Santa Cruz estreia com o pé direito e vence o Caruaru City pelo Campeonato Pernambucano

Depois de três meses sem jogar, o Santa Cruz voltou a campo contra o Caruaru City, em sua estreia no Campeonato Pernambucano e na temporada. O ano tricolor definitivamente começou com o pé direito. A Cobra Coral venceu o Leopardo por 2 a 1, com gols de Rodrigo Yuri e Rafael Furtado. Maylson descontou de bicicleta para os donos da casa.

O Santa Cruz agora recebe o Afogados, no Estádio do Arruda, na quinta-feira (3), dia do aniversário de 108 anos do clube, em jogo atrasado da 1º rodada. O Caruaru segue sem vencer na competição e vai tentar a reabilitação contra o Sport no dia 9, na Ilha do Retiro

O JOGO

O Caruaru City começou o jogo pressionando o Santa Cruz. Os minutos iniciais da partida foram de ímpeto ofensivo do Leopardo, que chegou à área coral em algumas oportunidades com o atacante Pedrinho Caruaru, mas sem apresentar muitos riscos ao goleiro Jefferson. A maior parte das jogadas ocorreu pelo lado direito de campo, nas costas do lateral Dudu Mandai, do Santa Cruz. Aos 9 minutos, o Tricolor respondeu com uma finalização de Walter de fora da área. A partir daí, a partida foi ficando mais equilibrada e O Mais Querido começou a gostar do jogo. Aos 13, Mateus Anderson finalizou de esquerda, a bola bateu no gramado irregular e quase engana o goleiro Igor.

Até que aos 24, em bonita jogada pelo lado esquerdo de ataque, o Santa Cruz chegou ao gol. Mateus Anderson tabelou com Matheusinho e cruzou na cabeça de Rodrigo Yuri, que empurrou para as redes e marcou o primeiro gol tricolor na temporada. Mateus Anderson ainda protagonizaria mais um lance na partida, porém, negativamente. O atacante sofreu falta do lateral Tiago Costa e se chocou contra as placas de publicidade que ficam na lateral do campo. O atleta sangrou bastante, tentou ainda permanecer em campo, mas foi substituído aos prantos aos 35 minutos.

O meia Candinho, do Caruaru, buscou municiar seus companheiros de ataque, mas pouco conseguiram produzir. O Santa Cruz se aproximou do segundo gol em finalizações de Walter, de cabeça, e do meia Tarcísio, cobrando falta. O placar permaneceu em 1 a 0 na etapa inicial.

SEGUNDO TEMPO

A etapa final começou em ritmo mais lento do que o primeiro tempo. A grande chance do Caruaru foi com Candinho, de cabeça, após cruzamento vindo da direita. O Santa Cruz só voltou a assustar em cobrança de falta de Walter, que assustou a meta adversária. O camisa 18 tricolor deu lugar a Rafael Furtado, que no primeiro lance, recebeu passe de Rodrigo Yuri e fuzilou o gol de Igor. O jogo caminhava para um final tranquilo, até que Maylson, ex-Náutico e Sport, recebeu cruzamento da direita e mandou de bicicleta para as redes. O gol incendiou o jogo, que ficou mais disputado, inclusive com entradas mais ríspidas dos dois lados. O placar não mais se alterou até o final e o Santa Cruz saiu vitorioso de campo.

Ficha técnica

Caruaru City 1
Igor Leonardo; Léo Cotia (Ailton), Pedrão, Matheus Serra e Tiago Costa (Edvaine); Eduardo (Gustavo Henrique), Henrique e Candinho; Pedrinho Caruaru (Everton Felipe), Luciano Grafite e Berg (Maylson). Téc. Thyago Marcolino.

