O primeiro mês de 2020 mostra o que vamos enfrentar nas próximas décadas

Os dois eventos de proporções globais que apresentaram as primeiras credenciais do ano que se inicia foram a morte do líder da guarda revolucionária iraniana, derivada de uma investida militar norte-americana no Iraque, e o passeio global da pluma de carbono — resultado do incêndio australiano.

De um lado, um ataque aéreo e unilateral do governo americano ao aeroporto de Bagdá executou Qasem Soleimani, sendo justificado pelo presidente Trump como uma janela de oportunidade única para retirar o arquiteto da estratégia de expansão e da influência iraniana no Oriente Médio.

A morte do general criou um cenário de incerteza, seja no interior da sociedade americana, seja no Oriente Médio. Do lado americano, a ação do presidente abriu espaço para um possível enfrentamento entre EUA e Irã em meio ao processo de impedimento aberto contra Trump, que acontece no calor da corrida eleitoral. Do lado iraniano, Soleimani era a provável próxima liderança a dar continuidade à tradição dos aiatolás. Como chefe da guarda revolucionária iraniana, força militar organizada e institucionalmente formada para preservar o regime dos aiatolás, Soleimani era seu principal estrategista e provável liderança responsável por perpetuar o regime.

Já no hemisfério sul, ainda que concomitante ao cenário hobbesiano no Oriente Médio, a nuvem de gás carbônico, derivada do incêndio generalizado na Austrália, espalhava-se pelo globo, indo em direção à sua volta olímpica pelo planeta. A proporção, a força e as causas dessa pluma estão relacionadas a fatores locais, como o excesso de biomassa acumulada nos ecossistemas florestais australianos, mas sobretudo pela influência sistêmica de um clima globalmente mais aquecido e menos previsível.

Ambos eventos, tanto o quase colapso das relações entre EUA e Irã (os quais poderiam ter resultado em uma escalada imprevisível dos conflitos e da guerra no Oriente Médio) como os lastros de uma primeira catástrofe atmosférica de escala global revelam o limiar em que a sociedade internacional estará submetida daqui em diante. Ou seja, eventos com potencial de estilhaçar o tecido humano-social e a vida biológica no planeta.

Autor: André Frota é membro do Observatório de Conjuntura e professor do curso de Relações Internacionais do Centro Universitário Internacional Uninter.

Caruaru oferta novo curso de Técnico em Enfermagem

A Faculdade UNINASSAU Caruaru está ofertando um novo curso à população, o de Técnico em Enfermagem. O curso está com inscrições abertas no site da Instituição, ou presencialmente, na sede da UNINASSAU. Estão sendo ofertadas vagas para os turnos da manhã/tarde ou noite.

O curso tem formação de 25 meses e as aulas ocorrerão três vezes por semana: às segundas, quartas e sextas-feiras, sendo 12 horas semanais e quatro horas por dia. O concluinte do curso poderá atuar em hospitais, clínicas, redes ambulatoriais, unidades básicas de saúde, consultórios médicos, laboratórios de análises clínicas e unidades de diagnóstico, creches, spas, instituições de ressocialização, abrigos, casa de repouso, dentre outros.

A diretora da UNINASSAU Caruaru, Aislane Belo, destaca a importância de a Instituição ofertar mais um curso importante dentro da sua grade já conceituada de cursos. “Colocar à disposição da população um curso técnico de tamanha importância mostra o papel na Educação e na Saúde que a UNINASSAU exerce. Já ofertamos o bacharelado em Enfermagem e, junto ao técnico, podemos oferecer à área de saúde profissionais habilitados e bem preparados para um mercado de trabalho cada vez mais exigente. Possuímos uma excelente estrutura e uma equipe de referência para formar esses futuros profissionais”, afirma.

A UNINASSAU Caruaru fica localizada no Entroncamento entre as BRs 104 e 232, 1215, bairro Agamenon Magalhães.

