Unifavip|Wyden tem cursos entre os melhores de Pernambuco

O Centro Universitário UniFavip|Wyden teve os cursos de Enfermagem, Farmácia e Nutrição reconhecidos pelo Ranking Universitário da Folha de São Paulo (RUF) como os melhores cursos entre as universidades privadas de Pernambuco. Esse levantamento é uma avaliação anual do ensino superior do Brasil feita pela Folha desde 2012. Para fazer o ranqueamento, eles avaliaram todas as 196 instituições de ensino superior brasileiras considerando os seguintes aspectos: pesquisa, internacionalização, inovação, ensino e mercado. Com isso, o RUF classifica quais são as melhores instituições e também os melhores cursos do país.

PE amplia em 389% a oferta de teste rápido de HIV

Na sexta-feira (30.11), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) lembrou o Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado em 1º de dezembro, com o seminário “A história da Aids em Pernambuco: 30 anos de enfrentamento”. A discussão será na sede da SES, no bairro do Bongi, até as 12h. Participaram do evento a médica e pesquisadora Ana Brito, o médico e sanitarista François Figueiroa, a representante do Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP) Rosângela da Silva, a representante da Gestos Jô Menezes e a psicóloga Bethânia Cunha, além da equipe do Programa Estadual de IST/Aids/Hepatites Virais. Na ocasião, será lançado o novo boletim epidemiológico de HIV/Aids, que já está disponível no https://bit.ly/2rfjVPs.

À tarde, das 14h às 17h, houve um cine-debate com a exibição do filme Fogo nas Veias, documentário sobre o surgimento dos remédios antirretroviriais para combater da Aids. O longa mostra o monopólio e as altas taxas das grandes corporações farmacêuticas, que fizeram com que as drogas fossem inacessíveis à grande parte dos portadores no continente que africano.

DIAGNÓSTICO PRECOCE – Nos últimos quatro anos, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) tem trabalhado para ampliar o acesso à testag rápida das infecções sexualmente transmissíveis (IST), objetivando o diagnóstico precoce e, consequentemente, o tratamento em tempo oportuno. Entre 2015 e 2018, houve uma ampliação de 660% na oferta de testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites virais (B e C), saindo de 206.716 no primeiro ano para 1.571.135 até setembro deste ano. Ao todo, no período, foram 4.166.416 testes distribuídos para todos os municípios pernambucanos.

Só de HIV foram 109.675 testes rápidos entregues em 2015, enquanto que em 2018, até setembro, foram 536.825 (crescimento de 389%). “Os testes rápidos estão disponíveis, de rotina, nos postos de saúde, nos Centros de Testagem e Aconselhamento e em outras unidades de saúde, como maternidades e UPAs. Essa melhoria no acesso possibilitou, por exemplo, que 92,4% dos municípios pernambucanos passassem a realizar a testagem rápida nas gestantes, quantitativo que em 2015 era de 38,9%”, afirma a gerente do Programa Estadual de IST/Aids/HV da SES, Camila Dantas. “Precisamos conscientizar a população da importância do teste. Quanto mais rápido o diagnóstico, mais rápido o início do tratamento. Isso é essencial para dar qualidade de vida para a população vivendo com HIV e para tratar a sífilis e as hepatites virais”, reforça.

A gerente lembra, ainda, que ações itinerantes são realizadas para atingir públicos específicos. ”Sob gestão estadual, nós temos o Projeto Quero Fazer, que, duas vezes por semana, além do teste, presta aconselhamento e distribui preservativos e saches de gel lubrificante”, diz.

ASSISTÊNCIA – Além de reforçar o diagnóstico precoce, o Estado também tem estimulado a ampliação dos equipamentos que realizam o acompanhamento do paciente com HIV/Aids. Entre 2015 e 2018, o número de Serviços de Atenção Especializada em HIV/Aids (SAE) saiu de 30 para 37 (crescimento de 23%), distribuídos por todas as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres). Os municípios que abriram esses serviços foram Belo Jardim, Pesqueira, Santa Cruz do Capibaribe, Carpina, Escada, Ipojuca e Araripina, interiorizando a assistência.