Santa Cruz 2
Jefferson; Ítalo Melo (Matheus Lira), Lucão, Alex Alves e Dudu Mandai (Ítalo Silva); Gilberto, Rodrigo Yuri e Tarcisio; Mateus Anderson (João Henrique), Matheusinho (Esquerdinha) e Walter (Rafael Furtado). Téc. Leston Júnior

Local: Estádio Antônio Inácio de Souza, Caruaru (PE)
Árbitro: Luiz Cláudio Sobral
Assistentes: Fernando Antonio da Silva Junior e Douglas Batista Olimpio
Gols: Maylson (CAR)Rodrigo Yuri e Rafael Furtado (STA)
Cartões amarelos: Gilberto e Matheus Lira(STA) Tiago Costa e Pedrão (CAR)

Super Esportes

Câmara analisa chamada Lei Paulo Gustavo, com R$ 3,8 bilhões para a cultura

O Projeto de Lei Complementar 73/21 libera R$ 3,862 bilhões para amenizar os efeitos negativos econômicos e sociais da pandemia de Covid-19 no setor cultural brasileiro. A proposta, do senador Paulo Rocha (PT-PA) e subscrita por outros senadores, já foi aprovada pelo Senado Federal.

Os autores da matéria ressaltam que o setor cultural foi o primeiro a parar em decorrência da pandemia, o que justificaria a ajuda a artistas, criadores de conteúdo e empresas.

A proposta
Segundo o projeto, o montante de R$ 3,862 bilhões virá do atual superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura (FNC). A União terá de enviar esse dinheiro a estados, ao Distrito Federal e a municípios para que apliquem em ações emergenciais de combate aos efeitos da pandemia de Covid-19 sobre o setor cultural.

Caso o projeto vire lei, o dinheiro terá que ser liberado por meio de medida provisória a ser editada pela Presidência da República.

“O setor cultural é de relevância crucial para o País. Um país sem cultura é um país que desconhece seu passado, que ignora seu presente e compromete seu futuro”, disse o senador Paulo Rocha ao apresentar o projeto.

“A dimensão simbólica da cultura está fundada na capacidade inerentemente humana de simbolizar, expressar pelas diversas línguas, valores, crenças e práticas. Ou seja, a dimensão simbólica da cultura perpassa valores e identidades fundamentais à formação da sociedade.”

Do total de R$ 3,862 bilhões, R$ 2,797 bilhões serão destinados exclusivamente a ações voltadas ao setor audiovisual, no apoio a produções audiovisuais, salas de cinema, cineclubes, mostras, festivais e ações de capacitação.

Conforme informado no projeto, esses quase R$ 2,8 bilhões se referem a recursos alocados originalmente no Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), que é uma categoria de programação específica do Fundo Nacional de Cultura. Seus recursos são oriundos basicamente da cobrança da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), paga pela própria cadeia econômica do audiovisual.

Segundo Paulo Rocha, a proposta vai beneficiar setores culturais e movimentar a economia de estados e municípios.

Substitutivo
O projeto foi aprovado no Senado na forma de um substitutivo apresentado pelo relator da matéria, senador Eduardo Gomes (MDB-TO). O texto final excluiu da redação original dispositivos que alteravam a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Rouanet para proibir e limitar o empenho ou a execução orçamentária dos recursos do Fundo Nacional de Cultura.

A proposta que chegou à Câmara também exclui da meta de resultado primário as transferências federais aos entes subnacionais para o enfrentamento da pandemia e suas consequências sanitárias no setor cultural. A intenção é mitigar os efeitos sociais e econômicos no setor cultural decorrentes de calamidades públicas ou pandemias, desde que a transferência exceda os valores iniciais do orçamento aprovado.

Audiovisual
O texto também detalha a aplicação dos R$ 2,797 bilhões destinados ao setor audiovisual.

O apoio a produções audiovisuais, de forma exclusiva ou em complemento a outras formas de financiamento, ficará com R$ 1,957 bilhão. Outros R$ 447,5 milhões serão destinados ao apoio a reformas, manutenção e funcionamento de salas de cinema públicas e privadas, incluindo a adequação a protocolos sanitários relativos à pandemia da Covid-19.

