Cai para 29 o número de possíveis vítimas na queda de prédio no centro de SP

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Agência Estado

O Corpo de Bombeiros reduziu de 44 para 29 o número de possíveis vítimas que estariam soterradas sob os escombros do prédio que desabou na madrugada de terça-feira (1) no Largo do Paiçandu, no centro de São Paulo. Oficialmente, a equipe só tem certeza de uma vítima, um homem que estava sendo resgatado do incêndio na hora da queda do edifício.

A estimativa de desaparecidos foi atualizada depois que o serviço de assistência social da Prefeitura conseguiu localizar mais sem-teto que estavam cadastrados como moradores do prédio ocupado no centro. Os dados da administração municipal revelam que haviam 317 pessoas que viviam no local consumido por um incêndio até desabar.

“Nós tivemos um número de 44 desaparecidos. Há algum tempo recebemos informações das assistentes sociais de que o número poderia ter sido reduzido para 29 pessoas que ainda não foram localizadas. Então são 29 pessoas que teoricamente estavam cadastradas ou pertenciam a essa edificação mas que eles não conseguiram localizar”, afirmou o major Max Alexandre Schroeder.

Além do homem que estava sendo resgatado no momento do desabamento, identificado como Ricardo, moradores da ocupação disseram que uma mulher chamado Selma não teria conseguido sair do prédio com seus dois filhos gêmeos de oito anos de idade. “Todo mundo conhecia a Selma, lutadora como a gente. Ela morava no oitavo andar e não conseguiu sair”, contou o desempregado Cosme Aleixo da Silva, de 54 anos.

Segundo os Bombeiros, 75 homens e mulheres da equipe de resgate trabalham na madrugada desta quarta-feira, 2, para tentar salvar alguém com vida dos escombros. O major Schroeder afirmou que os agentes estão usando equipamentos menores como britadeiras para retirar as estruturas e só depois de 48 horas da tragédia, quando a chance de encontrar alguém com vida é quase nula, que eles usaram máquinas pesadas como retroescavadeiras.

Líder do PT contraria Wagner sobre Ciro e diz que plano Lula está mantido

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Agência Estado

O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), afirmou nesta quarta-feira (2) que o ex-ministro Jaques Wagner não expressou posição oficial do partido ao admitir na terça-feira que a legenda pode indicar o candidato a vice na chapa do ex-ministro Ciro Gomes (PDT). Pimenta insistiu no discurso de que a sigla manterá a candidatura do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e antecipará sua convenção nacional para lançar o nome do petista ao Planalto.

“Temos maior respeito pelos demais partidos, por outros nomes, mas não há, na nossa estratégia eleitoral, qualquer possibilidade de termos candidato que não seja nosso presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Manifestações de apreço por demais candidatos, são absolutamente naturais”, afirmou o parlamentar gaúcho. “Acho que o ministro Jaques Wagner foi generoso na sua manifestação, mas não expressa posição oficial do partido”, emendou.

Segundo o líder do PT, o partido decidiu antecipar sua convenção nacional para 28 de julho, quando aprovará o nome de Lula como candidato à Presidência da República. Pimenta afirmou também que mesmo com Lula preso e inelegível após ter sido condenado em segunda instância no processo do tríplex do Guarujá (SP), a legenda vai registrar a candidatura do petista no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 15 de agosto, prazo limite para registro.

Durante ato das centrais sindicais em Curitiba nesta terça-feira 1º de maio, tanto Wagner quanto o ex-prefeito Fernando Haddad defenderam diálogo do PT com outros partidos de esquerda para disputa presidencial.

Os dois são considerados “plano B” de Lula. Questionado por jornalistas, o ex-ministro baiano defendeu manter candidatura do ex-presidente este ano, mas confirmou que o partido poderá apoiar Ciro.

“Pode. Sou suspeito nesta matéria, porque sempre defendi que após 16 anos estava na hora de ceder a precedência. Sempre achei isso. Não conheço na democracia ninguém que fica 30 anos (no poder). Em geral fica 12, 16, 20 anos. Defendi isso quando o Eduardo Campos ainda era vivo. Estou à vontade neste território” respondeu Wagner, que também é ex-governador da Bahia.

O ex-ministro defendeu as articulações feitas por Haddad, que já se reuniu duas vezes com Ciro neste ano. “O Haddad teve uma conversa sobre a economia brasileira e acharam que era sobre política eleitoral no estrito senso. Esse é o caminho.”

Nesta linha, Wagner disse que o PT deve estar aberto para conversar com todas as forças do campo progressista, inclusive do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa que ganhou projeção na esteira da condenação de petistas no julgamento do mensalão.

Papa se reúne no Vaticano com chilenos vítimas de pedofilia

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Agence France-Presse

Decidido a reparar seus “graves” erros de avaliação nos casos de abuso sexual na igreja do Chile, o papa Francisco se reuniu com três vítimas, em separado, no Vaticano. Detalhes das conversas serão divulgados nesta quarta-feira (2/5).

As três vítimas foram convidadas ao Vaticano depois que o papa pôs em xeque as denúncias contra o padre Fernando Karadima, acusado de abuso sexual, e em particular contra um de seus assistentes, durante sua viagem em janeiro ao Chile, gerando uma onda de indignação e protestos.

Hospedadas desde sexta-feira passada na Casa Santa Marta, a residência do papa dentro do Vaticano, as três vítimas do padre Fernando Karadima tiveram longas conversas de mais de duas horas com Francisco: primeiro em separado e, depois, todos juntos.

