Câmara de Caruaru fará reunião extraordinária nesta segunda (16)

Nesta segunda-feira (16), às 16h, a Câmara Municipal de Caruaru fará uma reunião extraordinária para votação do projeto de lei que garante o reajuste salarial aos agentes de endemias de Caruaru. O PL foi enviado pelo Executivo em caráter de urgência na última semana.

A reunião será restrita ao corpo parlamentar e servidores que atuam na reunião. Em breve, a Casa Jornalista José Carlos Florêncio irá se posicionar sobre as atividades legislativas e administrativas por conta do COVID-19.

A população poderá acompanhar a reunião normalmente através do Facebook, na transmissão ao vivo da sessão ordinária, no www.facebook.com/legislativocaruaru

Alunos do DF receberão bolsa alimentação durante a suspensão das aulas

Os estudantes da rede pública do Distrito Federal (DF) vão continuar recebendo a alimentação escolar durante o período de suspensão das aulas, conforme o Decreto nº 40.519, de 14 de março de 2020, assinado pelo governernador Ibaneis Rocha, em função da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

O Decreto nº 40.523, de 15 de março de 2020, com a medida, está publicado na edição do Diário Oficial do DF desse domingo (15).

“Os alunos da rede pública de educação, cadastrados e beneficiados no Bolsa Família, no período de suspensão das aulas continuarão tendo direito à alimentação escolar”, diz o decreto.

O dinheiro será disponibilizado por meio do Cartão Material Escolar. No total, cerca de 70 mil famílias receberão o benefício.

O valor de substituição do fornecimento por refeição é de R$ 3,98 e será transferido às famílias conforme situação de cada aluno apurada no cadastro da Secretaria de Educação, ou seja, em três faixas: alunos que fazem uma refeição na unidade escolar terão direito ao valor de R$ 59,70, para os 15 dias de suspensão; alunos que fazem duas refeições na unidade escolar terão direito ao valor de R$ 119,40; e os que fazem três refeições terão direito a R$ 179,10.

Agência Brasil Explica: portabilidade de financiamento imobiliário

A portabilidade do crédito imobiliário disparou recentemente impulsionada pela redução das taxas de juros e por novas modalidades de financiamento, com condições mais atrativas.

A portabilidade de crédito, tanto do imobiliário quanto de outras modalidades, é a transferência de uma operação de crédito, a pedido do cliente, de uma instituição financeira para outra, com o objetivo obter uma condição mais vantajosa em relação ao contrato original. Ao fazer a transferência ou portabilidade, o contrato original é liquidado antecipadamente. O saldo devedor é pago pela nova instituição financeira, com a qual o novo contrato foi firmado, mediante uma transferência eletrônica, sem a participação do cliente.

Os dados mais recentes do Banco Central (BC) mostram que, em janeiro, os pedidos efetivados de portabilidade para os contratos pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) chegaram a 678. Em relação a janeiro de 2019, esses pedidos aumentaram mais de quatro vezes – crescimento de 326,4%. Em todo o ano passado, os pedidos efetivados chegaram a 3.325, com aumento de 232,5% em relação ao ano de 2018. Em valores, a portabilidade chegou a R$ 188,9 milhões em janeiro e a R$ 868,542 milhões, ao longo de 2019.

No caso do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), os pedidos efetivados em janeiro foram 162, com aumento de 153,13% em relação ao mesmo mês de 2019. No ano passado, os pedidos somaram 1.282, com crescimento em relação a 2018 de 173,9%. O volume chegou a R$ 93,6 milhões, em janeiro, e a R$ 813,1 milhões, em 2019.

O SFH é regulamentado pelo Governo Federal, que estabelece o valor máximo de avaliação do imóvel, o custo efetivo máximo igual a 12% ao ano e atualização do saldo devedor pela remuneração básica aplicável aos depósitos de poupança (taxa referencial). No caso do SFI, essas condições são livremente negociadas entre os clientes e os bancos.

Os recursos do SFH e do SFI são captados principalmente em depósitos de poupança pelos bancos e outras instituições financeiras integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). No caso do SFH, os recursos também provêm do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Vale a pena fazer portabilidade?

O professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), especialista em mercado imobiliário, Pedro Seixas, destaca que as taxas de juros mais baixas tornam a portabilidade mais atraente. Entretanto, para saber se vale a pena trocar de banco, é preciso fazer uma simulação com a instituição escolhida e comparar com o contrato atual. “Quanto mais próximo do final do contrato, menores os benefícios porque o cliente já pagou a maior parte do financiamento”, disse.

Ele alerta que é preciso avaliar não somente a diferença de taxas de juros, mas os custos adicionais com cartório e se haverá alguma cobrança de tarifa. “A recomendação é procurar o banco e simular, ficar atento a taxas de cartório e checar se não tem algum outro valor para pagar. Tudo precisa ser considerado, não somente o valor da parcela”, disse.

O BC recomenda observar as seguintes informações da simulação feita pelo banco: taxa de juros nominal e efetiva (Custo Efetivo Total – CET); prazo remanescente e valor da prestação.

Custos da operação

Há dois custos principais que podem ser cobrados dos clientes: custo de avaliação do imóvel e os cartoriais para substituição da alienação fiduciária.

Tarifas

Segundo o Banco Central, se você ainda não for cliente da instituição que vai lhe conceder o novo crédito, o banco pode lhe cobrar tarifa de confecção de cadastro para início de relacionamento. Contudo, os custos relacionados à troca de informações e à transferência de recursos entre as instituições proponente e credora original não podem ser repassados ao devedor.

Há ainda, segundo o BC, a possibilidade de cobrança de tarifa pela liquidação antecipada da operação nas seguintes situações:

1) contratos assinados antes de 10 de dezembro de 2007: pode ser cobrada a tarifa no momento em que for efetivada a liquidação, desde que a cobrança dessa tarifa esteja prevista no contrato;

2) contratos assinados entre 8 de setembro de 2006 e 9 de dezembro de 2007: para que seja cobrada a tarifa, o valor máximo a ser cobrado deve constar do contrato;

3) contratos assinados a partir de 10 de dezembro 2007: é vedada a cobrança de tarifa por liquidação antecipada, desde que o cliente seja pessoa física, microempresa ou empresa de pequeno porte.

Como fazer a portabilidade

O primeiro passo é solicitar à instituição financeira que fez o atual contrato as informações sobre a operação: cópia do contrato atual; saldo devedor atualizado; data do último vencimento da operação. Em seguida, o interessado deve procurar outras instituições financeiras para verificar se alguma lhe oferece condições mais vantajosas.

O BC lembra que não há emissão de boleto para o cliente pagar. A responsabilidade pela quitação do contrato original é da nova instituição financeira contratada. Toda a operação é realizada por meio de sistema informatizado, chamado Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP).

Após escolher a nova instituição financeira, o pedido é feito pelo próprio banco contratado na CIP. Depois de feito o registro nesse sistema, a instituição original tem prazo de 5 dias úteis para se manifestar. A instituição original pode entrar em contato com o cliente e oferecer a renegociação do contrato com condições mais vantajosas. Caso o cliente concorde e haja formalização dessa intenção, ela registra a manutenção do cliente na CIP e o processo de portabilidade é interrompido.

Quando não há a manutenção do cliente, o banco original envia as informações necessárias para que a instituição proponente finalize a portabilidade. Nesse caso, a instituição que vai receber a portabilidade, transfere automaticamente os recursos para a instituição original, realizando a liquidação antecipada da dívida por meio de uma Transferência Eletrônica Disponível (TED).

Após o recebimento dos recursos, a instituição original tem o prazo de 2 dias úteis para remeter à instituição proponente documento que ateste a efetivação da portabilidade.

Os custos dessa operação de transferência de recursos entre os bancos para a quitação da operação não podem ser repassados ao cliente.

O banco original pode se recursar a fazer a portabilidade?

Não. A instituição financeira do contrato original é obrigada a acatar o pedido de portabilidade, desde que o valor e o prazo da nova operação não sejam superiores ao valor do saldo devedor e ao prazo remanescente da operação original a ser liquidada.

