Pedro Augusto

O Sábado de Zé Pereira – data que tradicionalmente dá o pontapé inicial do Carnaval de Pernambuco – ainda está um pouco longe de acontecer, ou seja, em 2019, apenas no dia 2 de março. Mas, nem por isso, o comércio de Caruaru deixou de manter o costume de já começar a comercializar itens voltados para a Folia de Momo a partir de janeiro. Em paralelo às liquidação ou às abarrotadas de produtos voltados para o verão e para o ano escolar, já existem lojas, sim, vendendo artigos carnavalescos a menos de dois meses do início da maratona de festa. Em circulação esta semana pelo varejo da Rua 15 de Novembro, no Centro, a reportagem VANGUARDA ouviu alguns comerciantes especializados na venda destes tipos de produto.

Embora o momento atual ainda seja de muita pesquisa por parte dos consumidores, já tem lojista local estimando crescimento nas vendas ante o mesmo período de 2018. Este é o caso do proprietário da Casa das Rendas, João Figueiredo, que vende artigos carnavalescos há mais de 30 anos. “O país iniciou 2019 com um novo governo e a expectativa é de que a partir de agora as coisas comecem a entrar nos eixos em relação a nossa economia. Tradicionalmente, somos bastante demandados nesta época por prefeituras e escolas circunvizinhas que costumam comprar os nossos produtos no atacado. O período atual ainda é de pesquisa, porém estimamos comercializar cerca de 6% a mais em relação ao mesmo período de 2018. Carnaval está no sangue do brasileiro e o comércio sempre costuma lucrar”, analisou.

Na Coisa de Festa, artigos voltados para a Folia de Momo são o que não faltam nesta época de início de ano. De acordo com o gerente Marcos Barbosa, a tática de antecipar as vendas de itens carnavalescos sempre funciona como um bom negócio, haja vista que muito folião acaba adquirindo produtos antes mesmo de o bloco aportar na rua. “É aquela fantasia do filho que necessita ser trocada. É aquela máscara nova que precisa ser comprada, ou seja, qualquer desculpa serve para antecipar as compras. Estamos apostando num desempenho melhor em relação ao nosso comércio em 2019 e a expectativa é de que ultrapassemos o nosso faturamento no que diz respeito à venda de itens carnavalescos em pelo menos 20% em relação ao ano passado”, projetou.

Na Cia da Montagem, a procura por artigos já se encontra satisfatória, mas a tendência é que aumente ainda mais a partir do próximo mês. “Em fevereiro, haverá várias prévias de Carnaval na região Agreste, inclusive em Caruaru, o que promete impulsionar a demanda pelos produtos. Sem falar nas escolas, empresas e órgãos públicos que também deverão promover os seus eventos e irão incrementar bastante o nosso faturamento. Já que em 2019 o Carnaval só ocorrerá em março, ou seja, um mês depois em relação ao ano passado, a tendência é de que vendamos mais, até porque muitos consumidores já terão comprado os materiais escolares e quitado os impostos de início de ano. Projetamos vender bem tanto no atacado como no varejo”, destacou a gerente Carla Michelly.

Também durante a visita às lojas, a reportagem VANGUARDA conversou com o revendedor Joalison Silva. Proprietário de uma pequena loja em Altinho, no Agreste do Estado, ele classificou janeiro como o intervalo ideal para se adquirir itens da folia de Momo. “Até porque, é justamente neste período em que a variedade de produtos se encontra maior e os preços estão mais atrativos. Sempre os comercializo bastante na minha loja e, neste ano, não deve ser diferente. Há diversas festas no entorno de Altinho e a expectativa é de revendê-los em larga escala em 2019. Acho que vai dar para lucrar legal!”, disse.

Fantasias também deverão ser bastante demandadas

Outro setor do varejo que não vê a hora da folia começar é o de vestuário, especialmente o de venda e de aluguel de fantasias. Na loja Estyllus, por exemplo, a procura de alegorias para o circuito do Carnaval 2019 já foi iniciado desde a última semana. “Nesta época, deveremos aumentar o nosso faturamento em torno dos 60% no comparativo com os meses considerados normais, haja vista que, além da demanda natural impulsionada pelas formaturas, que ainda vêm ocorrendo, também já tem havido várias procuras para os eventos do Carnaval deste ano. Como os preços das fantasias permanecem praticamente os mesmos em relação a 2018, a tendência é de faturarmos em escala maior em 2019”, analisou a gerente Roberta Santos.