A terceira parte, de R$ 224,7 milhões, será empregada em capacitação no audiovisual, além de ações como apoio a festivais e mostras, preservação e digitalização de obras ou acervos e apoio a publicações especializadas e pesquisas.

Divisão dos recursos
Nessas três áreas, a divisão será feita da seguinte maneira: a metade ficará com os estados e o Distrito Federal e a outra metade vai ser distribuída para municípios e também para o Distrito Federal.

A distribuição entre estados ou entre municípios será feita de acordo com critérios dos fundos de participação (FPE ou FPM) para 20% dos recursos, e para os 80% restantes a divisão será feita proporcionalmente à população dos entes.

Uma quarta parte dos recursos (R$ 167,8 milhões), de acordo com o texto aprovado no Senado, será destinada apenas a estados e ao Distrito Federal para apoio às pequenas e microempresas do setor audiovisual, aos serviços independentes de vídeo por demanda cujo catálogo de obras tenha pelo menos 70% de produções nacionais.

O dinheiro também poderá ser aplicado no licenciamento de produções nacionais para exibição em TVs públicas e na distribuição de produções audiovisuais nacionais.

Editais
O restante do total de R$ 3,8 bilhões – R$ 1,065 bilhão – será destinado a ações emergenciais atendidas pelo FNC em outras áreas da cultura. São editais, chamadas públicas e outras formas de seleção pública para apoio a projetos e iniciativas culturais, inclusive a manutenção de espaços culturais.

Metade irá para estados e Distrito Federal e a outra para municípios e Distrito Federal.

O texto cita especificamente atividades que podem ser incluídas nos editais, mas deixa claro que a lista não exclui outras. Na lista estão, por exemplo, artes visuais, música, teatro, dança, circo, livros, arte digital, artes clássicas, artesanato, dança, cultura hip hop e funk, expressões artísticas culturais afro-brasileiras, culturas dos povos indígenas e nômades e de quilombolas, coletivos culturais não-formalizados, carnaval, escolas de samba, blocos e bandas carnavalescos.

O projeto inclui ainda a possibilidade de os entes federados escolherem os recursos a que pretendem ter acesso (audiovisual, outras áreas da cultura ou ambos) e também a permissão para que os municípios possam se consorciar para o recebimento de recursos.

A ideia é que municípios pouco populosos, mas com relevante realização de filmagens e festivais, como Gramado (RS), participem do rateio.

Debates
De acordo com o texto, todos os entes federados que receberem recursos deverão “se comprometer a fortalecer os sistemas estaduais e municipais de cultura existentes ou implantá-los nos entes da federação onde não houver os referidos sistemas, instituindo conselhos, planos e fundos estaduais e municipais de cultura”.

O texto também estabelece que os entes terão de promover debate e consulta junto à comunidade cultural e à sociedade civil sobre parâmetros de regulamentos, editais e qualquer forma de seleção pública relativa aos recursos. Os resultados dessas discussões deverão ser observados na elaboração dos instrumentos de seleção.

O projeto obriga ainda os entes federados a assegurar mecanismos de estímulo à participação e ao protagonismo de mulheres, negros, indígenas, povos tradicionais, populações nômades, pessoas do segmento LGBTQIA+, pessoas com deficiência e de outras minorias. Isso poderá ser feito por meio de cotas, critérios diferenciados de pontuação, editais específicos ou outras ações afirmativas.

Contrapartidas
O texto chega à Câmara sem a previsão de contrapartidas financeiras dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, uma vez que os municípios estão com as receitas afetadas.

Já a contrapartida social deverá ser pactuada pelo gestor de cultura de cada ente, incluindo obrigatoriamente exibições gratuitas dos conteúdos selecionados e assegurando acessibilidade de grupos com restrições, além do direcionamento para a rede de ensino da localidade.

