Pedidos de falências caem 9,9% em novembro, diz Serasa

Os pedidos de falências diminuíram 9,9% em novembro ante outubro de acordo com Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, divulgado nesta quarta-feira (03). No mês passado, foram feitos 128 pedidos de falência em todo o País, contra 142 requerimentos de outubro. Em novembro de 2013, foram 131 pedidos.

De acordo com a Serasa Experian, dos pedidos feitos no mês passado, 53 foram efetuados por micro e pequenas empresas, 41, por médias e 34, por grandes empresas.

A menor quantidade de dias úteis é um dos fatores que explicam a queda nos pedidos de falência, segundo os economistas da instituição. A estabilidade na comparação com novembro de 2013 revela “que as dificuldades financeiras para as empresas foram praticamente as mesmas durante estes dois períodos, marcadas por taxas de juros em ascensão e ambiente de estagnação da economia” dizem em nota.

Ainda de acordo com a Serasa, em novembro, 57 empresas pediram recuperação judicial, queda de 34,5% ante outubro, quando foram feitas 87 solicitações. As micro e pequenas empresas também lideraram os requerimentos de recuperação judicial com 31 pedidos, seguidas pelas médias, com 20, e pelas grandes, com 6.

 Estadão Conteúdo

Nova Equipe Econômica

Maurício Assuero, economista

Agora sabemos queJoaquim Levy vai comandar a economia no segundo governo de Dilma e isso é bom por algumas razões, dentre as quais o fato de Levy ser uma pessoa de mercado, com uma sólida formação e conhecimento e por ter a visão de que crescimento econômico não nasce apenas do incentivo ao consumo. O contexto de sua primeira entrevista já trouxe uma sinalização positiva: os programas sociais são frutos do crescimento econômico. Dizendo isto com palavras mais simples: a manutenção de programas sociais, como o Programa Bolsa Família, só é sustentável se houver crescimento econômico. Usando um argumento de Delfim Neto o que o governo está fazendo agora é repartir o bolo enquanto ele cresce e a proposta de Levy significa fazer o bolo crescer para repartir. É bem mais coerente.

Nas entrelinhas dessa postura sai, necessariamente, a indicação de que vamos ter que cortar gastos. O primeiro desafio é obter superávit fiscal sem falcatruas, ou seja, sem subterfúgios contábeis do tipo que antecipa receita e postecipa despesas ou como agora pretende o governo transformar as obras do PAC em investimentos para reduzir despesas e fechar com saldo positivo. O que se espera é que a equipe econômica consiga fazer este país crescer de forma sustentável (nesse sentido acho prematuro a comemoração do crescimento da economia no terceiro trimestre de 2014 em 0,1%, isso mesmo, 0,1%), respaldo para fazer isso, a equipe tem, agora, ao que nós percebemos não há respaldo político visto que integrantes do próprio partido da presidente Dilma já se colocaram contrários a escolha de Levy. Resgato aqui uma situação semelhante: quando Lula foi eleito presidente e cogitou Henrique Meirelles para comandar o Banco Central, a então senadora Heloísa Helena, do PT de Alagoas, foi publicamente contra a escolha. Há imagens de Lula conversando “ao pé do ouvido” para convencê-la. Heloísa saiu do PT, então se pergunta qual motivo esse pessoal que é contra não tomar o mesmo caminho?

O motivo é a grande probabilidade de perdas de verbas para financiar o nada, ou seja, dinheiro destinado a ações inócuas que ao invés de formar e dar cidadania as pessoas, mantem o individuo pobre e preso a um cartão de benefício e temeroso em mudar seu voto na próxima eleição. É absolutamente estranho o governo comemorar o aumento de pessoas beneficiadas pelo Programa Bolsa Família! O governo deveria comemorar quando a quantidade de pessoas vinculadas a programas sociais fosse reduzida porque isto seria um indicativo de que aquela pessoa encontrou um emprego e agora paga a previdência, tem um salário que lhe permite ter inclusão social.

Também é muito estranho querer transformar este programa no “programa de estado e não de governo”. Isso é perpetuar a miséria. O Bolsa Família precisa dar outra “roupa” aos seus beneficiários e não apenas a “roupa do Natal”. Não devemos, portanto, desprezar a visão de Levy. O Brasil pode mais e melhores programas sociais do que tem hoje, mas para isso é preciso crescimento sustentável. 0,1% é muito pouco!