Quem não perdeu tempo e já garantiu a fantasia para brincar uma das diversas prévias que irão ocorrer na Capital do Agreste, em fevereiro, foi o casal José Serafim e Vanderlita Magalhães. Bastante animados com a proximidade do Carnaval do Centro Municipal de Convivência do Idoso, que está marcado para acontecer no próximo dia 8, eles acharam os preços dos produtos razoáveis. “Vale a pena um esforçozinho para brincar o Carnaval, até porque ele só acontece uma vez por ano. Pesquisando bem dá para alugar uma fantasia boa com um preço legal e foi o que fizemos”, disseram, em conjunto, José e Vanderlita.

Carnaval Caruaru Cultural deve alavancar economia

No intuito de fortalecer os eventos voltados para o Carnaval em Caruaru, a Prefeitura vem, desde o ano passado, realizando o verdadeiro resgate da Folia de Momo na cidade. Este ano, por exemplo, a PMC, através da Fundação de Cultura e Turismo, realizará o Carnaval Caruaru Cultural 2019, que promete oferecer muita animação para todos os foliões. Os eventos ocorrerão no chamado período pré-carnavalesco, com destaque para o resgate do Baile Municipal de Caruaru. Marcado para acontecer no dia 15 de fevereiro, a festa terá como atrações, entre outras, os cantores Bell Marques e Benil.

Para os lojistas ouvidos esta semana pelo VANGUARDA, os investimentos empregados pela gestão municipal só tendem a alavancar as atividades do comércio da cidade. “Vai ganhar todo mundo, inclusive será muito bom para nosso setor de fantasias, que tem nos bailes um dos principais impulsionadores de lucratividade neste intervalo de pré-Carnaval”, argumentou Roberta Santos. “Quanto mais eventos e, é claro, bem organizados, melhor para faturarmos mais. Acertou em cheio a Prefeitura com realização deste Carnaval Caruaru Cultural”, acrescentou Marcos Barbosa.

Neste terceiro domingo de 2019 (20.01.2019), o Projeto Nossa Avenida, de Caruaru, promove atividades de saúde e qualidade de vida na ciclofaixa da Agamenon Magalhães. Profissionais de Educação Física e estagiários do projeto estarão oferecendo aulas de ginástica e ritmos das 08h30 às 09h30, e de treino funcional, das 09h30 às 10h30. Antes tem aquecimento e alongamento, às 08h. Das 9h30 às 10h30 terá também jogos esportivos e de mesa.

Na parte da tarde, vai ser a segunda chance de fazer a aula de ritmos. A atividade irá acontecer paralelamente à oficina de badminton, das 15h às 17h. Durante todo o dia será oferecido o serviço de aferição de pressão e tenda da leitura para a criançada. Lembrando que o funcionamento da ciclofaixa vai das 07h às 19h.

O Nossa Avenida é uma iniciativa da Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, por meio da Gerência de Esporte e Lazer, Fundação de Cultura e Turismo, Destra, Ordem Pública, Saúde e diversas secretarias integradas, além de parceiros.

Programação deste domingo (20)

8h – Aquecimento e alongamento.

8h30 ás 9h30h – Aula de ginástica e ritmos.

9h30 às 10h30 – Aula de Treino Funcional.

9h30 ás 10h30 – Jogos esportivos e de mesa.

15h ás 17h – Aula de ritmos e oficina de badminton

* Aferição de pressão e tenda da leitura para a criançada durante todo o dia

Serviço:

O quê? Projeto Nossa Avenida.

Quando? Domingo, 20 de janeiro de 2019.

Onde? Espaço de lazer (ciclofaixa) da Avenida Agamenon Magalhães, em Caruaru.

Horário? Das 07h às 19h.

Mais de 400 pessoas foram atendidas pelo projeto Fé em Ação, desenvolvido pela 2ª Igreja Congregacional Vale da Bênção de Caruaru. A ação social ocorreu na terça-feira (15), no município de Salgueiro, onde a comunidade religiosa está iniciando novos trabalhos.