Atribuições do profissional

– Assessorar o enfermeiro no planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de enfermagem;

– Integrar as equipes multidisciplinares nas ações para a saúde individual e coletiva;

– Interpretar e aplicar normas do exercício profissional e princípios éticos que regem a conduta do profissional de saúde;

– Participar do processo de trabalho em enfermagem nos diferentes âmbitos do cuidar profissional (saúde da família, unidades básicas e hospitalares e serviços autônomos);

– Valorizar e pôr em prática os novos conhecimentos da função de técnico em enfermagem, visto que o conhecimento é construído historicamente e, portanto, provisório;

– Respeitar a vida, a dignidade e os direitos da pessoa humana, em todo o seu ciclo vital, sem discriminação de qualquer natureza;

– Assegurar ao cliente uma Assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência;

– Auxiliar o enfermeiro na prestação de cuidados diretos de enfermagem a pacientes em estado grave;

– Auxiliar na prevenção e controle das doenças transmissível em geral em programas de vigilância epidemiológica.

Egressos da UNINASSAU lançam livro sobre interfaces da Pedagogia

Alunas egressas do curso de Pedagogia da Faculdade UNINASSAU Caruaru, juntamente com duas professoras do curso, lançaram um livro com os seus respectivos trabalhos de conclusão de curso. A obra é denominada “As Interfaces da Pedagogia” e conta com 192 páginas, sendo editada pela Livro Rápido Editora. Foram selecionados oito trabalhos de conclusão, organizados e revisados pelas professoras Ane Monteiro e Daniele Veras.

O livro teve como autoras as ex-alunas Bruna Silva, Janailda Bezerra, Janaína Santos, Meriany Macêdo, Miriam Alves, Naamá Thaís, Thaís Costa, Thatyelle Lima e Valclécia da Silva. As temáticas abordadas foram: Recortes teóricos e interpelações sobre o desenho infantil como fala oculta das crianças; Um olhar sobre as contribuições de Lev Vigotski à educação inclusiva; Os desafios do ensino fundamental I e nas salas de atendimento educacional especializado; Psicogênese da língua escrita: o conhecimento desta teoria por parte do professor alfabetizador; A importância da família na escola: uma abordagem nas series iniciais do Ensino Fundamental; Limites e perceptivas na formação de professores da Escola do Campo; A prática docente frente ao ensino de alunos surdos: um olhar sobre a interação e a linguagem; Avaliação de alunos com autismo na educação infantil: um recorte de sala de aula.

A professora Ane Monteiro, uma das organizadoras, destaca a importância do livro. “Nossos alunos da UNINASSAU possuem um potencial acadêmico que necessita ser divulgado e cada vez mais estimulado. Esse livro foi uma das oportunidades de divulgar esse potencial e fazermos parte dessa linda história acadêmica. Este trabalho é um presente, por ter sido nossas orientandas determinadas e estudiosas em suas investigações científicas”.

Já a professora Daniele Veras ressalta que a ideia do livro surgiu devido à qualidade dos trabalhos apresentados na conclusão do curso de Pedagogia. “Entendemos que aliado ao ensino, a pesquisa e a divulgação científica fazem parte da formação de nossos alunos. Com a ideia em mãos, os alunos prontamente toparam e a coordenação deu total apoio. Foi um trabalho tranquilo pois revivemos todo o processo de produção do texto dos alunos e pudemos então, divulgar as pesquisas que estão sendo feitas no curso de Pedagogia da UNINASSAU Caruaru”, afirma a docente.

A pedagoga, formada pela UNINASSAU, e atualmente aluna da pós-graduação em Psicopedagogia mesma IES, Miriam Alves, foi uma das autoras do livro e explica como se deu o processo construtivo do texto. “Colocamos não só nossos pensamentos, mas nossas ideologias, a forma como vemos, aprendemos e desejamos que seja a educação de nosso país. Este livro, para maioria de nós, é a simbologia e a recompensa pelos nossos esforços, nossos sacrifícios, nossa luta em prol do conhecimento e a conquista de mais uma etapa na busca pelo saber. A experiência adquirida durante a produção deste livro nos impulsionou a seguir em frente buscando sempre mais e nos aprofundando no conhecimento que nunca é pleno ou acabado”, explica.