 

Acic divulga balanço do biênio

Foto: Pedro Augusto

Foto: Pedro Augusto

Com o objetivo de divulgar as ações desenvolvidas ao longo dos últimos dois anos, a Acic (Associação Comercial e Empresarial de Caruaru) promoveu coletiva de imprensa, na manhã da quarta-feira (3), em sua sede localizada na rua Armando da Fonte, no bairro Maurício de Nassau. Na ocasião, o presidente Ricardo Montenegro também destacou as metas a serem alcançadas em 2015. À frente da entidade desde abril deste ano, Montenegro será substituído a partir de janeiro por Osíris Caldas. Este último foi eleito em outubro passado para dirigir a Acic pelo próximo biênio (2015/2016).

De acordo com o atual gestor, o saldo da entidade nos últimos dois anos foi positivo. “Para se ter idéia, realizamos 39 treinamentos com a participação de 1.100 pessoas, promovemos 56 palestras que atenderam as demandas de pouco de 5.500 e ainda fizemos 19 eventos com a participação de 30 mil pessoas. Todos esses números demonstram que cumprimos com o nosso papel. Ou seja, iremos entregar a Acic maior do que recebemos”, pontuou. Com o retorno de Osíris Caldas à presidência, Ricardo passará a integrar o Conselho Superior Deliberativo.

Ele também adiantou algumas ações a serem colocadas em prática em 2015. “A nova gestão tem como perspectiva continuar aumentando o número de câmaras setoriais bem como planeja inserir no mercado local a Feira de Franquias. Vale ressaltar também que ao longo da sua atuação a Acic não tem se preocupado apenas com o aspecto econômico, mas sim com o social. Exemplos disso são a Semana de Prevenção das Doenças da Mama e a Semana da Saúde Bucal, que neste ano prestaram assistência a comunidades carentes de Caruaru”.

Um dia após o encontro com a imprensa, a diretoria da Acic promoveu a sua confraternização natalina, no Maria José Recepções II, em Caruaru. Nela, Osíris Caldas foi empossado como o novo presidente da entidade. Ele precisou se licenciar da Associação para assumir a Secretaria Estadual de Micro e Pequena Empresa.

“Ele se diz macho, mas é mais gay do que eu”, dispara Jajá

jaja

Em paralelo as habituais críticas ao governo José Queiroz, Jajá utilizou a tribuna na sessão desta terça-feira (2), na Câmara Municipal, para mandar um recado a um suposto vereador que estaria tecendo críticas a sua opção sexual.

“Ele vive falando nos cafezinhos da cidade que sou um gayzinho safado e que vivo enojando a imagem da Câmara. Mas, tenho coragem de me assumir. Pior é ele que tem mulher, família e se diz macho, mas é mais gay do que eu”, disse Jajá.

Procurado pelo blog, o vereador não quis revelar o nome do suposto crítico.

Quem desrespeitar limites dos espaços de lazer será punido

Com a implantação do Caruaru Saudável, a cidade ganhou espaços de lazer para que a população possa praticar esportes, fazer caminhadas, encontrar amigos, se reunir com a família ou apenas passar o tempo, dentro do conceito mundialmente bem sucedido de devolver a cidade às pessoas para a prática e exercício da cidadania plena em seus espaços públicos centrais. Dentre estas opções, está a Ciclofaixa Caruaru, a concretização do desejo de muitos caruaruenses.

O trajeto de 5 km tem início na Avenida Portugal, segue pela Marcionilo Francisco, Avenidas Agamenon Magalhães e Manoel de Freitas, finalizando na Avenida Rui Barbosa, em frente à Cagepe. Para que o percurso seja fiscalizado, foi montada uma estrutura especial para que todos possam aproveitar com comodidade e segurança. Monitores, agentes da Destra e uma equipe de apoio trabalham todos os domingos. Mas para que este projeto continue dando certo, é necessário que os condutores de veículos utilizem o bom senso e respeitem os usuários dos espaços, principalmente na ciclofaixa.

