Em nota, Rede Sustentabilidade reafirma sua independência 

Nesta madrugada, o Senado Federal aprovou a admissibilidade das denúncias contra a Presidente da República, Dilma Rousseff, que pode resultar no seu impeachment pelo Senado. Com a posse de Michel Temer no cargo de Presidente interino, a Rede Sustentabilidade reafirma que manterá em relação ao seu governo a mesma independência que manteve perante o de Dilma.

A REDE entende que a coalizão liderada por PT e PMDB é a maior responsável pelas crises econômica, social, política e ética que vivemos. Ambos promoveram, ombro a ombro, inúmeros retrocessos em agendas que são muito caras à sociedade brasileira, como os que se deram nas áreas ambientais, nos direitos humanos, nos direitos trabalhistas conquistados pela sociedade e muitos outros. Consideramos que seu projeto conjunto colocou a perder a estabilidade econômica. A chapa Dilma-Temer assumiu a responsabilidade pela condução do país e seus respectivos partidos estiveram à frente dos principais Ministérios, instituições públicas federais e empresas estatais, tomando decisões e compartilhando práticas ilícitas.

O momento em que vivemos é dramático para nossa sociedade, que vê, ao mesmo tempo, um pugilato político, o desgoverno, a recessão profunda e o desemprego crescente a assombrar milhões de famílias. No entanto, o simples afastamento de Dilma, em si, não colocará fim às graves crises pelas quais passamos. O enfrentamento desta situação começa pela mudança das posturas dos agentes políticos e uma recomposição das políticas públicas em torno de diretrizes pactuadas com a sociedade, partindo da premissa fundamental de limitação de todo poder por meio da transparência e do controle social. Além disso, o apoio às investigações que vêm sendo conduzidas pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal é condição para restabelecer a credibilidade das instituições.

Além dessas premissas, é necessária uma política econômica que combine equilíbrio fiscal, controle da inflação, diminuição dos juros e redução das desigualdades sociais, com foco das políticas sociais para os segmentos mais vulneráveis. É preciso realocar recursos para priorizar educação, saúde, transferência de renda e segurança. Também é preciso reconfigurar os padrões de desempenho do setor público, com definição de indicadores, metas e avaliação permanente de resultados das políticas públicas regulados por padrões claros, ágeis, confiáveis e justos. Além disso, não podemos mais adiar a construção das bases para um modelo de desenvolvimento justo e sustentável, que seja norteado pelo compromisso com a ética, a preservação dos recursos naturais e a distribuição da renda e da riqueza.

Apesar dessas demandas, se confirmadas as notícias que estão sendo divulgadas, Temer dá início à composição do futuro governo utilizando os mesmos métodos que prevaleceram nos últimos 20 anos, desconsiderando questões programáticas e privilegiando o loteamento dos espaços públicos para amealhar apoio no Congresso. O resultado é a composição de um corpo ministerial que conta quase exclusivamente com membros da velha ordem política, parte deles citados nas investigações da Lava-Jato, como se não houvesse competência nos diversos segmentos da sociedade para assumir responsabilidades no primeiro escalão de comando do país.

A REDE manifesta, ainda, sua preocupação em relação aos contínuos retrocessos nas agendas ambientais, sociais e indígena que essa nova composição política parece indicar, tendo em vista o seu posicionamento em diversas matérias que tramitam no Congresso, sob o patrocínio e o apoio político de muitas das lideranças que estão assumindo importante protagonismo nesse período que antecede a posse do novo governo.

A REDE lembra que a verdadeira solução passa pela Justiça Eleitoral, que investiga o uso de dinheiro da corrupção para eleição da chapa Dilma-Temer. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) precisa ter o sentido de URGÊNCIA que o momento exige e julgar com celeridade os processos que estão em apreciação. Comprovado que a soberania popular foi influenciada ilicitamente no último pleito, deve-se restabelecer aos cidadãos e cidadãs o poder de decidir sobre os rumos do país por meio de novas eleições presidenciais diretas, ainda neste ano. Só assim a nação, com a repactuação legitimada pelo voto popular, entrará efetivamente na trajetória das mudanças necessárias para que o Brasil seja passado a limpo. Não são sete ministros do TSE se sobrepondo a uma decisão tomada por meio de uma eleição. Serão sete juízes devolvendo à sociedade o poder de redefinir os rumos da Nação, caso se comprove que o dinheiro roubado do petróleo foi usado para fraudar a decisão soberana dos eleitores.

