Dilma: “Se cometemos erros, vamos superá-los”

Da Folhapress

A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (7) que as dificuldades econômicas que o país enfrenta obrigaram o governo a administrar “remédios amargos” e exigem que as forças políticas ponham de lado “interesses individuais ou partidários”.

Em pronunciamento divulgado nas redes sociais da internet para celebrar o Sete de Setembro, a presidente admitiu que políticas adotadas em seu primeiro mandato contribuíram para as dificuldades atuais, mas disse que seu objetivo era preservar empregos e investimentos.

“As dificuldades e os desafios resultam de um longo período em que o governo entendeu que deveria gastar o que fosse preciso para garantir o emprego e a renda do trabalhador, a continuidade dos investimentos e dos programas sociais”, disse. “Agora, temos que reavaliar todas essas medidas e reduzir as que devem ser reduzidas.”

Ela defendeu as medidas de austeridade adotadas pelo governo, que incluíram cortes de despesas e aumento das taxas de juros, como necessárias para conter a inflação e recuperar a economia. “Se cometemos erros, e isso é possível, vamos superá-los e seguir em frente”, afirmou. “Alguns remédios para essa situação, é verdade, são amargos, mas são indispensáveis”.

“As medidas que estamos adotando são necessárias para botar a casa em ordem, reduzir a inflação, por exemplo, nos fortalecer diante do mundo e conduzir o mais breve possível o Brasil à retomada do crescimento”, acrescentou. Dilma defendeu o “esforço de todos” para superar a crise. “A união em torno dos interesses de nosso país e de nosso povo é a força capaz de nos conduzir nessa travessia”, disse. “Devemos nesta hora estar acima das diferenças menores, colocando em segundo plano os interesses individuais ou partidários.”

A presidente se disse “preparada” para “conduzir o Brasil no caminho de um novo ciclo de desenvolvimento”, retomando o discurso que adotou na campanha eleitoral do ano passado, e disse que não haverá “recuos” nem “retrocessos”.

“Nenhuma dificuldade me fará abrir mão da alma e do caráter do meu governo”, afirmou. “A alma e o caráter do meu governo é assegurar, neste país de grande diversidade, oportunidades iguais para nossa população, sem recuos, sem retrocessos.”

Governador defende fortalecimento das instituições no desfile da Independência

General Manoel Luiz Narvaz Pafiadache e Paulo Câmara em passagem à tropa (Foto: Roberto Pereira/SEI)

O governador Paulo Câmara participou do desfile cívico-militar, que celebrou o 193º aniversário da Independência do Brasil, nesta segunda-feira (7), no Recife. Cerca de oito mil pessoas acompanharam o ato, na avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, no bairro da Imbiribeira.

O desfile, que percorreu um trajeto de quatro quilômetros, entre o viaduto Tancredo Neves e as proximidades da ponte Motocomlobó, contou com a participação de 4,5 mil estudantes e entidades, de 40 escolas estaduais, 25 municipais e oito particulares; além de 3,5 mil militares.

“O Brasil precisa fortalecer suas instituições com democracia, transparência e mais vontade de ajudar o próximo. Em momentos como o do 7 de setembro, é importante fazermos essa reflexão: de que precisamos superar muitos desafios. Com união e harmonia, as coisas ficam mais fáceis”, destacou Paulo Câmara.

Antes do desfile, acompanhado do general Manoel Luiz Narvaz Pafiadache, comandante do Exército, o chefe do Executivo pernambucano seguiu de carro aberto, um Lincoln 1933, do Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães, o Geraldão, até o viaduto Tancredo Neves, para a revista à tropa.

Socialistas vão discutir atrasos no PAC

Do Blog de Jamildo

Uma semana depois de o governador Paulo Câmara ter aberto a caixa de ferramentas contra o governo federal e ter criticado abertamemte o desemprego no Estado, vem agora a ação da base aliada socialista na Alepe.

Para discutir as obras paradas ou atrasadas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os prejuízos causados aos trabalhadores envolvidos nos projetos, o deputado Aluisio Lessa (PSB) estará realizando uma audiência pública nesta quinta-feira, dia 10, às 9h.

Foram convidados os secretários estaduais Thiago Norões, Danilo Cabral e André de Paula, além de prefeitos da RMR, os senadores Fernando Bezerra Coelho, bem como os governistas Humberto Costa e Douglas Cintra.