No Recife, o SAE do Hospital Correia Picanço, referência estadual para o acompanhamento de adultos vivendo com HIV desde 1986, ganhou, em março de 2018, um ambulatório exclusivo para o acolhimento do público infanto-juvenil exposto ou infectado pelo HIV. O serviço conta com uma equipe multiprofissional, formada por médico, enfermeiro, psicólogo e assistente social. Para ser atendido no local, a criança ou o adolescente deve ser encaminhado de alguma maternidade ou outro serviço de saúde. Filhos de pacientes já acompanhados na unidade de saúde também são acolhidos no ambulatório.

PROFILAXIA – Em março de 2018, o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc) começou a fazer a profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP), mais uma estratégia de prevenção ao vírus. A profilaxia é voltada para populações consideradas mais vulneráveis e que tenham práticas sexuais de risco (trabalhadores do sexo, pessoas trans, gays e outros homens que fazem sexo com homens e casais sorodiferentes). Atualmente, 124 pessoas estão sendo acompanhadas no ambulatório do Huoc.

A PrEP é a combinação de dois medicamentos (tenofovir + entricitabina), em um único comprimido, que bloqueiam alguns “caminhos” que o HIV usa para infectar o organismo. Para que a medicação possa impedir que o HIV se estabeleça e se espalhe pelo corpo é preciso fazer uso diariamente. Para receber a medicação profilática, o paciente precisa estar cadastrado no serviço do Huoc e comparecer a consultas periódicas para acompanhamento.

Importante ressaltar que essa é uma ferramenta que deve ser utilizada de forma combinada, sem excluir ou substituir as outras opções existentes, como o uso de preservativo, já que existem outras infecções sexualmente transmissíveis que precisam ser evitadas, como a sífilis e as hepatites virais.

AIDS – A síndrome da imunoeficiência adquirida (Aids) é o quadro de enfermidades ocasionadas pela perda das células de defesa no organismo em decorrência da infecção pelo vírus HIV. Um paciente pode ter o HIV, mas demorar de oito a dez anos a desenvolver a Aids.

Em Pernambuco, desde o início das notificações, no ano de 1983, até 1º.10.2018, foram 26.657 casos de Aids, sendo 17.339 no público masculino e 9.318 no feminino. Em 2015 foram 1.263 casos e em 2017, 1.001, uma redução 20,7% no período. Em 2018, até 1º.10, os dados preliminares apontam 445 casos.

Em relação aos óbitos por Aids, Pernambuco vem conseguindo, ano a ano, diminuir a taxa de mortalidade, que é a quantidade de óbitos por 100 mil habitantes. Em 2015, a taxa era de 6,75. Já em 2017, a taxa diminuiu para 6,29. Em números absolutos, foram 631 mortes em 2015, enquanto que em 2017 foram 596.

HIV – Em junho de 2014, o Ministério da Saúde (MS) também instituiu a notificação das pessoas apenas infectadas com HIV, que são aquelas que possuem o vírus, mas ainda não desenvolveram a doença (Aids). Desde então, foram detectados no Estado 9.818 casos, sendo 6.519 no público masculino e 3.299 no feminino.

Analisando apenas os últimos quatro anos, foram 8.946 casos de HIV. Em 2015 foram 2.223 notificações e em 2017, 2.697, um crescimento de 21%. “A notificação dos casos de HIV é algo recente no Brasil. O aumento apresentado nos últimos anos pode ser analisado como uma melhora no acesso ao diagnóstico e também na notificação dos casos. Isso reflete na diminuição nos casos de Aids, já que o tratamento em tempo oportuno pode diminuir os adoecimentos”, pontua a gerente do Programa Estadual de IST/Aids/HV, Camila Dantas.

HIV/AIDS EM NÚMEROS

AIDS

26.657 casos de 1983 a 1º de outubro de 2018

Aids no público masculino: 17.339

Aids no público feminino: 9.318

Casos de Aids nos últimos quatro anos

2015: 1.263

2016: 1.170

2017: 1.001

2018: 445*

Óbitos por Aids nos últimos quatro anos

2015: 631 (taxa de 6,75 por 100 mil habitantes)

2016: 633 (6,73)

2017: 596 (6,29)

2018: 328* (3,45)

HIV

CASOS

2015: 2.223

2016: 2.334

2017: 2.697

2018: 1.692*

ARTIGO — Eu só queria entender

Maurício Assuero

Nos idos dos anos de 1980 havia um programa humorístico no qual o macaco Sócrates fazia uma pergunta e quando o interlocutor se preparava para responde ele dizia: “Não precisa explicar. Eu só queria entender”. Estou eu, aqui, igual ao macaco Sócrates sem conseguir entender a matemática usada pelo governo do estado para pagar R$ 150,00, como 13º, para os beneficiários do programa Bolsa Família. A primeira proposta era que esse direito seria para aqueles participantes que consumiram o equivalente a R$ 500,00 em produtos da cesta básica. Depois, alguém pode ter percebido que isso obrigado um gasto anual de R$ 6 mil e resolveram reduzir pela metade.

