Unifavip e FBV recebem inscrições do ProUni

As inscrições para a primeira edição de 2015 do Programa Universidade para Todos (ProUni) serão abertas na próxima segunda-feira (26). Para fazer a inscrição, o candidato deve ter participado do Enem de 2014 e obtido no mínimo 450 pontos na média das notas.

Criado pelo governo federal em 2004, o ProUni oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (100% ou 50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior. O Centro Universitário Vale do Ipojuca, em Caruaru e a Faculdade Boa Viagem, em Recife, pertencentes ao Grupo DeVry, são duas das instituições de ensino que aderem ao ProUni, oferecendo vagas em cursos como Engenharia, Direito, Gastronomia, Educação Física, Administração, entre outros.

Para concorrer à bolsa integral, o candidato deve comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa. Mais informações sobre o processo de admissão estão disponíveis nos sites www.fbv.edu.br e www.unifavip.edu.br.

 

Modernização da Ceaca beneficia comerciantes e clientes

ceaca

Com objetivo de melhorar a qualidade dos serviços e visando a modernização, o espaço onde funciona a Ceaca vem passando por reformas e ampliações.

Desta vez, a melhoria está sendo realizada para atender os comerciantes da ala do Abacaxi e da Banana, que contarão com uma área de 275m², exclusivamente para venda dos produtos. Além disso, o Programa de Recuperação das Calçadas dos Galpões também acontece a todo vapor e todas as benfeitorias estão sendo realizadas com receita própria.

Segundo o Presidente da Ceaca, Marcos Casé, os projetos de melhoria na infraestrutura vão obedecer ao aspecto de comodidade e sem deixar de lado a rentabilidade. “Com a conclusão das obras, dezenas de comerciantes venderão os seus produtos com mais conforto e comodidade, tanto para ele mesmo, quanto para os clientes”, afirmou.

A Ceaca está localizada em uma área de 12 mil hectares e funciona diariamente às margens da BR-104.

Ajustes Econômicos

Por Maurício Assuero, economista e professor

As medidas anunciadas pelo governo, sem sombra de dúvida, estão agradando o mercado. Ironicamente, o mercado torce por uma política expansionista, como vinha acontecendo, e depois pede ajuste fiscal. Parece contraditório, mas tem o seu fundamento: a expansão não pode se sustentar no desequilíbrio fiscal. O governo favoreceu setores com renúncia fiscal, mas isto foi feito muito mais pela decisão política do que por uma análise econômica criteriosa. Mais um coisa a gente precisa aceitar: se Dilma tivesse colocado estes ajustes como programa de governo, durante a campanha, seguramente não teria sido eleita.

Aumento de imposto é sempre uma ação indigesta (cabe lembrar uma campanha publicitária da FIEPE – Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco, salvo engano, onde se dizia “se fosse bom não seria imposto”). Ninguém gosta, quase todo candidato diz que vai lutar contra, etc. A carga tributária no Brasil está na casa dos 40% do PIB e aí vem o governo resgatando a CIDE –Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (R$ 0,22 por litro de gasolina e R$ 0,15 por litro de diesel) tem impacto sobre todos os produtos da economia porque afeta o frete além de afetar o bolso do contribuinte ao abastecer o veículo. Mas o governo precisa arrecadar R$ 20 bilhões de receitas extras, então vamos modificar a alíquota do IOF – Imposto sobre Operação Financeira que passa de 1,5% para 3% nos casos de financiamentos de bens duráveis.

Isso parece pouco porque o contribuinte esperava que a tabela do Imposto de Renda fosse ajustada em 6,5% correspondente a inflação passada. Se isto acontecesse aumentaria a quantidade de pessoas que seriam isentas do imposto de renda, mas Dilma vetou porque o governo precisa de receitas. Não há quem não entenda que tais medidas são necessárias. O que difícil aceitar é que ela prometeu exatamente o contrário na campanha. Tudo isso foi tratado na mídia como o saco de maldade do governo e o ministro Levy cuidou em desfazer essa conotação. De fato, não se pode enxergar isso como maldade. A maldade maior seria não fazer.

