Patrimônio de Eduardo Cunha cresceu além da conta, aponta Receita Federal

Relatório da Receita Federal feito a pedido da Operação Lava Jato aponta indícios de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sua esposa, Cláudia Cruz, e sua filha Danielle Dytz da Cunha tiveram aumento de patrimônio incompatível com seus rendimentos. De acordo com aFolha de S.Paulo, que teve acesso ao documento, o crescimento considerado incompatível pela Receita foi de R$ 1,8 milhão entre 2011 e 2014.

Além do salário bruto de R$ 33,7 mil como deputado, Cunha tem como fonte de rendimentos empresas na área de comunicação, mantidas em sociedade com Cláudia Cruz. Já Danielle é publicitária.

O relatório, feito pela Divisão de Análises Especiais (Diaes) da Receita, foi feito a pedido da Procuradoria-Geral da República para apurar a suspeita de que Cunha e familiares têm contas secretas no exterior abastecidas com dinheiro desviado da Petrobras.

“Os montantes dos indícios apontados estão significativamente influenciados pelos gastos efetuados com cartão de crédito”, afirma trecho do relatório, segundo a Folha.

Denunciado ao STF sob a acusação de receber US$ 5 milhões em propina de contratos de navios-sonda da Petrobras, o deputado é alvo de um pedido da PGR de afastamento do comando da Câmara e de um processo de cassação no Conselho de Ética.

Por meio de sua assessoria, Cunha afirmou à Folha que não tem patrimônio “a descoberto” e que não tem conhecimento do relatório da Receita. A filha e a esposa dele não se manifestaram.

Armas brancas apreendidas serão destruídas na tarde desta quinta 

O governador Paulo Câmara comanda, nesta quinta-feira (07.01), às 15h, o ato de destruição de quatro mil armas brancas apreendidas em 2015 nas unidades prisionais do Estado. Na cerimônia, que será realizada no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar de Pernambuco, na Praça do Derby, no Recife, também será apresentado um balanço do que foi apreendido ao longo do ano nas diversas revistas realizadas nas penitenciárias.

As armas de fogo encontradas nas unidades prisionais e cadeias públicas do Estado foram encaminhadas às delegacias das áreas de circunscrição dos presídios. Além do governador Paulo Câmara, participam do ato o Secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, e o Secretário Executivo de Ressocialização, Eden Vespaziano.
 
Serviço: 
Pauta: Ato de destruição de armas brancas apreendidas em 2015
Data: Quinta-feira, 07 de janeiro de 2016
Hora: 15h
Local: Quartel do Comando Geral da PMPE, Praça do Derby, s/nº – Derby, Recife/PE

Em Gravatá, eleição para o conselho do FUNDEB tem inscrição aberta

Até a próxima sexta-feira (8), estão abertas em Gravatá, as inscrições para eleição de membros do conselho municipal de acompanhamento e controle social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB). A eleição para o biênio 2016 / 2018 acontece no dia 13 deste mês, a partir das 9h, na Escola Amenayde Farias, no Centro. Os interessados em se candidatar para o pleito devem preencher uma ficha de inscrição solicitada e enviada pelo e-mail:educacaogravata@gmail.com, ou ainda, de forma presencial na secretaria de Educação, situada na Rua Dr. Régis Velho, 156, Cruzeiro.

De acordo com a lei municipal nº 3.621 / 2013, deverão ser eleitos membros titulares, acompanhados de seus respectivos suplentes. Devem ainda ser indicados dois representantes dos pais de alunos das escolas públicas municipais, um representante dos diretores de escolas públicas do município e dois representantes dos estudantes da educação básica pública. Vale ressaltar que a atuação dos membros do conselho não será remunerada sendo, assim, considerada atividade de relevante interesse social.

Os representantes eleitos serão nomeados pelo interventor do município, Mário Cavalcanti, com a finalidade de acompanhar a repartição, transferência e aplicação dos recursos financeiros referentes ao FUNDEB do município de Gravatá.

