Em live, Bolsonaro fala em federalizar arquipélago de Fernando de Noronha

Fernando de Noronha (PE)

Em transmissão ao vivo nesta quinta-feira (5), Jair Bolsonaro afirmou que tentará federalizar Fernando de Noronha e criticou os preços cobrados para visitação do arquipélago. Com uma eventual federalização, haveria gestão compartilhada do território entre o governo federal e o governo estadual, no caso, Pernambuco.

“Eu sugeri a gente federalizar Fernando de Noronha, que parece que virou uma ilha de amigos do rei. E o rei não sou eu. É um absurdo você ir para uma praia em Fernando de Noronha e pagar R$ 100”, disse. Segundo o site oficial do arquipélago, há uma taxa de preservação ambiental do arquipélago no valor diário de R$ 75,93.

“Vamos tentar, se for possível, federalizar Fernando de Noronha. Acabar com essas questões, fazer um polo turístico”, continuou. “Poderia ser um local aí de arranjar recursos para o Brasil, vindo de fora, do turismo, dar uma condição de vida melhor para a população.”

Bolsonaro também afirmou que “não dá para aquela ilha ter dono”, sem especificar quem seria o “dono” do local. O atual governador de Pernambuco é Paulo Câmara (PSB), que faz oposição ao governo federal.

Bolsonaro estava acompanhado na live do secretário especial da Pesca, Jorge Seif, que passou o feriado de Finados em Noronha com os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, além do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Antes de esticarem a viagem, as autoridades do governo assinaram acordos como a concessão de equipamentos para a iniciativa privada.

O secretário também rebateu críticas de ambientalistas sobre a decisão de autorizar a pesca de sardinha na área do Parque Nacional Marinho de Noronha. “É uma série de fake news. Somente os moradores podem pegar os peixes. Liberamos em duas praias somente. Ninguém vai com barco industrial. O tubarão não vão passar fome em Noronha, não”, defendeu Seif. A decisão também foi criticada pelo secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, José Antônio Bertotti Júnior. “Fernando de Noronha não é a Cuba brasileira. O povo tem que conhecer a ilha”, acrescentou o secretário.

Congresso em Foco

ARTIGO —- História: reconstruir ou apagar?

Ricardo Viveiros

Manifestantes demoliram uma estátua de Cristóvão Colombo, em Baltimore (EUA). Considerado o descobridor do continente americano, Colombo foi ao chão em novo episódio da onda de justiça a monumentos de figuras ligadas à escravidão e ao colonialismo.

A História é registrada a partir dos vitoriosos, não dos derrotados. Injustiça. Muitas vezes, os derrotados com o passar do tempo se tornam vencedores. Derrubar estátuas já aconteceu em países do Leste da Europa, depois da queda do Comunismo. Mais recentemente, fundamentalistas islâmicos promoveram a destruição de monumentos e patrimônios arquitetônicos da humanidade.

Platão teve escravos. Aristóteles acreditava que a escravidão era algo natural e necessário. Naquele tempo acontecia assim na Grécia, berço da civilização Ocidental. O escritor brasileiro Monteiro Lobato, com razão acusado de racista — cuja defesa da eugenia está clara em seu livro “O choque das raças”, pode ser relevado se tomada por base a época em que escreveu o “Sítio do Picapau Amarelo”. Naquele tempo cabia uma “Tia Anastácia”, cozinheira negra, personagem folclórica. Queime-se a obra de Monteiro Lobato ou, então, que sirva para ensinar às crianças como era a vida antes delas, os porquês dos erros cometidos.

Por diferentes razões, uns tentam reconstruir a História e outros tentam apagá-la. Não se muda o passado. Mas, com os ensinamentos dele, o presente e o futuro podem ser melhores. O que aconteceu deve ser lembrado para evitar novos erros. Sejam quais forem as razões ideológicas, não devemos ser complacentes com nenhuma forma de racismo, preconceito, discriminação, violência. Por outro lado, vale a reflexão: História é História, feia ou bonita.