Para a ciclofaixa existem regras que, caso não sejam cumpridas, geram multas, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A Prefeitura de Caruaru elaborou e distribuiu material de orientação, onde constam dicas e informa sobre a conduta para utilização (em anexo). De acordo com o diretor de trânsito e transporte da Destra, Alex Monteiro, a Destra vem realizando autuações e apreensões, mas, acima de tudo, é necessário que a população respeite. “Além de cometer uma infração de trânsito, o condutor não respeita o direito de quem utiliza os espaços de lazer. Inicialmente, trabalhamos com orientação; agora, estamos autuando, e para quem insistir em descumprir, tomaremos medidas mais enérgicas”, informou.

O CTB prevê no artigo 181 que os veículos que estiverem estacionados no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre ciclovia o ou ciclofaixa, bem como nas ilhas, refúgios, ao lado ou sobre canteiros centrais, divisores de pista de rolamento, marcas de canalização, gramados ou jardim público estão sujeitos a infração grave, com penalidade de multa no valor de R$ 127,69 e medida administrativa de remoção do veículo. Ainda, o artigo 193 prevê que os condutores que estejam transitando com o veículo nas mesmas condições do artigo anterior estão sujeitos à infração gravíssima, com penalidade de multa no valor de R$ 574,62.

Lei antifumo entra em vigor nesta quarta-feira (3)

Entra em vigor nesta quarta-feira (3) a Lei Antifumo que proíbe, entre outras coisas, fumar em locais fechados, públicos e privados de todo o país. Para o diretor da vigilância em saúde da Secretaria de Saúde, Paulo Florêncio, a medida é um avanço no combate ao hábito de fumar, pois os jovens começam a fumar cada vez mais cedo. “A fiscalização em Caruaru vai ser realizada pela Diretoria de Vigilância em Saúde, o supervisionamento da nova lei em vigor será somada à demanda cotidiana das equipes”, explicou o diretor.

Com a vigência da Lei 12.546, aprovada em 2011, mas regulamentada só este ano, fica proibido fumar cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos em locais de uso coletivo, públicos ou privados, como hall e corredores de condomínio, restaurantes e clubes, mesmo que o ambiente esteja parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou até toldo. Se os estabelecimentos comerciais desrespeitarem a norma, podem ser multados e até perder a licença de funcionamento.

A norma também extingue os fumódromos e acaba com a possibilidade de propaganda comercial de cigarros até mesmo nos pontos de venda, onde era permitida publicidade em displays. Fica permitida a exposição dos produtos, acompanhada por mensagens sobre os males provocados pelo fumo. Além disso, os fabricantes terão que aumentar os espaços para os avisos sobre os danos causados pelo tabaco, que deverão aparecer em 100% da face posterior das embalagens e de uma de suas laterais.

Será permitido fumar em casa, em áreas ao ar livre, parques, praças, em áreas abertas de estádios de futebol, em vias públicas e em tabacarias, que devem ser voltadas especificamente para esse fim. Entre as exceções também estão cultos religiosos, onde os fiéis poderão fumar, caso isso faça parte do ritual.

Em caso de descumprimento da lei, as pessoas podem entrar em contato com a Diretoria de Vigilância em Saúde, através do telefone 3701-1407 ou 8648-3534.

CNI aprova indicação de Armando Monteiro Neto para ministério

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) elogiou a indicação do senador Armando Monteiro (PTB-PE) para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Por meio de nota, a confederação avaliou que a escolha vai fortalecer o diálogo do setor produtivo com o governo. Armando Monteiro foi presidente da CNI.

Para o atual presidente, Robson Andrade, a indicação é uma escolha acertada. “O senador conhece muito bem a indústria brasileira e os setores de serviços e comércio. Tem um bom conhecimento do desenvolvimento e das necessidades dos setores produtivos e uma interlocução fácil com o Congresso. É um senador respeitado pelos seus pares e certamente poderá contribuir com a presidente Dilma Rousseff”, disse.

Segundo Andrade, Armando Monteiro ajudará na abertura comercial e na inserção da indústria brasileira no mercado internacional.