Ministério da Saúde realiza mudanças no Calendário de Vacinação‏

Os postos de saúde de todo o país já estão com novo calendário de vacinação para 2016. Estão sendo alteradas doses de reforço para vacinas infantis contra meningite e pneumonia, além do esquema vacinal da poliomielite e o número e doses da vacina de HPV, que não será mais necessária a terceira dose. As mudanças, realizadas pelo Ministério da Saúde, começaram a valer a partir dessa segunda-feira (04).

“Essas mudanças são rotineiras. O Calendário Nacional de Vacinação tem mudanças periódicas em função de diferentes contextos. Sempre que temos uma mudança na situação epidemiológica, mudanças nas indicações das vacinas ou incorporação de novas vacinas, fazemos modificações no calendário”, explicou o secretario de Vigilância em Saúde, Antônio Nardi.

Um das principias mudanças é na vacina papiloma vírus humano (HPV). O esquema vacinal passa para duas doses, sendo que a menina deve receber a segunda seis meses após a primeira, deixando de ser necessária a administração da terceira dose. Os estudos recentes mostram que o esquema com duas doses apresenta uma resposta de anticorpos em meninas saudáveis de 9 a 14 anos não inferior quando comparada com a resposta imune de mulheres de 15 a 25 anos que receberam três doses. As mulheres vivendo com HIV entre de 9 a 26 anos devem continuar recebendo o esquema de três doses.

Para os bebês, a principal diferença será a redução de uma dose na vacina pneumocócica 10 valente para pneumonia, que a partir de agora será aplicada em duas doses, aos 2 e 4 meses, seguida de reforço preferencialmente aos 12 meses, mas poderá ser tomado até os 4 anos. Essa recomendação também foi tomada em virtude dos estudos mostrarem que o esquema de duas doses mais um reforço tem a mesma efetividade do esquema três doses mais um reforço.

PÓLIO – Já a terceira dose da vacina contra poliomielite, administrada aos seis meses, deixa de ser oral e passa a ser injetável. A mudança é uma nova etapa para o uso exclusivo da vacina inativada (injetável) na prevenção contra a paralisia infantil, tendo em vista a proximidade da erradicação mundial da doença. No Brasil, o último caso foi em 1989.

A partir de agora, a criança recebe as três primeiras doses do esquema – aos dois,  quatro e seis meses de vida – com a vacina inativada poliomielite (VIP), de forma injetável. Já a vacina oral poliomielite (VOP) continua sendo administrada como reforço aos 15 meses, quatro anos e anualmente durante a campanha nacional, para crianças de um a quatro anos.

Também haverá mudança da vacina meningocócica C (conjugada), que protege as crianças contra  meningite causada pelo meningococo C. O reforço, que anteriormente era aplicado aos 15 meses, passa a ser aplicado aos 12 meses, preferencialmente, podendo ser feito até os 4 anos. As primeiras doses da meningocócica continuam sendo realizadas aos 3 e 5 meses.

VACINAS – Atualmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) distribui cerca de 300 milhões de imunobiológicos anualmente, dentre vacinas e soros, além de oferecer à população todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no Calendário Nacional de Vacinação.

É importante destacar que, nos últimos cinco anos, o orçamento do PNI cresceu mais de 140%, passando de R$ 1,2 bilhão, em 2010, para R$ 2,9 bilhões, em 2015. Além disso, os contratos do Ministério da Saúde com os laboratórios produtores de vacinas estão em andamento e os pagamentos em dia.

Obstrução de calçadas é alvo de fiscalização da URB‏

A Empresa de Urbanização de Caruaru – URB tem atuado visando coibir a construção irregular em calçadas, objetivando garantir o direito de ir r vir de todos. Hoje (06), a ação está sendo executada na rua São Vicente de Paula, bairro Nossa Senhora das Dores, próximo do Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga, onde moradores construíram varandas nas calçadas obrigando pedestres a dividirem espaço com os veículos.

