Em 28 dias, Pernambuco abre 500 leitos de UTI para enfrentamento da Covid-19

Em uma visita feita ao Hospital de Referência à Covid-19 – unidade Olinda, localizado na maternidade Brites de Albuquerque, o governador Paulo Câmara anunciou que o estado já passou da marca de 500 leitos abertos em apenas 28 dias. O aumento da oferta de leitos de UTI no equipamento hospitalar foi possível devido à doação do Sistema Hapvida, de 15 estruturas modulares, que funcionam na área externa do serviço de saúde.

A unidade teve sua capacidade ampliada, com mais 20 leitos de UTI. Com as novas vagas, a unidade passará a contar com 120 leitos, sendo 70 de UTI. As estruturas modulares, com investimento em torno de R$ 1 milhão, têm 250m² de área total, contam com camas e suportes e já receberam os equipamentos necessários para instalação das UTIs. Nos 16 municípios do Litoral ao Sertão, a rede estadual de saúde conta com mais 1,5 mil leitos de UTI e quase 1,2 mil de enfermaria dedicados aso pacientes com a Covid-19.

O número de leitos disponíveis é o maior já registrado desde o começo da pandemia. Antes, o máximo de leitos disponíveis pela Central Estadual de Regulação Hospitalar foi anotado em 20 de junho, quando havia 2.541 vagas, sendo 972 de UTI. “É um esforço logístico e sanitário sem precedentes, que só terá efeito prático com o respeito de todos ao distanciamento social e ao uso de máscaras. Duas ações ao alcance de cada um, para conseguirmos reduzir a aceleração da doença”, falou Paulo Câmara.

Com a abertura de novos leitos de UTI e as medidas restritivas aplicadas ao longo de março, a expectativa é conseguir frear a circulação do vírus. “A partir desta segunda-feira, já vamos contar com mais esses 20 leitos de UTI aqui de Olinda, na rede pública, que com certeza vão nos ajudar a salvar vidas neste momento tão difícil que passa o nosso Estado e o País”, disse Paulo Câmara, durante a entrega dos leitos.

Para o secretário estadual de Saúde, André Longo, a unidade instalada no hospital provisório em Olinda marca uma parceria entre o setor público e a iniciativa privada, a partir da empresa Hapvida, que se dispôs a ajudar com os módulos. “Para se ter uma ideia do tamanho desse esforço, estamos chegando, com essa unidade, a mais de 500 leitos de UTI abertos apenas neste mês de março. Isso significa que a gente aumentou a capacidade instalada, ou seja, aumentou o número de UTIs em Pernambuco em 50% nos últimos 28 dias para atender a população com Covid”, pontuou o secretário.

O projeto de estruturas modulares surgiu a partir de experiências que deram bons resultados em Wuhan, cidade da China que foi o epicentro do surto do novo coronavírus. O Sistema Hapvida também utilizou uma estrutura semelhante no tratamento de pessoas no Rio Grande do Norte, contribuindo para a reabilitação de pacientes infectados.

“Essa estrutura tem uma grande virtude, que é a versatilidade na montagem. Ela serve tanto para leitos de enfermaria como para leitos de UTI. E, aqui em Pernambuco, foi definido um padrão de leitos de UTI. Outra grande virtude é a velocidade com que se consegue viabilizar o equipamento. Para essa estrutura, entre a chegada e a entrega de hoje, estamos falando em torno de 10 dias”, explicou o vice-presidente administrativo da Hapvida, André Melo.

Diario de Pernambuco

Nova York anuncia acordo para legalizar uso recreativo da maconha

View of a Cannabis plant at the house of Valeria Rivera -a member of the self-managing NGO “Mama cultiva” (Mom grows)- in Buenos Aires on November 19, 2020. – Argentina legalised the self-cultivation of cannabis for medicinal use and the sales of therapeutic oils in pharmacies, through a decree published on the official journal on November 12, 2020. (Photo by JUAN MABROMATA / AFP)

O governador Andrew Cuomo e legisladores do estado de Nova York fecharam um acordo a fim de legalizar o uso recreativo da maconha para maiores de 21 anos, anunciou neste domingo o governo do estado americano.

O acordo foi fechado na noite de ontem, após anos de discussões. Uma vez aprovada a lei (o Partido Democrata, de Cuomo, conta com ampla maioria em ambas as câmaras legislativas), Nova York irá se unir a outros 14 estados e ao Distrito de Columbia para permitir o consumo de maconha.