Empoderamento feminino: mulheres se destacam no curso de formação da PCPE

A exemplo do último curso de formação dos policiais militares de Pernambuco, em que a paraibana Hayssa Gabriela Medeiros de Araújo, de 27 anos, se destacou entre os 495 praças, sendo a primeira colocada com média geral de 9,97, outras três mulheres também obtiveram as melhores pontuações gerais do curso de formação da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE).

A primeira colocação ficou para Jéssyca Karollynne Moreira da Silva, que obteve nota 84,18; o segundo lugar geral foi para Christiane Barbosa Fialho do Nascimento, com nota 84,05; e a terceira colocação foi para Aline Oliveira dos Santos com média 84,03.

O resultado foi divulgado na manhã desta segunda-feira (3), durante a cerimônia de formatura celebrada no Teatro Guararapes, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife.

Folhape

Governo Bolsonaro corta 94% do investimento em atletas militares

O investimento do governo federal em verbas de infraestrutura e viagens destinada aos atletas militares despencou de R$ 10 milhões, em 2019, para R$ 600 mil em 2020, um decréscimo de 94% no primeiro orçamento sob a presidência de Jair Bolsonaro. Esse é o menor aporte previsto desde o lançamento do Programa Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas (PAAR), em 2008. A informação foi obtida pela reportagem via Lei de Acesso à Informação.

“Se me dessem mais, eu teria. Não fui eu quem pediu R$ 600 mil”, afirmou o general Jorge Antonio Smicelato, diretor do departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa. “Temos que atender a várias frentes, como a de formação e os programas sociais. Então, eu manobro com o orçamento de R$ 600 mil.”

É recorrente que haja uma redução de verba para o programa nos anos de Jogos Olímpicos, como será em 2020 com a Olimpíada de Tóquio. Isso porque não sai das Forças Armadas o investimento direto para a participação do país nesses eventos, mas sim do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Ainda assim, a queda nessa proporção é inédita.​

“Não precisamos de investimentos nos atletas que vão para Tóquio. O COB tem todo o seu planejamento, é até ruim para nós descolarmos atletas para competições antes da Olimpíada”, diz Smicelato.

A reportagem também teve acesso aos investimentos do programa desde a sua criação. Ele começou com R$ 1,6 milhão (em valores atualizados), em 2008, e chegou a R$ 6,2 milhões três anos depois. Para o ano dos Jogos de Londres, 2012, houve redução de 40% em relação ao ano anterior, mas ainda assim o PAAR contou com aporte de R$ 3,7 milhões. De 2015 para 2016, ano dos Jogos do Rio de Janeiro, a queda foi de 65% (de R$ 9,5 milhões para R$ 3,3 milhões).

Esse valor não engloba os gastos com a remuneração dos atletas militares. Via assessoria de imprensa, o Ministério da Defesa informou que estima gastar R$ 28 milhões com a folha salarial (soldo, férias e 13º) em 2020. O programa também passa por uma redução no seu quadro de atletas. Caiu de 630 participantes, em 2018, para 534 em 2019.

“São militares contratados temporariamente, alguns pedem desligamento, outros não se enquadram no programa e são afastados até por indisciplina”, disse o general, sem citar casos específicos.

Smicelato creditou a queda de orçamento em 2020 a diferentes fatores, como a necessidade de conter gastos com o efetivo das Forças Armadas. “Estamos passando por uma reestruturação do nosso plano de Seguro Social [Reforma da Previdência de militares], com necessidade de reduzir gradualmente o efetivo, e seria incoerente aumentar o número de beneficiados do programa.”

Além disso, apesar de o ciclo olímpico chegar ao seu encerramento em 2020, o ápice dos gastos da Defesa foi em 2019, com a 7ª edição dos Jogos Mundiais Militares, em Wuhan, na China. Para participar desse evento, foi necessário comprar uniformes, material de treinamento e passagens áreas para uma delegação bem mais numerosa em comparação à que o país terá na Olimpíada de Tóquio (são estimados cerca de 250 atletas no Japão).