Durante a ação, foram oferecidos gratuitamente serviços como corte de cabelo, assessoria jurídica, enfermagem, assistência social, consulta médica e emissão de documentos. A proposta envolveu mais de 70 voluntários, advindos de várias cidades de Pernambuco, da Paraíba, da Bahia e até mesmo de outros países, como Guiné Bissau e Paquistão. Com o lema ‘Ele me deu vida’, a ideia consistiu em apresentar o amor cristão de forma prática, interferindo positivamente no cotidiano da comunidade.

A ação, encabeçada pela Igreja, contou com o apoio da Secretaria de Defesa Social do Estado de Pernambuco, bem como da Prefeitura de Salgueiro e do deputado estadual eleito Érick Lessa.

Para o pastor Ismael Ornilo, da 2ª IEC Vale da Bênção de Caruaru, unir o aspecto espiritual com o social é uma forma de atuação que está em consonância com a missão da Igreja, sob uma ótica bíblica. “Acredito que a fé sem obras é morta, por isso o trabalho da Igreja deve visar integralmente ao ser humano, estabelecendo serviços em prol do bem da comunidade”, declarou.

O Caruaru Shopping estará realizando várias atrações neste fim de semana. No sábado (19) terão Oficinas de Cartas Pokemon e Yu-Gi-OH. Já no domingo, dia 20, haverá o Campeonato Regional WCQ Sofu Pernambuco (Campeonato de Card Games), bem como Oficinas de Pipa.

O Campeonato Regional WCQ Sofu Pernambuco será realizado no Pavilhão de Eventos do centro de compras e convivência. As inscrições podem ser realizadas no local do evento, das 8h às 9h30. O torneio acontecerá das 10h às 18h.

As Oficinas de Cartas Pokemon e Yu-Gi-OH também serão realizadas no Pavilhão de Eventos, das 13h às 18h. Não será necessária inscrição.

Já as Oficinas de Pipas acontecerão próximas à Praça de Alimentação Gourmet, das 14h às 21h.
O centro de compras e convivência está localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Indianópolis.

Estão abertas, até o dia 03 de fevereiro, as inscrições para o processo seletivo de advogados para a Universidade de Pernambuco (UPE). São disponibilizadas nove vagas, sendo seis vagas para os campi da Região Metropolitana do Recife, uma para o campus de Arcoverde, uma para a unidade da UPE em Garanhuns e uma para o campus de Petrolina.

As inscrições devem ser efetuadas, exclusivamente, no endereço eletrônico www.upenet.com.br. Os interessados devem realizar o pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ R$ 150,00, preferencialmente em casa lotéricas, até o dia 05/02/2019.

Os estudantes que fizeram o Enem e estavam ansiosos por uma oportunidade de começar o ano de 2019 já matriculados no curso de graduação, já podem comemorar. Acaba de sair o edital com as vagas disponíveis nos cursos de graduação da Asces-Unita, o período de inscrição será entre 21 e 26 de janeiro de forma online.

Já as notas válidas para o processo será a obtida entre os anos de 2010 e 2018, confira as regras do processo no edital disponível em www.asces.edu.br

Às vésperas do começo do ano letivo, os pais começam a se planejar para mais uma despesa extra: a compra dos materiais escolares. Mas antes de ir às compras, é importante que o consumidor fique atento às exigências feitas pelas escolas, pois não é raro haver abusos. Uma delas diz respeito ao material escolar de uso coletivo. A escola não pode exigir a aquisição de itens que não sejam individuais para cada aluno.

“Produtos como giz, álcool, material de limpeza ou de escritório, canetas para lousa, tinta para impressora, guardanapos ou mesmo um volume grande de resmas de papel, cujo custo, no caso das instituições privadas, já deve estar incluído na mensalidade, não podem ser exigidos. A lista deve conter exclusivamente o material de uso individual do aluno, necessário para o desenvolvimento dos estudos”, explica Lorena Bessa, professora do curso de Direito do Centro Universitário UniFavip|Wyden.

Além disso, é proibido exigir a compra de produtos de uma determinada marca, ainda que ela seja de qualidade superior. Não é permitida ainda a imposição de que o material seja adquirido numa única loja ou que seja comprado na própria escola, já que configura venda casada, conforme o Código de Defesa do Consumidor. “Quando existe a cobrança de taxa de material escolar, a escola deve detalhar quais itens serão adquiridos. No entanto, deve ser dada aos pais a opção de escolha entre comprar os produtos apresentados na lista ou pagar uma taxa pelo pacote oferecido pela escola”, completa Lorena.