Nós sabemos que a criatividade do povo brasileiro é algo fora do comum. Sabemos o valor que tem um sertanejo que enfrenta seca e fome com esperança e fé, mais em Deus do que nos políticos. O que não sabemos é dessa capacidade que o governo espera que o sertanejo tenha que é fabricar dinheiro, do nada. Muito esquisito essa imposição e, no mínimo, incoerente com a proposta do programa que paga, no máximo, R$ 342,00.

Adicionalmente, o governo submeteu projeto de lei alterando a alíquota do ICMS para aumentar a arrecadação e com isso dispor de recursos para pagar o 13º. Logicamente, este caminho é pior a ser percorrido porque tira a competitividade dos nossos produtos. Veja o caso dos veículos: vai muito mais interessante comprar um carro fora do estado porque o ICMS é mais barato. Isso gera consequências inevitáveis para a economia do estado.

Pernambuco, como demais estados da federação, amarga as consequências da retratação econômica. Alguns estados estão em pior situação que nosso estado, no entanto, a tendência é perdemos o controle das nossas contas e avançar, ainda mais, na fronteira de segurança da Lei de Responsabilidade Fiscal. O pior é que estamos chegando no final de um ciclo, temos mais quatro anos de governo pela frente e não percebemos ações que promovam o desenvolvimento do estado. Está claro que qualquer política adotada precisa passar pelo controle de gastos. Não tem como avançar apenas aumentando impostos, onerando cada vez o sistema produtivo ea sociedade.

O estado precisa de projetos que gerem emprego e renda, mas não consegue atrair investimentos porque não tem como bancar a infraestrutura. Há perspectivas de que a economia cresça em 2019 com as medidas do novo governo, por isso é necessário que o estado se organize para ter acesso a financiamentos. O problema é que quando chega dinheiro a decisão de alocação não é otimizada. Aplica onde? Investimento? Custeio? Na dúvida, acabam aplicando em algo que não tem retorno.

Revalida: prazo para candidatos entrarem com recursos é prorrogado

O prazo para solicitar recursos na prova de habilidades clínicas do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida), para médicos formados no exterior, foi prorrogado para esta sexta-feira (30). Os candidatos poderão pedir alteração nos padrões esperados de procedimento até as 23h59 (horário de Brasília). Para entrar com recurso, é necessário acessar o sistema do Revalida e fazer login em “Acompanhe sua inscrição”.

Nas provas realizadas nos dias 17 e 18 de novembro, os candidatos tiveram de percorrer dez estações dentro do hospital para resolução de tarefas sobre investigação de história clínica, interpretação de exames complementares, formulação de hipóteses diagnósticas, demonstração de procedimentos médicos e aconselhamento a pacientes ou familiares.

Desemprego recua para 11,7% no Brasil

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 11,7% no trimestre encerrado em outubro. O índice caiu 0,6 ponto percentual em comparação ao trimestre anterior (maio/julho). De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população desempregada soma 12,4 milhões de pessoas, 4% (517 mil) a menos que o total registrado no período terminado em julho.

Com esse resultado, o Brasil registra a sétima queda mensal seguida do desemprego e a taxa mais baixa desde o trimestre terminado em julho de 2016, quando foi de 11,6%. As informações fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad Contínua).

IBGE: Pernambuco tem a menor taxa de mortalidade infantil do Norte/Nordeste

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (29.11) a “Tábua completa de mortalidade para o Brasil – Breve análise da evolução da mortalidade”. O estudo, além de divulgar os níveis e padrões de mortalidade da população brasileira, é utilizado pela previdência social do país. De acordo com a análise, Pernambuco alcançou a menor taxa de mortalidade em toda a série histórica, tendo o menor índice do Norte e Nordeste e ficando na 9º colocação no Brasil. De acordo com o IBGE, a taxa do Estado ainda é melhor do que a média nacional.