A equipe verde e amarela contou com 491 integrantes, entre atletas e comissão técnica, nos Jogos Militares, e conquistou 88 medalhas: 21 ouros, 31 pratas e 36 bronzes. O Brasil terminou em terceiro lugar no quadro geral, atrás de China e Rússia.

O alistamento de atletas para o PAAR é feito de forma voluntária, e o processo de seleção leva em conta os resultados em competições nacionais e internacionais. Os integrantes do programa têm à disposição, além dos benefícios trabalhistas da carreira militar, acesso às instalações esportivas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Apesar do vínculo empregatício, eles não precisam dar expediente e seguem a rotina de treinamentos em seus respectivos clubes -o maior compromisso é representar o país nos Jogos Militares. O salário alcança R$ 3.825, referente ao soldo de terceiro sargento. A meta do Ministério da Defesa para Tóquio-2020 é repetir o desempenho obtido na Rio-2016. Na última edição da Olimpíada, os militares representaram 31% da delegação brasileira, com 145 atletas classificados, e conquistaram 13 das 19 medalhas (68%) do país.

A boxeadora Bia Ferreira, contratada pela Marinha, e o ginasta Arthur Nory, pela Aeronáutica, receberam o prêmio de melhores atletas de 2019 em cerimônia realizada pelo COB em dezembro. Neste mês, a Forças Armadas lançaram edital para preencher vagas nos seguintes esportes: atletismo, boxe, judô, natação, pentatlo militar, tiro, vôlei e vôlei de praia.

Folhapress

Burger King tem mais de 1.500 vagas de emprego no país

O Burger King está com processo seletivo aberto para mais de 500 vagas no estado de São Paulo. Para a capital são cerca de 300 chances. Ao todo, a seleção oferece mais de 1.500 oportunidades em todo o Brasil.

A empresa tem chances para os cargos de atendente, coordenador e gerente de negócios. Os selecionados vão trabalhar nos restaurantes das marcas Burger King e Popeyes.

Para as vagas de atendente, a rede exige que os candidatos estejam cursando ou tenham concluído o ensino médio. Para a seleção de coordenador, é necessário que estejam cursando ou tenham concluído o ensino superior. Já para as vagas de gerente o trabalhador deve ter ensino superior completo. As vagas para coordenador e gerente exigem ainda experiência de no mínimo um ano na função, e são para trabalhar no período diurno ou noturno.

Brasileiros em busca de emprego também podem buscar seleções nas centrais públicas de vagas. Segundo a empresa, todas as oportunidades estão distribuídas em estados o país, como Pernambuco, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre.

Os benefícios oferecidos são convênio médico, seguro de vida, transporte e alimentação. A rede de fast food não informou o valor dos salários oferecidos para cada um dos cargos. Há vagas de 6h e 7h20 por dia, com escala de finais de semana (6×1) e sistema de rodízio para as folgas.

Os interessados em participar do processo seletivo devem cadastrar seu currículo por meio do WhatsApp (11) 94317-6360. Segundo a empresa, as oportunidades podem ser preenchidas a qualquer momento e não possuem um período específico.

Folhape

Governo lança campanha para reduzir gravidez na adolescência

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, lançam a Campanha Nacional de Prevenção à Gravidez na Adolescência

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, lançaram ontem (3) a campanha Tudo Tem seu Tempo, que visa a educar jovens sobre sexo e gravidez na adolescência. Mais cedo, a ministra publicou no seu Twitter a foto de um outdoor da campanha instalado nos corredores da Câmara dos Deputados e pediu a participação e o apoio das pessoas com o uso da hashtag #TudoTemSeuTempo nas redes sociais. A ação tem como foco duas faixas etárias: de 15 a 19 anos e abaixo de 15 anos.

“Estamos construindo um plano nacional de prevenção do sexo precoce. Essa ação é só o começo. Existem consequências graves, físicas e emocionais para o sexo antes da hora. Vamos fazer cartilhas, vamos para as escolas mostrar arte, música. Vamos cuidar das ‘novinhas’, e não apenas chamá-las para o sexo”, afirmou a ministra Damares.