Também por meio de nota, o presidente-executivo da Federação Brasileira dos Bancos, Murilo Portugal, disse que o senador tem “amplo conhecimento dos temas afetos à indústria e ao setor privado”. “Recebemos com satisfação sua indicação para o cargo”, ressaltou Murilo, desejando a Armando Monteiro “êxito na difícil tarefa de elevar a produtividade e competitividade da nossa indústria e de ampliar o comércio exterior brasileiro”.

Números da Fenabrave indicam queda de 3,98% na venda de veículos em novembro

A venda de veículos – automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus – caiu 3,98% em novembro, na comparação com outubro. Divulgados hoje (1º), os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

De acordo com os números da federação, 294.648 veículos foram comercializados em novembro, ante 306.850 vendidos no mês anterior. Em comparação com  novembro do ano passado, houve queda de 2,73%.

Entre janeiro e novembro deste ano, 3.127.837 veículos foram comercializados, representando queda de 8,37%, na comparação com o mesmo período de 2013.

Considerando apenas automóveis e veículos comerciais leves, a redução chegou a 3,97%, em relação a outubro, e de 2,9%, ante novembro do ano passado, com emplacamento de 279.826 unidades. No acumulado do ano, a queda foi de 8,17% , com a comercialização de 2.975.179 veículos.

Segundo a Fenabrave, apesar da queda, a média diária de vendas de automóveis e comerciais leves atingiu 13.991 unidades, aumento de 5,64% sobre outubro.

Para Flávio Meneghetti, presidente do Conselho Deliberativo e diretor da Fenabrave, a redução ocorreu em razão dos 20 dias úteis de novembro, ante os 22 de outubro. “Se considerarmos o volume diário, notaremos que há uma tendência de recuperação na venda de automóveis neste fim de ano”, acrescentou Meneghetti.

Agência Brasil

Vontade dos filhos pesa para 49% dos pais na decisão das compras de Natal

O mês do Natal chegou e muitos brasileiros aguardam ansiosamente pelas festas de fim de ano e pela troca de presentes durante a ceia, principalmente as crianças, que passam todo o ano prometendo um bom comportamento na expectativa de serem recompensadas com presentes. Um estudo encomendado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira ‘Meu Bolso Feliz’ revelou que na maior parte dos casos a escolha do presente para as crianças é feita exclusivamente pelos pais (51%). Mas não se pode minimizar a influência dos filhos no processo decisório. Em 49% dos casos eles participam de alguma maneira na escolha do presente: 35% dos pais entrevistados disseram que a decisão é feita em conjunto entre os filhos e eles e outros 14% confessaram que é a criança quem decide sozinha o presente que irá ganhar na data.

O educador financeiro do ‘Meu Bolso Feliz’ José Vignoli defende que ao decidir presentear o filho, seja no Natal ou em outra data festiva, como aniversário e Dia das Crianças, é importante ouvir os seus desejos. No entanto, ele alerta que é dever do pai e da mãe avaliar o que é possível ser comprado dentro das limitações orçamentárias de cada família. “Os pais precisam ter a sensibilidade de saber o que os filhos desejam para tentar chegar o mais próximo possível daquilo que a criança quer ganhar, mas que ao mesmo tempo eles tenham condições de pagar”, afirma Vignoli

Frustração com o presente

O estudo do SPC Brasil mostra que em caso de o presente recebido não agradar o gosto do filho, a frustração é compensada em mais da metade dos casos (51%) por meio de uma barganha – os pais se comprometem em dar o presente desejado em outra ocasião. Esta situação ocorre principalmente entre os entrevistados do sexo masculino (55%) e pessoas das classes C (62%). Em 30% dos casos os pais relataram que os filhos ficam tristes e frustrados, porém logo se esquecem do pedido ou não pedem outro presente. Já 3% dos pais ouvidos no levantamento admitem que em situações assim seus filhos geralmente  choram e fazem birra por não receber o presente desejado.

Para os especialistas do ‘Meu Bolso Feliz’ a lista de pedidos feitos ao Papai Noel – ou aos próprios pais, no caso dos filhos maiores – deve conter mais de uma opção para que a criança não fique frustrada. Dessa maneira, ela percebe que essa não é uma decisão exclusiva dela, mas que precisa ser feita em acordo com os adultos, pois são eles quem trabalham e se esforçam para cuidar da casa e do bem-estar da família.