Segundo a análise, para cada 1 mil crianças nascidas vivas, 12,1 podem falecer antes do primeiro aniversário em Pernambuco. No Brasil, a probabilidade é de 12,8 para cada mil nascidos vivos. Outro dado no balanço é a expectativa de vida ao nascer. A de um pernambucano é de 74,3 anos, de acordo com o IBGE, ficando na 2º colocação do Nordeste e a 13º do Brasil. No levantamento anterior a expectativa no Estado era de 73,9.

O IBGE afirma no documento que a análise é proveniente de uma projeção da mortalidade a partir da tábua de mortalidade construída para o ano de 2010, na qual foram incorporados dados populacionais do Censo Demográfico 2010, estimativas da mortalidade infantil com base no mesmo levantamento censitário e informações sobre notificações e registros oficiais de óbitos por sexo e idade.

DADOS – Além do IBGE, o Ministério da Saúde (MS) adota outra metodologia para o cálculo da taxa de mortalidade infantil. Os números apresentados pelo Instituto foram calculados a partir de uma projeção, tomando como base o número de óbitos e de nascidos vivos em 2010, portanto dados indiretos. Já o Ministério usa como parâmetro os dados do ano em análise. Por essa metodologia, nos últimos dez anos, a taxa de mortalidade infantil em Pernambuco teve uma queda acumulada de 35,1%, passando de 20,1 em 2007 para o patamar atual de 13,7 – menor índice de mortalidade infantil da história da saúde pública no Estado.

Analisando a série histórica, no período específico entre 2015 e 2016, foi registrado um aumento da Taxa de Mortalidade Infantil, apesar de uma redução de 3,4% no número de óbitos infantis (foram 2.264 óbitos de menores de 1 ano em 2015, contra 2.188 em 2016). Este fato sofreu o efeito da redução de 8,4% no número de nascidos vivos de mães residentes no Estado, já que a taxa é obtida a partir do número de óbitos de crianças menores de um ano de idade dividido pelo número de nascidos vivos multiplicado por 1.000. Assim, a taxa de mortalidade aumenta se o número de nascidos vivos diminui. É importante ressaltar que, nesse período, o Estado registrou uma epidemia da Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZ) e o desconhecimento dos seus efeitos, acrescido dos fatores condicionantes para ocorrência dos óbitos infantis, pode justificar, em parte, o aumento da taxa em 2016.

“Os dados positivos tanto da redução da mortalidade infantil, como do aumento da expectativa de vida, são reflexo da efetividade das políticas públicas implantadas pelo Governo Paulo Câmara o objetivo da melhoria da qualidade da assistência à saúde”, ressalta o secretário Iran Costa.

Entre as ações do Governo de Pernambuco que foram fundamentais para a expressiva redução da taxa de mortalidade infantil, está o Programa Mãe Coruja, presente em 105 municípios pernambucanos. Além disso, destaca-se a qualificação da rede materno-infantil, com o estímulo ao parto normal, a ampliação de acesso aos métodos contraceptivos e a formação contínua dos profissionais da rede. Ao mesmo tempo, o Governo do Estado tem atuado na implantação do pré-natal de alto risco na rede própria, principalmente no Interior, nos hospitais regionais e nas Unidades Pernambucanas de Atenção Especializada (UPAEs), com o objetivo de qualificar a assistência ao pré-natal de alto risco e assim reduzir o número de internamentos excessivos por conta de problemas durante a gestação.

Caruaru recebe ações do Dezembro Vermelho

Será lançada, neste sábado (1º), a campanha Dezembro Vermelho, em Caruaru. A iniciativa visa promover atividades direcionadas ao enfrentamento do HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

A campanha terá foco na prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos dos pacientes. No município, as ações serão realizadas pela Secretaria de Saúde, por meio do Programa Municipal de IST/HIV/AIDS e Hepatites virais e seguirão até o dia 21 de dezembro.

A programação conta com palestras educativas, testes rápidos, simpósio, CTA Itinerante e um ônibus especial com ações e testes rápidos no centro de Caruaru.

Confira a programação completa:

1º/12

Dia Mundial: Ação de panfletagem nas feiras do Parque 18 de Maio

03/12

Atividade educativa no Hospital Santa Efigênia

Café da manhã e roda de conversa com os residentes de medicina e depoimento de paciente que convive com o HIV, no SAE.