Para os beneficiados com os recursos fora da área de audiovisual, ou seja, as demais ações emergenciais atendidas pelo FNC, as contrapartidas incluem atividades destinadas prioritariamente a alunos e professores de escolas públicas e universidades públicas ou privadas com estudantes do Prouni, além de integrantes de grupos e coletivos culturais e de associações comunitárias e ainda profissionais de saúde envolvidos no combate à pandemia.

Essas contrapartidas, tanto para o setor audiovisual quanto para os beneficiados por meio de editais do FNC, terão que ocorrer em prazo determinado pelo ente da federação, de acordo com a situação epidemiológica e as medidas de controle da Covid-19.

Regras
A inspiração para o Projeto de Lei Complementar 73/21 veio da Lei Aldir Blanc (Lei 14.017/20), que socorreu emergencialmente o setor cultural paralisado pela pandemia em 2020.

A proposta, no entanto, proíbe estados, o Distrito Federal e municípios de efetuar repasses dos novos recursos para beneficiários de ações emergenciais previstas no auxílio de 2020. A intenção é evitar duplicidade de ajuda financeira nos mesmos meses de competência.

A proposição também traz várias regras para a prestação de contas dos recursos recebidos. Essas informações podem ser fornecidas de três maneiras: in loco (quando o apoio recebido tiver valor inferior a R$ 200 mil); em relatório de execução do objeto; ou em relatório de execução financeira.

O objetivo é criar um padrão formal para a prestação de contas. Cada modalidade de prestação tem regras diferentes, detalhadas no texto, e a reprovação das contas pode fazer com que o beneficiário tenha que devolver recursos ao erário ou apresentar plano de ações compensatórias.

Paulo Gustavo
Se for aprovada definitivamente pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República, a nova lei homenageará o ator Paulo Gustavo, que morreu de Covid-19 em maio de 2021, aos 42 anos.

Entre os trabalhos de Paulo Gustavo, está a interpretação de Dona Hermínia, no monólogo teatral “Minha mãe é uma peça”, também adaptado para o cinema.

Tramitação
O projeto tramita em regime de urgência e será analisado diretamente pelo Plenário da Câmara.

Agência Câmara

País recebe 1,8 milhão de doses pediátricas da Pfizer na segunda-feira

O Ministério da Saúde recebe na segunda-feira (31) um novo lote de vacinas pediátricas da Pfizer/BioNTech contra a covid-19. A entrega estava prevista para o dia 3 de fevereiro, mas foi antecipada.

Segundo o ministério, o novo lote terá 1,8 milhão de doses da vacina. O voo chega no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), e os imunizantes serão então distribuídos aos estados.

Até este momento, o Ministério da Saúde já recebeu 4,2 milhões de doses da vacina específica para o público de 5 a 11 anos. Assim como para adultos, a imunização completa prevê duas doses, com intervalo de oito semanas entre elas.

A dose pediátrica é diferente da vacina que é aplicada em adultos: a cor do frasco é laranja e a dosagem é menor.

Agência Brasil

Moro recebeu R$ 3,5 milhões por um ano de trabalho na Alvarez & Marsal

Pré-candidato à Presidência, Sergio Moro (Podemos) divulgou nesta sexta-feira (28) que recebeu um total de US$ 656 mil nos doze meses em que trabalhou no escritório Alvarez & Marsal, entre 23 de novembro de 2020 e 26 de novembro de 2021. Convertidos para a moeda brasileira, os vencimentos somam R$ 3,5 milhões.

Em live nas redes sociais, ao lado do deputado federal Kim Kataguiri (Podemos), o ex-juiz detalhou que recebeu um salário mensal de 48,5 mil dólares como consultor da Alvarez & Marsal. O total de US$ 656 mil foi alcançado com bônus de desempenho.

“Não estou fazendo isso por CPI, nem pelo TCU, que está abusando do poder. Mas eu acho que preciso ser transparente como pré-candidato à Presidência da República”, disse o ex-juiz.