O uniforme escolar é outro ponto que exige atenção dos pais. A escola deve dar a opção de escolha de diferentes estabelecimentos que comercializem as peças, proibindo a indicação de um único local, salvo no caso da escola possuir marca devidamente registrada. “Caso algum desses direitos não esteja sendo respeitado, o consumidor deve primeiramente procurar a instituição de ensino, solicitando meios para resolução do problema. Se não houver resultado, ele deve se dirigir ao PROCON da sua região e formalizar a reclamação, ou até mesmo procurar um advogado”, finaliza.

Além de atentar para seus direitos, o consumidor também pode seguir algumas dicas para economizar com o material escolar. Reaproveitar itens que foram pouco usados no ano anterior e estão em bom estado, participar de feiras de troca-troca onde é possível trocar livros e outros itens, pesquisar bastante os preços antes de comprar, exigir nota fiscal e entregar o material aos poucos na escola, conforme for sendo utilizado, são algumas dicas práticas e que geram muita economia.

O simulador de notas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), ferramenta inédita anunciada neste ano pelo Ministério da Educação, poderá ser utilizado em qualquer computador, em qualquer hora e em qualquer lugar pelos estudantes. O MEC disponibilizou para download o simulador para ajudar ainda mais os estudantes a escolher o curso superior desejado. O objetivo da plataforma é fazer comparativo de informações para aperfeiçoar o desempenho dos alunos.

O simulador ajuda o estudante a ter uma noção sobre o que ele precisa melhorar no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ser selecionado no curso desejado. Com a ferramenta – que será um instrumento de consulta permanente –, à medida que o estudante inserir as notas, poderá verificar onde teria sido aprovado e em quais opções.

O programa foi desenvolvido pela equipe de Business Intelligence (BI) da Secretaria Executiva do MEC e o uso é bem simples. Basta que o estudante acesse a página do Sisu na internet e clique no link “Simule aqui seu desempenho no Sisu”. Depois disso, abrirá outra página onde terá a opção “download”. Com o simulador instalado, o estudante deve inserir suas notas no Enem e poderá filtrar a comparação por região, turno e cursos. A simulação vale apenas para as modalidades de ampla concorrência ou reservas de vagas da Lei nº 12.711/2012.

Na prática, vai funcionar assim: ao entrar no simulador, com a ferramenta já instalada no computador, o estudante coloca suas notas das disciplinas de ciências da natureza, ciências humanas, linguagem, matemática e redação, de qualquer das edições do Enem que tenha participado. Depois, marca a alternativa “ampla concorrência” ou “lei de cotas” e, se desejar, usa os filtros disponíveis. Caso deseje uma simulação mais específica, pode ainda selecionar algumas das modalidades de concorrência, a região e a UF (unidade da federação) de sua preferência, além do curso e turno desejados.

O simulador faz um comparativo com todas as edições passadas do Enem, desde 2010 (primeiro semestre), quando o Sisu foi implantado pela primeira vez, até 2018 (segundo semestre), mostrando a menor nota que ingressou em determinada graduação, por universidade e edição do Sisu

Pedro Augusto

Demorou, mas finalmente chegou. Neste fim de semana, a bola vai começar a rolar pelo Campeonato Pernambucano de 2019. Ao todo, 10 clubes irão disputar a competição mais tradicional do futebol do Estado, que neste ano, encontra-se na sua 105ª edição. Mais uma vez, Caruaru será representado apenas pelo Central, haja vista que o outro time local, o Porto, permanece sucumbindo na 2ª Divisão. A equipe da Capital do Agreste comemora nesta temporada aos seus 100 anos de fundação e, com certeza, vai tentar superar a bela campanha obtida no ano passado, quando acabou ficando com o vice-campeonato.

Para isso, contratou o experiente técnico Estevam Soares, bem como alguns jogadores rodados, a exemplo do goleiro Tom e do volante Renan Teixeira, além dos meias Paulinho Mossoró e Paulo Rangel e os atacantes Giovani e Leandro Costa. Na parte de fora do gramado, a diretoria alvinegra vem redobrando os esforços para cumprir com os seus compromissos financeiros dotando a estrutura física do Estádio Lacerdão dentro das suas limitações. Ações de marketing tentando não só atrair a atenção dos patrocinadores, mas principalmente dos torcedores também estão se intensificando a fim de levar o Central ao topo do futebol do Estado.