Caso haja recusa, o BC orienta a procurar a instituição proponente (ofertante do novo crédito) para se informar sobre os motivos da não efetivação da portabilidade. Caso os motivos não sejam justificáveis, o próximo passo é entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) ou com a Ouvidoria da instituição financeira original. Se a situação não for resolvida, o cliente pode registrar reclamação no Banco Central

Receita paga hoje restituições residuais do IRPF do período 2008/2019

O crédito bancário para 72.546 contribuintes do lote multiexercício de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), contemplando restituições residuais referentes aos exercícios de 2008 a 2019, está sendo feito nesta segunda-feira (16) pela Receita Federal.

Ele totaliza R$ 240 milhões. Desse valor, R$ 104,186 milhões são para contribuintes com prioridade no recebimento: 1.848 idosos acima de 80 anos, 11.528 entre 60 e 79 anos, 1.621 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 5.667 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones, que facilita a consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IR e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contactar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Senac oferece capacitações

Quem atua no mercado de Beleza e Estética no Agreste tem oportunidade única para participar de oficinas, palestras e cursos para otimizar os resultados do seu negócio. As atividades são diversificadas e contemplam desde a área financeira até conteúdo para redes sociais.

Elas começam a partir do dia 18 de março na Unidade do Senac em Caruaru. A ação é uma parceria entre Senac e Sebrae, e as inscrições podem ser feitas no link https://loja.pe.sebrae.com.br/loja

Segundo Carlos Eduardo Leitão, analista de Gestão e Negócios do Senac em Caruaru, a parceria com o Sebrae objetiva capacitar as empresas para o mercado que tem alta demanda e requer que o profissional esteja sempre qualificado. “Ser um profissional capacitado está ligado a ter certificação de qualidade, com reconhecimento, apostando em conhecimento de acordo com as necessidades e tendências do mercado, como o Senac”, destacou Carlos Eduardo.

MPPE cancela encontro em Caruaru

O Ministério Público de Pernambuco, por meio do Grupo de Trabalho de Enfrentamento ao Racismo, iria realizaá em Caruaru, nesta segunda-feira (16), a 4ª Oficina do Projeto Raízes. O encontro teria a presença de  lideranças quilombolas, indígenas, de terreiros e ciganas com os promotores de Justiça dos municípios da região. O objetivo é assegurar a preservação dos direitos das comunidades tradicionais do Estado. Devido ao coronavirus, o evento foi cancelado.

A oficina aconteceria a partir das 8h, na Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico. Foram convidados para participar do evento promotores de Justiça dos municípios (que compõem a 6ª Circunscrição Ministerial) de Agrestina, Altinho, Bezerros, Brejo de Madre de Deus, Cachoeirinha, Caruaru, Camocim de São Félix, Cupira, Ibirajuba, Jataúba, Panelas, Riacho das Almas, Santa Cruz do Capibaribe, Sairé, São Caetano, Taquaritinga do Norte, Toritama e Tacaimbó.

O MPPE irá divulgar uma nova data

Assassinatos em alta na Terra da Sulanca

Pedro Augusto

A violência andou “solta”, no meio da semana, em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste do Estado. Em pouco mais de 24 horas, três crimes de morte acabaram sendo computados na Terra da Sulanca. Após os levantamentos cadavéricos do Instituto de Criminalística, os corpos das vítimas foram encaminhados ao IML de Caruaru. Até fechamento desta matéria, nenhum suspeito havia sido preso.

O primeiro homicídio da nova série de mortes do município ocorreu no início da tarde da última terça-feira (10), na Avenida Cesário Aragão, no Bairro Cruz Alta. José Carlos Belarmino da Conceição, de idade não informada, estava em casa, quando foi morto a facadas por uma mulher até agora não identificada. Após cometer o crime, a criminosa teria fugido através de uma mototáxi. Além de matar José, a assassina ainda teve tempo de atingir também com golpes de faca outra mulher que se encontrava também no imóvel. Esta última acabou sendo socorrida para um hospital municipal e seu estado de saúde é considerado estável.