Moro alegou que foi contratado inicialmente no Brasil pela Alvarez & Marsal Disputas e Investigações, pois ainda não havia conseguido o visto de trabalho nos EUA. Depois, Moro foi transferido para Washington e o o contrato dele passou a ser com a Alvarez & Marsal Disputes & Investigations LLC.

Correio Braziliense

Avante lança André Janones como pré-candidato à Presidência da República

O Avante promoveu, neste sábado (29), um encontro com vários membros do partido, além de uma coletiva de imprensa, para o lançamento da pré-candidatura à Presidência da República do deputado federal André Janones. As principais liderança do partido, os deputados federais Pastor Sargento Isidorio, Greyce Elias, Luís Tibé, e Sebastião Oliveira, participaram do evento.

André Janones foi o deputado mais bem votado em 2018 em Minas Gerais e conta com a sua trajetória pessoal de dificuldades financeiras da infância até o começo da vida adulta como uma forma de mostrar que, segundo ele, entende e pode mudar a realidade da população mais pobre do Brasil.

“Podia ser apenas mais uma (candidatura), mas não. Não é, porque até aqui é a única candidatura que representa, de fato, os interesses do povo brasileiro.Eu me recordo muito bem que no dia 1º de janeiro de 2019 eu estava no plenário da Câmara dos Deputados acompanhando a posse do presidente eleito, e o presidente disse naquele momento que a partir daquele dia o Brasil estaria livre das amarras ideológicas que impediam o crescimento do nosso país. Eu fiquei confiante e comecei a pensar, “ será que finalmente o povo vai ter voz?será que finalmente as pessoas que mais precisam vão começar a ser ouvidas?será que os problemas verdadeiros pelos quais o nosso país enfrenta vai ser enfrentado de frente?”, mas não. Na verdade, o Brasil continuou com as amarras ideológicas, apenas mudou de lado”, afirmou.

Visão Política

Para o pré-candidato, um bom presidente não deve se prender a apenas uma ideologia política. “Eu não tenho compromisso com a cartilha da direita, eu não tenho compromisso com a cartilha da esquerda. Nenhuma ideologia, lembrem dessa frase, nenhuma ideologia dá conta da realidade.Na hora que os problemas são colocados frente a frente, você tem que deixar o ego de lado, a vaidade de lado e entender que naquele momento talvez a solução vai estar na direita, amanhã talvez a solução vai estar na esquerda. O importante é que a solução sempre esteja alinhada com aquilo que o nosso povo quer, com aquilo que o nosso povo precisa,” argumentou.

Folhape

Daniel Coelho vai pedir volta de luto oficial por Dom Helder e Frei Damião

O deputado federal Daniel Coelho (Cidadania) pedirá o retorno dos decretos de luto oficial a figuras de importância, como Dom Helder Câmara e Frei Damião. A ação será protocolada na próxima segunda-feira (31). As homenagens aos religiosos e outras personalidades foram canceladas pelo presidente Jair Bolsonaro.

Na noite da última sexta-feira (28), Daniel publicou em suas redes sociais um texto repudiando a ordem emitida por Bolsonaro. “Entrarei segunda-feira com pedido de cancelamento da medida. Deve-se respeitar nossa história, as pessoas que a construíram. Dom Helder e Frei Damião são exemplos da solidariedade e do amor. Admirados e grandes referências em Pernambuco e no Brasil”, escreveu.

O texto continua: “Um governante não tem o poder para alterar os acontecimentos passados. A medida também atingiu outras pessoas relevantes de nossa história, como Darcy Ribeiro e Miguel Arraes. Discordar das ideias políticas de alguém não pode ser motivo para perseguir”.

De acordo com reportagem do jornal Folha de São Paulo, Bolsonaro revogou, ao menos, 25 decretos de luto oficial editados pelos presidentes Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Lula. A ação está sendo apelidada de “revogaço”. Segundo o governo, a resolução teria por objetivo “desburocratizar ordenamento jurídico”.

