Caged: Brasil gera mais de 400 mil novos empregos formais em fevereiro

O Brasil gerou 401.639 novos postos de trabalho em fevereiro deste ano, resultado de 1.694.604 admissões e de 1.292.965 desligamentos de empregos com carteira assinada. O crescimento é o maior para o mês, de acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

“Mais uma vez, o vigor da economia brasileira, a resiliência da economia brasileira surpreendendo as expectativas”, disse, durante coletiva virtual de divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). “São 400 mil novos empregos, recorde para o mês de fevereiro, é o que indica que estamos, definitivamente, no caminho certo do ponto de vista da recuperação da atividade econômica”, completou.

O mês de fevereiro, entretanto, não contempla o período de intensificação das restrições das atividades, impostas por diversos estados e municípios para o enfrentamento à nova onda de casos de covid-19. Nesse sentido, para Guedes, o foco do governo agora deve ser a vacinação em massa da população, “principalmente dos 40 milhões de brasileiros do mercado informal”, que é o grupo mais vulnerável que foi atendido pelo auxílio emergencial do governo federal.

De acordo com o ministro, cerca de 10% das novas admissões, 173 mil vagas, foram no setor de serviços, que é o mais sensível também para a informalidade. “Nós precisamos vacinar em massa para que o brasileiro informal, os quase 40 milhões de invisíveis, não fique nessa escolha cruel entre sair [para trabalhar] e ser abatidos pelo vírus ou ficar em casa e ser abatido pela fome”, disse.

Com a intensificação da vacinação a partir do próximo mês, segundo ele, a população idosa estará praticamente toda vacinada, “o que significa que deve cair vertiginosamente a taxa de óbitos” por covid-19 e, então, “podemos pensar no retorno seguro ao trabalho, para que impacto [na economia] dessa vez seja menos profundo do que foi o baque em abril do ano passado”.

O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 40.022.748 vínculos, em fevereiro, o que representa uma variação de 1,01% em relação ao mês anterior. No acumulado de 2021, foi registrado saldo de 659.780 empregos, decorrente de 3.269.417 admissões e de 2.609.637 desligamentos.

Dados isolados
No mês passado, os dados apresentam saldo positivo no nível de emprego nos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com a criação de 173.547 postos, distribuído principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; indústria geral, que criou 93.621 novos empregos, concentrados na indústria de transformação; comércio, mais 68.051 postos de trabalho gerados; construção, saldo positivo de 43.469 postos; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que registrou 23.055 novos trabalhadores.

Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego, sendo que houve aumento de trabalho formais em 24 das 27 unidades da Federação. Os destaques são para São Paulo com a abertura de 128.505 postos, aumento de 1,04%; Minas Gerais que criou 51.939 novas vagas (1,25%); e Paraná, com saldo positivo de 41.616 postos (1,50%).

Os estados com saldo negativo de empregos em fevereiro são Amazonas, que teve o fechamento de 625 postos, queda de 0,15%, o primeiro estado a sofrer com a segunda onda da pandemia; Alagoas, com saldo negativo de 485 postos, diminuição de 0,14%; e Paraíba, que encerrou o mês menos 136 postos de trabalho formal, queda de 0,03%.

Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em fevereiro de 2021 foi de R.727,04. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 47,53 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 2,68%.

As estatísticas completas do Caged estão disponíveis na página do Ministério da Economia . Os dados também podem ser consultados no Painel de Informações do Novo Caged.

Agência Brasil

Equador fechará praias na Páscoa devido à onda de Covid-19

O Equador fechará suas praias no feriado da Páscoa, de sexta a domingo, após um acordo com as autoridades locais, às quais o Executivo pediu para endurecer as restrições diante da nova onda de Covid-19, informou nesta segunda-feira (29) o Ministro de Governo(Interior), Gabriel Martínez.

“Eu me encontrei com os prefeitos dos cantões que têm praias no país e chegamos a um acordo: fechá-las durante o feriado”, informou Martínez pelo Twitter. Ele acrescentou que “o objetivo é evitar multidões para reduzir as chances de contágio e diminuir a pressão sobre o sistema de saúde”.

