Jogos das quartas da 2ª Divisão serão definidos

Pedro Augusto

A primeira fase do Campeonato Pernambucano da 2ª Divisão chegou à sua reta final. Neste domingo (30), quando ocorrerá a sexta rodada, serão conhecidos todos os clubes classificados para as quartas de final. Enquanto alguns times já carimbaram o seu passaporte, outros ainda estão brigando para disputar a próxima etapa. Apesar de estarem fazendo boas campanhas, o que os garantiram na fase seguinte, tanto Sport e Náutico, respectivamente primeiro do grupo D, com 13 pontos, e segundo da chave C, com oito, estão fora das quartas devido ao regulamento, que prevê apenas as suas participações na etapa de grupos.

Já estão classificados para as quartas de final Petrolina e 1º de Maio, respectivamente, na primeira e segunda colocação da chave A, com 13 e 10 pontos; Decisão e Porto, que estão na liderança e vice-liderança do grupo B, com sete e cinco pontos; Centro Limoeirense e Vera Cruz, respectivamente na primeira e terceira posição do grupo C, com oito pontos, além do Íbis, que se encontra na vice-liderança da chave D, também com oito pontos. Os resultados deste fim de semana é que irão determinar os confrontos só de ida. Pelo regulamento, os mais bem pontuados disputarão as vagas para as semifinais dentro de casa.

Nesta sexta e última rodada, o 1º de Maio mede forças com o Petrolina, a partir das 16h, no Estádio Paulo Coelho. Um pouco mais cedo, ou seja, às 15h, o Porto encara o Ypiranga, no Antônio Inácio; o Náutico duela com o Vera Cruz, no Arruda, o Central Limoeirense pega o Timbaúba, no José Vareda; a Cabense enfrenta o Ferroviário do Cabo, no Gileno de Carli, já o Íbis mede forças com o Sport, na Ilha do Retiro.

Gavião

Único representante de Caruaru na competição, o Gavião do Agreste está garantido na etapa seguinte, porém precisa vencer a Máquina de Costura para terminar a primeira fase na liderança da chave B. Em três jogos disputados, a equipe comandada pelo técnico Janduir Lira colecionou dois empates e uma vitória.

Sub20

Pela quinta rodada do Pernambucano Sub20, o Central recebe o Afogados, neste sábado (29), a partir das 15h, no Luiz Lacerda, já o Porto encarou o Náutico, na tarde da última quinta-feira (27), no Antônio Inácio.

Informalidade tem sido a saída para sobrevivência

Pedro Augusto

Na semana passada, o presidente Michel Temer acabou antecipando os dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ao divulgar que, no último mês de agosto, o Brasil criou 100 mil postos de trabalho com carteira assinada. A boa notícia pode até ter trazido certo ânimo para quem está desempregado, mas o número informado ainda é muito pequeno, quando comparado ao quantitativo de profissionais sem ocupação no país: mais de 13 milhões. Já que o mercado formal ainda se encontra restrito para a maioria dos trabalhadores, o jeito tem sido entrar de “cabeça” na informalidade. De acordo com o estudo do IBGE, com a intensificação da crise política/financeira, atualmente 37 milhões de brasileiros têm tirado os seus sustentos operando no mercado informal.

O último quantitativo citado corresponde a 40% da soma total de trabalhadores que vêm atuando no mercado nacional. Sem ser à exceção da regra, Caruaru também tem comportado, hoje, um volume quase que redobrado de profissionais sem carteira assinada. Para os que perderam o emprego formal recentemente e obtiveram valores de rescisões satisfatórios, uma das alternativas está sendo investir no negócio próprio, dotando-os de estruturas melhores. Mas para os que já se encontram há muito tempo longe do mercado e os boletos não param de chegar, a saída tem sido procurar um lugar ao sol, comercializando nos pontos alternativos de vendas das ruas da cidade.
Neles, a concorrência entre os informais tem sido cada vez mais alta, haja vista que o número de trabalhadores ingressando neste tipo de mercado ainda se encontra em ordem crescente. De acordo, por exemplo, com Jonatas de Moura, que trabalha como ambulante há pelo menos dez anos, hoje, se encontra difícil até de encontrar um local para vender mercadorias. “Antigamente não era bem assim, longe disso! Havia espaços sobrando para se trabalhar, mas, hoje, com essa crise que vem tirando o emprego de muita gente, tem ambulante disputando cada metro de esquina. Eu mesmo atuo num segmento que possui bastante concorrência, o de acessórios de celular, e, para conseguir lucrar alguma coisa, tenho tido de me esforçar em dobro. Tenho investido muito na qualidade dos produtos e no atendimento”, explicou.