O decreto de Bolsonaro, contudo, poupa figuras admiradas pelo chefe da nação, como o ex-presidente João Figueiredo e Ernesto Geisel. No entanto, também mantém homenagens a Leonel Brizola e o ex-presidente argentino Nestor Kirchner.

Folhape

“Nem Lula, nem Bolsonaro são candidatos a governador”, diz Miguel

Ao ser questionado sobre o cenário nacional, Miguel Coelho afirmou que o seu foco são as eleições estaduais, e que os candidatos a presidente da República Lula ( PT) e o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), não o preocupam pois não concorrem a disputa estadual.

“O que precisa ficar claro é que nem Lula nem Bolsonaro são candidatos a governadores, eles são candidatos a presidente e esse é outro nível de debate. O pernambucano precisa fazer o debate de qual é o governador que ele quer, ele quer um poste para se escorar nos outros ou ele quer um governador que tenha pulso, que tenha liderança, que tenha articulação, que tenha coragem para poder enfrentar as diversidades e resolver os problemas que afligem os homens e mulheres pernambucanos?”, disse.

Mencionando ainda os candidatos à presidência de 2022, o prefeito de Petrolina deixou claro que quem quer que seja eleito não vai afetar a independência do Estado. “Nós temos que entender o tamanho do governador de Pernambuco que é legitimado pelo voto popular. E seja quem for o presidente que o Brasil escolher, o governador de Pernambuco terá força, terá capacidade, para poder governar e buscar os recursos seja com quem ele for, até porque uma coisa é a campanha, outra coisa é a administração pós eleição onde o palanque está desarmado e você precisa focar no trabalho, fazer as parcerias necessárias para poder promover uma melhor qualidade de vida em todas as regiões do Estado. Então, eu não me preocupo com isso, até porque eu estou otimista e preparado para debater e discutir Pernambuco. E isso é o que a gente vai concentrar os nossos esforços e com certeza a população estará atenta a isso,“ afirmou.

Possível apoio à Moro

Visto como o principal candidato da terceira via para a Presidência da República, o ex-ministro do governo Bolsonaro, Sérgio Moro, que atualmente está no Podemos, pode entrar a qualquer momento no futuro partido União Brasil que une o DEM e o PL. Também foi trabalhada a possibilidade do próprio presidente do PL, Luciano Bivar, como vice de Sérgio Moro. Segundo Miguel Coelho, nada foi decidido ainda.

“Acho que primeiro tem muita fofoca, muita especulação, porque o União Brasil ainda não se posicionou sobre qual caminho irá trilhar no debate nacional. Isso é uma coisa que a gente tem que ter serenidade e aguardar essa decisão do presidente Luciano Bivar, o próprio ACM Neto que é uma referência nacional e também é candidato a governador. O União Brasil hoje tem dez candidatos a governadores, para vocês terem ideia, em todas as regiões do país. Então, isso com certeza será algo debatido, deliberado com todas as partes envolvidas e o que a gente vai querer enquanto União Brasil é defender as nossas bandeiras de um Estado mais enxuto, de um estado que tenha um programa social que inclua as pessoas que estejam passando necessidade,” contou.

