Sugestão de novo corredor exclusivo de ônibus será apresentada na reunião do COMUT

O presidente do COMUT, Ricardo Henrique, vai apresentar na reunião mensal do Conselho a segunda proposta de corredor exclusivo de ônibus em Caruaru. Dessa vez, a ideia é criar os corredores Norte/Sul, o que iria beneficiar milhares de usuários do transporte coletivo da cidade. O primeiro eixo teria como faixa um corredor entre a Avenida Agamenon Magalhães e a Rua Quinze de Novembro.

Nessa mesma rota iria ser beneficiada a população dos bairros Luiz Gonzaga, Caruá, Severino Afonso, Salgado e Cidade Jardim. Além das linhas que levam os estudantes a Universidade Federal de Pernambuco e Polo Comercial de Caruaru.

Segundo o presidente do COMUT, o segundo eixo teria um corredor exclusivo de ônibus na linha que interliga o North Shopping, José Liberato e Quinze de Novembro. “Essa é mais uma proposta para que o transporte coletivo seja priorizado. Já apresentamos o Eixo Leste/Oeste e agora o Norte/Sul, para assim facilitar a vida de quem depende do transporte coletivo e em alguns casos, reclama da demora dos veículos”, disse.

A reunião do COMUT será realizada a partir de 15h na sede da Escola Jesúina, no Bairro São João da Escócia.

LESTE/OESTE – No mês passado o presidente do COMUT apresentou a proposta da criação do Eixo Leste/Oeste, com corredores exclusivos de ônibus entre o Alto do Moura e o Centro e das Rendeiras ao Centro. A Destra vai analisar a proposta para decidir se encaminha a mesma ao prefeito José Queiroz.

Nyadja Menezes de volta à Gerência da Compesa em Caruaru

Um novo modelo de gestão será implantado na Compesa, a partir desta segunda-feira (2). Com o objetivo de dar mais celeridade às decisões, aproximar os gestores da direção da empresa e, com isso, melhorar a prestação dos serviços da Companhia, mudanças foram realizadas na estrutura organizacional em toda a empresa. No novo organograma, foi realizada a fusão da Diretoria do Agreste e Matas com a do Sertão, que agora passa a se chamar Diretoria Regional do Interior, sob o comando do engenheiro civil Leonardo Selva.

Com a reestruturação, a função de superintendente foi extinta e dez das 14 unidades de negócios da Compesa do interior do Estado passarão por mudanças em seus quadros gerenciais. Em Caruaru, a Gerência de Unidade de Negócios  terá uma nova gerente, na verdade uma profissional já conhecida da população, que pela terceira vez assume os rumos da Compesa no município. A engenheira civil e doutora em recursos hídricos, Nyadja Menezes, substitui o também engenheiro civil, João Raphael Queiroz, que assumirá a Gerência de Unidade de Negócios do São Francisco, com sede em Petrolina.

Segundo o presidente da Companhia, Roberto Tavares, as mudanças nos comandos das Unidades de Negócios são necessárias para motivar a equipe a enfrentar novos desafios. “Temos excelentes gestores da Compesa e a troca de comando é importante, pois permite que eles conheçam novas realidades e apliquem os seus conhecimentos e experiências exitosas em outras cidades. A mudança sempre é acompanhada de ações inovadoras, o que é muito bom para melhorar a prestação dos  serviços à população, além de enriquecer o currículo desses profissionais”, afirma Tavares. A primeira tarefa dos novos gestores é procurar os prefeitos e lideranças da sociedade civil para se colocar à disposição e mostrar as mudanças.

Neste novo formato, os gerentes de cada regional ficarão diretamente ligados ao diretor, a fim de dar maior celeridade às tomadas de decisão, se aproximando, ainda mais, dos anseios da população. Esta será a missão de Nyadja Menezes em Caruaru. Ela, que ingressou na Compesa em 1996, já foi chefe da divisão de esgoto, passou pelas gerências do Agreste Central, de Belo Jardim, do Agreste Meridional e pela sub-gerência técnica. A última função assumida foi a Superintendência da Unidade de Negócios do Agreste, que funcionava como suporte às gerências. Entre os trabalhos mais importantes, no período em que esteve no cargo, Nyadja destaca a obra de esgotamento sanitário de Garanhuns, a implantação do Sistema de Abastecimento de água em Angelim, a ampliação da barragem Pedro Moura Júnior, em Belo Jardim e o início dos trabalhos de implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário de Surubim.