Diante de tudo isso surge a dúvida: fazendo estes ajustes o Brasil volta a crescer? Considere que o PIB é composto de quatro variáveis, a saber: consumo, investimento, gastos do governo e exportações líquidas e agora veja que as medidas irão reduzir consumo (porque haverá aumento na taxa de juros e haverá desemprego diminuindo a renda); considere que o aumento da taxa de juros reduz o investimento; considere que os cortes já anunciados dos gastos do governo (só da educação R$ 592 milhões a menos) e responda como pode haver crescimento se há redução em três das quatro variáveis? Precisaríamos ter uma politica de exportação que fosse capaz de cobrir as reduções das demais variáveis. Assim, esqueça crescimento econômico em 2015. Vamos trabalhar agora com o que temos para tentar patamares melhores em 2016. Agora, ruim com isso e pior sem isso. A irresponsabilidade do governo em incentivar gastos foi tamanha ao longo desse período, esperamos que a austeridade anunciada seja real.

 

Intertotal comemora 20 anos de atuação e apresenta novos serviços

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Dois mil e quinze é o ano em que a Intertotal Comunicação completa 20 anos de atuação em Caruaru e região, consolidando-se como uma das principais empresas de comunicação do interior do Nordeste. Como parte das comemorações, será promovido no próximo dia 29, às 8h, um café da manhã que reunirá clientes, imprensa, veículos de comunicação e parceiros para apresentar as novidades deste ano e os novos serviços que passarão a ser oferecidos.

Com os avanços da comunicação e novas tendências ditando os caminhos do mercado, a empresa viu a oportunidade de investir em novas opções de serviços para atender às necessidades dos clientes, reforçando a atuação na área digital e incrementando Produção de Moda e Assessoria de Imprensa. Eles se juntam aos serviços tradicionais, como Design e Publicidade e Propaganda.

De acordo com Jackson Carvalho, diretor presidente da Intertotal, o acréscimo desses serviços ao mix já existente representa a nova fase que vive a empresa e o mercado.  “Apostamos nestes novos serviços e produtos pois entendemos ser uma necessidade cada vez mais presente e temos a base para suprir essas demandas, inclusive estruturando os departamentos e contratando novos profissionais. Nossa nova estratégia representa o avanço, a inovação e a resposta às necessidades dos clientes, focos da Intertotal desde que foi fundada. Queremos que 2015 seja um ano de muitas conquistas e estamos confiantes de que assim será, pois estamos conectados com o sentimento de mercado e o papel que devemos desempenhar”, afirmou.

História

A Intertotal foi fundada em 1995, em Caruaru, pelos sócios Jackson Carvalho e Jackeline Galvão Didier, com a proposta de ser uma agência multidisciplinar, o que se reafirma a cada dia a partir das inovações implantadas. Foi a primeira agência do interior do Nordeste a ser departamentalizada e a ter o certificado do Conselho Executivo das Normas Padrão (Cenp) – órgão responsável por autorregulamentar as práticas comerciais entre agências de publicidade, anunciantes e veículos de comunicação.

Em 2008, passaram a enquadrar o quadro societário da empresa os publicitários Gustavo Almeida e Helder França, a partir da fusão da Intertotal com a agência F&A, sendo a primeira operação de fusão no segmento no mercado local. Seguindo essa tendência, a empresa tem obtido diversas conquistas através da busca constante por conhecimento e resultados proporcionados aos seus clientes. Resultados estes, atingidos por aplicar no dia-a-dia, de forma prática, o novo, o ousado e, principalmente, o estratégico.

Aplicativo da Baterias Moura arrecada doações

A logística é bem simples: após baixá-lo é só iniciar o uso com o serviço de localização ativado e a cada 1 Km percorrido em atividades físicas como corridas ou caminhadas, o usuário doará R$ 1,00 para ações sociais.  Já foram arrecadados cerca de R$ 40 mil reais. Até o final de janeiro, todos poderão colaborar com essa corrente do bem e disseminar muita energia positiva. Quanto mais quilômetros forem registrados pelo aplicativo, maior a colaboração.