O Comitê de Operações de Emergência (COE) do Equador, encarregado de administrar a pandemia, anunciou anteriormente que havia pedido às autoridades locais que impusessem novas restrições.

O COE nacional, que representa o governo equatoriano, só pode ditar restrições como toques de recolher amparado em estado de exceção.

No entanto, em janeiro, um tribunal declarou inconstitucional o terceiro estado de exceção que o Executivo decretou devido à pandemia um mês antes.

O país, de 17,4 milhões de habitantes e um dos mais atingidos da América Latina, acumula 325.124 casos e 16.746 mortes por Covid-19.

Zapata destacou que o número de mortes por coronavírus cresceu 25% em março em relação ao mesmo mês de 2020.

Além disso, disse que há 367 infectados “na lista de espera” por leitos hospitalares, nas províncias de Pichincha (cuja capital é Quito), Guayas e Manabí, as mais atingidas.

Entre as recomendações do COE estão: impor estratégias para reduzir multidões, limitar a mobilidade, controlar o consumo de bebidas alcoólicas e o uso adequado do espaço público.

O município do porto de Guayaquil (capital de Guayas, sudoeste), uma das primeiras fontes da pandemia na região, impôs medidas restritivas no domingo, como proibir o tráfego noturno de veículos até 9 de abril.

O país mantém suas fronteiras terrestres e marítimas fechadas há um ano e as aulas presenciais foram suspensas.

AFP

Dia Mundial da Saúde e Nutrição reforça importância de uma boa alimentação para uma vida saudável

Um dos pilares para uma vida saudável é uma boa nutrição. Através da alimentação, o corpo consegue absorver todos os nutrientes, vitaminas e sais minerais importantes para a saúde e bem-estar. No dia 31 de março, é celebrado o Dia Mundial da Saúde e Nutrição. A data tem o objetivo de repensar os hábitos alimentares desde o preparo da comida, além de reforçar que para ter qualidade de vida é necessária uma alimentação saudável.

A nutricionista Tatiana Nunes, credenciada ao Cartão Saúde São Gabriel, explica sobre os benefícios de cuidar da alimentação. “A nutrição atua na prevenção e tratamento de doenças. Ela é fundamental para que o nosso organismo funcione de maneira correta, sem prejuízos à saúde. A alimentação saudável, também chamada de balanceada ou equilibrada, deve ser variada e prazerosa. Porém, requer conhecimento das características e propriedades de diversos alimentos, assim como porções e as indicações de consumo”, orienta.

Muitos acham que só o hábito de comer comidas saudáveis basta para se ter uma boa alimentação, mas a nutricionista alerta para a necessidade de orientação profissional, já que cada pessoa tem características específicas. “As pessoas precisam de diferentes quantidades de nutrientes, que variam de acordo com sexo, peso, altura, idade e nível de atividade física. Com todas essas informações, o profissional poderá realizar um planejamento individual para atingir todas as necessidades do paciente”, conclui a nutricionista Tatiana Nunes.

Aneel suspende operações de corte de energia até junho

A Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel anunciou uma série de medidas para reduzir o impacto da pandemia entre os consumidores de todo o país. Entre as decisões já em vigor, publicadas por meio de resolução, a agência suspendeu o corte de energia dos consumidores de baixa renda, por inadimplência, o beneficia cerca de 12 milhões de famílias incluída no programa de tarifa social.

Para os consumidores em geral e as distribuidoras, a diretoria da Aneel suspendeu o prazo para o corte de energia e faturas antigas. Assim, entende a agência, se a amplia o tempo para que os consumidores quitem suas contas e possibilita que as distribuidoras direcionem equipes para atividades mais prioritárias.

O conjunto de medidas anunciadas vale até 30 de junho de 2021, podendo ser reavaliadas ou prorrogadas a depender da evolução da pandemia no país. Isso não significa, exemplifica a agência, a isenção do pagamento das parcelas pelos consumidores pelo serviço de energia elétrica, mas a garantir da continuidade do fornecimento àqueles sem condições de pagar à conta neste momento.