O gabinete do governador informou que a legalização poderá gerar um aumento de 350 milhões de dólares na arrecadação fiscal anual do estado e criar dezenas de milhares de postos de trabalho. Segundo o projeto de lei, maiores de 21 anos poderão comprar maconha e cultivá-la para consumo próprio. O texto inclui um projeto para usar parte do dinheiro arrecadado em tratamentos contra a dependência química.

FIM DA INJUSTIÇA
“Legalizar a cannabis não busca apenas criar um novo mercado, que gere empregos e beneficie a economia, mas também pretende compensar comunidades marginalizadas durante muito tempo e garantir que aqueles que foram penalizados injustamente no passado tenham, agora, a oportunidade de se beneficiar”, declarou Cuomo.

A lei entrará em vigor imediatamente após a aprovação, embora a venda possa demorar até dois anos, uma vez que uma junta de cannabis terá que colocar em prática as estruturas legais, indicou ontem um legislador estadual.

Segundo o projeto de lei, Nova York irá excluir automaticamente o registro de pessoas condenadas por crimes relacionados à maconha que não seriam mais criminalizados. Também irá eliminar as sanções por posse de até 85 gramas da droga, novo limite de posse particular, e será ampliado o programa de uso medicinal da maconha.

O texto prevê taxar em 9% as vendas de maconha, e um imposto adicional de 4% cuja arrecadação será dividida entre o governo do condado e o governo estadual.

A proposta inclui a concessão de créditos e garantias para fomentar a criação de empregos e a participação na indústria de pequenos fazendeiros, mulheres e veteranos de guerra portadores de deficiência física, bem como de membros das minorias.

Os defensores do projeto afirmam que o mesmo representa um passo importante para acabar com décadas de injustiça contra as minorias e comunidades carentes, que foram alvo de perseguição durante décadas de criminalização severa do uso de drogas.

AFP

Na Ilha, Sport vence o Central por 2 a 0 e respira no Campeonato Pernambucano

Há oito jogos sem saber o que é comemorar três pontos, o Sport recebeu e venceu o Central, por 2 a 0, neste domingo (28), na Ilha do Retiro, pela quarta rodada do Campeonato Pernambucano. O triunfo sobre a Patativa alivia a crise enfrentada pelo Leão e faz a equipe rubro-negra subir para a segunda colocação e respirar aliviada na competição. Com gols de Thiago Neves e Toró, o duelo também ficou marcado pela saída do goleiro Carlos Eduardo, que sofreu um choque de cabeça ainda no primeiro tempo e foi conduzido ao hospital.

Com os retornos do lateral-esquerdo Patric e do meia Thiago Neves, o grupo comandado por Jair Ventura buscava a reabilitação na temporada, mas se o Sport esperava encontrar um frágil Central — aquele que foi goleado pelo Náutico, na estreia do Campeonato Pernambucano —, se enganou. Adiantando a marcação, o grupo de Pedro Manta dificultou as tentativas do setor criativo da equipe rubro-negra e não se limitou somente a se defender, investindo em contra-ataques quando conseguia a posse da bola.

O primeiro tempo não foi lá muito inspirador, diferente do que prometiam os minutos iniciais da partida. Os donos da casa mostraram iniciativa a princípio, mas o controle do jogo não durou mais do que cinco minutos. Os agrestinos, por sua vez, não se sentiram intimidados na condição de visitantes e, quando estavam com a bola no pé, partiam para o ataque. Aos onze minutos, um fato curioso: o sistema de irrigação da Ilha do Retiro foi acionado por acidente, paralisando o jogo.

O setor criativo do Sport não funcionou como esperado, e as jogadas não conseguiam ser desenvolvidas pelo meio, com os volantes. Quando conseguiam furar a barreira alvinegra, o goleiro Wallef conseguia segurar as pontas. Ainda assim, era do Leão a maior posse de bola, o que permitia um volume maior do meio para a frente. Foi com essa presença na área adversária que, aos 20 minutos, surgiu a oportunidade em uma bola parada. Na cobrança de falta, Thiago Neves mandou a bola por cima da barreira montada pelo goleiro Wallef e abriu o placar.