“Notificaremos 10 imóveis com a mesma irregularidade nessa via. Os moradores terão um prazo para realizar a demolição das construções irregulares e assim liberar a calçada”, explicou o diretor de fiscalização, Júnior Tenório.

Caso o responsável pela construção não faça a demolição dentro do prazo especificado pela URB, a Empresa de Urbanização realiza. “Mas, o morador terá que arcar com os custos do trabalho”, completou.

Gravatá fará plantão de IPTU neste sábado

No próximo sábado (09), a Secretaria de Finanças, localizada na Rua Rui Barbosa, no Centro, estará aberta para receber a população gravataense. O objetivo é a regularização das pendências relacionadas ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O atendimento ocorrerá em sistema de plantão, das 9h às 13h.

A iniciativa, além de viabilizar o atendimento aos moradores da cidade que trabalham diariamente, em tempo integral, também contempla os que têm uma segunda residência no município.

Juventude negra: lutar, resistir e se empoderar

Juventude negra: lutar, resistir e se empoderar 

A juventude negra é a que mais sofre preconceito nos espaços em que transita. Na maioria das vezes pela sua aparência. É comum nos depararmos com os mais diversos casos de racismo espalhados pelo país. Seja nas universidades, no trabalho, nas redes sociais e em ambientes públicos e privados.

No Brasil, a maior parte da população se auto-declara preta ou parda, onde grande parte são jovens entre 15 e 29 anos. É incabível nos dias atuais que o racismo ainda faça parte do nosso cotidiano. É preciso lutar para que a lei 10.639, (ensino da cultura afro-brasileira), se torne obrigatória para que desde cedo o racismo seja desconstruído, valorizando e ressaltando a presença afro na sociedade. 

Basta de jovens da periferia aumentando o índice de genocídio da juventude negra. Essa juventude não desaparece no dia-a-dia de forma misteriosa. Ela é exterminada por organizações que cada vez mais ofendem, torturam, abusam e matam, ao invés de proteger.

Por outro lado, temos o que comemorar. Cresce o número de jovens negros nas universidades. Jovens que a cada dia se tornam protagonistas dos avanços dessa nação. Tudo isso é fruto de uma política de inclusão dos governos Lula e Dilma. A aprovação da lei que institui cotas raciais nas universidades federais completou 3 anos em 2015. O que garantiu o acesso de 150 mil estudantes negros e negras ao ensino superior, segundo a SEPPIR.

2015: o ano das mulheres, principalmente as jovens e negras que não se calaram e foram às ruas soltar a voz contra o racismo e a violência. A Marcha das Mulheres Negras em Brasília reuniu mulheres de todos os estados e regiões do país. A Marcha do Empoderamento Crespo em Salvador, promoveu a afirmação e o empoderamento dessa negritude que é descriminada nos espaços devido à estética. 

É chegado um novo ano, onde novos obstáculos e desafios se apresentam. Nós negros e negras precisamos dar mais visibilidade ao nosso povo. Seja na literatura, na mídia, na cultura e na arte. É preciso mostrarmos as várias linguagens no combate ao racismo, ocupar e conquistar novos espaços. É hora de ousar!

Américo Rodrigo – É Secretário de Juventude do PT Caruaru, Conselheiro Municipal de Juventude e de Igualdade Étnico-Racial e membro dos Coletivos MAIS, Kizomba e Enegrecer.

PEC pode obrigar pais e irmãos a cuidar de parentes com deficiência 

2016 marca o início da vigência da Lei Brasileira de Inclusão — LBI (Estatuto da Pessoa com Deficiência) e pode ser também o ano em que a Constituição poderá ser alterada para estabelecer o dever de pais e filhos emancipados assistirem, respectivamente, filhos maiores e irmãos com deficiência. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) está pronta para votar a iniciativa após o fim do recesso parlamentar.