Para o mesmo evento, foram convidados os representantes do Dnit, DER, Compesa, Ministério Público Federal, CPRH, Ministério Público de Pernambuco, sindicatos, universidades, entre outros.

A audiência acontecerá no dia auditório da Alepe, 6º andar, Anexo I, Edf. Senador Nilo Coelho.

Aécio aposta em Raquel

Se o ex-governador João Lyra Neto não assegurar o controle da legenda do PSB em Caruaru, o caminho mais natural do seu grupo será o PSDB, informa o jornalista Magno Martins nesta segunda-feira (7) no seu blog.

Segundo o texto, Lyra não tem apenas o aval do diretório estadual, já manifestado pelo presidente Antônio Moraes, mas também da cúpula nacional. O senador Aécio Neves, presidente do partido, com quem Lyra tem uma excelente relação, está torcendo para que o ex-governador e sua filha, a deputada estadual Raquel Lyra, ingressem no partido, porque acredita no potencial de Raquel para conquistar a Prefeitura de Caruaru.

FHC diz que saída de Dilma não basta e defende ‘novo bloco de poder’

Da Folhapress

Em artigo publicado neste domingo (6), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz que a crise atual é tão grave que sua solução não está somente na “remoção do obstáculo mais visível a um reordenamento político”, a presidente Dilma Rousseff (PT), mas na formação de “um novo bloco de poder que tenha força suficiente para reconstruir o Estado Brasileiro”.

O texto de FHC foi publicado nos jornais “O Globo”, “O Estado de S. Paulo” e no “El País”. Nele, o tucano diz que o novo bloco de poder não dependeria apenas da união de diversas legendas, mas de um pacto com o empresariado, sociedade e entidades civis.

“Bloco de poder não é um partido, nem mesmo um conjunto deles, é algo que engloba, além dos partidos, os produtores, os consumidores, os empresários e os assalariados, e que se apoia também nos importantes segmentos burocráticos do Estado, civis e militares”, escreveu.

O ex-presidente escreveu sobre o assunto num momento em que as articulações pelo impeachment de Dilma ganharam novo fôlego no Congresso e o vice-presidente, Michel Temer, tem se afastado da petista no Planalto.

FHC faz questão de ressaltar que não se trata “de um golpe”. “Dele não se cogita, porque inaceitável”, afirma. O tucano diz que é preciso um “reconhecimento explícito da situação pré-falimentar em que nos encontramos”. “Disto se trata agora: o país quebrou, a economia vem sendo arrastada para o fundo do poço e a desilusão da sociedade só faz aumentar.”

O tucano voltou a explicar o texto em que apontou a renúncia de Dilma como um dos caminhos para a solução da crise. “Por que me referi à renúncia? Porque, no fundo, é este o grito parado no ar. Não foi a única alternativa que coloquei, mas foi a que, subconscientemente, à maioria dos que me leram pareceu ser a solução mais simples e menos custosa para sairmos do impasse”, disse.

Ele afirma que foi criticado por diversos setores após a fala, argumenta que a renúncia não parece a saída mais provável “dada a personalidade de quem teria de fazer o gesto de grandeza”.

Quase 150 motocicletas irregulares são apreendidas em Caruaru

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Uma ação conjunta, realizada na tarde deste domingo (6), resultou na apreensão de 147 motocicletas irregulares, no Distrito Industrial de Caruaru, no Agreste. Os veículos participavam de um encontro sem autorização do órgão de trânsito municipal, quando foram abordados por agentes da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Militar e da Destra.

Os motociclistas marcaram o encontro por meio da internet, mas não conseguiram autorização para realizar o evento. Apesar disso, foram espalhadas notícias falsas de que o grupo havia conseguido autorização do órgão de trânsito para o passeio. Por volta das 15h, os agentes realizaram a abordagem no Polo Industrial de Caruaru, próximo à BR 232, e recolheram diversas motocicletas.

Entre as irregularidades constatadas, estavam veículos sem documentação ou com certificados de registro atrasados, ausência de carteira de habilitação, mudança de características sem autorização e escapamento adulterado. As motocicletas foram apreendidas e encaminhadas ao pátio da Destra, em Caruaru.

Presidente abre comemorações do 7 de Setembro em Brasília

A presidente Dilma Rousseff abriu há pouco o desfile de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios. Ela chegou ao palanque de autoridades no Rolls Royce presidencial aberto, acenando para o público. Ela foi recebida pelo vice-presidente da República, Michel Temer, pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner, e o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.