No momento em que o Ministério Público, a Polícia Federal e a Justiça, por meio do combate à corrupção no âmbito das operações Acrônimo, Lava jato, Zelotes e outras, investigam e julgam aqueles que cometeram crimes contra a Fazenda e o bem público, será uma oportunidade histórica o TSE devolver à sociedade brasileira a possibilidade de fazer o julgamento ético, programático e político dos partidos e de seus líderes, abrindo uma nova frente de combate à corrupção, com base na reconexão dos cidadãos e cidadãs com a política.

Comissão Executiva Nacional

Rede Sustentabilidade

Artigo: Carta ao homem médio 

A prática social não se reserva aos canteiros da rua, aos largos subdesenvolvidos sem saneamento, aos bares da vida aonde se bebe a cachaça mais ardida e mais barata. Ela se conduz e se realiza mais cruel nas camarinhas dos palácios e em suas salas de jantares elegantes e devidamente asseados, nos drinks elegantes com gosto de sangue doce. Assim bebem e comem e matam os vampiros da bondade e do pretenso bem público.

No nosso estado de coisas, as coisas em si, são muito diferentes do que parecem ser e o homem médio, pobre homem de opinião construída em cima de solo arenoso e movediço constrói seus castelos ideológicos a partir de uma ideologia que não a pertence. Diz-se isso porque aparentemente o Brasil está saindo de uma democracia corruptível, corrupta, para uma democracia de homens de bem e impolutos. Ou seria uma aristocracia dos homens bons? Melhor se assim se determinasse, pois, a diferença estaria exposta legitimamente legalizada; mas não, mais vale a farsa de uma igualdade de desiguais.

A política igualmente a ética não é e nunca será uma ciência, pois ambas são construídas nas práticas sociais em consonância com uma linguagem e sendo assim, de um lugar para outro suas razões de ser diferenciam-se, fazendo-se ora mais assim, ora mais assado. Ora para um lado, ora para outro, mas, sempre com lado definido, mesmo que retoricamente todos estejam de um mesmo lado. O lado do outro, o lado do povo.

Quando hoje se vê homens públicos trabalhando por objetivos privados, percebe-se que a bondade e a preocupação com o bem maior é mera falácia de uma conveniência política com fins nada elevados, nem nacionais. Não existem homens éticos em universalidade, apenas relativamente.

Para quem trabalharão os bons e para quem trabalharam os maus? Não há respostas de pronto. As respostas serão dadas num futuro certo e certamente não serão o que a ingenuidade ou ignorância media do rebanho esclarecido sonha, espera e aguarda. Não se trata de futurologia pessimista. É tudo muito claro, apesar de muito pouco exposto, tudo muito certo, bem ou mal, certo.

A História não é clemente, muito menos, subserviente aos desejos dos que a escrevem ou a fazem escrever pelas mãos dos seus escrivães mais leais. Indefectivelmente ela, a História, se mostrará e invariavelmente o fará de forma implacável logo ali na esquina da vida e do tempo, na prática social.

Tristes desse ignorante homem medio, que se crer não do povo, que se vê palaciano, que sonha um sonho da Casa Grande.

É triste o futuro. Não há lugar a ir, não há outro lugar, há apenas uma repetição do mesmo. Repetição de um processo, de locação de cargos, de governo sem projeto nacional, governo de mimos aos combatentes fiéis, à tropa de choque. Aos oportunos espaços os oportunistas ocupantes, independente das aptidões administrativas. Há apenas o mesmo modo de compartilhar benefícios. Nos homens a ocupar cargos, nomes sagazes, homens gananciosos, nomes de bem.

“Assim, nenhum mortal que o último dia ainda está por ver, não feliciteis antes que sem prova de mágoa chegue ao termo da vida.” 

Geyson Magno, fotógrafo, jornalista e professor de Filosofia.

Bruno Lagos é chamado e ouve população 

  
O pré-candidato a vereador, Bruno Lagos, começa a atender a população nos bairros e a receptividade tem sido favorável ao novo possível nome do legislativo. Bruno, publicou em sua rede social que está fazendo novos amigos e esclarecendo dúvidas da população. Assim o empresário, engenheiro e sociólogo vai ganhando espaço na política caruaruense, sempre muito solicito e simpático.