A medida protetiva consta de proposta de emenda à Constituição (PEC 67/2015) apresentada pelo senador Donizeti Nogueira (PT-TO). E já recebeu parecer pela aprovação, com emenda, da senadora Ângela Portela (PT-RR). Depois de passar pela CCJ, seguirá para dois turnos de discussão e votação no Plenário do Senado.

Atualmente, o artigo 229 da Constituição — alvo da mudança — determina aos pais o dever de assistir, criar e educar os filhos menores e, aos filhos emancipados, a obrigação de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade. A PEC 67/2015 inova ao inserir os filhos maiores e irmãos com deficiência no rol de sujeitos alvo dessa assistência.

“A proposta que apresento visa gravar no texto constitucional a obrigatoriedade do amparo a pessoas com necessidades especiais por seus parentes próximos, uma vez que a inclusão e o senso de responsabilidade deve começar no próprio seio familiar”, argumentou Donizeti ao justificar a PEC.

Proteção na medida

A relatora, Ângela Portela, foi sensível à PEC 67/2015. Mas, apesar de reconhecer a proteção das pessoas com deficiência como “matéria da mais alta relevância”, ponderou que isso deve se dar “na medida das necessidades especiais dos indivíduos”. Sua preocupação era a de aprovar uma norma que impusesse uma diferenciação injustificada e pudesse ser interpretada como uma diminuição da capacidade das pessoas com deficiência.

Esse risco, segundo ela, foi afastado com a apresentação de uma emenda. Assim, Ângela restringiu o dever dos pais apenas à assistência no caso de filhos maiores com deficiência.

“Deve-se ter em mente que a tônica constitucional se dá no sentido de inserir as pessoas com deficiência no sistema de ensino, no mercado de trabalho e em todas as demais dimensões da vida social. As pessoas com deficiência maiores de idade, que por alguma razão necessitem de assistência dos pais para o sustento, devem ser amparadas com base no dever alimentar, que não prescinde da demonstração da necessidade por parte do alimentando”, observou a relatora.

Quanto à outra parte da proposta, a emenda da relatora apenas ajustou a redação prevendo o dever de os filhos emancipados ajudarem os irmãos com deficiência sujeitos a tutela ou curatela. Segundo ressaltou, o Código Civil já reconhece a obrigação alimentar subsidiária entre irmãos. O que a PEC 67/2015 faz é tornar solidária essa obrigação alimentar, abrindo a possibilidade de cidadãos emancipados serem chamados a contribuir para o amparo de irmãos com deficiência, mesmo que existam ascendentes ou descendentes em condições de fazê-lo.
Agência Senado 

Queiroz não ajuda o próprio time 

Do Boog de Igor Maciel 

É sabido que a disputa eleitoral esse ano será acirrada, principalmente porque o prefeito José Queiroz ainda não escolheu um nome para ser o seu sucessor e, enquanto diz publicamente que cobrará explicações do governador Paulo Câmara sobre o candidato do PSB em Caruaru, encoraja secretários e buscarem o cargo que, “por direito”, deveria ser do vice Jorge Gomes.

 

É que, enquanto Jorge visita obras de um lado e aparece junto com Queiroz em fotos de fim de ano, o secretário Bruno Lagos está confiante que será o escolhido pelo prefeito para sucessor. E é encorajado ao ser enviado como representante em cerimônias oficiais – que deveria ser o papel do vice, visitar obras e aparecer com o chefe em inaugurações.

 
Enquanto Jorge é mandado para ver obras de pavimentação na zona rural, que são importantes e necessárias, Bruno visita obras de hospitais e diz quando elas poderão ser entregues. No momento em que vivemos, hospitais são de extrema necessidade para a população. E sendo Jorge um médico, deveria ser dele o direito de visitar as unidades de saúde e anunciar se estão perto da conclusão.