A ministra afirmou ainda que as ações contam com embasamento de estudos realizados por especialistas de diversas áreas e que são focadas nos melhores interesses dos jovens. “Os jovens e adolescentes são seres pensantes. Eles não são guiados apenas pelo instinto sexual. Acreditar nos jovens é essencial”, concluiu.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, destacou a relevância da ação. “Isso é elemento de discussão, sim. Nós precisamos olhar os números e saber as consequências. É papel de todos que têm uma responsabilidade com os jovens e adolescentes criar uma consciência. Estamos diminuindo os números [de gravidez indesejada] de 15 a 19 anos em 40%. Mas, na faixa etária abaixo de 15 anos, de 2000 a 2016, o número da gravidez infantil permaneceu no mesmo patamar. Nada mudou”, argumentou.

Sobre a orientação de abstinência, Mandetta afirmou que o assunto foi muito discutido internamente e que a orientação educativa para evitar a gravidez infantil deve ser o foco da ação do governo. “O que se diz para uma criança assim [abaixo de 15 anos] a não ser ‘tudo tem seu tempo’? Não é idade de medicalizar, de interferir. A discussão é complexa”, concluiu.

De acordo com nota publicada pelo ministério, a medida é tida como política complementar e faz parte de um pacote de “medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência”.

O programa faz parte da Semana Nacional de Prevenção à Gravidez Precoce, criada pelo presidente Jair Bolsonaro em janeiro de 2019. A mensagem estimula o adiamento de relações sexuais e orienta jovens a dialogar com a família e a procurar unidades de saúde antes de iniciar uma vida sexual ativa.

Agência Brasil

Bolsonaro diz que “melhor reforma é a aprovada”

(São Paulo – SP, 03/02/2020) Palavras do Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Paulo Skaff.
Foto: Carolina Antunes/PR

O presidente Jair Bolsonaro disse ontem (3) que o mais importante é aprovar as reformas econômicas, ainda que as mudanças não correspondam ao projetos iniciais do governo. “A melhor reforma é a que vai ser aprovada”, enfatizou ao participar de almoço na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O presidente falou sobre as conversas de “alinhamento” que diz manter com o ministro da Economia, Paulo Guedes. “Temos discutido com ele a questão das reformas econômicas. E, obviamente, falo para ele, depois de 28 anos dentro da Câmara sem termos aprovado nada no tocante a esse assunto, eu falo para ele que a melhor reforma é aquela que vai ser aprovada. Não adianta termos um sonho”, acrescentou.

Bolsonaro disse que concede autonomia para os seus ministros trabalharem, mas eventualmente apresenta discordâncias com as propostas da equipe de governo. “Quando ele falou, há pouco, que queria aumentar o imposto da cerveja, apesar de não ser um amante desse esporte, me coloquei contra”, disse sobre a proposta do ministro da Economia de sobretaxar bebidas alcoólicas, cigarros e alimentos açucarados.

O presidente compareceu ao encontro acompanhado do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e da atriz Regina Duarte, indicada para comandar a Secretaria Especial de Cultura. Bolsonaro foi recebido pelo presidente da Federação, Paulo Skaf.

Apoio do Parlamento
Bolsonaro disse ainda que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, é um entusiasta da revisão da legislação sobre impostos e tributos e das normas que regem o funcionalismo público. “Ontem, estive por uns longos minutos com o Rodrigo Maia, presidente da Câmara. Conversamos mais um pouco sobre a reforma tributária e administrativa, que está para chegar. Ele, obviamente, tem se mostrado mais do que simpático, quer ser protagonista dessa questão”, ressaltou.

Para o presidente, o apoio às propostas do governo mostram que o país tem ganhado credibilidade. “Essas medidas, com apoio do Parlamento brasileiro, é que dão mostras mais do que suficientes, para dentro e fora do Brasil, que estamos no caminho certo”, disse.