O gol deu mais tranquilidade ao Leão, mas não abalou os alvinegros, que se lançaram ao ataque na busca pelo gol de empate. Perto do fim da primeira etapa, um choque de cabeça entre o goleiro do Sport, Carlos Eduardo, e o zagueiro Lucão, do Central, preocupou a todos. O lance saiu mais caro para o arqueiro, que ficou caído se debatendo de dor e não voltou para o jogo, dando a vaga para Luan Polli. Carlos Eduardo foi levado, consciente, para a ambulância, que seguiu para o hospital. De acordo com a assessoria do Clube, ele sofreu um trauma na face com concussão cerebral e irá realizar alguns exames.

No retorno do intervalo, os jogadores do Sport mostraram mais vontade e intensidade. O técnico Jair Ventura optou por tirar Maxwell para pôr Dalberto em seu lugar, o que proporcionou mais dinâmica para o setor ofensivo. Foram três chances em sequência desperdiçadas, mas que deixaram claras qual seria a postura dos mandantes.

Na metade do segundo tempo, a Patativa teve a chance de empatar, após a arbitragem marcar um pênalti questionável. Junior Lemos bateu mal, facilitando para a defesa do goleiro Luan Polli, que, ao impedir o empate dos alvinegros, comemorou com as mãos nos ouvidos, como uma resposta às críticas recebidas. O gol desperdiçado abalou os ânimos dos visitantes, que ficaram abatidos, deixando o jogo mais fácil para o Leão.

A postura dos atletas rubro-negros não se apoiaram na vitória mínima e continuaram buscando o jogo. E aos 38 minutos do segundo tempo, Toró, que tinha acabado de entrar em campo, selou a vitória dos donos da casa.

O triunfo sobre o Central foi o segundo do Sport no Campeonato Pernambucano e aliviou uma crise vivida pelo grupo, que estava há nove jogos sem vencer no ano. Agora, o Sport chegou aos sete pontos e subiu para a segunda colocação. Já o Central continua sem vencer na competição e permanece com dois pontos, mas caiu uma posição, ocupando o oitavo lugar.

Ficha do jogo

Sport 2
Carlos Eduardo (Luan Polli); Patric, Adryelson, Iago Maidana e Sander; Ronaldo, Betinho e Thiago Neves (Gustavo); Neilton (Toró), Maxwell (Dalberto) e Mikael (Tréllez). Técnico: Jair Ventura.

Central 0
Wallef; Nininho, Lucão, Allan Miguel e Matheus Issa; João Victor (Madson), Djair (Jonathan), Júnior Lemos e João Felipe (Dodô); Erivan (David) e Jean Moser. Técnico: Pedro Manta.

Árbitro: Tiago Nascimento dos Santos. Assistentes: Marcelino Castro de Nazaré e Fernando Antônio da Silva Júnior
Gols: Thiago Neves aos 21/1º e Toró aos 39/2ºT (Sport)
Cartão amarelos: Betinho, Jair Ventura (Sport); João Felipe (Central)

Folhape

Fiocruz recebe insumos para produção de vacina da Oxford/AstraZeneca

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu no início da manhã de hoje (28), no Rio de Janeiro, mais duas remessas de insumo farmacêutico ativo (IFA) suficientes para produzir 12 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, usada na imunização contra a covid-19.

O produto, procedente da China, chegou ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Tom Jobim/Galeão) às 6h22 deste domingo. Inicialmente, o voo estava previsto para chegar às 18h de ontem (27). O motivo da mudança da data se deveu a um atraso na conexão do voo.

Na última quinta-feira (25), a Fiocruz já havia recebido uma remessa para produzir 6 milhões de doses. Esta semana, está prevista a chegada de uma nova carga suficiente para fabricar 5 milhões de vacinas.

As 23 milhões de doses serão produzidas pela própria Fiocruz e, uma vez prontas, serão entregues ao Ministério da Saúde, entre abril e maio.

Este mês, a Fiocruz já produziu e entregou 1,8 milhão de doses de vacinas produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos).

Ainda está prevista a entrega de mais 2,1 milhões de doses nesta semana, que irão completar os 3,9 milhões de vacinas previstas até o fim desta semana.

Agência Brasil

ARTIGO — Já estamos nos acréscimos no país do futebol

Por Camila Ahrens

Em uma partida de futebol, o intervalo entre o primeiro e segundo tempo é fundamental para que os jogadores dos dois times tomem um ar, recuperem a energia e avaliem com o técnico as melhores táticas para ganhar o jogo. A pandemia da Covid-19, agora, nos obriga a dar mais do que esse intervalo. Caminhamos rapidamente para os 300 mil mortos, em pouco mais de 365 dias, e continuamos nos recusando a trancar a porta, mesmo depois de ela ter sido arrombada duas vezes.