Nyadja volta ao cargo ainda mais preparada para encarar os muitos desafios que tem pela frente. “A Superintendência de Unidade de Negócios do Agreste me permitiu uma visão macro da área e mais conhecimento para buscar soluções estruturadoras com o objetivo de minimizar os problemas inerentes ao abastecimento. Isso será muito importante para o meu trabalho em Caruaru”, destacou.

North Shopping comemora bons resultados em 2014

O North Shopping Caruaru está comemorando os bons resultados obtidos em 2014. Durante o período, o centro de compras registrou um crescimento econômico de 37%, em comparação ao ano anterior, e houve um aumento de 20% em relação ao fluxo de pessoas (subiu de 8 milhões de visitantes, em 2013, para 10 milhões).
“Para 2015, o North Shopping almeja um crescimento de público em torno de 13 a 14 milhões, isto devido à chegada do hotel e do empresarial, que estão para ser inaugurados”, avalia o gerente de Marketing, Walace Carvalho.

Comitivas políticas prestigiam posse de Lucas Ramos na Alepe

Políticos de Lagoa Grande e Afrânio, no Sertão do estado, e de Jupi, no Agreste, prestigiaram a posse do deputado estadual Lucas Ramos (PSB) na tarde deste domingo (1), na Assembleia Legislativa de Pernambuco, no Recife. A solenidade, presidida pelo deputado Guilherme Uchôa (PDT), começou às 15h.

“Lucas já vem trabalhando em Lagoa Grande. O trabalho só vai crescer, levando desenvolvimento para o povo. É um rapaz que olha para as cidades mais carentes. A população de Lagoa Grande já mostrou que acredita nele”, afirmou o prefeito Dhoni Amorim (PSB).Lucas Ramos e comitiva de Afrânio

O ex-prefeito da cidade de Afrânio, Carlinhos Cavalcanti (PSD), também fez questão de comparecer à posse de Lucas Ramos: “Tenho certeza de que Afrânio está muito bem representado por Lucas Ramos. Ele vai olhar com coração e firmeza para a população afraniense, levando obras e apresentando projetos para proporcionar oportunidades que o município nunca teve”, pontuou. “Lucas tem novas ideias e muita disposição para trabalhar”, comentou a prefeita de Jupi, Celina Brito (PDT).

O deputado assinou o termo de posse do seu primeiro mandato reafirmando o compromisso de lutar pela interiorização do desenvolvimento no estado. “Como dizia o nosso grande líder, Eduardo Campos, vamos trabalhar incessantemente para inaugurar vida nova para todos os pernambucanos”, ressaltou o parlamentar.

Lucas Ramos estava acompanhado pela esposa, a arquiteta Juliana Luchsinger, pelo pai, o conselheiro do Tribunal de Contas de Pernambuco, Ranilson Ramos, e pela mãe, Marta Ramos, servidora da saúde. Outros parentes vieram de Petrolina e de cidades do Vale do São Francisco.

No total, 49 deputados estaduais assumiram os mandatos neste domingo.

Artigo: As ruas e as calçadas como medida da democracia das cidades

Por Marcelo Rodrigues

Em meio as discussões do Plano Diretor de nossa cidade, pouco se ouve falar nas diretrizes que estão sendo tomadas no âmbito do presente e do futuro das ruas e calçadas de Caruaru, fator esse de grande preocupação tendo em vista a precariedade, em particular, das calçadas em nosso Município, quando se sabe que constituem o espaço público por excelência, onde todos têm a garantia de ir, vir e circular. Para tanto, devem possuir as dimensões necessárias ao deslocamento com segurança e que sua conservação não comprometa a saúde dos pedestres com buracos, resíduos de todas as espécies e má conservação, uma vez que existe a gênese de achar que os espaços públicos são privados e, em sendo assim, podem sofrer todo tipo de intervenção particular. Alguns urbanistas afirmam que a “largura das calçadas são a medida da democracia de uma cidade”. Neste diapasão todos nós somos pedestres, podendo de forma transitória estar de bicicleta, em automóvel, no transporte público ou mesmo a pé.

Neste pensamento, faz-se mister traduzir para a realidade das ruas 3(três) princípios democráticos fundamentais no âmbito do Direito Urbanístico, e que devem estar inseridos nas plenárias para garantir o acesso às ruas e às calçadas: A liberdade de expressão, a alternância de poder e pluralidade.