De acordo com o levantamento do IBGE, nos últimos três anos – período em que a crise provocou efeitos devastadores na economia nacional -, o volume de informais que começaram a vender comida nas ruas das cidades saltou de 79.261 para 483.389. Quando tomado como parâmetro o mercado local, pode-se ter certa noção desta realidade atual.

Em suas devidas proporções, é claro, em comparação com as grandes metrópoles espalhadas pelo país, a Capital do Agreste também tem sido comportada por milhares de profissionais do tipo operando, sejam em locais fixos ou móveis. Das bastantes demandas das quentinhas aos tradicionais cachorros-quentes, o certo é que tem muito trabalhador sobrevivendo da comercialização de alimentos.

Dentre os exemplos está a autônoma Jaqueline Maria da Silva. Cansada de entregar currículos nas empresas formais, ela enveredou para o segmento de gastronomia e não se disse arrependida. “O trabalho é bastante árduo, ou seja, acordo todos os dias às 4h, tenho de empurrar a carroça até o Centro e já, aqui, preparo a comida na hora. Se não está dando para enricar, ao menos está dando para sobreviver, porque, hoje, trabalho com carteira assinada se encontra bastante difícil. Vivo de aluguel, tenho filhos para criar, as contas não param de chegar e, caso não venda todos os dias na rua, a situação fica muito complicada. Saio sempre de casa com o pensamento de garantir o pão de cada dia”, comentou.

Segundo ainda o estudo do IBGE, desde que iniciou a crise política/financeira, pouco mais de quatro milhões de trabalhadores deixaram o mercado formal no país. Dentre eles, a jovem Amanda Caroline, que conseguiu voltar a exercer uma atividade, há dois meses. “Estava parada há um bom tempo e o desespero já vinha tomando conta de mim, haja vista que tenho dois filhos para criar. Foi aí que surgiu essa oportunidade para vender bijuterias num banco e não larguei mais. É claro que se surgir alguma chance numa loja, provavelmente, aceite a proposta porque é melhor trabalhar com carteira assinada, mas, enquanto isso não acontece, é se esforçar bastante para levar o dinheiro para casa”, observou Amanda.

De acordo com o informal Moreno Alves Barbosa, devido ao alto desemprego também em municípios circunvizinhos, muitos autônomos têm migrado para o mercado local. “Eu mesmo conheço pelo menos uns dez que moram em outras cidades da região, como Altinho, Toritama e Agrestina, e vêm todos os dias vender por aqui. É uma questão de sobrevivência! Os números do governo podem até dizer que a situação vem melhorando, mas ainda está muito longe do ideal. Jamais tinha visto uma quantidade tão grande de pessoas trabalhando na informalidade local. E olhe que atuo vendendo brinquedos por aqui há mais de cinco anos. A concorrência, hoje, se encontra muito grande!”, comentou Moreno.

Especialista aponta mais dificuldades

Se não bastassem as habituais dificuldades a terem de ser superadas, como a concorrência desenfreada, a garantia de ponto de fixo, dentre outras, os milhares de trabalhadores informais que vêm atuando não só em Caruaru, mas nas demais cidades do país, também têm esbarrado em outros empecilhos para conseguir prosperar nos seus respectivos negócios. Foi o que destacou, em entrevista, o professor de Economia da Fundação Getúlio Vargas, Clemens Vinicius de Azevedo.

“Há tanta burocracia, há tantos impostos a serem pagos e há tantos requisitos na legislação trabalhista que, virtualmente, está sendo muito difícil alguém enveredar para o mercado formal, mantendo o seu negócio bem-sucedido e atendendo a todos os requisitos. O problema é que quando você vai para informalidade, há toda uma dificuldade para o investimento avançar, haja vista que você não tem acesso a crédito, você acaba vivendo abaixo do radar da cobrança de impostos etc. Destacamos três pontos para tentar resolver essa questão da informalidade no país: melhorar as condições para o funcionamento dos pequenos negócios no Brasil, expandir as linhas de crédito e aplicar melhores condições para pagamentos de impostos, bem como oferecer melhores condições para quem deseja contratar para os seus negócios”, afirmou.