Logo após a chegada da presidente, começaram os ritos oficiais, com a fanfarra dos dragões da independência tocando o Hino Nacional acompanhada do coral dos alunos do Colégio Militar de Brasilia. Este ano, os atletas paralímpicos são os responsáveis por levar o fogo simbólico.

Ao todo, 3 mil militares, entre homens e mulheres, desfilarão sob o som das bandas do Batalhão de Polícia do Exército e do Batalhão da Guarda Presidencial. Um dos momentos mais aguardados do desfile é a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, que volta à parada após dois anos sem participar.

Durante o desfile, o Exército fará uma homenagem aos 70 anos da Força Expedicionária Brasileira com comboio de 26 viaturas históricas utilizadas durante a Segunda Guerra Mundial, algumas delas vieram de Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte.

Lucas Ramos prestigia inauguração de equipamentos sociais em Jupi

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Parlamentar (de branco) fez questão de destacar a importância das obras para a cidade (Foto: Divulgação)

A população de Jupi, no Agreste Meridional, ganhou no sábado (5) importantes equipamentos que vão fortalecer as políticas sociais no município. A prefeita Celina Brito (PDT) inaugurou o Espaço Raquel Tenório Brito, prédio que passa a abrigar em conjunto a Secretaria de Assistência Social, o Cras (Centro de Referência de Assistência Social) e o Centro de Convivência do município, localizado na rua Napoleão Teixeira, centro de Jupi.

Além do prédio, a Prefeitura de Jupi entregou totalmente recuperadas as praças Nossa Senhora do Rosário e Pedro Paulo Filho. Juntas, as obras somam um investimento de R$ 697 mil feito com recursos do governo estadual e da prefeitura. A série de inaugurações foi acompanhada de perto pelo deputado estadual Lucas Ramos (PSB), que fez questão de destacar a importância das obras para a cidade. “Com este novo centro e as duas praças, Jupi dá um passo importante na assistência e desenvolvimento social. São espaços humanizados, feitos com carinho e que merecem nosso aplauso”, afirmou o parlamentar, em discurso para um público de aproximadamente 8 mil pessoas.

“Trabalhamos ouvindo a população, assim elaboramos um diagnóstico das prioridades”, destacou a prefeita Celina Brito, salientando que foram utilizados recursos do FEM (Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal) para a construção do Centro de Convivência e para a recuperação de quatro ruas no centro de Jupi.

Contas de Lula e Dilma Rousseff investigadas no Paraná

De O Globo

O inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, Edinho Silva, não será a única frente de apuração de supostas irregularidades nas campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff. O ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava-Jato no tribunal, já decidiu encaminhar para o juiz Sérgio Moro, em Curitiba, documentos que apontam suspeitas de arrecadação ilegal por parte das coordenações das campanhas de Lula em 2006 e de Dilma em 2010. Edinho foi o tesoureiro em 2014 e, por ser ministro, tem foro privilegiado junto ao STF.

Entre os citados que poderão ser investigados em novos inquéritos na primeira instância da Justiça Federal estão o ex-deputado e ex-secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo José de Filippi Júnior e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, segundo fontes com acesso às investigações. Filippi foi tesoureiro da campanha de Lula à reeleição em 2006 e da campanha de Dilma em 2010. Vaccari só deixou a Secretaria de Finanças do PT após ser preso na Operação Lava-Jato, em abril deste ano. Os dois foram citados em depoimentos prestados na delação premiada do dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa.

Segundo Pessoa, a campanha de Lula em 2006 contou com repasses de dinheiro em espécie, sem registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O dinheiro seria proveniente de um consórcio com obras no exterior, integrado pela UTC. A entrega foi feita no comitê da campanha, conforme o empreiteiro. Pessoa também relatou entregas de dinheiro a pedido de Vaccari.

No sábado, outros dois inquéritos foram abertos no STF para investigar supostas doações por caixa dois. São alvos o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que disputou o governo de São Paulo em 2010, e o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), eleito para o cargo naquele ano.

O ex-ministro Antonio Palocci já é investigado em inquérito na primeira instância por conta de suspeitas de arrecadação ilegal na campanha de Dilma em 2010, delatada pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. O encaminhamento das acusações à Justiça Federal no Paraná também foi feito por Teori, na primeira leva de inquéritos judiciais abertos na Lava-Jato, em março deste ano.