“Essa é uma contribuição do setor elétrico para o enfrentamento da pandemia, para atenuar os efeitos dela para os consumidores mais carentes”, disse o diretor-geral da agência, André Pepitone. Outra medida voltada para as famílias de baixa renda é a manutenção dos descontos tarifários, considerando a suspensão das ações de averiguação e de revisão cadastral do Cadastro Único pelo Ministério da Cidadania.

Também foi anunciado pela Aneel a proibição do corte de energia de unidades consumidoras com equipamentos vitais à preservação da vida e dependentes de energia elétrica, além de unidades de saúde. Entre elas, hospitais e centros de produção, armazenamento e distribuição de vacinas.

Para viabilizar as medidas relacionadas às distribuidoras, a Aneel decidiu que as distribuidoras podem suspender o pagamento das compensações por eventual má qualidade do serviço. Mas determina que as compensações não pagas aos consumidores devem ser creditada até o dia 31 de dezembro deste ano.

TARIFA SOCIAL
A tarifa social é uma política pública que concede descontos na conta de luz para as famílias de baixa renda. Com ela, explica a Aneel, o consumidor recebe um abatimento mensal na conta de luz que varia de acordo com a tabela de consumo.

Têm direito ao desconto as famílias inscritas no Cadastro Único com renda mensal menor ou igual a meio salário mínimo por pessoa, ou famílias com portador de doença que precise de aparelho elétrico para o tratamento – nesse caso, com renda mensal de até três salários-mínimos. Ainda têm direito as famílias com integrante que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Diario de Pernambuco

Após instabilidades em portal, Inep divulga resultados individuais do Enem 2020

A divulgação dos resultados da edição de 2020 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) movimentou as redes sociais, na noite da segunda-feira (29/3). A Página do Participante, na qual as notas seriam publicadas após as 18h, ficou fora do ar minutos antes da divulgação e permaneceu com registros de instabilidade e de lentidão.

“É um mar de emoções. Você espera tanto por esse dia, e não dá certo”, desabafa Normando Vasconcelos, 19 anos, morador de Ceilândia Sul. “Você não sabe literalmente nada, não sabe se a nota dará para lutar pelo curso dos sonhos. É um pouco de ódio, um grito de socorro ou de ‘por favor, alguém me ajuda'”, resume o estudante.

Ele tentou acessar as notas a partir das 18h e, até o fechamento desta matéria, não teve êxito. “Consegui acessar o site, fui logar, coloquei minha senha e tentei entrar várias vezes. Mas recebi um e-mail falando que bloqueei minha conta. Até pensei em tentar de madrugada, mas vou deixar para amanhã (terça-feira)”, acrescenta Normando. “É uma chuva de memes e de desespero. Brincamos nas redes sociais dizendo que o tema da redação foi sobre saúde mental e que o Inep não estava ligando para a nossa.”

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) garantiu que o problema de instabilidade na página se normalizaria até a meia-noite desta terça-feira (30/3), quando os candidatos poderiam ver os desempenhos individuais nas provas de matemática, ciências humanas, linguagens e códigos, ciências da natureza, além da redação. É possível conferir os resultados pela Página do Participante ou pelo aplicativo do exame nacional.

As notas referem-se a todas as edições aplicadas neste ano — edição impressa (17 e 24 de janeiro), digital (31 de janeiro e 7 de fevereiro) e para pessoas privadas de liberdade ou que passaram pela reaplicação (23 e 24 de fevereiro). Os resultados para treineiros, porém, só ficarão disponíveis em 28 de maio, assim como a vista pedagógica da redação.

Enem em números
Além das notas, o Inep liberou estatísticas sobre o perfil e o desempenho dos candidatos. A prova com maior média geral foi a redação, que teve marca de 588,74 pontos. Em relação às provas objetivas, a que teve maior média geral foi a de linguagens e códigos (523,98), seguida por matemática (520,73). Por último, aparecem ciências humanas (511,64) e ciências da natureza (490,39).

O número de redações nota 1 mil foi baixo nesta edição: apenas 28 textos gabaritaram a prova. Por outro lado, a quantidade de zeros chegou a 87.567, o que representa 3,22% do total. Os principais motivos foram: redação em branco (1,12%), fuga do tema (0,93%) e cópia do texto motivador (0,46%).