É natural as crianças pedirem diversos presentes, ainda mais quando estão no convívio com amigos na escola, primos e outros coleguinhas da mesma idade, além dos estímulos da propaganda. No entanto, o ‘não’ como resposta precisa ser assimilado pelos filhos, dizem os especialistas.

“Alguns pais excessivamente permissivos acabam satisfazendo a vontade de seus filhos com um presente caro para não frustrá-los, mas após algumas semanas quando olharem a fatura de cartão de crédito e notarem que o brinquedo já foi deixado de lado pela criança, eles podem ficar bastante arrependidos com esta atitude. Se o filho está acostumado a ganhar tudo sempre, quando não recebe um presente pode interpretar a situação como falta de amor”, alerta o educador financeiro.

Os especialistas do Meu Bolso Feliz são unânimes em afirmar que experiências de frustração na infância são imprescindíveis para que a criança desde cedo aprenda a lidar com situações difíceis e de desconforto. “A frustração é uma necessidade do desenvolvimento infantil. É importante que a criança reconheça o valor do dinheiro desde cedo e entenda que os pais se esforçaram para que ela tenha acesso a coisas mais importantes”, diz a psicóloga Maria Tereza Maldonado. Ela recomenda que os pais conversem abertamente com as crianças sobre a atual situação financeira da família. “O pai que satisfaz todas as vontades dos filhos camuflando a realidade financeira da família está desenvolvendo filhos sem limites e que vão acumular ao longo da vida muitas frustrações para lidar com negações. Já aqueles que falam de maneira transparente e dão bons exemplos, conseguem criar adultos preparados financeiramente e que conseguem superar as dificuldades impostas pela vida”, diz Maria Teresa.

“Os pais precisam transmitir às crianças que o Natal não é uma data apenas para ganhar presentes e que ela representa algo muito maior, como a união e a confraternização com a família. Esses valores são importantes para a formação da criança”, recorda a psicóloga.

Dilma Rousseff anuncia Armando Monteiro para o Ministério do Desenvolvimento

O senador Armando de Queiroz Monteiro Neto será o novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O nome do parlamentar do PTB de Pernambuco foi anunciado, há pouco, no Palácio do Planalto. Ele assumirá o lugar ocupado hoje por Mauro Borges.

Por meio de nota, a presidenta Dilma Rousseff agradeceu a dedicação e lealdade de Mauro Borges e acrescentou que ele permanece no ministério até que sejam concluídas a transição e a formação da nova equipe.

O novo ministro nasceu, em 1952, no Recife e descende de uma tradicional família de políticos pernambucanos. Seu pai, Armando Monteiro Filho, foi ministro da Agricultura de João Goulart. O avô, Agamenon Magalhães, foi governador de Pernambuco. Antes de entrar na política, exerceu atividades como administrador de empresas, industrial e advogado.

Armando Monteiro iniciou a vida política em 1990, como filiado ao PSDB. Em 1997, deixou a legenda tucana e filiou-se ao PMDB, partido pelo qual conquistou, em 1998, o primeiro mandato de deputado federal. Em 2003, deixou o PMDB e vinculou-se ao PTB, reelegendo-se deputado federal em 2002 e em 2006. Em 2010, foi eleito senador pelo estado de Pernambuco, na chapa liderada pelo então candidato a governador Eduardo Campos. Neste ano, disputou o governo do estado, mas foi derrotado em  primeiro turno pelo candidato do PSB, Paulo Câmara. Ele também foi deputado estadual por três legislaturas.

Entre 2002 e 2010, o senador presidiu a Confederação Nacional da Indústria (CNI). No mesmo período acumulou a presidência do Sesi e do Senai. Antes, chegou a dirigir o Conselho de Administração do Sebrae. Monteiro também foi presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco e do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Elétricos de Pernambuco.

Como deputado e senador, Armando Monteiro atuou em defesa de temas como a geração de empregos, desenvolvimento econômico, inovação tecnológica e fortalecimento das micro e pequenas empresas. No Senado, ele integra as comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Assuntos Econômicos (CAE) e Educação, Cultura e Esporte (CE).

Agência Brasil