Costa declarou que recebeu um pedido do doleiro Alberto Youssef e que autorizou o uso de R$ 2 milhões destinados ao PP, desviados de contratos da estatal, na campanha de Dilma. O pedido teria partido de Palocci, conforme a delação de Costa. Youssef desmentiu o depoimento do ex-diretor. Mesmo assim, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entendeu que “a suposta solicitação da vantagem deve ser apurada em relação a quem a teria feito”. O inquérito está em andamento em Curitiba. Dilma não foi alvo de investigação. Janot alegou “vedação constitucional” para analisar o caso, por ele ser anterior à sua gestão como presidente.

Ministros e senador negam ter recebido doações irregulares

Da Agência Brasil

O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, divulgou nota neste domingo para dizer que não tem conhecimento oficial da abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre ele. Informações divulgadas pela imprensa neste fim de semana indicam que o ministro do STF Teori Zavaski aceitou o pedido da Procuradoria-Geral da República para que Mercadante, o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, e o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) sejam investigados em relação a denúncias feitas em delação premiada pelo dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa. A assessoria de imprensa do STF não confirma a abertura do inquérito, que pode estar em sigilo.

O ministro da Casa Civil, no entanto, diz que não tem conhecimento sobre o teor da delação de Pessoa porque teve negado pelo STF, em junho, acesso ao documento. “Também não tenho conhecimento oficial de abertura de investigação pelo STF. O que há são informações veiculadas pela imprensa, cujo acesso aos dados sigilosos e à forma de divulgação não me cumpre julgar”, informa a nota.

Ele afirma ainda que esteve com Ricardo Pessoa uma única vez, a pedido do empreiteiro e diz que, na época, era ainda senador por São Paulo, em 2010. “Não há, portanto, qualquer relação com as apurações de fraude na Petrobras”, diz.

Segundo as informações divulgadas pela imprensa, na delação premiada, o empresário contou ter feito repasses para as campanhas eleitorais de Mercadante, Aloysio Nunes e da presidenta Dilma Rousseff, esta última por meio do então tesoureiro e atual ministro, Edinho Silva. O objetivo era obter privilégios na assinatura de contratos com a Petrobras.

“Segundo as notícias divulgadas pela imprensa, o senhor Ricardo Pessoa, em sua delação, teria afirmado que doou R$ 500 mil, sendo R$ 250 mil de forma legal e outros R$ 250 mil mediante recursos não contabilizados. Ora, essa tese é absolutamente insustentável, uma vez que são exatamente R$ 500 mil os valores declarados em 2010 e devidamente comprovados em prestação de contas à Justiça Eleitoral, inclusive já aprovada sem qualquer ressalva. Os dados, a propósito, são públicos e podem ser consultados por qualquer interessado”, afirma a nota.

Em seguida, o ministro detalha que uma doação da UTC, feita em 27 de agosto de 2010, no valor de R$ 250 mil, foi contabilizada e declarada ao Tribunal Superior Eleitoral e apresenta o número do recibo. Ele disponibiliza também o número do recibo eleitoral referente a outra doação, da Constran Construções, também no valor de R$ 250 mil, feita em 29 de julho de 2010.

“Como sempre, coloco-me à inteira disposição das autoridades competentes para prestar os devidos esclarecimentos e auxiliar em eventual processo investigatório. Tenho certeza de que todas as questões serão devidamente esclarecidas, pois mantenho minha confiança na condução dos trabalhos pelo Ministério Público Federal e Supremo Tribunal Federal”, conclui a nota do ministro.

Edinho Silva também se pronunciou por meio de sua assessoria. “[Sou] plenamente favorável que se apure todos os fatos e que todas as dúvidas sejam esclarecidas”. “Tenho a tranquilidade de quem agiu como coordenador financeiro da campanha presidencial de 2014 dentro da legalidade, as contas da campanha foram aprovadas por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral”, destaca em nota.

Em sua página no Facebook, o senador Aloysio Nunes Ferreira considerou “simplesmente absurda” a suposição de que ele, na condição de oposicionista ao governo, poderia interferir para favorecer negócios a Petrobras. “A investigação das contas da minha campanha ao Senado em 2010, pedida pelo dr. Janot [Rodrigo Janot, procurador-geral da República], representa um desvio do verdadeiro foco da Operação Lava Jato que, como todos sabem, é o conluio entre empresários, políticos e dirigentes da Petrobras”, disse. “Podem investigar à vontade, pois nada tenho a ver com essa sujeira. Mas que investiguem mesmo: que investiguem tudo e todos”, acrescenta.