Provocada pela situação pandêmica do país, a abstenção atingiu marca recorde nesta edição para cada dia de prova. No apanhado geral, segundo o Inep, dos 5.825.369 participantes, 3.029.391 estavam faltaram aos dois dias de exames. O número representa, aproximadamente, 52% do total de inscritos. A proporção de faltas foi maior no Enem digital — modelo piloto que pode substituir toda a aplicação impressa até 2026 — chegando a 68,5%.

A maior parcela de presentes ficou composta pelas mulheres (60%). Além disso, 45% dos participantes se autodeclaram pardos; 37,4%, branco; e 12%, pretos. Quanto à faixa etária, a maioria (62,6%) tinha de 18 a 30 anos.

Em busca de uma vaga
Outra inscrita que não conseguiu acesso às notas devido à instabilidade do sistema foi Janina Costa Martins, 19, moradora de Santa Maria. Desde as 18h, quando estava prevista a divulgação, a jovem tentou conferir o desempenho no certame, mas não teve sucesso até o fechamento desta matéria. “O servidor do Inep apresenta esse problema há muitos anos. Fiz o Enem antes e, para receber o resultado, é uma demora”, critica.

Neste ano, Janina participou da quarta edição da prova. Após duas edições como treineira e duas como candidata, ela esperava um sistema melhor. Enquanto isso, ela manteve as aulas no cursinho on-line, para tentar garantir uma vaga em medicina em uma universidade federal. “Não estou muito confiante por causa da situação que aconteceu. A gente saiu de um ano muito difícil e estamos entrando em outro da mesma forma”, lamenta.

O adiamento do Enem 2020 fez com que candidatos perdessem o prazo de inscrição para as edições referentes ao primeiro semestre letivo de 2021, de ingresso ao ensino superior por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

No entanto, o Ministério da Educação (MEC) informou ao Correio que promoverá chamadas extras das seleções para o segundo semestre de 2021, de modo a abarcar os inscritos no último certame. “Os cronogramas dessas edições do Prouni e do Fies serão oficializados por meio de editais e amplamente divulgados pelo MEC”, informou o órgão federal em nota.

Já o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) recebe inscrições, entre 6 e 9 de abril, para ingresso de estudantes neste primeiro semestre. O resultado da chamada regular sai em 13 de abril. Para participar, o candidato não pode ter zerado a redação nem participado do certame na condição de treineiro.

Algumas universidade públicas brasileiras adotam editais específicos de seleção, com base na nota do Enem. Além disso, o Inep fechou acordos com 51 instituições portuguesas. Assim, é possível apresentar o resultado da prova para se candidatar a uma oportunidade no exterior.

Acesso à UnB
Quem deseja usar a nota do exame para concorrer a uma vaga na Universidade de Brasília (UnB) tem até 11 de abril para se inscrever no Acesso Enem UnB. O programa, específico para a instituição de ensino superior, oferece 2.112 vagas para o primeiro semestre letivo de 2021, que começa em 19 de julho.

As inscrições estão disponíveis no site do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). Os resultados saem em 18 de maio.

Recentemente, a UnB anunciou o cancelamento do vestibular tradicional da instituição e definiu que o acesso ao primeiro semestre letivo deste ano ocorrerá, integralmente, via Enem, por meio das notas de uma das três últimas edições do exame: 2018, 2019 e 2020.

Caso o candidato tenha participado das três edições, poderá escolher aquela em que teve melhor desempenho para concorrer à vaga. Também é possível se inscrever no sistema de cotas para escolas públicas ou para pretos, pardos e indígenas.

No sistema de cotas para escolas públicas, haverá reserva de vagas para alunos com renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo per capita (R$ 2,25 mil); com renda familiar bruta superior a 1,5 salário mínimo per capita; que se autodeclararem pretos, pardos ou indígenas; que não se autodeclararem pretos, pardos ou indígenas; ou que tenham alguma deficiência.