Cristóvão Colombo tem estátuas nos EUA como descobridor da América, e não por ter sido usuário de escravos. A escravidão é absurdo que não se justifica, porque Canadá, Austrália e Nova Zelândia também foram colonizados por ingleses sem o emprego de escravos. Na Nova Zelândia, por exemplo, os colonizadores britânicos se entenderam com os nativos Maoris na construção do país. Civilizado? Pois é. Em que esses mesmos colonizadores trabalhavam? Caçavam baleias e focas, o que à época não era visto como crime ambiental. Nem por isso, as estátuas deles estão sendo derrubadas pelos defensores dos animais. Seguem de pé pelos feitos históricos, não pelo desrespeito ao meio ambiente.

Pedro Álvares Cabral invadiu o Brasil em 1500, causando a morte de milhões de índios. Há estátuas, avenidas, escolas com o nome dele por ter sido o descobridor do Brasil. Cabral foi o responsável por um sistema predatório e extrativista, corrupto, que gerou as raízes do que sofremos hoje. Empregando mão de obra escrava, uma indignidade, Cabral também foi conivente com essa prática da época. Em nossas ruas e praças pelas cidades do País, além de estátuas de Cabral, há da redentora Princesa Isabel, do revolucionário Zumbi dos Palmares e de valentes índios, além de outras personagens históricas. Quem deve ficar, quem deve cair?

O português Pedro Fernandes Sardinha diplomou-se em Teologia pela Universidade de Paris (FRA), lecionou nas Universidades de Coimbra (POR) e Salamanca (ESP). Designado primeiro bispo do Brasil, chegou a Salvador (BA) em 1551. Cinco anos depois foi chamado à corte. O navio afunda junto à foz do rio Coruripe, a poucas léguas do rio São Francisco. Os passageiros são capturados pelos índios Caetés que, no arroio de São Miguel das Almas, os matam e comem. Atualmente, a estátua de Dom Sardinha está na Praça da Sé, próxima ao Pelourinho, em Salvador. Muito pouca gente sabe quem foi o homenageado, se importante ou não. Mas, todos sabem que os índios o devoraram.

Caso formos levar em conta essa nova onda de justiça, embora fundamentada no soberano respeito ao próximo, teremos que apagar boa parte da História Universal. Derrubar não apenas estátuas e monumentos, como esvaziar acervos de museus e mudar os nomes de avenidas e praças aqui e em todo o Mundo. Ou deixar a História registrar os fatos de cada época, para com liberdade e sabedoria promover mudanças. O que importa é contar a verdade, não permitir que se perca ao longo do tempo para que os erros do passado não voltem a acontecer.

*Ricardo Viveiros, jornalista e escritor, doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, é membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP) e Membro Honorário da Academia Paulista de Educação (APE). Autor, entre outros, dos livros: “A vila que descobriu o Brasil” (Geração), “Justiça seja feita” (Sesi), “Educação S/A” (Pearson).

Faturamento da Indústria cresce 5,2% em setembro

Indústrias, fábricas,Confecção Cobra D’agua,Confecção de roupas
Vila velha (ES) 19.05.2006 – Foto Miguel Ângelo

A atividade industrial de setembro foi excepcionalmente forte, segundo avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que divulgou hoje (6) os Indicadores Industriais.

De acordo com a pesquisa, o faturamento aumentou 5,2% em setembro e, após cinco altas consecutivas, é o maior desde outubro de 2015. O crescimento também supera o registrado em setembro de 2019 em 12,6%. Apesar dessa variação na análise mensal, o faturamento ainda é negativo na comparação do acumulado de janeiro a setembro. A queda registrada no acumulado do ano é de 1,9%.

As horas trabalhadas na produção subiram pelo quinto mês consecutivo e a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) chegou a 79,4%. A UCI mede o quanto os equipamentos e os trabalhadores das empresas estão ocupados na produção em relação ao máximo de que pode ser produzido por um longo período sem dificuldades.

O emprego industrial registrou o segundo mês consecutivo de alta, ao subir 0,5% em setembro, após avançar 1,3% em agosto. Na comparação com setembro de 2019, o emprego recua 1,7%, enquanto no acumulado no ano (janeiro a setembro) em comparação com igual período do ano passado, o emprego cai 2,6%.

A massa salarial, que é a soma dos salários dos trabalhadores, dessazonalizada (ajustada para o período) aumentou 0,3% em setembro, após alta de 6,1% em agosto.