Na madrugada da quarta-feira (11) e na Rua Deputado Ulisses Guimarães, no Bairro Santo Agostinho, quem levou a pior foi Antônio José da Silva, o “Ravengar”, de 47 anos. De acordo com as primeiras informações levantadas sobre o caso, a vítima estava dentro de casa, quando foi surpreendida com a chegada de criminosos que efetuaram vários disparos na sua direção. Antônio morreu antes da chegada do socorro do Samu. Ele era ex-presidiário, bem como teria envolvimento com vários tipos de crime.

Ainda na quarta, mas já à noite, o detento Renato Martins da Silva, de 24 anos, acabou sendo executado com um golpe de faca por outro reeducando do Presídio de Santa Cruz do Capibaribe. Ele chegou a ser socorrido para UPA local, porém não resistiu aos ferimentos. De acordo com as investigações iniciais da Polícia Civil, a vítima teria sido morta durante uma briga generalizada entre grupos de detentos.

CARUARU

Em Caruaru, a 55 quilômetros de Santa Cruz, o jovem Joás Antônio da Silva Freitas, de 24 anos, foi assassinado a tiros, na noite da terça, na Avenida Brasil, no Bairro Universitário. Segundo informações repassadas pela polícia, ele estava dentro de casa, quando foi atender a um chamado. Assim que abriu a porta, acabou sendo alvejado com três disparos de arma de fogo. A vítima chegou ainda a ser socorrida para UPA do Bairro do Salgado, porém não resistiu aos ferimentos.

PSDB promove maior ato político da pré-campanha em Caruaru

Dezesseis vereadores chegam ao ninho tucano. Com o presidente da Câmara, são 17 edis no PSDB

Wagner Gil

O maior ato político da pré-campanha. Foi desta forma que o ex-prefeito, ex-deputado e ex-governador João Lyra Neto tratou o ato de filiação dos vereadores da base ao PSDB. O evento ocorreu no Hotel Citi Premium, na última quarta-feira (11). Estavam presente diversas autoridades e lideranças políticas, entre elas, a deputada estadual Alessandra Viera, presidente estadual do PSDB, e a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, anfitriã. O único que não compareceu foi Ranílson Enfermeiro, que tinha compromisso marcado na capital do Estado.

Em seu discurso, Raquel agradeceu a confiança dos edis, falou das dificuldades que surgiram ao longo dos últimos três anos, superadas com trabalho e muito diálogo. “Este ato é muito representativo, pois conseguimos construir uma relação de confiança e colaboração, mostrando que os interesses da população sempre serão o principal propósito. Tivemos momentos de muitos embates. O governo teve projeto rejeitado, mas conseguimos construir uma relação de confiança e colaboração. Nessa nossa relação, os interesses da população sempre estiveram e estão acima de qualquer interesse pessoal”, disse.

A tucana afirmou ainda que a relação de confiança culminou na filiação de dois terços da Câmara ao PSDB. “Deixo meu reconhecimento, minha gratidão e carinho a todos os vereadores. Cada um sabe – e eu respeito isso – o que passou para chegar na Câmara. A gente conseguiu ao longo desses anos colocar a população de Caruaru no centro do debate. Quando as pessoas são colocadas no foco do debate, nós conseguimos transformar a nossa cidade para melhor e também a vida das pessoas”, argumentou.

Raquel falou nas prioridades do seu governo. “Nós estamos fazendo o maior investimento na educação na história da cidade. Criamos milhares de vagas em creches e ainda vamos criar mais até o final da nossa gestão. Nós conseguimos reduzir as filas na saúde com mais exames e cirurgia, dando dignidade a quem depende do SUS (Sistema Único Saúde)”, disse a prefeita.

Ela destacou ainda as casas entregues aos moradores da zona rural. “Estamos tirando as pessoas do desalento, de uma habitação precária e que não dá orgulho para viver. Diante dessa situação, nós conseguimos ter a força de chegar junto. Transformar o desejo e sonho da população em ações. Aqui a gente não conta número, falamos sobre pessoas. Quando colocamos a população no centro de tudo, fica mais fácil”, completou.