04 e 05/12

Simpósio Multidisciplinar em HIV/AIDS

07/12

Atividade educativa no Hospital Mestre Vitalino (funcionários)

10/12

Atividade com os arte-educadores no SAE

11/12

CTA Itinerante na Feira de Gado

Roda de conversa com equipe multidisciplinar no SAE

12/12

CTA Itinerante no 4º BPM

13/12

Ônibus itinerante no Marco Zero

17/12

Roda de conversa com a enfermagem do SAE

18/12

Atividade educativa no Hospital Mestre Vitalino (acompanhantes)

21/12

Atividade educativa na APODEC

Severino Vitalino volta para a UTI do HMV


Jaciara Fernandes

Segue internado no Hospital Mestre Vitalino (HMV), o artesão Severino Vitalino, que, devido a uma infecção nos pulmões, precisou voltar para a UTI Coronariana, na manhã de ontem (29). Até o fechamento desta matéria, o paciente encontrava-se sedado e entubado, porém, o quadro é considerado estável, ou seja, sem alteração.

De acordo com Esther Vitalino, neta mais velha do artesão e que acompanha de perto o estado de saúde do avô, a família está apreensiva, mas muito confiante. “Após 10 dias de internação, a notícia aguardada por todos nós era que ele recebesse alta e não retornar para a UTI Coronariana. Mas, vamos seguindo orando e com pensamentos positivos”, comentou Esther. Ainda segundo ela, Severino teria se sentiu mal e após um exames médicos foi constatado falta de oxigênio no cérebro. Com essa mudança no quadro, o paciente foi levado para a Sala Vermelha e posteriormente para a UTI.

O artesão tem 78 anos foi submetido a uma cirurgia de revascularização do miocárdio, conhecida popularmente como ‘ponde de safena’, no dia 8 de novembro. Ficou sob os cuidados da UTI por 10 dias, quando foi encaminhado para um quarto, e desde então não recebeu alta, sendo que na última semana ele começou a se alimentar através de sonda diante de reclamação de fortes dores. No início desta semana, o paciente passou por um exame de tomografia.

Quanto à cirurgia, segundo Esther, ele se recupera dentro do esperado e que a fragilidade apresenta nos pulmões não esperada. “Por nunca ter fumando, acredita-se que esse problema pulmonar tenha sido resultado de muitos anos inalando fumaça com a queima das peças de barro que produz”, pontuou.

GGE arrecada brinquedos e alimentos para ação solidária de Natal

O fim de ano das famílias carentes do sertão pernambucano será transformado pela solidariedade. O Grupo Gênese de Ensino (GGE), através do Serviço de Orientação Educacional e Psicológica (SOEP), está arrecadando brinquedos novos ou/usados e alimentos não perecíveis para a ação “Natal Solidário 2018” que irá beneficiar os projetos Anjos Multiplicadores e Natal Sertanejo.

“Estamos nos aproximando de um momento muito importante do nosso calendário: o Natal. Este é um período em que a gente se confraterniza, presenteia os amigos e fica mais próximo um do outro. É muito importante trazer esse momento e esse clima para o ambiente escolar. Por isso, estamos desenvolvendo mais uma ação do projeto social GGE Solidário em parceria com duas instituições sérias e de credibilidade que nós já trabalhamos em anos anteriores”, explica a gestora pedagógica da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I, Anabelle Veloso.

O GGE Solidário é desenvolvido ao longo de todo ano letivo nas cinco unidades GGE, localizadas em Recife, Aldeia e Caruaru. O projeto tem como objetivo principal incentivar os alunos a refletir sobre a importância dos princípios de caridade e solidariedade e a praticá-los no cotidiano da vida escolar como aspecto fundamental para formação social e cidadã.

Onyx fecha equipe da Casa Civil com Manato, Leonardo Quintão e Abraham Weintraub

O futuro ministro da Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro (PSL), Onyx Lorenzoni (DEM), fechou a formação da equipe que o ajudará na relação com o Congresso Nacional. O coordenador do governo de transição escalou dois parlamentares e um economista para auxiliá-lo.