Na comparação com setembro de 2019, a massa salarial real da indústria de transformação está 2,8% menor pois parte da indústria segue adotando suspensão de contrato ou redução de jornada com redução de salário. De janeiro a setembro, houve queda de 5,6% na comparação com igual período de 2019.

A pesquisa é feita em parceria com 12 federações estaduais de indústria. Os estados pesquisados respondem por mais de 90% do produto industrial brasileiro.

Biden tem pequena vantagem na Geórgia e se aproxima da Casa Branca

O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, passou a ter pequena vantagem sobre o presidente republicano Donald Trump no estado da Geórgia, pela primeira vez na manhã desta sexta-feira (6), colocando a Casa Branca ao seu alcance, enquanto outros estados indecisos mantêm a apuração.

Biden tem 253 votos contra 214 no Colégio Eleitoral que decide o vencedor da eleição, segundo a maioria das principais emissoras de TV. Se vencer a Geórgia e, consequentemente, conquistar os 16 votos do estado no Colégio Eleitoral, o ex-vice-presidente ficará a um voto de chegar aos 270 necessários para vencer a disputa.

Biden, de 77 anos, se tornará o próximo presidente se vencer na Pensilvânia, ou se vencer em dois estados do trio formado pela Geórgia, Nevada e Arizona. O caminho mais provável para a vitória de Trump parece cada vez mais estreito – ele precisa vencer na Pensilvânia e na Geórgia e também ultrapassar Biden em Nevada ou Arizona.

Biden tem uma vantagem de 917 votos na Geórgia, onde a apuração prossegue na manhã de hoje.

A mudança na liderança na Geórgia veio horas depois de Trump aparecer na Casa Branca para alegar de maneira falsa que a eleição está sendo “roubada” dele.

A vantagem de Trump na Geórgia vinha caindo constantemente. O estado, localizado no Sul, não vota em um democrata para presidente desde 1992.

No final dessa quinta-feira (5), o secretário de Estado da Geórgia afirmou que haviam 14 mil cédulas a serem apuradas.

O estado ainda terá de analisar os votos enviados por membros das Forças Armadas e por moradores do exterior, assim como votos provisórios depositados no dia da eleição, na terça-feira (3), por eleitores que tiveram problemas com seu registro ou identificação.

Biden também vem reduzindo de forma constante a vantagem de Trump na Pensilvânia. Sua desvantagem caiu para pouco além de 18 mil votos no início desta sexta, e deve continuar a cair, já que votos de regiões tradicionalmente democratas ainda precisam ser contados.

Ele também mantêm lideranças estreitas no Arizona e em Nevada. No Arizona, sua vantagem caiu para cerca de 47 mil votos hoje. Em Nevada, ele liderava por cerca de 11.500 votos.

Enquanto o país prendia a respiração aguardando um resultado da eleição presidencial, autoridades da Geórgia e da Pensilvânia expressaram otimismo de que encerrarão a apuração nesta sexta, enquanto Arizona e Nevada ainda devem levar dias para concluir as suas.

Trump, de 74 anos, buscou retratar como fraudulenta a lenta apuração dos votos enviados pelos correios, que dispararam em popularidade devido aos temores de exposição ao novo coronavírus por meio da votação presencial. Conforme a apuração desse tipo de voto avançou, fortes lideranças iniciais de Trump em estados como Geórgia e Pensilvânia se esvaíram.

Historicamente, os estados demoram para apurar todos os votos após o dia da eleição.

Trump disparou uma série de tuítes nas primeiras horas desta sexta, reiterando as alegações infundadas que fez na véspera, na Casa Branca, em seu extraordinário ataque ao processo democrático norte-americano.

“Eu facilmente VENCI a Presidência dos Estados Unidos com os VOTOS LEGAIS DEPOSITADOS”, escreveu ele no Twitter, sem oferecer qualquer evidência de que votos ilegais tenham sido depositados.

O Twitter rotulou a publicação como possivelmente enganosa, algo que tem feito com inúmeros tuítes de Trump desde o dia da eleição.

