, o que se reafirma a cada dia a partir das inovações implantadas. Foi a primeira agência do interior do Nordeste a ser departamentalizada e a ter o certificado do Conselho Executivo das Normas Padrão (Cenp) – órgão responsável por autorregulamentar as práticas comerciais entre agências de publicidade, anunciantes e veículos de comunicação.

Em 2008, passaram a enquadrar o quadro societário da empresa os publicitários Gustavo Almeida e Helder França, a partir da fusão da Intertotal com a agência F&A, sendo a primeira operação de fusão no segmento no mercado local. Seguindo essa tendência, a empresa tem obtido diversas conquistas através da busca constante por conhecimento e resultados proporcionados aos seus clientes. Resultados estes, atingidos por aplicar no dia-a-dia, de forma prática, o novo, o ousado e, principalmente, o estratégico.

Aplicativo da Baterias Moura arrecada doações

A logística é bem simples: após baixá-lo é só iniciar o uso com o serviço de localização ativado e a cada 1 Km percorrido em atividades físicas como corridas ou caminhadas, o usuário doará R$ 1,00 para ações sociais.  Já foram arrecadados cerca de R$ 40 mil reais. Até o final de janeiro, todos poderão colaborar com essa corrente do bem e disseminar muita energia positiva. Quanto mais quilômetros forem registrados pelo aplicativo, maior a colaboração.

Além da modalidade de corrida e caminhada, as pessoas poderão doar, praticando outros esportes como patins, skate, bicicleta ou ainda atividades em cadeira de rodas. Também haverá a possibilidade de compartilhamento de fotos nas redes sociais. Ao conseguir atingir alguma meta, as pessoas ganharão badges, que são medalhas de reconhecimento e incentivo. Para tornar a saudável disputa mais acirrada, cada pessoa poderá participar de um ranking entre amigos.

Tanto através do app quanto do hotsite (www.doesuaenergia.com), o participante poderá acompanhar a sua performance e a de outras pessoas, além do contador de doações. Para ter acesso, basta logar com o Facebook ou criar uma conta. O aplicativo, na versão 2.0 , está disponível no Google Play e na App Store.

A organização desenvolve diversas ações beneficentes com o objetivo de transformar o município de Belo Jardim, onde fica a sede da fábrica da Moura. Serão contemplados  projetos sociais nas áreas de educação socioambiental, reciclagem, criação e produção de artesanato e gestão escolar, com a aplicação do Programa Qualidade Total na Educação em escolas públicas da rede de ensino do município localizado na região do Agreste Central de Pernambuco.

Confira as regras:

Cada 1 km (um quilômetro) percorrido será transformado em R$ 1,00 (um real) para doação ao Instituto ConceiçãoMoura. Haverá um limite de quilometragem percorrida e de velocidade para cada modalidade disponível.

– corrida: limite de 42 km por dia e velocidade máxima de 40 km/h

– skate: limite de 42 km por dia e velocidade máxima de 40 km/h

– patins: limite de 42 km por dia e velocidade máxima de 40 km/h

– bike: limite de 100 km por dia e velocidade máxima de 60 km/h

– paraesportista: limite de 60km por dia e velocidade de 45 km/h

Quatro em cada dez consumidores não se consideram organizados financeiramente, revela SPC Brasil

Uma pesquisa nacional realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira ‘Meu Bolso Feliz‘ revela que a falta de disciplina é o principal empecilho para um planejamento adequado do orçamento pessoal. Segundo o estudo, quatro em cada dez consumidores (37%) não se consideram pessoas organizadas financeiramente e 69% dos entrevistados admitem sentir algum tipo de dificuldade para realizar o controle de suas receitas, despesas e investimentos.

Embora seis em cada dez consumidores (59%) tenham afirmado que realizam algum controle sistemático de seu orçamento pessoal – seja com a ajuda de planilhas (32%), caderno de anotações (23%) ou por meio de aplicativos digitais (4%) – apenas 16% dos entrevistados reconhecem fazer o registro das informações diariamente, prática que garante maior efetividade no planejamento. O percentual é um pouco maior entre os homens (19%), entre as pessoas de 25 a 34 anos (21%), com ensino superior (21%) e pertencentes às classes A e B (23%).

Consumo sem planejamento

Disciplina para registrar os ganhos e gastos com regularidade (32%), lembrar-se dos gastos em dinheiro e que, portanto, não constam no extrato bancário (16%), falta de tempo (8%), preguiça (4%), não saber como fazer ou por onde começar (4%) e considerar a tarefa chata ou desimportante (4%) são as principais dificuldades mencionadas pelos brasileiros ouvidos pela pesquisa. Desse modo, o estudo conclui que para 64% dos entrevistados o controle orçamentário não é considerado uma prioridade em suas vidas. Há ainda aqueles que afirmam gerenciar seus recursos financeiros apenas “de cabeça”, representando mais de um quarto (26%) da amostra.

“A pesquisa comprova que a administração eficiente do orçamento pessoal não é muito usual entre os brasileiros. Há uma parcela significativa de entrevistados que não faz um controle sistemático de seus rendimentos e muitos dos que dizem fazer, quando argumentados da forma mais profunda sobre métodos adotados, caem em contradição ou o fazem com uma frequência bastante aquém da adequada. Segundo o levantamento, seis em cada dez consumidores não se sentem totalmente seguros para gerenciar os próprios recursos”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Para o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz, José Vignoli, a disciplina é parte fundamental para uma vida financeira saudável. “Somente com um pouco de esforço e vontade de manter uma vida financeira equilibrada é que se adquire este hábito. Não importa a ferramenta utilizada para anotar os gastos, importa que o método seja organizado. Algumas pessoas têm facilidade com planilhas ou aplicativos, mas outras não. O fundamental é sempre registrar tudo o que se ganha e se gasta e jamais confiar na memória porque ela falha”, aconselha.