Caberá ao deputado Carlos Manato (PSL-ES) o comando da Secretaria Especial para a Câmara. Já a Secretaria Especial para o Senado ficará sob a responsabilidade do deputado Leonardo Quintão (MDB-MG). O economista Abraham Weintraub, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e integrante da equipe de transição, será o secretário-executivo da Casa Civil.

Manato está em seu quarto mandato na Câmara, disputou o governo do Espírito Santo, mas não foi eleito. Sua mulher, Soraya Manato (PSL-ES), foi eleita deputada. Em seu terceiro mandato, Quintão não conseguiu se reeleger. Weintraub está há cerca de dois anos na equipe de Bolsonaro, dedicando-se principalmente ao estudo de propostas de reforma da Previdência.

De acordo com o futuro secretário especial para a Câmara, Weintraub cuidará da parte burocrática da Casa Civil e foi indicado por ser uma pessoa de confiança de Bolsonaro. Manato diz que a escolha do economista não tem relação com as negociações futuras para a aprovação da reforma da Previdência.

Divisão de papéis

O anúncio do general Carlos Alberto dos Santos Cruz para a Secretaria de Governo, posto ocupado por Carlos Marun no atual governo de Michel Temer, suscitou rumores de que o papel de Onyx no governo está sendo “esvaziado”.

Manato afirma que a criação das secretarias tem o objetivo de dar “uma atenção especial ao Congresso” e não diminuirá os poderes do futuro ministro à frente da Casa Civil. “Ele cuidará do mundo político como um todo, será o grande líder”, disse.

Para o deputado, o futuro ministro ficaria sobrecarregado se tivesse de cuidar da articulação com todo o Congresso Nacional. “Foi feita essa divisão porque seria impossível para o Onyx cuidar de tudo sozinho. Há muito para fazer e não vai faltar trabalho para ninguém”, afirmou.

Relacionamento estreito

A Casa Civil, afirma Manato, vai se concentrar no relacionamento com o Congresso e com a sociedade civil. A definição e o acompanhamento da pauta legislativa do governo estarão entre as maiores prioridades. A pasta não atuará, porém – como tem sido a tradição – no relacionamento entre os diversos órgãos de governo: ministérios, estatais, agências reguladoras, etc. Essa parte ficará com a Secretaria de Governo.

Segundo Manato, os futuros ministros que atualmente são parlamentares também vão ajudar no estreitamento da relação do Executivo com o Legislativo, como Tereza Cristina (DEM-MS), indicada para a Agricultura pela bancada ruralista, Osmar Terra (MDB-RS), apoiado por várias frentes parlamentares para a pasta da Cidadania, e Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), cujo nome foi indicado para o Ministério da Saúde pela frente parlamentar da saúde.

Promessa de diálogo

O futuro secretário especial disse que Bolsonaro não quer se envolver na eleição das presidências da Câmara e do Senado. “Se nos envolvermos, nós podemos pecar”, afirmou. Segundo ele, o governo vai se mobilizar apenas na escolha das lideranças. Segundo o deputado capixaba, o próximo governo terá muito diálogo com o Congresso.

Manato descartou ainda haver qualquer mal-estar com a bancada evangélica após Bolsonaro não nomear indicados pelo grupo para a Esplanada. “Não vejo razão para críticas. O Marcelo Álvaro Antônio [futuro ministro do Turismo] é Maranata [denominação de uma igreja evangélica], como eu também sou. Há vários evangélicos no governo. Entendo que os evangélicos já estão contemplados”, afirmou.

Mal-estar com evangélicos

Ontem o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), um dos líderes da bancada, cobrou explicações de Bolsonaro sobre a não nomeação de um dos três nomes apresentados pela frente parlamentar a Bolsonaro a pedido do próprio presidente.

“Quem pediu foi o próprio presidente Jair Boslonaro. Então ele é quem tem que explicar como é que ele pede nome e decide por outro, quais foram os critérios que ele usou e decidiu sem comunicar ninguém. Aí é com ele”, disse Sóstenes ao Congresso em Foco. “Para nós [deputados], ele vai ter que explicar na hora dos votos no ano que vem”, disse.

Os evangélicos haviam sugerido os deputados Marco Feliciano (Podemos-SP), Ronaldo Nogueira (PTB-RS) e Gilberto Nascimento (PSC-SP). Hoje, porém, a bancada divulgou nota baixando o tom da insatisfação, reiterando apoio ao presidente eleito e negando que tenha havido clima de mal-estar por conta do episódio.