Manter os campeonatos de futebol rodando passa uma imagem de que o vírus não é sério. De que a doença não é mortal também para jovens e atletas. As pessoas não têm a dimensão do risco e da gravidade da situação.

Não respeitar esse “intervalo”, fazer jogadores viajarem para outras cidades – e até mesmo estados do outro lado do país – no momento em que deveriam estar isolados em casa, é muito mais do que perder por 7 x 1. O Brasil bate recordes diários de mortes, com UTIs públicas e privadas lotadas e profissionais exauridos. Como cidadã e médica infectologista, afirmo que não há a menor possibilidade de as partidas continuarem.

Quem fala diferente, não tem a dimensão do risco que estamos correndo. Um jogo de futebol não se restringe aos 90 minutos de bola rolando. Muitas vezes, para assistir a uma partida, as pessoas fazem um churrasco, chamam os amigos e, por mais que isso signifique reunir apenas aquele grupinho seleto que torce pelo mesmo time, isso acelera a proliferação do vírus. Isso quando não vão para a frente dos estádios ou para as ruas, para comemorar a vitória ou mostrar a indignação pela derrota. Se quem assiste o jogo com você não mora na sua casa, é uma chance a mais que você dá para o vírus contaminar quem você ama.

Entendo que os brasileiros são apaixonados pelo futebol, mas futebol sem vida não é nada. A Covid-19 é o rival mais perigoso para qualquer time. Ele não apenas rebaixa, ele mata!

O que acontece no futebol está em sintonia com o que acontece nos hospitais. Assim como o Brasil é o país mais apaixonado pela bola na rede, somos o local que mais tem transmissão do vírus neste momento. E a possibilidade de reinfecção é ainda maior com a nova variante do vírus, que já foi detectada em todo território nacional.

O futebol não é uma programação engessada e precisa parar por umas semanas, um mês ou talvez um pouco mais. A paralisação dos campeonatos deve ser vista como uma forma de conscientizar a população. E, assim como no ano passado, voltar quando tivermos uma condição sanitária melhor, quando entendermos mais a variante, quando tivermos um número maior de pessoas vacinadas e, principalmente, vagas nos hospitais.

Eu concordo com a importância do entretenimento, ainda mais o futebol que é tão democrático. Mas, nesse contexto de cansaço e falta de soluções, estamos perdendo a sensibilidade. Precisamos definitivamente compreender que falamos de vidas perdidas. Qualquer medida para salvar uma vida, já vale muito. Essa vida é de um pai, de uma mãe, de um filho… que nunca mais vai poder comemorar um gol. E que vai embora sem aquele abraço, sem a despedida.

O estado é de calamidade. Sem dúvida, estamos no momento mais crítico desde o início da pandemia. Já estamos nos acréscimos e perdendo esse jogo. De goleada. Enquanto a vacina não chega para todos, o jeito é aceitar esse cartão vermelho e sair de campo por um tempo para colocar a cabeça no lugar e diminuir o número de casos ativos em todo país.

Irã e China assinam pacto de cooperação estratégica de 25 anos

Irã e China assinaram neste sábado (27), em Teerã, um acordo de cooperação de 25 anos, que começou a ser negociado em 2016.

O “pacto de cooperação estratégica de 25 anos”, como chamou a televisão estatal iraniana e que não teve os detalhes publicados, foi assinado pelo ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, e seu colega chinês, Wang Yi, que visita Teerã.

De acordo com a agência oficial Irna, os últimos detalhes do acordo foram finalizados neste sábado, em um encontro entre “Wang, Ali Larijani, conselheiro do guia supremo (iraniano Ali Khamenei), e o representante especial da República Islâmica para as relações estratégicas com a China”.

A gênese do projeto aconteceu durante a visita do presidente chinês Xi Jinping a Teerã em janeiro de 2016. Na ocasião, ele e seu colega iraniano Hassan Rohani decidiram fortalecer os laços entre os dois países. Teerã e Pequim se comprometeram na época a “estabelecer negociações para a assinatura de um acordo de cooperação ampliado de 25 anos” e a “cooperar e ter investimentos recíprocos em diversas áreas, como os transportes, os portos, a energia, a indústria e os serviços”.