Agência Brasil

Inflação oficial sobe para 0,86% em outubro, diz IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, teve taxa de 0,86% em outubro deste ano. A taxa é superior ao 0,64% em setembro deste ano e ao 0,10% de outubro do ano passado. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa é a maior taxa do IPCA para um mês de outubro desde 2002 (1,31%).

Com o resultado de outubro, o IPCA acumula taxas de inflação de 2,22% no ano e de 3,92% em 12 meses.

A inflação em outubro foi puxada principalmente pela alta de preços de 1,93% dos alimentos e bebidas. Os alimentos para consumo no domicílio foram os principais responsáveis por esse resultado, ao subirem 2,57%. Entre os produtos com inflação destacam-se o arroz (13,36%), a batata-inglesa (17,01%), o óleo de soja (17,44%) e o tomate (18,69%).

Apesar disso, a inflação dos alimentos em outubro foi menos intensa do que a registrada em setembro (2,28%).

Os transportes também tiveram impacto relevante na inflação de outubro, com uma alta de preços de 1,19%. As passagens aéreas, por exemplo, subiram 39,83% e foi o item individual com maior impacto no IPCA de outubro. Os preços das passagens foram coletados em agosto para quem ia viajar em outubro.

“A alta nas passagens aéreas parece estar relacionada à demanda, já que com a flexibilização do distanciamento social, algumas pessoas voltaram a utilizar o serviço, o que impacta a política de preços das companhias aéreas”, disse o pesquisador do IBGE Pedro Kislanov.

Também foram observadas altas nos itens gasolina (0,85%) e seguro voluntário de veículo (2,21%).

Outros grupos de despesas com altas importantes foram artigos de residência (1,53%) e vestuário (1,11%). Também foram observadas altas nas taxas de inflação nos grupos habitação (0,36%), saúde e cuidados pessoais (0,28%), despesas pessoais (0,19%) e comunicação (0,21%).

O único grupo de despesas com deflação (queda de preços) foi educação, que registrou uma taxa de -0,04% em outubro.

Agência Brasil

Curso de Comunicação Social de Caruaru e Rádio Paulo Freire são destaque em premiação nacional de rádios universitárias

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) conquistou todos os prêmios da categoria Radiodrama no I Prêmio Rubra de Rádio Universitário, que avaliou produções sonoras em torno da pandemia de Covid-19 desenvolvidas por emissoras de rádio e webrádios universitárias ou por projetos de extensão e pesquisa desenvolvidos em universidades públicas, privadas, comunitárias ou confessionais brasileiras. O primeiro lugar ficou com “O Auto da Compadecida em tempos de pandemia”, o segundo lugar com “Manda no zap – Bodega do Seu Mané” e o terceiro com “Santos conectados no combate à Covid 19”.

“O Auto da Compadecida em tempos de pandemia” e “Santos conectados no combate à Covid-19” são produções realizadas como parte de projetos de extensão realizados no curso de Comunicação Social da UFPE em Caruaru. O segundo colocado foi uma produção da Rádio Universitária Paulo Freire.

“O Auto da Compadecida em tempos de pandemia” é uma radionovela produzida no projeto de extensão “Radionovela: literatura nas ondas do rádio”, a partir da obra de Ariano Suassuna, que foi adaptada para trazer discussões sobre o coronavírus (incluindo na história o Capitão Covid), fake news, além de questões econômicas e políticas, que dificultam a eficácia do isolamento social. A radionovela foi produzida por estudantes dos cursos de Comunicação e Design da UFPE, Campus Caruaru, sob a coordenação da professora Giovana Mesquita e vice-coordenação da professora Sheila Borges. O produto foi dividido em nove episódios gravados e veiculados entre os dias 6 de maio e 4 junho em rádios educativas, pública e comunitárias pernambucanas, além de plataformas de streaming, como Spotify (basta procurar por “Radionovela: literatura nas ondas do rádio”).