Além da modalidade de corrida e caminhada, as pessoas poderão doar, praticando outros esportes como patins, skate, bicicleta ou ainda atividades em cadeira de rodas. Também haverá a possibilidade de compartilhamento de fotos nas redes sociais. Ao conseguir atingir alguma meta, as pessoas ganharão badges, que são medalhas de reconhecimento e incentivo. Para tornar a saudável disputa mais acirrada, cada pessoa poderá participar de um ranking entre amigos.

Tanto através do app quanto do hotsite (www.doesuaenergia.com), o participante poderá acompanhar a sua performance e a de outras pessoas, além do contador de doações. Para ter acesso, basta logar com o Facebook ou criar uma conta. O aplicativo, na versão 2.0 , está disponível no Google Play e na App Store.

A organização desenvolve diversas ações beneficentes com o objetivo de transformar o município de Belo Jardim, onde fica a sede da fábrica da Moura. Serão contemplados  projetos sociais nas áreas de educação socioambiental, reciclagem, criação e produção de artesanato e gestão escolar, com a aplicação do Programa Qualidade Total na Educação em escolas públicas da rede de ensino do município localizado na região do Agreste Central de Pernambuco.

Confira as regras:

Cada 1 km (um quilômetro) percorrido será transformado em R$ 1,00 (um real) para doação ao Instituto ConceiçãoMoura. Haverá um limite de quilometragem percorrida e de velocidade para cada modalidade disponível.

– corrida: limite de 42 km por dia e velocidade máxima de 40 km/h

– skate: limite de 42 km por dia e velocidade máxima de 40 km/h

– patins: limite de 42 km por dia e velocidade máxima de 40 km/h

– bike: limite de 100 km por dia e velocidade máxima de 60 km/h

– paraesportista: limite de 60km por dia e velocidade de 45 km/h

Quatro em cada dez consumidores não se consideram organizados financeiramente, revela SPC Brasil

Uma pesquisa nacional realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira ‘Meu Bolso Feliz‘ revela que a falta de disciplina é o principal empecilho para um planejamento adequado do orçamento pessoal. Segundo o estudo, quatro em cada dez consumidores (37%) não se consideram pessoas organizadas financeiramente e 69% dos entrevistados admitem sentir algum tipo de dificuldade para realizar o controle de suas receitas, despesas e investimentos.

Embora seis em cada dez consumidores (59%) tenham afirmado que realizam algum controle sistemático de seu orçamento pessoal – seja com a ajuda de planilhas (32%), caderno de anotações (23%) ou por meio de aplicativos digitais (4%) – apenas 16% dos entrevistados reconhecem fazer o registro das informações diariamente, prática que garante maior efetividade no planejamento. O percentual é um pouco maior entre os homens (19%), entre as pessoas de 25 a 34 anos (21%), com ensino superior (21%) e pertencentes às classes A e B (23%).

Consumo sem planejamento

Disciplina para registrar os ganhos e gastos com regularidade (32%), lembrar-se dos gastos em dinheiro e que, portanto, não constam no extrato bancário (16%), falta de tempo (8%), preguiça (4%), não saber como fazer ou por onde começar (4%) e considerar a tarefa chata ou desimportante (4%) são as principais dificuldades mencionadas pelos brasileiros ouvidos pela pesquisa. Desse modo, o estudo conclui que para 64% dos entrevistados o controle orçamentário não é considerado uma prioridade em suas vidas. Há ainda aqueles que afirmam gerenciar seus recursos financeiros apenas “de cabeça”, representando mais de um quarto (26%) da amostra.