No ponto, as ruas devem proporcionar garantia a todos para que se manifestem livremente, falem o que pensam e ouvi a opinião dos outros sem medo de represálias. Nas ruas isso implica que os meios de transporte maiores devem zelar pela segurança dos menores e todos pela segurança do pedestre. Esse princípio está esculpido no CTB, vitória para a democracia.

O que se observa na cidade é que o mais forte tem o monopólio do uso da força sem alternância de poder e é por isso que nossa sociedade se engessou e não progrediu. Alternância de poder é adequar que diferentes fluxos (carros, ônibus, vans, bicicletas, motocicletas, pedestres) tenham garantido o acesso seguro às vias.  Cada um a seu tempo e respeitando a presença do outro, todos possam utilizar as ruas.

A discussão da mobilidade passa por uma cidade plural, e estas são sempre as melhores. Já está comprovado que as cidades onde existem uma enorme quantidade de opções de transportes, democratiza as escolhas, e aí depende de cada um a seleção em conformidade com suas condições financeiras. É importante que se afirme e que se diga que o transporte individual, seja bicicleta, motocicleta ou automóvel, tem vantagens em relação ao transporte público, mas não pode orientar políticas públicas de mobilidade urbana.

Portanto, os meios de transportes públicos como ônibus, metrô, trens, BRT, VLT, etc,   devem ser alternativas eficazes ao transporte individual e coletivo, e são as melhores maneiras de garantir que os cidadãos possam escolher como desejam se deslocar, mas que haja a possibilidade/viabilidade de integração entre os diferentes modais, ou seja, por exemplo, que o indivíduo possa se deslocar até certo ponto da cidade de bicicleta, estacionando em bicicletários seguros, e daí ir ao seu trabalho ou atividade em um transporte público de qualidade, diminuindo os impactos, seja financeiro, de trânsito ou favorecendo a economia do baixo carbono.

Na verdade, todos os princípios democráticos aplicáveis às ruas mencionados aqui já estão previstos em lei. O que falta aos gestores de um modo geral é coragem e a adoção da lei de mobilidade como instrumento urbano para desenvolver com sustentabilidade, com a aplicação da economia do carbono zero, mitigando os efeitos do combustível fóssil e suas implicações na saúde das pessoas e no enfrentamento das mudanças climáticas.

Infelizmente a realidade prática ainda não contempla uma democracia efetiva. As pressões e os interesses de grupos para adequar as cidades aos meios de transporte individuais e motorizados ainda seguem com um grande poder de influência, embora o rumo desta distorção deverá ser corrigida pelas necessidades climáticas e pela discussão no seio da sociedade, atendo as necessidades coletivas ao invés do egoísmo individual do consumo.

Marcelo Rodrigues, é advogado, professor universitário, exerceu o cargo de Secretário de Meio Ambiente da Cidade do Recife.

COMUT realiza reunião itinerante nesta segunda

Dando sequência a série de reuniões itinerantes o Conselho Municipal de Transporte vai ter um novo encontro nesta segunda-feira (02). O local escolhido para o debate sobre mobilidade é a Escola Jesuína, no Bairro São João da Escócia. A ida do COMUT para o bairro foi uma solicitação da liderança comunitária Sebastião Oliveira.
A pauta terá três assuntos específicos: Apresentação da proposta do corredor exclusivo de ônibus no eixo Norte/Sul; Formação da Comissão solicitada pela Destra; e um Momento para ouvir os anseios da comunidade. Esse último deixa a oportunidade para os moradores do bairro debaterem sobre a mobilidade no local.
O presidente do COMUT, Ricardo Henrique, e o líder Sebastião se encontraram essa semana e definiram o encontro a partir de 15h. “Tudo já foi encaminhado por Sebastião. Foi dele a solicitação e vamos no dia 2 debater a mobilidade aqui. As reuniões itinerantes servem para que as pessoas que não são membros do COMUT possam emitir opinião”, disse.
Sebastião também comentou a reunião no bairro. “Vai ser um prazer receber ao Conselheiros e temos a certeza de um bom debate aqui”, garante.

Inscrições para o curso de Libras serão prorrogadas

A Secretaria da Criança, do Adolescente e de Políticas Sociais prorrogará as inscrições para o curso de Libras gratuito. Os interessados em fazer parte do projeto de inclusão social da Secretaria devem efetuar  a matricula até a próxima quarta-feira, 4, das 8h às 13h, no Centro de Atendimento às Pessoas com Deficiência (CAPD), sede das aulas, que fica localizado na rua  Deolindo Tavares, 191 – Maurício de Nassau (ao lado da Praça Chico Porto), e apresentar cópias do RG, CPF, comprovante de residência e foto 3×4. O curso é gratuito.