A presidente do PSDB estadual, Alessandra, falou com a reportagem VANGUARDA. “Caruaru é terra de gente trabalhadora, que sabe o que quer. Hoje o Movimento 45 chega em Caruaru para receber os novos filiados. E o nosso partido vive ao lado do povo, ouvindo o som das ruas. As ruas conhecem os vereadores que hoje se filiam ao PSDB. Sabem suas histórias e suas lutas.”

O ex-governador João Lyra Neto, presente no encontro, ressaltou a importância da união de forças em torno da causa: cuidar de Caruaru. Ele comentou o cenário econômico e político. “Os vereadores que fazem parte do Legislativo caruaruense desde 2017 passaram por momentos de muitas dificuldades. Este ato que nós vivenciamos agora, apesar das grandes adversidades que estamos vivendo, é um ato de muita coragem, sabedoria e competência”, afirmou. “Dessa forma, os vereadores estão honrando as suas relações com o povo de Caruaru”, completou.

João Lyra falou ainda que aquele movimento representa “o maior ato de filiação do PSDB em Pernambuco”. “Isso mostra a importância política de Caruaru, não só para a região, mas para o Brasil. Este ato de hoje com certeza vai repercutir nacionalmente. Até o início da campanha não teremos um ato dessa magnitude na cidade. Os nossos adversários podem até tentar, mas não conseguirão”, desafiou.

Líder do Governo, Bruno Lambreta falou em nome dos companheiros e destacou o momento histórico para a Capital do Agreste. “É uma grande responsabilidade assumir a liderança na Câmara e, sem esse grupo que está aqui hoje, nada disso seria possível. Esse novo caminho que vamos seguir a partir de agora vai ajudar a fortalecer o nosso povo e mostrar a força que o partido tem, não só aqui em Caruaru, mas no Brasil. Torcemos para que os próximos quatro anos sejam ainda mais de crescimento na nossa cidade”, ressaltou o vereador.

Já Heleno Oscar destacou o compromisso da família Lyra com a população de Caruaru. “A família Lyra tem uma contribuição enorme para o desenvolvimento de nossa cidade, do Estado e do país. Nos deu o ex-prefeito e ex-deputado João Lyra Filho; o ex-ministro da Justiça e deputado federal (sete vezes) Fernando Lyra e o ex-governador João Lyra Neto, que já foi vice-governador, deputado e prefeito duas vezes de Caruaru. Acompanho eles há anos e sempre colocaram a população em primeiro lugar. Raquel segue a mesma linha e tem como foco cuidar das pessoas, pensar no futuro de Caruaru.”

Confira a lista de vereadores que estão no PSDB:

Lula Torres
Bruno Lambreta
Leonardo Chaves
Ranilson Enfermeiro
Italo Henrique
Alisson da Farmácia
Zezé Parteira
Ricardo Liberato
Edjailson da CaruForró
Heleno Oscar
Tafarel
Edmilson do Salgado
Moyses Santos
Duda do Vassoural
Andrey Gouveia
Pierson Leite
Rozael do Divinópolis

Autoridades reagem à presença de Bolsonaro em ato contra instituições

Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), sinalizaram neste domingo, em entrevista à estreante CNBB Brasil, desconforto com os atos e o comportamento de Bolsonaro.

“Convidar para ato contra poderes é confrontar a democracia”, disse Davi. “Eles continuam ainda processando como se estivéssemos em um processo eleitoral. A eleição acabou. Não são só os brasileiros que votaram no candidato A ou no candidato B que estão aguardando respostas, são todos os brasileiros que esperam do governo e do Parlamento as respostas que são urgentes para a sociedade”, destacou o senador. Para Rodrigo Maia, a relação entre o Legislativo e o Executivo federais é prejudicada por apoiadores radicais do presidente, que usam as redes sociais para “contaminar o ambiente”.