Também é possível concorrer no sistema de cotas para escolas públicas e raciais ao mesmo tempo. Vale lembrar que, diferentemente de outras universidades públicas, a UnB não usa o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) desde julho de 2019, por alegar incompatibilidade de calendário.

Oportunidades na Escs e no IFB
Outra instituição pública do Distrito Federal que usa o Enem como forma de seleção de ingressantes é o Instituto Federal de Brasília (IFB). Os candidatos que fizeram o Enem 2020 podem concorrer a uma das vagas em 19 cursos oferecidas pelo Sisu. “Cabe destacar que o candidato não pode zerar nenhuma das provas de conhecimento ou redação”, destaca a pró-reitoria do IFB.

Os cursos de graduação em medicina e enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) também aderem ao Sisu para selecionar novos alunos. Cada curso conta com 80 vagas, com possibilidade de concorrência pelos sistemas universal ou de cotas.

Correio Braziliense

Pasta entregue ao centrão “resolve sem resolver”, dizem deputados

No tabuleiro armado pelo presidente Jair Bolsonaro, ontem, ao mexer nas posições de seis ministros do governo de uma vez só, uma das peças movidas foi o general Luiz Eduardo Ramos, que deixou a Secretaria de Governo. A vaga aberta acabou servindo para que o chefe do Planalto atendesse demanda remanescente do Centrão, que indicou a deputada Flávia Arruda (PL/DF) para o cargo. Detalhe: nas coxias, deputados observam que Ramos “caiu para cima” ao ser movido para a Casa Civil e chamam a atenção para a falta de poder de resolução efetiva que rondava a função ocupada por ele, até então, na Secretaria de Governo. Foi justo esse espaço, carente de lastro para execução, dizem parlamentares, que Bolsonaro destinou ao grupo de Arthur Lira, presidente da Câmara Federal. “Não adianta negociar e não ter carta branca para resolver na prática”, adverte, à coluna, um deputado federal, sinalizando que a acomodação da deputada do PL, na prática, equivale mais a um “cala a boca”, uma vez que a Secretaria de Governo não carrega a dimensão e o poder de fogo dos outros cinco ministérios, alvos, também, de mudanças ontem: Relações Exteriores, Defesa, Justiça, Casa Civil e Advocacia-Geral da União. O aceno feito por Bolsonaro ao centrão se dá menos de uma semana depois de Arthur Lira “apertar um sinal amarelo para quem quiser enxergar”, como ele definiu. Sem citar nomes e fazendo referência ao trato da pandemia, o presidente da Câmara chegou a mandar recados a Bolsonaro, falando em “remédios políticos amargos” do Parlamento, “alguns, fatais”.avisou que eles são aplicados quando “a espiral de erros de avaliação se torna uma escala geométrica incontrolável”. Após “morder”, entretanto, o progressista também “assoprou”: “Não é esta a intenção desta Presidência. Preferimos que as atuais anomalias se curem por si mesmas, frutos da autocrítica, do instinto de sobrevivência, da sabedoria, da inteligência emocional e da capacidade política”. Para bom entendedor, essas palavras bastam. Talvez não baste, no entanto, ao centrão a solução oferecida pelo presidente. Coincidência ou não, Bolsonaro acabou desviando o foco do motivo da saída de Ernesto Araújo: a pressão feita pelo Congresso. Ao que parece, Bolsonaro fingiu ter feito como o centrão queria, mas, no final, fez do seu jeito.

Ernesto e um braço a torcer
Na condição de ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo já havia arrumado indisposição, tanto com Arthur Lira como com Rodrigo Pacheco, que chamou de “desserviço” a “desagregação” plantada pelo chanceler em meio à pandemia. À pressão do Congresso contra o ministro, já se somavam outras, inclusive, de empresários. A demissão acabou consolidada, mas perdeu a força inicial diante da série de mudanças que a sucederam no governo.

Modus Operandi > “Bolsonaro não queria tirar só Ernesto para não admitir que levou pressão e, aí, tirou os outros todos juntos”, avalia, à coluna, uma fonte que preferiu não se identificar.

Faxina > Parlamentares, ontem, chamavam de “faxina” a dança das cadeiras de Bolsonaro. A saída do general Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa pegou todo mundo de surpresa.