Para os servidores públicos, além da documentação citada acima, é preciso apresentar o contracheque ou uma declaração que comprove o vínculo com o órgão. O exame audiométrico da pessoa surda é indispensável para o familiar que deseja receber a capacitação.

Serão oferecidas três turmas, ambas com três meses de duração, com aulas uma vez por semana. As aulas serão realizadas nas quartas-feiras, no período da manhã e da tarde, e, às sextas, pela manhã.

Artigo: O retorno da pobreza

Por Tiê Felix

A calamidade pública brasileira agora se volta contra os brasileiros. Talvez quando das eleições não se dimensionasse o quanto a corrupção é danoso a coisa pública. Provavelmente ao ver as denúncias muitos, já acostumados aos desmandos costumeiros, não tiveram em verdadeira conta  a magnitude do problema que agora se faz presente inclusive para eles.

Me parece que com essa política de retorno à austeridade o governo somente nega tudo aquilo que vinha sendo feito em seu paraíso ideológico. Parece que houve sim uma mudança de gestão onde o PT se deu conta da impossibilidade de um Estado forte num capitalismo global e atroz como o período que vivemos.

Através dos múltiplos benefícios, o Estado cresceu demais de tamanho o que deu margem ao aumento do roubo ao patrimônio público. Mesmo com o seu período de ouro recente, o país não conseguiu promover melhorias e somente repetiu aquilo que sempre é feito, a confusão entre a coisa pública e a privada.

Impossível é não se revoltar.

Por outro lado Domingo passado a Grécia elegeu um novo partido ao poder e penso que alguns sinais gregos poderiam servir de ponto de partida para pensarmos a política brasileira.

Desde há muito submissa a austeridade da União Europeia a Grécia somente vinha empobrecendo nos últimos tempos. Através de demandas oriundas sobretudo da Alemanha o governo teve de cortar inúmeros gastos, inclusive no setor público, pra poder alcançar as metas das suas dívidas e também, suas metas fiscais. A população sob essa política viveu dias péssimos num país relativamente desenvolvido. Conta-se inclusive de dados sobre a desnutrição em plena Grécia, em plena Europa, por causa dos limites impostos pela União Europeia ao país.Uma oligarquia que governava o país com benefícios dos mais amplos, como isenção fiscal perdeu seu posto de mando e agora o novo partido o Syriza está no poder com promessas das mais várias como isenção de pagamento para a energia elétrica aos mais pobres, dentre outros.

Tomando as devidas proporções a Grécia poderia servir de exemplo ao Brasil, mesmo já sendo tarde demais. Os governos devem atender as demandas do povo e não puni-los por causa do mal uso da coisa pública. Tudo o que se paga agora de impostos resulta de rombos e mais rombos deixados pelos nossos governantes e que agora se volta para nós, para pagarmos. O relatório da Petrobrás que nada diz é um exemplo – mais um – de que eles pouco se importam com o interesse público, com a opinião coletiva.

Passamos vergonha frente a tão pequenas coisas que foram deixadas de lado pelos governantes em função dos seus próprios interesses. É necessário que nesse momento de silencio a população ao menos esteja ciente do que acontece e não se esqueça no que lhe cabe enquanto tal.

Tiê Felix,professor

Artigo: A importância da Lei de Uso e Ocupação do Solo e o Plano Diretor

Por Marcelo Rodrigues

A Lei de Uso e Ocupação do Solo define as normas gerais para o desenvolvimento da cidade. Nela se encontram reunidos os princípios e orientações para a utilização e ocupação do espaço urbano, com o objetivo maior de garantir o desenvolvimento da cidade de forma equilibrada e sustentável.

Por que é importante planejar e ordenar o desenvolvimento da cidade?

Ao planejar a ocupação do território, a Prefeitura define o que é mais adequado para cada área da cidade, levando em conta a infraestrutura existente, a infraestrutura planejada, as restrições de natureza ambiental, a paisagem e o ambiente cultural. São consideradas as características e as necessidades de cada parte da cidade, tudo para garantir a adequada utilização do solo, o desenvolvimento social e econômico, a proteção do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida da população!

Quais são os pontos mais importantes e as inovações da LUOS?