Escute a entrevista completa no podcast Folha Política: Ao ser questionado sobre o cenário nacional, Miguel Coelho afirmou que o seu foco são as eleições estaduais, e que os candidatos a presidente da República Lula ( PT) e o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), não o preocupam pois não concorrem a disputa estadual. “O que precisa ficar claro é que nem Lula nem Bolsonaro são candidatos a governadores, eles são candidatos a presidente e esse é outro nível de debate. O pernambucano precisa fazer o debate de qual é o governador que ele quer, ele quer um poste para se escorar nos outros ou ele quer um governador que tenha pulso, que tenha liderança, que tenha articulação, que tenha coragem para poder enfrentar as diversidades e resolver os problemas que afligem os homens e mulheres pernambucanos?”, disse. Mencionando ainda os candidatos à presidência de 2022, o prefeito de Petrolina deixou claro que quem quer que seja eleito não vai afetar a independência do Estado. “Nós temos que entender o tamanho do governador de Pernambuco que é legitimado pelo voto popular. E seja quem for o presidente que o Brasil escolher, o governador de Pernambuco terá força, terá capacidade, para poder governar e buscar os recursos seja com quem ele for, até porque uma coisa é a campanha, outra coisa é a administração pós eleição onde o palanque está desarmado e você precisa focar no trabalho, fazer as parcerias necessárias para poder promover uma melhor qualidade de vida em todas as regiões do Estado. Então, eu não me preocupo com isso, até porque eu estou otimista e preparado para debater e discutir Pernambuco. E isso é o que a gente vai concentrar os nossos esforços e com certeza a população estará atenta a isso,” afirmou. Possível apoio à Moro Visto como o principal candidato da terceira via para a Presidência da República, o ex-ministro do governo Bolsonaro, Sérgio Moro, que atualmente está no Podemos, pode entrar a qualquer momento no futuro partido União Brasil que une o DEM e o PL. Também foi trabalhada a possibilidade do próprio presidente do PL, Luciano Bivar, como vice de Sérgio Moro. Segundo Miguel Coelho, nada foi decidido ainda. “Acho que primeiro tem muita fofoca, muita especulação, porque o União Brasil ainda não se posicionou sobre qual caminho irá trilhar no debate nacional. Isso é uma coisa que a gente tem que ter serenidade e aguardar essa decisão do presidente Luciano Bivar, o próprio ACM Neto que é uma referência nacional e também é candidato a governador. O União Brasil hoje tem dez candidatos a governadores, para vocês terem ideia, em todas as regiões do país. Então, isso com certeza será algo debatido, deliberado com todas as partes envolvidas e o que a gente vai querer enquanto União Brasil é defender as nossas bandeiras de um Estado mais enxuto, de um estado que tenha um programa social que inclua as pessoas que estejam passando necessidade,” contou.

Folhape

Anderson Correia reforça o combate aos crimes ambientais em Caruaru

Grande aliado na luta contra crimes ambientes no Agreste de Pernambuco, o vereador e Presidente da Comissão dos Direitos dos Animais, Anderson Correia (PP), segue firme no pleito para impedir atos contra a fauna. Desde o início do mandato, reforçando e atuando em ações que coíbem a criação ilegal e o tráfico de animais silvestres, o parlamentar iniciou o ano colaborando em outras diligências desta natureza.

Ao lado de órgãos de segurança pública como Polícia Militar, Cavalaria da PM, BIEsp, além do apoio do ICMBio, CPRH e Ibama, o edil vem realizando resgates e recuperando espécies que são devolvidas à natureza após passarem pelos cuidados necessários. Nesta semana, Anderson esteve em mais uma ação que culminou na apreensão de espécies como sibitutos, patativas, cardeais-do-nordeste (galos-de-campina), bigodes e papa-campins.

“Essa é mais uma luta que preiteamos no nosso mandato, contra os crimes ambientais. A Guarda Municipal tem nos apoiado pontualmente, porém precisamos de ações maiores nas feiras de Caruaru, o que já cobramos a Secretaria de Ordem Pública e estamos aguardando isso. Independente disso, temos feito alguns resgates e é satisfatório dar liberdade aos animais. Manter em cativeiro animais silvestres, nativos ou de rota migratória, sem a devida permissão concedida pelo Ibama, é crime ambiental e vamos sempre combater isso, ao lado dos órgãos competentes, pelo bem das espécies da nossa natureza”, destacou o edil.

Procon Caruaru divulga pesquisa de preços da cesta básica

A Gerência Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Caruaru) realizou um levantamento de variação de preços dos produtos mais consumidos que compõem a cesta básica dos caruaruenses. A média de valor da cesta no período foi de R$ 563,19, o que corresponde a 46,47% do salário mínimo.