PMC entrega à população 43 ruas calçadas

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Urbanismo e Obras (Seurb), segue realizando obras de calçamento em diversos bairros da cidade e da zona rural de Caruaru. Com ações iniciadas desde o início da gestão, o município já recebeu um total de 43 vias totalmente calçadas, sendo 22 no ano de 2017 e 21 já finalizadas em 2018.

Com as execuções já concluídas, em menos de dois anos, 12 bairros foram contemplados, além de área na zona rural. Os serviços se deram nas seguintes localidades: José Carlos de Oliveira, Maria Auxiliadora, Nova Caruaru, São João da Escócia, Cidade Jardim, Indianópolis, Deputado José Antônio Liberato, Alto do Moura, Universitário, Agamenon Magalhães, Alto da Balança, Inocoop e Peladas, no 1º distrito. Com as obras finalizadas neste período, foram investidos ao total quase R$ 6 milhões.

Os serviços de calçamento seguem com obras em mais 18 vias, com execuções em dez bairros da zona urbana da cidade e mais duas áreas da zona rural, nas comunidades de Peladas e Cachoeira Seca. Para estas localidades serão investidos um montante de quase R$ 1,5 milhão. A previsão é que até o fim do ano todas as ruas sejam entregues à população.

Ainda para este ano de 2018, mais 28 ruas terão seus serviços iniciados. As obras beneficiarão mais oito bairros e uma localidade do 1º distrito, sendo eles: Petrópolis, João Mota, Fernando Lyra, Agamenon Magalhães, Severino Afonso, José Carlos de Oliveira, José Antônio Liberato, Maria Auxiliadora e Peladas. Para estas novas vias serão investidos cerca de R$ 3,5 milhões.

Confira as ruas/bairros com obras em andamento:
1 – Avenida Nossa Senhora Aparecida – Campo Novo
2 – Rua Projetada Itaúna – Agamenon Magalhães
3 – Rua Renato José de Moura – Maria Auxiliadora
4 – Rua Dr. Pedro Eustáquio – São João da Escócia
5 – Rua São João da Escócia – São João da Escócia
6 – Rua 16 – Jardim Boa Vista
7 – Rua João Soares de Lira – Jardim Boa Vista
8 – Rua Professor Machadinho – Jardim Boa Vista
9 – Avenida Dois – Jardim Boa Vista
10 – Rua Correia de Lima Irmão – Severino Afonso
11 – Rua Severino Otávio – Severino Afonso
12 – Rua Severino Paulo – Severino Afonso
13 – Rua José Clemente – Cachoeira Seca
14 – Rua Projetada 02 – Alto do Moura
15 – Rua Zumbi dos Palmares – José Antônio Liberato
16 – Rua Alto de Catola – Peladas
17 – Rua 50 – Cidade Jardim
18 – Rua Dilson de Medeiros – José Antônio Liberato

Serviços têm deixado Caruaru mais limpa

Pedro Augusto

Para quem deseja, se esforça e tenta fazer a sua parte por uma Caruaru mais limpa e respeitadora de seu meio ambiente, duas medidas implantadas recentemente pela Prefeitura vem oferecendo ferramentas a mais no atingir de seus objetivos. Desde o início deste segundo semestre que a PMC, através do projeto Ecoatitude, vinculado à Secretaria de Serviços Públicos, vem pondo em prática os serviços da coleta seletiva e do cata-treco. A primeira iniciativa tem como objetivo recolher vidros, plásticos, papéis, bem como demais materiais, que, posteriormente, servem para ser reciclados. Já a segunda visa colher produtos como geladeiras, fogões e sofás, que estavam condenados para serem descartados em locais inadequados e, agora, com ela, estão tendo o destino certo.