Link > Na cúpula militar no Nordeste, houve quem fizesse relação, ontem, entre a demissão de Fernando Azevedo e Silva do da Defesa e o 31 de março, que marca o golpe militar de 1964.

Semelhança> O ministro Milton Ribeiro estará na Comissão de Educação amanhã. É da ala ideológica, como Ernesto Araújo.

Folha de Pernambuco

O que esperar do retorno das aulas presenciais?

Face ao crescimento da contaminação pela COVID-19, o Governo do Estado, em 15 de março, impôs medidas mais restritivas à população pernambucana. As instituições particulares, mais uma vez, tiveram que fechar suas portas, restando unicamente a educação remota como caminho para o ensino.

Pois bem!

No dia 26 março, dentro do contexto da prorrogação da vigência das medidas mais restritivas, o já citado Governo do Estado estabeleceu o dia de 5 de abril do corrente como marco inicial para retorno das atividades educacionais presenciais.

O que esperar do retorno das aulas presenciais?

Cumpre esclarecer que o Decreto Estadual de N.º 50.470, de 26 de março de 2021, em seu art. 3º, deu margem para que o Secretário de Educação Estadual, por portaria, traga à baila novas regras de conduta que deverão ser obedecidas pela comunidade escolar, dentre elas: possibilidade de horários diferenciados para início e fim da aula presencial, limitação do alunado presencial e, até, cronograma para um eventual retorno gradativo.

Entretanto, enquanto não publicada a aludida portaria, o retorno do dia 5 de abril continuará submetido às regras já tão fortemente trabalhadas dentro do meio acadêmico, que se alicerçam no distanciamento e na higienização, não havendo que se falar, contudo, em percentagem máxima do alunado presencial, imposição de horários diferenciados ou retorno gradativo. Resta aguardar!

No mais, mas não menos importante, ressalte-se que é dada à instituição de ensino, dentro de sua autonomia, a possibilidade de impor medidas mais restritivas àquelas impostas pelo Poder Público. Em sentido contrário, não pode a instituição flexibilizar uma restrição emanada por este Poder.

Toda a sociedade está passando por momentos difíceis. Com a evidente força da segunda onda da pandemia, aflora, ainda mais, a necessidade de medidas preventivas (uso de máscaras, utilização de álcool em gel, distanciamento, etc) acumuladas com a imprescindível conscientização de que o ser humano vive em coletividade. 

Filho do ex-prefeito Elias Gomes, Fabrício morre em decorrência da Covid-19

Face ao crescimento da contaminação pela COVID-19, o Governo do Estado, em 15 de março, impôs medidas mais restritivas à população pernambucana. As instituições particulares, mais uma vez, tiveram que fechar suas portas, restando unicamente a educação remota como caminho para o ensino.

Pois bem!

No dia 26 março, dentro do contexto da prorrogação da vigência das medidas mais restritivas, o já citado Governo do Estado estabeleceu o dia de 5 de abril do corrente como marco inicial para retorno das atividades educacionais presenciais.

O que esperar do retorno das aulas presenciais?

Cumpre esclarecer que o Decreto Estadual de N.º 50.470, de 26 de março de 2021, em seu art. 3º, deu margem para que o Secretário de Educação Estadual, por portaria, traga à baila novas regras de conduta que deverão ser obedecidas pela comunidade escolar, dentre elas: possibilidade de horários diferenciados para início e fim da aula presencial, limitação do alunado presencial e, até, cronograma para um eventual retorno gradativo.

Entretanto, enquanto não publicada a aludida portaria, o retorno do dia 5 de abril continuará submetido às regras já tão fortemente trabalhadas dentro do meio acadêmico, que se alicerçam no distanciamento e na higienização, não havendo que se falar, contudo, em percentagem máxima do alunado presencial, imposição de horários diferenciados ou retorno gradativo. Resta aguardar!

No mais, mas não menos importante, ressalte-se que é dada à instituição de ensino, dentro de sua autonomia, a possibilidade de impor medidas mais restritivas àquelas impostas pelo Poder Público. Em sentido contrário, não pode a instituição flexibilizar uma restrição emanada por este Poder.