“Santos Conectados no Combate à Covid-19” é também uma radionovela com quatro episódios, criada em junho, com o objetivo de alertar à população, sobretudo a de maior vulnerabilidade social, sobre a importância da prevenção, usando a festa junina tradicional do Nordeste brasileiro para orientar a população sobre os riscos do coronavírus. A radionovela é uma das produções do projeto de extensão “Solte sua voz: os invisíveis midiáticos” desenvolvido no curso de Comunicação do CAA, tendo a coordenação da professora Giovana Mesquita e a vice-coordenação da professora do curso de Medicina Carolina Paz, reunindo oito estudantes dos cursos de Comunicação e de Design, do CAA da UFPE. Na radionovela, os santos juninos se conectam com os fiéis através de conversas no aplicativo Whatsapp. Durante os diálogos, os santos reafirmam a importância de ficar em casa, manter o distanciamento social e seguir os protocolos sanitários estabelecidos pelos órgãos de saúde. O conteúdo pode ser acessado no Spotify e na página do Instagram do projeto Solte Sua Voz.

A Bodega do Seu Mané é uma série de spots veiculados pelas emissoras universitárias da UFPE e distribuído por lista de transmissão pelo Whatsapp e bicicletas com caixas de som. Com muito bom humor, a série trata de situações e comportamentos cotidianos durante a pandemia a partir das trapalhadas de Chico, cliente e amigo de Seu Mané, dono de uma bodega do interior. A “Bodega de Seu Mané” faz parte do “Manda no zap”, uma iniciativa de produção de spots, de aproximadamente um minuto, com linguagem bem popular, direcionados especialmente para comunidades e espaços periféricos. Os spots são produzido por uma equipe formada por professores e estudantes do Departamento de Comunicação, ligados à Rádio Paulo Freire, e do Departamento de Ciências Geográficas, que atuam em ações extensionistas nas periferias.

Os personagens Chico e Seu Mané foram criados e são interpretados pelo estudante do curso de Rádio, TV e Internet do Departamento de Comunicação Wilson Teixeira da Silva Araújo, sob orientação da professora Yvana Fechine. Todos os episódios do “Manda no zap”, incluindo a Bodega do Seu Mané, podem ser acessados em seu site.

INICIATIVA – O I Prêmio Rubra de Rádio Universitário é uma iniciativa da Rede Brasileira de Rádios Universitárias e do Grupo de Pesquisa Convergência e Jornalismo (ConJor), sob a coordenação das professoras Debora Cristina Lopez (UFOP/UFPR) e Nelia Rodrigues Del Bianco (UnB/UFG). O objetivo é dar visibilidade à produção informativa das rádios universitárias sobre a Covid-19, realçando a sua contribuição para o combate à desinformação. A premiação será feita em evento online no dia 7 de dezembro, às 17h, em endereço a ser informado pelas redes sociais das entidades organizadoras.

Sesc Pernambuco retoma atividades de lazer nos finais de semana

A partir deste domingo (08/11), o Sesc Pernambuco retoma as atividades de lazer oferecidas nos finais de semana. Com a reabertura das atividades no estado, comerciários, dependentes e o público geral poderão contar com programação musical e recreativa para crianças e adultos e a utilização das piscinas das unidades da Região Metropolitana do Recife, Agreste e Sertão do Estado.

“Seguiremos com rigidez os protocolos sanitários para oferecer lazer com segurança para as pessoas e manteremos nosso alinhamento com as decisões estadual e municipal”, explica a gerente de Lazer do Sesc Pernambuco, Karla Albuquerque. Entre as medidas, estão o uso de máscaras fora da piscina e onde não houver consumo de alimentos e respeito às demarcações de distanciamento no piso e nas mesas. Além disso, a temperatura será aferida na entrada das unidades, que contarão com álcool gel, cronograma intenso de higienização e abrirão com capacidade máxima de 50%.

No agreste pernambucano, quatro unidades do Sesc estarão abertas neste domingo, das 10h às 15h, com suas estruturas de parque aquático e de convivência adaptados para a nova realidade imposta pela pandemia. São elas: Belo Jardim, Caruaru, Garanhuns e Surubim. Em todas, haverá venda antecipada de ingressos nas Centrais de Relacionamento com o Cliente.

Em Belo Jardim, as atividades vão das 9h às 16h. Vai ter banho de piscina, atividades recreativas, venda de petiscos e bebidas e música ao vivo com Ramon Angel. A entrada custa R$ 10, sendo R$ 5 para os trabalhadores do comércio e dependentes com o cartão do Sesc.
Quem for ao Sesc Caruaru também vai se divertir na piscina, participar de uma brincadeira de adivinhação e de jogos de salão. A cantina vai funcionar com venda de bebidas e petiscos. O Sesc Lazer começa às 10h e vai até às 15h. Ingressos a R$ 8 e R$ 4.