“A pesquisa comprova que a administração eficiente do orçamento pessoal não é muito usual entre os brasileiros. Há uma parcela significativa de entrevistados que não faz um controle sistemático de seus rendimentos e muitos dos que dizem fazer, quando argumentados da forma mais profunda sobre métodos adotados, caem em contradição ou o fazem com uma frequência bastante aquém da adequada. Segundo o levantamento, seis em cada dez consumidores não se sentem totalmente seguros para gerenciar os próprios recursos”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Para o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz, José Vignoli, a disciplina é parte fundamental para uma vida financeira saudável. “Somente com um pouco de esforço e vontade de manter uma vida financeira equilibrada é que se adquire este hábito. Não importa a ferramenta utilizada para anotar os gastos, importa que o método seja organizado. Algumas pessoas têm facilidade com planilhas ou aplicativos, mas outras não. O fundamental é sempre registrar tudo o que se ganha e se gasta e jamais confiar na memória porque ela falha”, aconselha.

Conhecimento e experiências

O estudo perguntou aos entrevistados quais são os atributos mais importantes para definir uma vida financeira saudável, aplicando notas numa escala que varia de zero a 10. Itens relacionados ao consumo, como a pesquisa de preços (nota média de 8,6 atribuída pelos entrevistados) e o ato de pechinchar (7,8) foram os que tiveram maior reconhecimento de importância. Por outro lado, ações que poderiam trazer resultados mais eficazes, como economizar todos os meses (7,0) e fazer o controle do orçamento (7,0) anotando todos os gastos, tiveram importância menor atribuída pelos pesquisados. “Os entrevistados valorizam atitudes financeiras conscientes, como pesquisar preços, anotar os gastos e pedir descontos. No entanto, o discurso dos consumidores não correspondente fielmente à prática, uma vez que essas atitudes acabam sendo adotadas com menor frequência do que deveriam”, afirma a economista.

Exemplo disso é que quase a metade (48%) dos entrevistados afirma não contar com uma reserva financeira para lidar com os gastos extras que surgem no início do ano, como presentes de Natal, impostos, material escolar, entre outros.

A pesquisa traz ainda revelações a respeito das fontes de conhecimento mais comuns por meio das quais os consumidores adquirem informações sobre dinheiro e finanças. O conhecimento informal, em conversas com familiares e amigos (48%) e a influência de noticiários, jornais, revistas e da imprensa, de modo geral (46%) são as fontes mais utilizadas. Outros 33% disseram navegar em sites e blogs especializados em busca de dicas e melhores práticas.

“Na média, o consumidor sabe pouco sobre como conduzir seu orçamento pessoal. Assim, ele tem pouco a contribuir, no sentido de ajudar os outros consumidores a conhecer e aplicar práticas saudáveis para a vida financeira. Pelo alcance que possuem e pela linguagem didática para o grande público, os veículos de comunicação ganham importância nesse processo”, observa a economista do SPC Brasil.

Dentre os consumidores organizados, o aprendizado com experiências difíceis em relação ao dinheiro desponta como a principal razão na mudança de comportamento (42%).

Comportamento de risco

Dois em cada dez (17%) consumidores chegam ao fim do mês sem conseguir pagar as contas em dia. Outros 22% até conseguem honrar com seus compromissos financeiros, mas ficam no zero a zero, ou seja, não sobra nenhum centavo para poupança ou investimento. E, finalmente, 61% dos entrevistados conseguem pagar as contas em dia e guardar alguma quantia para gastos futuro.

Quando falta dinheiro no orçamento para fechar as contas do mês, as estratégias mais utilizadas pelos entrevistados são usar o limite do cartão de crédito para completar as despesas (19%), pedir dinheiro emprestado para amigos ou familiares (17%), utilizar o limite do cheque especial (13%), fazer empréstimos junto a bancos e financeiras (13%) e gastar parte das reservas financeiras que possui (10%). O levantamento aponta ainda que dentre aqueles que precisam utilizar o cartão de crédito para pagar as contas e gastos imprevistos por não conseguirem fechar as contas do mês, 39% o fazem todos os meses.

Ao analisar hábitos de consumo, o estudo mostra outro dado que acende o sinal de alerta: 35% dos consumidores têm o costume de adquirir produtos sem avaliar a sua condição financeira. Na avaliação dos especialistas do SPC Brasil, a constatação é reflexo da preferência que o consumidor brasileiro tem por parcelar suas compras sem se preocupar com as consequências que esses compromissos podem ocasionar no futuro.  Ao enfrentar alguma dificuldade financeira, 48% das pessoas ouvidas afirma que conseguiria manter o mesmo padrão de vida por no máximo seis meses, sendo que 14% não chegariam nem  a um mês.