 
Além disso, também foi Bruno quem anunciou o ritmo das obras do Revitalino e fez reuniões com a popilação. Sim, ele é o secretário responsável pelas obras, mas deveria ser do Prefeito, ou do vice, o papel importante de comunicar para a população as obras para a cidade. A postura de Queiroz só mostra que ele ainda não embarcou na pré-campanha de Jorge Gomes, logo, o governador não é obrigado a dar explicações para o prefeito de outro partido ou mesmo escolher Jorge, quando já está do lado de Raquel Lyra.

 

Senador do PT fará campanha contra Governo 

O senador Paulo Paim (RS) anunciou nesta terça-feira (5) que começou a articular uma campanha popular contra as propostas de reformas trabalhista e previdenciária anunciadas pelo governo. Mesmo em recesso parlamentar, o congressista divulgou nota convocando sindicatos, centrais, associações, federações e confederações de trabalhadores de todas as categorias, aposentados e pensionistas a pressionar deputados e senadores para rejeitar as propostas de ajuste fiscal anunciadas pelo governo.“As centrais sindicais, confederações, federações, sindicatos de base, associações de classe e congressistas comprometidos com os trabalhadores, aposentados e pensionistas demonstraram publicamente a indignação com o anúncio de um pacote do governo federal de reformas trabalhista e previdenciária”, diz a nota.

Prestes a deixar o PT após 30 anos, Paim chama de “barbárie” o pacote do governo que prevê idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres e desvincula o reajuste dos benefícios previdenciários do salário mínimo. O governo também pretende aprovar emenda constitucional que sobrepõe à lei os acordos coletivos entre patrões e empregados e a terceirização de mão de obra na atividade fim.

Presidente da comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, Paim quer retomar os trabalhos no Congresso na primeira semana de fevereiro com audiências públicas no colegiado para debater com um dos representantes do “Quarteto do Diálogo Nacional da Tunísia”, grupo que ganhou o Prêmio Nobel da Paz de 2015, a emenda que criminaliza o trabalho escravo e o pacote trabalhista e previdenciário.

O senador quer mobilizar outros parlamentares também contrários às propostas do governo e organizar manifestações públicas para forçar o Congresso a rejeitar as medidas. “Na verdade, trata-se da retirada de conquistas da nossa gente, o que é inaceitável”, protesta Paim. O senador está assustado com a voracidade do governo de cortar benefícios aprovados na Assembleia Constituinte e diz que a ousadia da atual proposta de reforma trabalhista da gestão petista “nem a ditadura e os liberais do passado o fizeram”.

Mesmo em recesso, Paim se considera em estado de alerta. A desvinculação do reajuste das aposentadorias do crescimento do valor do salário mínimo e os cortes nos direitos trabalhistas estão em debate na área econômica do governo desde o primeiro semestre de 2015. A resistência das centrais e de parte do Congresso levou o governo a adiar o anuncio do pacote. A nota de Paim resume o que pensam as centrais de trabalhadores, inclusive a CUT, ligada ao PT e ao governo.

Veja a íntegra da nota de Paulo Paim:

“É preciso resistir”:

As centrais sindicais, confederações, federações, sindicatos de base, associações de classe e congressistas comprometidos com os trabalhadores, aposentados e pensionistas demonstraram publicamente a indignação com o anúncio de um pacote do governo federal de reformas trabalhista e previdenciária.

Na verdade, trata-se da retirada de conquistas da nossa gente, o que é inaceitável. Propor a idade mínima de 65 anos para efeito de aposentadoria para homens e mulheres, desvincular o salário mínimo dos benefícios previdenciários, querer aprovar projetos como o da “terceirização”, que não respeita a atividade-fim, e ainda o famigerado “negociado sobre o legislado”, que permite que a negociação prevaleça, desrespeitando a lei, nem a ditadura e os liberais do passado o fizeram.

Na primeira semana de fevereiro, com o fim do recesso, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) chamará uma audiência pública para que a sociedade civil se mobilize contra esta barbárie.”