Em Garanhuns, o público vai se divertir nas piscinas, participar da sessão de Hidrodance e outras atividades aquáticas. Vai ter música ao vivo com Leo e Banda. Os ingressos custam R$ 10, mas os trabalhadores do comércio e dependentes, com o Cartão do Sesc, pagam R$ 5.
E em Surubim, além do banho de piscina, vai ter música ambiente e venda de petiscos e bebidas na cantina da unidade. Para participar do Sesc Lazer, o público geral vai pagar R$ 10; os comerciários e dependentes com o Cartão Sesc têm desconto de 50%.

Sesc – Fundado em 1947 em Pernambuco, o Serviço Social do Comércio é uma instituição privada mantida pelos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. Atuante na Região Metropolitana do Recife, Agreste e Sertão, oferece atividades gratuitas ou a preços populares nas áreas de Educação, Cultura, Lazer, Assistência e Saúde. Atualmente, suas 23 unidades, incluindo os hotéis em Garanhuns e Triunfo, operam respeitando os protocolos de saúde e alinhadas aos órgãos públicos, tendo ações presenciais, virtuais ou híbridas. No campo digital, a instituição oferece o aplicativo Sesc-PE, facilitando acesso às atividades, renovação e habilitação do cartão, entre outras funcionalidades, e disponibiliza a plataforma Sesc Digital (https://cursos.sescpe.com.br/todos). Por ela, é possível conhecer o cronograma de cursos e realizar a inscrição de forma online e segura. Para acompanhar todas as informações sobre o Sesc, acesse www.sescpe.org.br.

Serviço: Sesc Lazer
Data de reabertura: 08 de novembro

Belo Jardim – R$ 5 (trabalhadores do comércio e dependentes) e R$ 10 (público geral)
Das 9h às 16h
Av. Pedro Leite Cavalcante, s/n, Cohab II
(81) 3726.1576

Caruaru – R$ 4 (trabalhadores do comércio e dependentes) e R$ 8 (público geral)
Das 10h às 15h
Rua Rui Limeira Rosal, s/n, Petrópolis
(81) 3721.3967

Garanhuns – R$ 5 (trabalhadores do comércio e dependentes) e R$ 10 (público geral)
Rua Manoel Clemente, 136, Centro
(87) 3761.2658

Surubim – R$ 5 (trabalhadores do comércio e dependentes) e R$ 10 (público geral)
Rua Frei Ibiapina, s/n, São José
(81) 3634.5280

Índice Nacional da Construção Civil tem alta de 1,71% em outubro

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) subiu 1,71% em outubro e ficou 0,27 ponto percentual acima da taxa de setembro, quando registrou 1,44%. O resultado, divulgado hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a maior elevação do ano. De janeiro a outubro, o índice acumula aumento de 6,13% e nos últimos 12 meses a alta chega a 6,48%.

Os acumulados no ano atingiram 9,97% em materiais e 1,89% em mão de obra. Em 12 meses os acumulados foram de 10,01% nos materiais e de 2,55% na mão de obra.

De acordo com o IBGE, o crescimento de 3,17% da parcela de materiais influenciou a alta dos custos, com aumento generalizado em diversos produtos, acelerando as elevações já registradas em julho (0,48%), agosto (1,60%) e setembro (2,55%).

O gerente da pesquisa, Augusto Oliveira, disse que as maiores altas em cinco produtos causaram impacto no item materiais, levando à taxa mensal de 1,71%. “Em outubro, dos cinco produtos com maiores altas, três eram do grupo de vergalhões – arames e barras de aço – os outros foram bloco/telhas cerâmicas. Esses dois grupos registraram variações médias nacionais, respectivamente, de 9,06% e 7,62%. Cimento e esquadrias metálicas também apresentam variações acumuladas expressivas, com médias nacionais de 21,65% e 21,89% respectivamente”, observou.

O Sinapi de outubro mostra ainda que a parcela de mão de obra tem se mantido estável e registrou taxa de 0,04%. Com isso, teve desaceleração de 0,16 ponto percentual (p.p), em relação ao mês anterior (0,20%) e 0,07 p.p. na comparação com a taxa de outubro de 2019 (0,11%).