Atualização, organização e padronização de definições e conceitos, facilitando sua aplicação futura às legislações específicas;

Definição de estratégias de proteção da paisagem;

Delimitação das áreas de restrição à ocupação urbana;

Novos princípios para o uso e ocupação das macrozonas;

Padronização do zoneamento e dos conceitos de parâmetros dos terrenos;

Nova definição de centros de comércio e serviços mais importantes a partir de critérios de  facilidade de acesso por transporte público, geração de trabalhos e arrecadação de impostos;

Definição de novos grupamentos e de critérios para ocupação das calçadas.

O sistema de transportes e o sistema viário

Podemos sem sombra de dúvida dizer: o carioca vive em movimento. Isso mesmo, cotidianamente, estamos tentando chegar a algum lugar, seja o local de trabalho, aos locais de ensino, cultura e lazer. Diante dessa constatação, a Prefeitura do Rio de Janeiro vem “pondo as mãos na massa” para que nossas rotineiras viagens tenham mais qualidade e tomem menos tempo de nossas vidas.

Além disso, um sistema de transporte mais organizado e eficaz e um sistema viário bem cuidado abrem possibilidades de aumento da competição no mercado, redução de custos aos produtores e economia aos consumidores.

A prefeitura tem investido no sistema viário e organizado o nosso sistema de transporte, através de ações como a construção de vias exclusivas para o transporte público, organização do transporte especial complementar (realizado pelas Vans e Kombis). Além disso, a prefeitura ainda busca promover um transporte ambientalmente sustentável via construção de ciclovias e bicicletários.

Associado a tudo isto, a prefeitura, ao produzir a Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS), buscou orientar o sistema transporte para aperfeiçoar o seu uso.

O que é e para que serve o zoneamento?

O zoneamento é de fundamental importância no planejamento de uma cidade, garantindo o seu desenvolvimento ordenado. Nele, o território municipal é dividido em partes – chamadas zonas – onde se definem, para cada uma delas, normas de uso e ocupação do solo. Isso nada mais é do que definir regras que determinam o que pode ser feito na cidade, de que forma e onde.

Como é feito o zoneamento?

O ordenamento territorial é realizado através de dois elementos principais: a definição de usos e atividades e a determinação das características dos lotes e edificações. Os usos são divididos em categorias, e se referem ao tipo de atividade, como por exemplo, residencial, comercial, industrial, entre outros. Cada zona possui normas quanto a possibilidade ou não de ter cada um destes usos, em diferentes intensidades, não sendo permitidos aqueles que contrariem o que diz o zoneamento.

Assim, uma área da cidade pode abrigar usos residenciais e comerciais de pequeno porte, e não permitir atividades industriais, por exemplo.

Quais são estas zonas?

A Lei de Uso e Ocupação do Solo apresenta uma padronização das zonas, com suas denominações e conceitos, simplificando sua aplicação futura às diferentes áreas da cidade pelos Planos de Estruturação Urbana. As zonas podem se caracterizar pela predominância, diversidade ou intensidade dos dos diversos usos, e se dividem em sete categorias principais: zona de conservação ambiental, agrícola, residencial unifamiliar, residencial multifamiliar, comercial e de serviços, de uso misto e industrial. Estas categoriais contém subdivisões, totalizando vinte zonas, todas devidamente explicadas na LUOS.

Lei de Uso e Ocupação do Solo: ZoneamentoAh, isso depende do gabarito, que é um dos parâmetros urbanísticos!Vou fazer uma obra lá em casa! Será que posso construir mais um andar?De que forma?ParâmetrosO que pode ser feito em cada área da cidade depende do zoneamento.

Já os índices e parâmetros urbanísticos indicam como pode ser feita a construção!O que pode ser feito?Zoneamento.

Marcelo Rodrigues é Mestre em Direito Ambiental e professor Universitário

Derrota de Lula Cabral atribuída à falta de articulação do Governo

DESASTRE– Não foi Lula Cabral que perdeu a eleição para primeiro-secretário, mas o Governo. Credite o insucesso do socialista à precária articulação política do governador Paulo Câmara. O chefe da Casa Civil, Antônio Figueira, entende muito de gestão hospítalar, mas é leigo no trato da política, um verdadeiro neófito. Neste campo, o governador Paulo Câmara está muito mal assessorado e a derrota na Alepe pode ser apenas o início de um processo desastroso no campo político se insistir em bater cabeça com Figueira. Do blog do Magno