Agenda econômica

O momento para os ataques ao Parlamento não poderia ser pior: provavelmente hoje o ministro da Economia, Paulo Guedesanunciará medidas de incentivo para tentar conter os danos econômicos causados pelo novo coronavírus, em resposta a cobranças feitas pelo próprio Congresso e pelo mercado financeiro. Várias dessas iniciativas, certamente, precisarão do aval dos parlamentares.

Para os congressistas, Bolsonaro não está interessado em aprovar uma agenda econômica. Seu interesse real, suspeita-se, é a ruptura democrática.

Um dos principais alvos das manifestações, Maia é peça imprescindível no xadrez de Guedes. Foto: ABr

“As manifestações hoje demonstram que o presidente está cada vez mais encurralado num pequeno gueto de radicais extremistas. O que havia de bom senso no entorno do presidente já perdeu as esperanças. Penso que ele passou dos limites. Um presidente não pode solidarizar-se com uma manifestação que carrega faixas pelo fechamento do Congresso e do STF. Se estivesse preocupado com a agenda econômica, Bolsonaro estaria procurando unir o povo em torno dela e não dividindo o povo em torno de pautas antidemocráticas e secundárias”, disse ao Congresso em Foco o deputado Marcelo Ramos (PL-AM).

> Coronavírus: prevenção, sintomas e o mapa atualizado da covid-19

O presidente do Supremo, Dias Toffoli, limitou-se, por meio de sua assessoria, a repetir a mensagem que já divulgara em fevereiro, após a notícia de que Bolsonaro havia compartilhado pelo Whatsapp vídeo convocando pessoas para os protestos contra o STF e o Congresso.

Faixa contra o Supremo e o Congresso segurada por manifestantes neste domingo (15). Foto: Edson Sardinha/Congresso em Foco

“Não existe democracia sem um Parlamento atuante, um Judiciário independente e um Executivo já legitimado pelo voto. O Brasil não pode conviver com um clima de disputa permanente. É preciso paz para construir o futuro. A convivência harmônica entre todos é o que constrói uma grande nação”, repetiu o ministro.

Presença em ato agrava crise entre Bolsonaro e Congresso e STF

O gesto do presidente Jair Bolsonaro de interagir durante pouco mais de 1h com apoiadores, em frente ao Palácio do Planalto neste domingo (15), trocando cumprimentos e compartilhando celulares, foi muito mais do que um ato de desobediência às orientações médicas que ele deveria seguir e ao decreto do governo do Distrito Federal que proíbe aglomerações de pessoas.

Ao posar para fotos em que aparecia em primeiro plano a faixa “Fora Maia”, num ato no qual manifestantes pediam o fechamento do Congresso Nacional e do STF, vai atrapalhar ainda mais as já deterioradas relações entre o Executivo e os outros dois poderes. No mais ameno dos comentários entre os parlamentares ouvidos pelo Congresso em Foco, o comportamento do presidente foi classificado como irresponsável.

Há quem interprete que Bolsonaro decidiu ir às ruas, multiplicando para si e para terceiros os riscos sanitários representados pela pandemia de Covid-19, por perceber que sua força está em declínio. Atestam isso indicadores de monitoramento das mídias sociais e até mesmo o número de manifestantes.

Afronta às instituições

Embora o presidente tenha chegado algumas vezes a dar declarações sobre a inconveniência dos atos deste domingo, nos meios políticos não há dúvidas de que ele foi o seu principal mentor e incentivador. Sua estratégia era dar uma imensa demonstração de prestígio, de modo a pôr os outros dois poderes aos seus pés. Não foi o que aconteceu, embora o novo coronavírus tenha sido uma pedra no caminho.

 

Bolsonaro fez live de máscara ao lado do ministro da Saúde, desencorajando pessoas a irem a manifestações

Mas o fato é que a insistência em afrontar as instituições, como voltou a fazer ontem Jair Bolsonaro, leva vários parlamentares a prever uma reação forte do Judiciário e do Legislativo, num momento em que a Covid-19 já seria problema demais para se preocupar. “Sinceramente não sei ainda qual vai ser, mas alguma resposta mais dura precisa ser dada ao presidente”, defendeu um deputado próximo a Rodrigo Maia