Toda a sociedade está passando por momentos difíceis. Com a evidente força da segunda onda da pandemia, aflora, ainda mais, a necessidade de medidas preventivas (uso de máscaras, utilização de álcool em gel, distanciamento, etc) acumuladas com a imprescindível conscientização de que o ser humano vive em coletividade. 

Marília Arraes descarta possibilidade de deixar o PT

A deputada federal Marília Arraes (PT), em vídeo postado nas redes sociais onde responde a perguntas dos eleitores, afirmou que não tem “motivos” para deixar o Partido dos Trabalhadores. “Desde que eu entrei no PT ficam perguntando se eu vou sair do PT. Ficam fazendo briga com A, com B, com C, criam umas historinhas, umas narrrativas em torno de tudo que acontece. Quando, na verdade, em todo partido há debates, há divergências, porque essa é a construção democrática. Não é porque todo mundo é do mesmo partido que todo mundo é uma máquina e todo mundo pensa igual. Então, eu não tenho motivo para sair do PT, minha gente”, disse a parlamentar.

As especulações sobre a saída da legenda ou a expulsão de Marília, ganharam força após a eleição para a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, ao qual Marília foi eleita para o cargo de segunda secretária sem o aval do partido e após bater chapa com correligionário. O assunto gerou desconforto entre integrantes da bancada petista na casa legislativa e chegou a ser levado para a Executiva Nacional, quando foi debatido um processo disciplinar contra a pernambucana.

No vídeo, Marília minimiza os conflitos internos e reafirma que segue no partido. “Como é que que a gente escolhe o partido? A gente escolhe o partido de acordo com o que a gente acredita, de acordo com os posicionamentos do partido. Então o PT foi um partido que mudou o Brasil. Presidente Lula tá aí pra ser candidato de novo e a gente tem chance de resgatar o País novamente, então porque eu vou sair do PT, minha gente?”, reafirmou.

Em outro trecho, Marília crítica a aliança feita pelo PT e PSB em 2018, ao qual rifou a sua candidatura a governo de Pernambuco. E, reforça não concordar que o acordo seja reestabelecido no futuro. “Lógico que eu sou radicalmente contra que o PT, inclusive o nacional, ceda as chantagens e ao oportunismo do PSB. Porque se vocês observarem em 2016 o PSB fez uma campanha municipal aqui no Recife esculhambando o PT, aí em 2018 virou a chave, de repente. Quando o presidente Lula foi preso não fez uma menção”, falou.

Blog da Folha

Nascidos em novembro podem atualizar dados no Caixa Tem

Às vésperas de retomar o pagamento do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal convida os usuários do aplicativo Caixa Tem a atualizar os dados cadastrais no aplicativo. Clientes nascidos em novembro podem fazer o procedimento a partir desta terça-feira (30).

A atualização é feita inteiramente pelo celular, bastando o usuário seguir as instruções do aplicativo, usado para movimentar as contas poupança digitais. Segundo a Caixa, o procedimento pretende trazer mais segurança para o recebimento de benefícios e prevenir fraudes.

Ao entrar no aplicativo, o usuário deve acessar a conversa “Atualize seu cadastro”. Em seguida, é necessário enviar uma foto (selfie) e os documentos pessoais (identidade, CPF e comprovante de endereço).

O calendário de atualização segue um cronograma escalonado, conforme o mês de nascimento dos clientes. O cronograma começou no último dia 14 para os nascidos em janeiro e terminará amanhã (31), para os nascidos em dezembro.

No ano passado, a Caixa abriu mais de 105 milhões de contas poupança digitais, das quais 35 milhões para brasileiros que nunca tiveram contas em banco. Além do auxílio emergencial, o Caixa Tem foi usado para o pagamento do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm).

Uma lei sancionada no fim de outubro autorizou a ampliação do uso das contas poupança digitais para o pagamento de outros benefícios sociais e previdenciários. Desde dezembro, os beneficiários do Bolsa Família e do abono salarial passaram a receber por essa modalidade.

Agência Brasil