A pesquisa, realizada entre os dias 24 e 26 de janeiro, em 12 supermercados, verificou uma diferença de até 34,39% no quilo do feijão carioca e de 35,25% no quilo do arroz no valor médio, quando comparado entre um supermercado e outro.

Outros itens que constam na lista com maior variação na porcentagem estão a bandeja de ovos brancos (30 unidades), com 60,80%; o pacote de macarrão espaguete (500 gramas), com 81,76%; o quilo da farinha de mandioca, com 150,55%, e o quilo do frango inteiro, com 192,87% de diferença entre os estabelecimentos.

Ainda de acordo com a pesquisa, outros itens que apresentaram alteração considerável de um estabelecimento para o outro foram a garrafa de óleo de soja (900 ml), com variação de 16,49%, sendo comercializada entre R$ 8,49 e R$ 9,89; o leite em pó, com a embalagem de 200 gramas sendo vendido entre R$ 4,69 e R$ 6,39, ficando 36,25% mais caro de um supermercado para o outro, e o quilo da carne de charque de segunda, que teve uma variação de 56,39%, sendo comercializado entre R$ 29,99 e R$ 46,90.

A gerente jurídica do Procon Caruaru, Cynthia Nunes, ressalta que o levantamento de preços tem como objetivo proporcionar ao consumidor caruaruense um meio para facilitá-los na hora da compra. Ela reforça que os preços dos produtos podem variar, já que existe a possibilidade dos supermercados realizarem alguma oferta ou promoção.

“O levantamento da cesta básica realizada pelo Procon é um meio para que a população caruaruense possa economizar e conferir, atentamente, os valores de cada item que irá compor a sua cesta na hora de realizar as compras, com atenção para a variação de preços aplicados de um supermercado para o outro, pois poderá resultar em um impacto financeiro no bolso”, reforçou.

A pesquisa completa, com os preços aplicados em cada supermercado, está disponível no site da Prefeitura de Caruaru, através do link www.caruaru.pe.gov.br ou ainda pelo WhatsApp do Procon Caruaru: (81) 9 8384-5909.

Queiroga recusa revogação imediata de portaria que não descarta cloroquina

Diante de pedidos de anulação da portaria que não descarta o uso da cloroquina para o tratamento da Covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se esquivou da responsabilidade, negou a revogação imediata solicitada nesta quinta-feira (27), pelos Conselhos Nacionais de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), e indicou que cabe ao secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos, Hélio Angotti Neto, avaliar as contestações. Caso Angotti, não considere o recurso, ainda cabe ser feita uma contestação a Queiroga, argumentou.

“As decisões no setor público têm que ser fundamentadas e motivadas e todas elas podem sofrer contestações, recursos. Esses recursos são encaminhados à autoridade autora da decisão, no caso o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos (Hélio Angotti Neto). Se ele não considera, cabe recursos ao ministro de Estado. Eu sou a instância administrativa final nessa questão”, explicou Queiroga durante a 1ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite.

“Chegando recursos ao ministro, nós vamos analisar e, de maneira tempestiva, vamos prolatar nossa decisão”, completou.

Ainda que tenha se esquivado da responsabilidade de anular a portaria assinada pelo secretário Hélio Angotti Neto, Queiroga declarou no início desta semana que a hidroxicloroquina não tem eficácia comprovada cientificamente até o momento. Nesta quinta-feira, voltou a falar do assunto sem citar nomes de medicamentos.

“Os pacientes têm sido tratados desde o início da pandemia. No início não sabíamos de muita coisa. Se advogavam medicamentos que foram reposicionados”, pontuou.

Pedidos
Hoje, durante a reunião, o ministro recebeu mais um pedido de revogação da portaria. Dessa vez, a contestação veio dos Conselhos Nacionais de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

No início desta semana, o mesmo pedido foi feito pelo Comitê Extraordinário de Monitoramento da Covid-19 da Associação Médica Brasileira (AMB).

Correio Braziliense