A China é a maior parceira comercial do Irã e era uma das principais compradoras de petróleo iraniano antes do retorno das sanções americanas contra o setor de energia de Teerã em 2018, o que provocou a queda das vendas do país no exterior.
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AFP

Fiocruz recebe hoje insumos para produzir mais 12 milhões de vacinas

Servidor da Fiocruz prepara vacina de Oxford/AstraZeneca para a primeira aplicação no Brasil.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebe hoje (27), no Rio de Janeiro, mais duas remessas de insumo farmacêutico ativo (IFA) suficientes para produzir 12 milhões de doses de vacina Oxford/AstraZeneca, usada na imunização da Covid-19.

A previsão é que o produto, procedente da China, chegue ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Tom Jobim/Galeão) às 18h deste sábado.

Na última quinta-feira (25), a Fiocruz já havia recebido uma remessa para produzir 6 milhões de doses. Na próxima semana, está prevista a chegada de uma nova carga suficiente para fabricar 5 milhões de vacinas.

As 23 milhões de doses serão produzidas pela própria Fiocruz e, uma vez prontas, serão entregues ao Ministério da Saúde, entre abril e maio.

Vacinas prontas
Este mês, a Fiocruz já produziu e entregou 1,8 milhão de doses de vacinas produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos).

Ainda está prevista a entrega de mais 2,1 milhões de doses na próxima semana.

Petróleo fecha em alta por bloqueio do Canal de Suez

Os preços do petróleo tiveram forte alta nesta sexta-feira (26) depois do fracasso de uma tentativa para retirar um navio cargueiro que bloqueia o canal de Suez.

O barril de Brent do Mar do Norte para entrega em maio fechou em alta de 4,23% em Londres, a 64,57 dólares.

Enquanto isso, em Nova York, o barril de WTI para entrega no mesmo período subiu 4,11%, a 60,97 dólares.

A primeira tentativa para fazer flutuar o navio de 400 metros de comprimento, carregado de contêineres, que encalhou há quatro dias no Canal de Suez fracassou nesta sexta-feira, e por isso essa via crucial continua bloqueada, afetando o frete entre a Ásia e a Europa.

Apesar disso, o aumento do preço foi contido pelas “perspectivas da demanda, afetada por novos confinamentos na Europa”, destacou Melinda Eardson, analista da Oanda.

Páscoa de 2021 deve ter retração das vendas no varejo, diz CNC

Brasília – Compra de ovos de páscoa em lojas de Brasília. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A expectativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) para a Páscoa de 2021 é de queda nas vendas de 2,2%, em comparação à mesma data do ano passado, que foi considerada muito ruim, com retração de 28,7%. A data deve movimentar no varejo do país R$ 1,62 bilhão.

“Se confirmada essa expectativa, vai ser o menor faturamento em 13 anos. Desde 2008 que o faturamento do varejo com a Páscoa não é tão pequeno como esse que a gente está esperando”, disse à Agência Brasil o economista sênior da CNC, Fabio Bentes. As estatísticas mostram que o movimento de vendas da Páscoa é crescente ano a ano até 2019, com pequenas oscilações, e despenca em 2020. O faturamento caiu de R$ 2,33 bilhões, em 2019, para R$ 1,66 bilhão, no ano seguinte.

A variação do dólar, que subiu 23% entre a Páscoa de 2020 e a deste ano, explica a expectativa negativa para o período, que é considerado a sexta data comemorativa mais importante para o comércio varejista brasileiro, depois do Natal, Dia das Mães, Dia dos País, Dia das Crianças e Black Friday.

“O dólar ficou 23% mais caro”. E como a Páscoa envolve produtos importados ou insumos importados, significa que ou o varejo importava esses produtos e aumentava o preço, ou não importava, argumentou Fabio Bentes. “E a opção que o varejo fez foi reduzir as importações este ano, porque o consumidor brasileiro não aguenta um aumento expressivo de preços, ainda mais para itens não essenciais como esses”.

Com isso, a importação de chocolates, por exemplo, somou 3 mil toneladas em 2021, a menor quantidade desde 2013. O mesmo aconteceu com o bacalhau, cuja importação totalizou 2,2 mil toneladas, menor patamar desde 2009, segundo a CNC.