Governador  do Estado emite nota oficial sobre impeachment 

“A admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff pelo plenário do Senado Federal seguiu as normas constitucionais e o rito estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em que pese essa ser uma medida extremamente traumática.
Como afirmei anteriormente, não é algo singelo e confortável o fato de em um período de apenas 24 anos tenha existido a necessidade de afastar dois presidentes da República.

Precisamos agora apaziguar os ânimos, pois a radicalização política assumiu proporções preocupantes. A pacificação nacional e o diálogo insistente e permanente devem guiar as decisões do presidente Michel Temer. Não é de hoje que prego esse caminho, por acreditar que o desarmamento dos espíritos é fundamental para superar a maior crise econômica desde o início da década de 1930.

Precisamos recuperar a confiança na economia do Brasil, retomar os investimentos, enfrentar aquela que é a maior chaga da atual crise: o desemprego de milhões de brasileiras e brasileiros. Estou à disposição do presidente Temer para ajudar no que for necessário na construção desse entendimento, da mesma forma que me coloquei para a presidente Dilma Rousseff. Sem diálogo amplo, não haverá solução fácil para os desafios existentes.

O meu partido, o PSB, em decisão tomada pela maioria da Executiva Nacional, decidiu não indicar e nem chancelar nomes para o novo Ministério. No entanto, o PSB ajudará em todas aqueles propostas que estão sintonizadas com a agenda do partido para o Brasil, tornadas públicas por ocasião das eleições presidenciais de 2014, primeiro pelo saudoso Eduardo Campos e, posteriormente, por Marina Silva. O PSB nunca vai desistir do Brasil”.

Academia de Cordel com nova diretoria 

Academia de Cordel empossa nova diretoria. Evento será marcado por poesia e música, na manhã deste sábado, no Museu do Barro de Caruaru.

Poesia, música e arte. Esses ingredientes farão parte da posse da nova diretoria da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel (ACLC). O evento ocorrerá neste sábado, dia 14, a partir das 10h da manhã, no Museu do Barro de Caruaru (Mubac), localizado no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga.

Além da solenidade de posse, haverá um recital com os poetas da ACLC e apresentações musicais, com Carlos Alves e Artur Motta. Na ocasião, a poetisa Geovania Alexandre lançará o cordel ‘As encantadas em meu caminho’. Ademais, o evento integra as comemorações de 11 anos da instituição.

Com mandato de 02 anos, a nova gestão da entidade apresentará a seguinte formação: Presidente: Jénerson Alves; Vice-presidente: Nerisvaldo Alves; Primeiro Secretário: Nelson Lima; Segundo Secretário: Carlos Soares; Primeiro Tesoureiro: Val Tabosa; Segundo Tesoureiro: Wilson China. A eleição da diretoria ocorreu na última reunião ordinária da Academia, em abril.

O presidente eleito, Jénerson Alves, afirma que o objetivo é fortalecer a literatura de cordel como instrumento de identidade cultural e ferramenta educativa. “Nossa visão é promover um trabalho engajado, que não fique restrito à questão da arte pela arte. O cordel pode e deve ser entendido como uma forma lúdica de participação no debate público”, declara.

Histórico
A Academia Caruaruense de Literatura de Cordel (ACLC) foi fundada no dia 18 de maio de 2005. Com ela, nasceu também o desejo de valorizar ainda mais o cordel, o repente, a xilogravura e artes afins, promovendo uma maior descoberta sobre a identidade do município por meio da cultura.

Através da ACLC, surgiu o Projeto Cordel nas Escolas – que funciona em Caruaru desde 2006 –, destacando a arte regional em salas de aula. Eventos como o Maior Cordel do Mundo e o Festival Literário Arrasta Cordel também fazem parte da história da Academia, bem como a execução da tradicional ‘Noite da Academia’, integrando os festejos juninos de Caruaru, onde funciona o Polo do Repente. Ademais, os integrantes da Academia costumam se apresentar em escolas, entidades e produzir cordéis, sobretudo de caráter educativo. Atualmente, a ACLC funciona em conjunto com a Casa do Artista, no Polo Cultural da Estação Ferroviária, mas a previsão é que a partir do segundo semestre a entidade passe a funcionar em sede própria, também em uma das ‘casas culturais’ do Polo Cultural de Caruaru.