Augusto Oliveira informou que na mão de obra, houve um acumulado de janeiro a outubro de 1,89%, e em 12 meses, de 2,81%. “As taxas mensais da mão de obra estão próximas da estabilidade, variações mais altas são registradas quando há homologação de acordos coletivos nos estados”, acrescentou.

O índice mostrou ainda que o custo nacional da construção, por metro quadrado, ficou em R$ 1.229,72, sendo R$ 666,03 relativos aos materiais e R$ 644,38 à mão de obra. Em setembro, era R$ 1.209,02. Os custos regionais, por metro quadrado, atingiram R$ 1.243,85 no Norte; R$ 1.151,11 no Nordeste; R$ 1.277,56 no Sudeste; R$ 1.277,25 no Sul e R$ 1.222,25 no Centro-Oeste.

Regional
Todos os estados da Região Nordeste registraram alta significativa na parcela dos materiais. Os destaques foram Sergipe (3,24%), Bahia (2,93%), Pernambuco (2,91%) e Alagoas (2,35%). O Nordeste teve a maior variação regional em outubro (2,07%). O Norte foi a segunda mais alta, 1,86%, seguida do Sul 1,77%, Sudeste 1,52% e Centro-Oeste 1,17%.

Conforme o IBGE, Sergipe, pela segunda vez consecutiva, foi o estado que apresentou a maior variação mensal (3,24%), com alta observada na parcela dos materiais.

Agência Brasil

Professor é assaltado durante aula on-line e alunos chamam a polícia

Um professor de contabilidade foi assaltado no momento que dava uma aula on-line nessa quarta-feira (4). O roubo foi transmitido ao vivo para os 20 alunos que assistiam à aula. A ação durou cerca de 20 minutos na cidade de São Paulo.

Ao verem as imagens, os alunos acionaram a Polícia Militar. Dois homens foram presos e três adolescentes foram apreendidos.

O professor foi surpreendido enquanto explicava uma questão aos alunos, por volta das 19h20. Ele foi amarrado com o fio do carregador do notebook e teve a cabeça coberta por um lençol.

Nas imagens, que viralizaram nas redes sociais, é possível ver os ladrões amarrando o professor e ouvir um deles perguntando “onde está o dinheiro”.

De acordo com a PM, os agentes do 18º Batalhão conseguiram chegar a tempo de surpreender os criminosos e apreender os objetos roubados.

Segundo a investigação, além do professor a filha dele também foi surpreendida. A jovem, de 23 anos, está grávida do seu primeiro filho.

Com os criminosos, a PM recuperou dois celulares, dois relógios, um cinto, óculos escuros e cerca de R$ 300.

Estado de Minas

Nascidos em abril recebem, nesta sexta, R$ 1,4 bi de auxílio emergencial

Beneficiários do auxílio emergencial nascidos em abril recebem nesta sexta-feira (6) o pagamento no total de R$ 1,4 bilhão. O pagamento é para 3,4 milhões de brasileiros, no ciclo 4.

Desse total, 666,3 mil receberão R$ 435,7 milhões referentes às parcelas do auxílio emergencial. Os demais, 2,8 milhões, serão contemplados com a segunda parcela do Auxílio Emergencial Extensão, em um montante de R$ 942,1 milhões.

A partir desta data, os valores já podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem para pagamento de boletos, compras na internet e pelas maquininhas de estabelecimentos comerciais.

Saques e transferências para quem recebe o crédito nesta sexta serão liberados a partir do dia 21 de novembro.

O benefício, criado em abril pelo Governo Federal, foi estendido até 31 de dezembro por meio da Medida Provisória (MP) nº 1000. O Auxílio Emergencial Extensão será pago em até quatro parcelas de R$ 300 cada e, no caso das mães chefes de família monoparental, o valor é de R$ 600.

A Caixa lembra que não há necessidade de novo requerimento para receber a extensão do auxílio. Somente aqueles que já foram beneficiados e, a partir de agora, se enquadram nos novos requisitos estabelecidos na MP, terão direito a continuar recebendo o benefício