Em entrevista na manhã da última quarta-feira (26), na sede da Secretaria de Serviços Públicos, no Bairro Pinheirópolis, a coordenadora do Ecoatitude, Jane Fábia Galvão, explicou como vem funcionando as duas ações. “Em relação à coleta, na medida em que o morador nos aciona, solicitamos que ele separe aqueles resíduos que podem ser reciclados, como vidros, metais e papelões, dos demais lixos oriundos da cozinha, como sobras de comida, ou do banheiro. Já que essa separação é necessária e nos auxilia para darmos a destinação correta para ambos. Em contrapartida, no que se refere ao cata-treco, o residente também precisa nos acionar para realizarmos o recolhimento daquele guarda-roupa que não tem mais serventia ou daquela geladeira que se encontra quebrada. Em ambos os serviços, o agendamento é indispensável”, afirmou.

De acordo com Jane Galvão, todo o volume recolhido com as duas iniciativas está sendo repassado para as associações de catadores de materiais recicláveis. Nelas, aqueles produtos, que poderiam estar poluindo ainda mais o meio ambiente, quando depositados de maneira inadequada, têm se transformado em objetos que vêm gerando lucratividade. “Toda a população de Caruaru está sendo beneficiada com a coleta seletiva e com o cata-treco porque, juntos, os dois serviços têm contribuído para com a queda de acúmulo de lixo não só nas ruas, mas também no próprio Rio Ipojuca, para o aumento da consciência das pessoas, no sentido de como lidar corretamente com o lixo, para deixar a cidade num todo ainda mais limpa, enfim, para uma série de coisas. Embora tenham sido postos em prática há pouco tempo, as duas iniciativas já têm sido bastante elogiadas”, acrescentou Jane.

Dentre as pessoas que aprovaram o cata-treco, a reportagem VANGUARDA conversou com a promotora Vilma Cordeiro. Segundo ela, o serviço não demorou muito tempo para atender a sua demanda. “Para se ter ideia, liguei ontem pela manhã (última terça-feira 25) e o pessoal da coleta retirou o meu sofá velho já hoje (manhã da quarta-feira). Foi muito rápido! Não tenho dúvidas de que essa iniciativa deixará a nossa cidade mais limpa, na medida em que já vem recolhendo nas casas os objetos que já não servem mais para nada. Agora, é necessário que a população faça a sua parte não só acionando os dois serviços, mas também criando novos hábitos no que se refere ao descarte do lixo. Sim, porque ainda existe muita gente mal-educada que joga os resíduos em todos os locais possíveis sem se preocupar com as más consequências.”

E elas costumam ser muitas, conforme chamou a atenção o professor e biólogo Alexandre Nunes. “É justamente no lixo que há proliferação de vetores de doenças, tais como moscas, baratas, ratos e mosquitos. Infelizmente, milhares de pessoas ainda não sabem lidar com ele e acabam se prejudicando com absorção de doenças, agredindo também, e muito, o meio ambiente. Então, avaliamos essa duas iniciativas da PMC como espetaculares, haja vista que não só possibilitará a redução de enfermidades no município, como também contribuirá para com uma maior consciência no tratamento do lixo por parte da população. Sem falar que, na medida em que as associações dos catadores passam a receber um volume maior de itens recicláveis, acabam fornecendo mais matéria-prima para as indústrias que necessitam, por exemplo, de papel, plástico e de metal para produzir satisfatoriamente. Ou seja, toda Caruaru já está sendo beneficiada”, explicou.

Para agendar o serviço da coleta seletiva ou do cata-treco, basta o leitor VANGUARDA entrar em contato pelo telefone 3701-1455. Os dois serviços são gratuitos.

Operação prende suspeitos de roubo e latrocínio

A Polícia Civil de Pernambuco participou, nesta semana, da Operação Midas, deflagrada em todo o Brasil, sob a coordenação do Ministério da Segurança Pública, com o objetivo de prender suspeitos de crimes de roubo e latrocínio. Até o fechamento desta matéria, haviam sido presas 44 pessoas e apreendidos 13 menores em todo o Estado, totalizando 57 alvos.

Dentro deste montante, encontra-se o resultado da Operação Hydra, deflagrada no decorrer da semana, nos municípios de Arcoverde e Sertânia, no Sertão de Pernambuco, que conseguiu desarticular organização criminosa especializada na prática de assaltos a bancos. Durante a ação, que resultou na prisão de 14 pessoas, foram encontradas drogas, armas, munições e explosivos.