Aécio se diz surpreso com ato de Paulo Câmara

Em conversa, há pouco, com este blogueiro em Brasília, o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, se apresentou surpreso com a decisão do governador Paulo Câmara de afastar os tucanos que ocupam cargos em seu Governo. “Isso, para mim, é uma grande surpresa. Não sei o que levou o governador a reagir dessa forma. Estou atônito”, afirmou Aécio. Sobre o processo sucessório no Recife, o dirigente tucano nem negou nem tampouco confirmou a candidatura de Daniel Coelho. “Estou deixando as definições locais com os diretórios”, saiu pela tangente.

Aécio disse, ainda, que não tratou de sucessão no Recife nos últimos dias com o governador nem com o prefeito Geraldo Júlio. O que o blog apurou, entretanto, é que Câmara teria falado com Aécio ontem na sua passagem por Brasília.

Sucessão no Recife tira PSDB e DEM do Governo

Magno Martins

O governador Paulo Câmara (PSB) resolveu cobrar ao PSDB e ao DEM a devolução dos cargos que ocupam em seu Governo, devido ao processo de definição das candidaturas a prefeito do Recife no campo de oposição ao prefeito Geraldo Júlio.

Isso se deu, ontem à noite, depois que a direção do PSB tomou conhecimento de que o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) será candidato a prefeito do Recife.

Na estrutura do governo Paulo Câmara, o PSDB ocupa a Secretaria de Trabalho (Evandro Avelar) o Porto do Recife (Olavo de Andrade), a JUCEPE, além do deputado estadual e presidente da legenda tucana Antônio Moraes, que é suplente e só assumiu o mandato porque o governador convocou o secretário estadual Nilton Mota para sua equipe.

Já no DEM, que disputará a Prefeitura com a deputada estadual Priscila Krause, o presidente estadual da legenda Mendonça Filho indicou um aliado para o Lafepe, José Fernando Uchôa.

 

 

Para Humberto Costa, Dilma está sendo vítima de um julgamento injusto

O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou em discurso nesta quinta-feira (12) que a elite criou, com o impeachment, um atalho para tomar o poder pois não consegue superar nas urnas o projeto encabeçado pelo ex-presidente Lula e pela presidente Dilma Rousseff e que tirou milhões da pobreza.

“Não se troca um projeto de país por outro como se estivesse negociando uma mercadoria. O Palácio do Jaburu é a sede da conspiração, o balcão de feira da República”, disse o senador.

“Mais uma vez Dilma Rousseff está sendo vítima de um julgamento injusto”, afirmou Humberto Costa, lembrando a época que a presidente foi torturada pela Ditadura civil-militar. Ele rebateu as acusações que pesam contra Dilma e afirmou que esse processo banalizará o instrumento do impeachment.

“Dilma é uma mulher honesta, não é criminosa. Essas não são palavras minhas, mas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB)”,  observou.

Se o afastamento de Dilma for confirmado, o PT se transformará no maior partido de oposição do Brasil e não contra o Brasil como fazem PSDB e DEM, afirmou Humberto Costa (PT-PE). “Nos desculpem os ouvidos sensíveis: Isto é golpe. E vamos repetir isso até o final deste processo. É ilegal, imoral, apontou o senador ao afirmar que a democracia só é boa para a elite quando ela consegue manejá-la”, finalizou.

Primeira reunião ministerial de Temer será transmitida pela TV, diz jornal

O vice-presidente Michel Temer, que pode assumir o governo caso o Senado decida hoje pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff, não fará uma cerimônia tradicional de posse do mandato. Ouvindo aliados, Temer disse que fará uma primeira reunião ministerial aberta aos jornalistas e com a possibilidade de transmissão ao vivo. Ao final do encontro, o vice fará um pronunciamento sobre as medidas prioritárias a serem adotadas por seu governo. As informações são do jornal O Globo.

A ideia da equipe de Temer é sinalizar para o mercado que o novo governo está determinado em sanar os entraves econômicos do país. Em seu pronunciamento, o vice dirá que, ao lado da sua equipe econômica – encabeçada por Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central – vai priorizar a reforma da Previdência. Inclusive anunciando que o ministério da Previdência será incorporado à Fazenda para facilitar a aprovação das mudanças, com um comando único. Segundo o jornal O Globo, o déficit na Previdência Social supera os R$ 130 bilhões.

A ideia do vice é promover um governo de 100 dias, ainda que possa ter até 180 dias no cargo. Dentre as reformas previstas para a Previdência, estão a fixação da idade mínima (provavelmente de 65 anos) e igualdade de regras entre homens e mulheres, com prazo de transição mais curto para quem já está no mercado de trabalho