Protesto
Antes da chegada de Bolsonaro à sede da Fiesp, na Avenida Paulista, região central da capital, centrais sindicais fizeram um protesto contra o governo federal. Sob chuva forte, os militantes se concentraram no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) com bandeiras e batendo panelas.

Eles protestavam pedindo solução para o desemprego e contra a privatização de empresas estatais. Impedidos pela Polícia Militar de caminhar até o prédio da Fiesp, a menos de um quarteirão do museu, os manifestantes se dispersaram antes da chegada do presidente.

Agência Brasil

PGR dá parecer favorável a regime semiaberto para Geddel

Brasília – O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, anuncia medidas para reduzir os gastos públicos (José Cruz/Agência Brasil)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ontem (3) ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer favorável à concessão do regime de prisão semiaberta ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, que está preso desde julho de 2017.

Em outubro do ano passado, Geddel foi condenado pela Segunda Turma do STF a 14 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa na ação penal do caso relacionado aos R$ 51 milhões em espécie encontrados pela Polícia Federal (PF) em um apartamento localizado em Salvador.

O parecer da PGR, assinado pela subprocuradora Lindôra Araujo, foi motivado por um pedido da defesa do ex-ministro ao Supremo. Segundo os advogados, Geddel pode passar para o regime semiaberto, no qual o preso é autorizado a sair durante o dia para trabalhar e retorna ao presídio à noite.

Segundo a procuradora, o ex-ministro preenche os requisitos legais e tem direito à progressão de pena. “O réu foi condenado nesta ação penal a 14 anos e 10 meses de reclusão, em regime inicial fechado, bem como ao pagamento de 106 dias-multa. Desse modo, deve cumprir 29 meses e 18 dias para fazer jus ao beneficio pleiteado. Considerando que a prisão preventiva foi implementada em 03/07/2017, o requisito objetivo foi satisfeito”. disse Lindôra.

A decisão caberá ao relator do caso, ministro Edson Fachin.

Agência Brasil

Dia Mundial de Combate ao Câncer: médicos recomendam atividade física

O GDF realiza no Parque da Cidade, a caminhada Brasília – cidade limpa. Com o tema jogue lixo na lixeira, o evento faz parte das comemorações dos 55 anos da cidade (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O hábito de realizar atividade física faz diferença na prevenção do câncer. Não é preciso frequentar academia ou procurar um esporte de impacto ou grande esforço físico. Vinte minutos de caminhada por dia, por exemplo, são recomendados pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

Hoje (4) é o Dia Mundial de Combate ao Câncer. A data foi instituída em 2008 pela União Internacional Contra o Câncer (UICC), para aumentar a conscientização sobre a doença e estimular a preservação.

“A prática de atividade física melhora a imunidade do corpo e reduz a produção de mediadores inflamatórios, fenômenos que minimizam as mudanças celulares e, consequentemente, os riscos de desenvolvimento da doença. Estudos mostram que a atividade física regular reduz de fato o risco de desenvolvimento de câncer de mama, cólon e endométrio”, explica o oncologista Duílio Rocha Filho, ligado à SBOC.

Segundo nota distribuída pela sociedade médica à imprensa, 30% a 50% dos casos de câncer podem ser prevenidos a partir de mudanças no estilo de vida: além de praticar atividade física, “não fumar, preferir alimentos naturais, manter uma dieta equilibrada, se vacinar e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.”

Apesar de recomendações simples, a SBOC encontra dificuldade para que as pessoas mudem suas rotinas e adotem comportamentos mais saudáveis. “Ao contrário do caso do cigarro, em que a relação com o câncer de pulmão é direta, os impactos do estilo de vida na saúde são pouco palpáveis para a maioria das pessoas, pois é muito difícil dizer com precisão o que originou o tumor; se foi o consumo de álcool ou de carnes processadas.”

Em pesquisa feita pela SBOC em 2017, com 1.500 pessoas em todo o país, metade declarou que não faz exercício físico. Uma em cada quatro pessoas entrevistadas não vê a obesidade como problema relacionado ao câncer.

Agência Brasil