O economista comentou que “o varejo não apostou na Páscoa deste ano porque percebia que a situação da economia e as conjunções de consumo não iam bem. Isso explica a opção por não importar, em vez de promover reajuste de preços muito acima da média”. A previsão da CNC para o carro-chefe da Páscoa, que são os chocolates, é de alta no preço de 7%, de modo geral.

Bentes destacou que a queda de 2,2%, prevista para a Páscoa de 2021, não pode ser analisada isoladamente. Ela tem que ser contextualizada, levando em consideração o estrago provocado pela crise do ano passado nessa data comemorativa, em decorrência da pandemia de Covid-19. “Então, uma queda de 2,2% em cima de uma queda de 28%, a gente está falando de retração de 30% em relação ao que o varejo vendia em 2019”, observou.

Visão positiva

Ao contrário da CNC, o levantamento feito pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) para o estado do Rio de Janeiro, estima que a Páscoa será mais positiva para o comércio fluminense, e deverá movimentar R$ 829 milhões, contra R$ 518 milhões na mesma data do ano passado. A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 18 de março e contou com a participação de 389 consumidores de todo o estado.

De acordo com a sondagem, cerca de 8,3 milhões (59,6%) de fluminenses estão com a intenção de presentear na data, contra 4,8 milhões no ano passado (37,6%). O número de consumidores que demonstraram intenção de presentear aumentou 22 pontos percentuais de um ano para outro.

Na Páscoa de 2021, 40,4% dos entrevistados revelaram que não devem dar presentes. No ano anterior, esse percentual foi 62,4%. Para o IFec, o levantamento mostra uma melhora em relação à fase aguda da pandemia, mas ainda abaixo dos resultados pré-pandemia, observados em 2019.

Os itens que devem ser mais procurados são ovos de chocolate (59,4%), bombons (51,8%) e barras de chocolate (46,7%), seguidos por bichinhos de pelúcia (6,1%), cesta de Páscoa (5,1%) e colomba pascal (4,6%). Cada consumidor deve gastar, em média, R$ 99,70, valor que se manteve praticamente estável se comparado à 2020. Dos que pretendem presentear, 53,8% manifestaram a intenção de dar mais uma opção.

Questionados sobre onde farão suas compras, a maior parte dos consultados respondeu que se dividiria entre lojas físicas e online (60,4%), seguindo-se só loja física (26,4%) e só online (13,2%).

Crescimento

De acordo com estimativa do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio), o comércio varejista espera crescimento de 1% nas vendas para a Páscoa, a primeira data comemorativa do ano para o setor. Na mesma data de 2020, no início da pandemia do novo coronavírus, o comércio carioca registrou queda de 38% nas vendas. Juntos, o CDLRio e o SindilojasRio, representam mais de 30 mil lojistas.

Segundo informou o presidente das duas entidades, Aldo Gonçalves, a Páscoa não se restringe mais à venda de ovos de chocolate e caixas de bombons, mas se expandiu para o varejo dos setores de brinquedos, vestuário, calçados e bolsas, papelaria, perfumaria e cosméticos, joias e bijuterias, eletrodomésticos, utensílios para o lar e telefones celulares

Aldo Gonçalves afirmou que, nos últimos anos, “o comércio passou a apostar na Páscoa como um novo filão de vendas, oferecendo outros produtos além de chocolates, atraindo a atenção não apenas das crianças, mas também dos adultos, dos casais e dos namorados”.

Agência Brasil

Em reunião com Marcelo Queiroga, Paulo cobra alinhamento das ações do ministério com estados

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se reuniu com o Fórum Nacional dos Governadores, nesta sexta-feira (26), por meio de videoconferência. Na ocasião, o novo títular da Saúde afirmou que o Brasil pode chegar a vacinar mais de 2 milhões de pessoas por dia quando o Instituto Butantan e a Fiocruz estiverem produzindo os imunizantes contra a Covid-19 em sua capacidade máxima.

O governador Paulo Câmara (PSB) participou do encontro e aproveitou para cobrar alinhamento das ações do Ministério com estados e municípios no combate à Covid-19. “Encerrando as agendas dessa sexta-feira, participando de uma reunião com o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e o Fórum de Governadores do Brasil. Defendi a urgência do alinhamento das ações do Ministério com Estados e Municípios, a defesa do uso de máscaras As mensagens passadas à população precisam de convergência de esforços para superarmos a pandemia.

Blog da Folha