“O uso do crédito para complementar a renda mensal é uma atitude muito arriscada porque faz o consumidor gastar um dinheiro que ele não possui. A taxa média cobrada em operações com cartão de crédito gira em torno de 300% ao ano no Brasil. É uma das maiores do mundo”, afirma o educador financeiro, José Vignoli.

Metodologia

Realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira ‘Meu Bolso Feliz’, o estudo buscou identificar como o consumidor brasileiro se relaciona com suas finanças nos aspectos ligados ao orçamento pessoal, consumo e conhecimentos financeiros. Além de mapear os fatores que influenciam uma vida financeira saudável e as dificuldades que os consumidores enfrentam no dia a dia quando o assunto é dinheiro.

Foram ouvidos 662 consumidores acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais com margem de confiança de 95%.

Diretoria de Energia disponibiliza telefone para reclamações

Os caruaruenses que tiverem com dificuldades na iluminação (lâmpada apagada/queimada, falta de iluminação, braço e/ou lâmpada quebrados) de sua rua, bairro ou trecho por onde sempre passe e queira ajudar a solucionar a situação, a Diretoria de Energia disponibiliza um número para que as demandas sejam informadas. Basta ligar para o telefone 3701-1454.

“É importante que sempre o usuário tenha em mãos o endereço completo (nome da rua, bairro, número e se possível ponto de referência); barramento do poste (composto por uma letra e seis números) e breve descrição da demanda”, orienta o secretário de Gestão e Serviços Públicos, Paulo Cassundé. O contato poderá ser feito das 7h às 17h, sempre de segunda a sexta.

Desde o início de 2015 as prefeituras têm a responsabilidade de arcar com as demandas de energia de sua cidade. Como consta no art. 30 da Constituição Federal, em seu inciso V, compete aos municípios organizar e prestar serviços públicos de interesse local, inserindo-se aí a iluminação pública.

Prefeitura trabalha para entregar parques com rapidez

Aumentar a velocidade dos trabalhos é palavra de ordem na construção dos parques do São Francisco e da Nova Caruaru. Para isso, na manhã desta terça (20), o prefeito, José Queiroz, reuniu integrantes das secretarias de infraestrutura, gestão de serviços públicos e da URB. A orientação foi para que as obras fossem tocadas ao mesmo tempo e com reuniões semanais de monitoramento. “Bruno, quero você como gerente desse grupo. Cobre velocidade de todos. Quero entregar esses dois espaços em breve para a população”, falou o prefeito para o secretário de infraestrutura, Bruno Lagos.

Em construção desde outubro do ano passado, o parque do São Francisco  terá uma área de 16.719.84m², com pista de cooper de 922m², ciclovia de 742m², uma praça de alimentação, playground, equipamentos para ginástica e duas baterias de banheiros. A iluminação será trabalhada toda de forma baixa, porque o local tem de grande porte que impedem a iluminação elevada, como é caso das Algarobas (espécie típicas da região), Tambor, Acácias, além de muitos sombreiros. O parque terá 80% de área verde e novas espécies serão plantadas para formar a mata ciliar para proteção da margem do rio Ipojuca, tudo visando repeitar os limites da natureza.  Mas, segundo o prefeito, o paisagismo não para por aí. “Quero grama Esmeralda em volta do lago para que as famílias possam fazer piquenique ou apenas sentar para contemplar a bela vista da natureza, disse.

No bairro Nova Caruaru o espaço do parque é de 11364m². O projeto inclui pista de cooper com 700m lineares, playground, duas quadras de areia, uma poliesportiva, área com equipamento para exercícios, espaço infantil com 75m² e pista skate. O verde também será prioridade e as intervenções nas árvores existentes começam ainda este mês. Todas serão podadas. Pelo projeto outras 125 árvores serão plantadas. A iluminação será alta e complementada por luminárias baixas, principalmente nos pontos de deslocamento dos caminhantes.