Já na capital pernambucana foram cumpridos os mandados de busca e apreensão dos quatro menores que participaram de um assalto a um motel usando facas, no Bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife. Em paralelo, no Agreste, a Polícia Civil também realizou, durante a Operação Midas, a prisão de dois homens e apreensão de um menor pelo crime de latrocínio de uma idosa de 97 anos, na zona rural de São Joaquim do Monte.

De acordo com as investigações da polícia, os latrocidas mataram Severina Amélia da Conceição para roubar um botijão de gás e a quantia R$ 300. A vítima também sofreu violência sexual. Os envolvidos foram sentenciados a 28 anos e sete meses de reclusão pela Justiça. O crime aconteceu em 2016.

Diretores do Central fazem visita ao CT de Gonçalves Ferreira

A diretoria do Central realizou, na manhã do último domingo (23), uma visita ao Centro de Treinamento de Gonçalves Ferreira, em Caruaru, que é de propriedade da Associação dos Amigos do Central. O terreno, de acordo com informações repassadas pela Assessoria de Imprensa da Patativa, foi adquirido em 2008 e fica a 12 quilômetros do Estádio Luiz de Lacerda. O objetivo desta visita foi analisar a retomada das obras para construção do primeiro campo no local.

A diretoria, inclusive, já conta com a terraplanagem e as dimensões prontas para implantar o campo. Além dele, também serão instalados no CT, um alojamento e vestiários. A intenção do clube é utilizar o espaço para promover as atividades da categoria de base e do profissional. Por outro lado, o terreno que fica nas imediações do Autódromo Internacional Ayrton Senna, que é de propriedade do Central, deve ser utilizado para comportar um clube social.

139ª Pesquisa CNT/MDA será divulgada neste domingo (30/09)

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgará, à 00 hora de domingo (30/09), no seu site www.cnt.org.br e nas suas redes sociais, os resultados da 139ª Pesquisa CNT/MDA de Opinião.

O levantamento aborda as eleições presidenciais de 2018, trazendo as preferências eleitorais dos entrevistados em cenários de primeiro e segundo turnos de votação.

Além disso, a pesquisa trata do interesse dos eleitores nas eleições e do nível de conhecimento dos eleitores sobre os candidatos.

A pesquisa CNT/MDA, registrada no TSE sob o número BR-03303/2018, ouviu 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação.

139ª Pesquisa CNT/MDA
Data: 30/09/2018 – Domingo
Horário: 00 hora (de sábado para domingo)

Inadimplência das empresas cresce 9% em agosto, aponta indicador da CNDL/SPC Brasil

O volume de empresas com contas em atraso e incluídas nos cadastros de inadimplentes continua crescendo a taxas elevadas. Em agosto de 2018 foi registrado um aumento de 9%, ante o mesmo período do ano passado. A alta foi puxada mais uma vez pela região Sudeste, que subiu 16,31% no número de empresas devedoras. Com exceção da região Norte, que teve um avanço na quantidade de devedores (1,9%), as demais também apresentaram aceleração: 4,4% no Sul, 3,2% no Centro-Oeste e 3,1% no Nordeste. Os dados são do Indicador de Inadimplência da Pessoa Jurídica apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Com relação ao número de pendências devidas pelas empresas, o crescimento foi de 7,4%. Ao avaliar as dívidas por setor credor, serviços apresentou maior alta: um crescimento de 9,7% na comparação com o ano passado. Em seguida aparece a indústrias (5,8%) e o comércio (1,8%). Já o ramo da agricultura foi o único a ter queda na inadimplência (-1,7%).

Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, os dados ainda são reflexo das dificuldades econômicas presentes no cenário brasileiro. “Apesar da economia dar sinais de recuperação e a inflação ter recuado, há uma considerável distância entre os níveis atuais de atividade e os que antecedem a crise”, analisa.

As urnas eletrônicas usadas nas eleições brasileiras são seguras?

Desde 2009, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza os Testes Públicos de Segurança (TPS), onde qualquer cidadão com mais de 18 anos pode se inscrever mediante a apresentação de um plano de ataque, contribuindo assim para melhorias no sistema das urnas eletrônicas, usadas nas votações brasileiras.