Conhecimento e experiências

O estudo perguntou aos entrevistados quais são os atributos mais importantes para definir uma vida financeira saudável, aplicando notas numa escala que varia de zero a 10. Itens relacionados ao consumo, como a pesquisa de preços (nota média de 8,6 atribuída pelos entrevistados) e o ato de pechinchar (7,8) foram os que tiveram maior reconhecimento de importância. Por outro lado, ações que poderiam trazer resultados mais eficazes, como economizar todos os meses (7,0) e fazer o controle do orçamento (7,0) anotando todos os gastos, tiveram importância menor atribuída pelos pesquisados. “Os entrevistados valorizam atitudes financeiras conscientes, como pesquisar preços, anotar os gastos e pedir descontos. No entanto, o discurso dos consumidores não correspondente fielmente à prática, uma vez que essas atitudes acabam sendo adotadas com menor frequência do que deveriam”, afirma a economista.

Exemplo disso é que quase a metade (48%) dos entrevistados afirma não contar com uma reserva financeira para lidar com os gastos extras que surgem no início do ano, como presentes de Natal, impostos, material escolar, entre outros.

A pesquisa traz ainda revelações a respeito das fontes de conhecimento mais comuns por meio das quais os consumidores adquirem informações sobre dinheiro e finanças. O conhecimento informal, em conversas com familiares e amigos (48%) e a influência de noticiários, jornais, revistas e da imprensa, de modo geral (46%) são as fontes mais utilizadas. Outros 33% disseram navegar em sites e blogs especializados em busca de dicas e melhores práticas.

“Na média, o consumidor sabe pouco sobre como conduzir seu orçamento pessoal. Assim, ele tem pouco a contribuir, no sentido de ajudar os outros consumidores a conhecer e aplicar práticas saudáveis para a vida financeira. Pelo alcance que possuem e pela linguagem didática para o grande público, os veículos de comunicação ganham importância nesse processo”, observa a economista do SPC Brasil.

Dentre os consumidores organizados, o aprendizado com experiências difíceis em relação ao dinheiro desponta como a principal razão na mudança de comportamento (42%).

Comportamento de risco

Dois em cada dez (17%) consumidores chegam ao fim do mês sem conseguir pagar as contas em dia. Outros 22% até conseguem honrar com seus compromissos financeiros, mas ficam no zero a zero, ou seja, não sobra nenhum centavo para poupança ou investimento. E, finalmente, 61% dos entrevistados conseguem pagar as contas em dia e guardar alguma quantia para gastos futuro.

Quando falta dinheiro no orçamento para fechar as contas do mês, as estratégias mais utilizadas pelos entrevistados são usar o limite do cartão de crédito para completar as despesas (19%), pedir dinheiro emprestado para amigos ou familiares (17%), utilizar o limite do cheque especial (13%), fazer empréstimos junto a bancos e financeiras (13%) e gastar parte das reservas financeiras que possui (10%). O levantamento aponta ainda que dentre aqueles que precisam utilizar o cartão de crédito para pagar as contas e gastos imprevistos por não conseguirem fechar as contas do mês, 39% o fazem todos os meses.

Ao analisar hábitos de consumo, o estudo mostra outro dado que acende o sinal de alerta: 35% dos consumidores têm o costume de adquirir produtos sem avaliar a sua condição financeira. Na avaliação dos especialistas do SPC Brasil, a constatação é reflexo da preferência que o consumidor brasileiro tem por parcelar suas compras sem se preocupar com as consequências que esses compromissos podem ocasionar no futuro.  Ao enfrentar alguma dificuldade financeira, 48% das pessoas ouvidas afirma que conseguiria manter o mesmo padrão de vida por no máximo seis meses, sendo que 14% não chegariam nem  a um mês.

“O uso do crédito para complementar a renda mensal é uma atitude muito arriscada porque faz o consumidor gastar um dinheiro que ele não possui. A taxa média cobrada em operações com cartão de crédito gira em torno de 300% ao ano no Brasil. É uma das maiores do mundo”, afirma o educador financeiro, José Vignoli.

Metodologia

Realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira ‘Meu Bolso Feliz’, o estudo buscou identificar como o consumidor brasileiro se relaciona com suas finanças nos aspectos ligados ao orçamento pessoal, consumo e conhecimentos financeiros. Além de mapear os fatores que influenciam uma vida financeira saudável e as dificuldades que os consumidores enfrentam no dia a dia quando o assunto é dinheiro.

Foram ouvidos 662 consumidores acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais com margem de confiança de 95%.

Diretoria de Energia disponibiliza telefone para reclamações

Os caruaruenses que tiverem com dificuldades na iluminação (lâmpada apagada/queimada, falta de iluminação, braço e/ou lâmpada quebrados) de sua rua, bairro ou trecho por onde sempre passe e queira ajudar a solucionar a situação, a Diretoria de Energia disponibiliza um número para que as demandas sejam informadas. Basta ligar para o telefone 3701-1454.

“É importante que sempre o usuário tenha em mãos o endereço completo (nome da rua, bairro, número e se possível ponto de referência); barramento do poste (composto por uma letra e seis números) e breve descrição da demanda”, orienta o secretário de Gestão e Serviços Públicos, Paulo Cassundé. O contato poderá ser feito das 7h às 17h, sempre de segunda a sexta.

Desde o início de 2015 as prefeituras têm a responsabilidade de arcar com as demandas de energia de sua cidade. Como consta no art. 30 da Constituição Federal, em seu inciso V, compete aos municípios organizar e prestar serviços públicos de interesse local, inserindo-se aí a iluminação pública.