Os novos espaços seguem a proposta do governo municipal de oferecer mais qualidade de vida para a população e os dois serão entregues no primeiro semestre deste ano.

Detento é esquartejado e outro fica ferido em nova rebelião no Complexo do Curado

Da Folhape

Um detento foi esquartejado e outro ficou ferido no início da tarde desta terça-feira (20), no Complexo Prisional do Curado, antigo Aníbal Bruno, no bairro do Sancho, na Zona Oeste do Recife. A identificação das vítimas ainda não foi divulgada, mas os detalhes serão repassados durante coletiva, às 16h, realizada pelo secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

O clima de tensão na unidade prisional foi retomado por volta das 9h, quando foram ouvidos, por familiares dos presos, tiros e estrondos de granadas. Um helicóptero, inclusive, teria feito o monitoramento da área do presídio. O Batalhão de Choque foi acionado e entrou na unidade para conter o tumulto. Muitos detentos conseguiram quebrar os cadeados das celas e passaram a circular livremente pelo presídio.

Cortesia/WhatsApp

Trânsito ficou complicado com carros estacionados

Os presos também realizam greve de fome e pedem a presença do juiz Luiz Rocha, titular da 1ª Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Por conta da violência na unidade prisional, a avenida em frente ao Complexo começou a ser fechada pela polícia por volta das 13h50. Na última segunda-feira (19), uma rebelião no local deixou dois mortos e 24 feridos.

O primeiro sargento Carlos Silveira do Carmo, de 44 anos, era lotado no Batalhão de Guarda da corporação e atuava na penitenciária há seis meses. Além dele, um detento, identificado como Edvaldo Barros da Silva Filho, também morreu durante o tumulto.

Os reeducandos dos presídios Juiz Antônio Luiz Lins de Barros, Frei Damião de Bozzano e Agente Marcelo Francisco de Araújo, que compõem o complexo prisional, receberam atendimento nas enfermarias das prisões e em hospitais da Cidade.

 

Desligamento de energia evitou “desastre maior”, diz diretor da Aneel

O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Reive Barros, disse hoje (20) que o desligamento da carga determinado ontem (19) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) evitou que o abastecimento de energia entrasse em risco no país. Segundo ele, a operação de cortar o repasse de energia foi preventiva, para equilibrar a produção e o consumo.

“Uma coisa é você desligar com controle. Outra coisa é perder o controle e perder todas as usinas. Aí, o desastre é maior. Então, quando se percebe que a carga é superior à capacidade de produção, corta-se carga para ficar equivalente à capacidade de produção. Do contrário, coloca-se o sistema em risco”, disse Barros.

De acordo com o ONS, na tarde de ontem, restrições na transferência de energia das regiões Norte e Nordeste para o Sudeste, aliadas ao aumento da demanda no horário de pico, provocaram a redução na frequência elétrica. Barros explicou que foi programada redução na faixa de 5% do consumo de energia, para que o controle do sistema fosse garantido.

Para ele, o país está enfrentando uma situação de coincidência entre o baixo nível dos reservatórios com elevado consumo de energia. Ele ressaltou que o ONS está atento às variações de demanda, para administrar não só automaticamente, mas manualmente, toda a carga e evitar dificuldades de operação. “Principalmente em função do verão, com altas temperaturas e, consequentemente, um índice de utilização do sistema de refrigeração elevado. Os dois fatores fazem com que a operação do sistema seja feita com mais cuidado.”

Para André Pepitone, outro diretor da Aneel, é importante ressaltar que o fornecimento de energia foi restabelecido em uma hora, o que, segundo ele, prova a robustez do Sistema Interligado Nacional e que todos os equipamentos que buscam manter o controle do sistema funcionaram.

“Ao baixar a frequência, o ONS tomou as medidas corretas, diminuiu a carga, recuperou a frequência e imediatamente o sistema voltou a operar”, disse. Para Pepitone, o setor está sujeito a falhas e exige atenção. “Com certeza, este ano é um ano que exige atenção. Tem que torcer para chover, não é?”