Em baixa no cenário nacional, o trio de ferro da capital, formado pelo Sport, Náutico e Santa Cruz, tem, neste início de temporada, a árdua missão de começar a escrever uma história diferente, da qual foi registrada ao longo do ano passado, quando o Timbu e a Cobra Coral não conseguiram sair da 3ª Divisão e o Leão acabou sendo rebaixado para Série B do Brasileirão. Sem dinheiro no caixa, o trio vai tentar voltar a honrar a sua tradição nos gramados, com elencos modestos, sem tanta badalação, mas transpirando muita vontade e disposição.

Além do Central, Sport, Náutico e Santa Cruz, o Campeonato Pernambucano 2019 ainda terá como participantes América, Afogados, Petrolina, Vitória, Salgueiro e Flamengo de Arcoverde. Mais do que proporcionar o retorno dessas equipes as atividades, ter como garantia o início do Estadual faz os pernambucanos relembrarem o tão quanto esta competição é importante para o esporte e a economia de todas as regiões.

Enquanto a bola rola fortalecendo a rivalidade entre as equipes, toda uma cadeia financeira acaba sendo movimentada beneficiando do vendedor de espetinho às grandes redes de compras. A torcida de todos é que o Campeonato Pernambucano 2019 seja um sucesso não só dentro, mas fora do gramado sendo referência pelo bom futebol apresentado, a segurança nas arquibancadas e a idoneidade na sua direção. Que a paz reine e muita alegria invada os corações de todas as torcidas pernambuc

É direito das instituições de ensino particulares solicitarem uma lista com materiais escolares para cada aluno antes do início do ano letivo. Os gestores e diretores de escolas privadas devem ficar atentos aos materiais que são garantidos por lei como direito das unidades para que as atividades pedagógicas do ano letivo possam ser executadas pelos estudantes.

De acordo com a legislação educacional, os gestores das escolas particulares podem requerer os materiais que serão utilizados para as atividades pedagógicas diárias do aluno, como o lápis, caneta, borracha, papel sulfite, cola, tinta guache, etc. Não pode ser incluso na lista, materiais de uso comum (papel higiênico, copos descartáveis, giz, produtos de higiene, limpeza, atividade de laboratório, etc.), nem os utilizados na área administrativa, muito menos taxas para suprir despesas com água, luz e telefone.

E é devido a má conduta de algumas unidades de ensino, que os pais e responsáveis acabam arcando com despesas que são obrigações da escola. O advogado, Luiz Tôrres Neto, explica que os gestores devem ficar atentos aos materiais que podem ser solicitados e as quantidades para evitar problemas com os pais e responsáveis.

“É muito importante que os gestores das escolas tenham em mãos a lista dos materiais que são direito das unidades de ensino, e que são solicitados para que os pais e responsáveis tenham a garantia que os alunos participarão das atividades pedagógicas tranquilamente. Além disso, os gestores devem buscar evitar ao máximo outras práticas que podem contrariar a lei, como a obrigação de comprar marcas específicas e a aquisição dos materiais na própria escola, o que configuraria venda casada”, destaca Luiz.

Confira a lista e a quantidade de materiais que são de direito dos gestores e podem ser solicitados pelas escolas:

Até 02 (duas) resmas de papel ofício, branco ou colorido, a critério da instituição de ensino, por ano letivo;

Até 02 (dois) rolos de Fitas adesivas coloridas, por ano letivo;

Até 02 (duas) folhas de isopor, por ano letivo;

Até 01 (um) pacote de Algodão, por ano letivo;

Até 04 (quatro) folhas de cartolina, branca ou colorida, a critério da instituição de ensino, por ano letivo;

Até 01 (um) pacote de canudinhos coloridos, por ano letivo;

Até 01 (um) pacote de palito de picolé, por ano letivo;

Até 02 (dois) Pincéis para pintura, por ano letivo;

Até 04 (quatro) tubos de tintas, cujas cores poderão ser definidas pelas instituições de ensino, por ano letivo;

Até 02 (dois) pacotes de massa de modelar, por ano letivo;

Até 02 (dois) Hqs ou livros paradidáticos, por ano letivo;