Mesmo sendo o único país a realizar esse tipo de teste, dezenas de dúvidas surgem a respeito da segurança e o armazenamento de informações das urnas eletrônicas brasileiras. O receio é que pessoas mal-intencionadas usem a tecnologia para ameaçar a democracia e influenciar o resultado das eleições, a exemplo do que aconteceu no ano passado nos Estados Unidos, quando o FBI confirmou que a ação de hackers afetou o resultado da eleição para presidência do país.

No final do ano passado, o TSE deu início à primeira fase dos testes para as eleições de 2018. Dentre os grupos participantes, dois conseguiram encontrar brechas na segurança das urnas. Um deles é formado por peritos da Polícia Federal (Grupo 4) e o outro liderado por Diego Aranha (Grupo 1), doutor em Ciência da Computação.

O Grupo 4, coordenado pelo perito criminal da Polícia Federal Ivo de Carvalho Peixinho, obteve sucesso parcial com o plano “Extração de chave privada do Sistema Operacional da Urna Eletrônica”. Já o Grupo 1 detectou e utilizou uma sequência de vulnerabilidades para inserir códigos de autoria nos programas da urna eletrônica antes do processo de carga, ou seja, quando o software é instalado.

Na segunda parte do teste, chamada de Teste de Confirmação, as mesmas equipes tiveram dois dias para avaliar os aprimoramentos e reparos feitos pelo TSE e repetir os testes que fizeram no final do ano passado. Os testes só são encerrados quando ninguém mais consegue acessar os dados.

Para Fernando Amatte, diretor de inteligência cibernética, da CIPHER, empresa especializada em cibersegurança, as urnas, ao longo do tempo, assim como outras tecnologias, passaram por um processo de evolução e a primeira urna que foi usada tem poucas semelhanças com as utilizadas atualmente.

Amatte também participou, em 2012 do staff do TPS, onde pode acompanhar todos os processos das equipes. “Neste ano, Diego Aranha descobriu a falha que permitia sequenciar os votos. A partir disso, importantes mudanças foram feitas para deixar a segurança das máquinas ainda mais robusta e o TSE investe continuamente em aperfeiçoamentos”, conta.

IBGE aponta que Brasil tem 12,7 milhões de desocupados

O Brasil tem 12,7 milhões de pessoas desocupadas. Este é o resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), relativa ao trimestre de junho a agosto deste ano.

Segundo dados divulgados hoje (28), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação, que mostra o índice de desemprego no país, no período foi de 12,1%. Esta indica uma queda de 0,6% em relação ao trimestre anterior: 12,7%.

A PNAD Contínua considera desempregada a pessoa que está sem trabalho, mas que tenha procurado emprego no período de até 30 dias antes da pesquisa.

O contingente da população ativa desalentada (4,8 milhões) no trimestre de junho a agosto de 2018 subiu em relação ao trimestre anterior (4,720 milhões). Em relação ao mesmo trimestre de 2017 (4,2 milhões), houve alta (3,9%).

São consideradas desalentadas pessoas com idade acima de 14 anos que não conseguiram emprego por não ter experiência, porque são jovens ou idosas demais para o cargo ou ficam fora da localidade.

Taxa estável
O IBGE estima que 4,3% estiveram nesta situação no trimestre de junho a agosto de 2018. A taxa ficou estável em relação ao trimestre anterior (4,4%) na comparação com o mesmo trimestre de 2017 (17,8%).

A taxa de subutilização – que soma desocupados, subocupados ou força de trabalho potencial – ficou estável.

No trimestre de junho a agosto foi de 24,4%, contra 24,6% do trimestre anterior. Em números absolutos foi de 27,5 milhões, 27,6 milhões no trimestre anterior e 26,8 milhões no mesmo trimestre de 2017.

A população ocupada é hoje de 92,1 milhões, um crescimento de 1,3%, ou mais de 1,2 milhão de pessoas, em relação ao trimestre móvel anterior. Em relação ao mesmo período de 2017, houve alta de 1,1%: 91,1 milhões.

O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada se manteve em 33 milhões. Já o número de pessoas que trabalham por conta própria cresceu 1,5% em relação ao trimestre anterior: 23,1 milhões.

Agência Brasil