A imagem das três vítimas enquanto assistiam, de um lugar privilegiado, ao Ângelus dominical na praça de São Pedro, instalados com suas famílias em uma sacada do palácio apostólico, refletia a vontade do papa de lutar contra esse fenômeno, que causou a maior crise da igreja chilena.

Cinco anos depois de ser eleito para o cargo, a pedofilia continua sendo o calcanhar de Aquiles do pontificado de Francisco e um dos problemas mais graves que ainda tem de enfrentar, sobretudo agora, que um cardeal (o australiano George Pell) será julgado pela primeira vez, por agressão sexual.

O Vaticano havia antecipado que não emitiria comunicados sobre os encontros com os chilenos Juan Carlos Cruz, James Hamilton e José Andrés Murillo, porque “sua prioridade é escutar as vítimas, pedir-lhes perdão e respeitar a confidencialidade desses colóquios”.

Os três chilenos manifestaram, porém, sua comoção e esperança no Twitter.

O convite às três vítimas surgiu depois que o papa questionou suas denúncias contra Karadima, em especial contra um de seus assistentes, durante sua viagem em janeiro ao Chile. O sumo pontífice foi alvo de críticas e protestos.

No retorno ao Vaticano, o papa ordenou uma investigação sobre o caso e reconheceu publicamente que havia-se enganado e que havia sido mal-informado. Foi então que decidiu convidar as vítimas. A investigação está nas mãos do monsenhor Charles Scicluna.

Artigo: Insatisfação generalizada: até quando?

Insatisfação é uma palavra que tem estado no vocabulário brasileiro por um tempo talvez longo demais. Escândalos de corrupção, medidas econômicas polêmicas e a escalada da violência nas cidades vêm fazendo com que muitos percam aquele “orgulho de ser brasileiro” que tanto enchia os nossos olhos. Há razões para acreditar no futuro melhor? Sempre há. Mas a realidade nos faz pensar o contrário cada vez mais.

É clara a insatisfação com a política nacional. Não escapa ninguém. Sejam da situação ou oposição, os políticos são alvos constantes de críticas – e alguns acabam pagando pelos pecados de outros. Sejamos francos: é difícil não falar mal da classe política frente a todos os escândalos que vemos diariamente nos noticiários. A impressão é que eles passam mais tempo se defendendo de acusações do que fazendo seu trabalho – aquilo para que foram eleitos, ou seja, cuidar dos interesses da população. O próprio governo de Michel Temer amarga níveis baixíssimos de popularidade e aprovação, com algumas medidas impopulares que não parecem estar produzindo os resultados esperados.

Muito se fala da falta de identidade dos partidos políticos, e até mesmo do crescente número deles – a cada momento vemos surgir uma nova sigla ou, mais recentemente, denominações com palavras. Não se sabe mais, no entanto, se os novos grupos surgem para representar demandas de partes da sociedade ou simplesmente para dar voz aos interesses dos próprios membros. Parece que a ideologia política passou a ser cada vez menos importante, o que aumenta a sensação de distanciamento entre representantes e representados.

O aumento astronômico da violência também é algo que assusta e causa indignação. Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte foram os estados que mais tem sofrido com esse fato, mas a situação é generalizada. A intervenção militar na capital fluminense, embora tenha sido autorizada com foco no combate ao tráfico organizado, tem recebido duras críticas da população local por possíveis excessos cometidos pelas tropas, principalmente nas favelas. O brutal assassinato da vereadora carioca Marielle Franco de seu motorista Anderson Gomes chocou profundamente a todos. Ela que lutava pelos direitos de todos foi claramente silenciada. As investigações prosseguem e nenhum culpado foi encontrado até agora. Um crime como esse ficar sem solução só faz crescer a descrença e revolta na população.

O princípio básico da democracia é primar pelo bem comum e pela igualdade econômica, política e social. Democracia não se sustenta sem diálogo. Assim, os anseios da população precisam ser ouvidos. As dificuldades pelas quais passamos atualmente, tanto na política, quanto no meio social não irão acabar com nosso país, mas também não podemos deixar que as forças que tentam a todo custo fazer o Brasil retroceder se fortaleçam. A mudança começa em cada um de nós, por meio da consciência e da cobrança efetiva aos que nos representam na política. Devemos exigir não apenas uma política mais justa, mas precisamos trabalhar por uma sociedade mais ética.

Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito – Reitor da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau – Reitor da UNAMA – Universidade da Amazônia – Reitor da UNIVERITAS – Centro Universitário Universus Veritas – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional – janguie@sereducacional.com

Colégio Motivo promove discussão com especialistas sobre Autismo

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Nesta quinta-feira (03), o Colégio Motivo amplia ainda mais as discussões sobre o autismo, que foi tema de roda de conversas durante o mês de abril nas unidades de Pernambuco. A partir das 19h será realizada uma live “Um papo sobre autismo” na página do Facebook do colégio. Irão participar a especialista em Transtorno do Espectro do Autismo, Mariana Rocha, e Ana Cláudia Albuquerque, pedagoga e especialista em educação infantil.

O objetivo é explicar sobre o transtorno e como a educação influencia no comportamento das crianças com autismo. Os participantes podem mandar perguntas através dos comentários. A live faz parte do projeto Motivo de Conversa, que promove discussões com especialistas sobre assuntos do mundo contemporâneo.

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos será apresentado nesta quinta-feira

A atualização do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do município de Caruaru, incluindo o Plano de Saneamento Básico Setorial para a Limpeza Urbana e o Manejo dos Resíduos Sólidos, será apresentada, pela Prefeitura de Caruaru, em audiência Pública, na Câmara de Vereadores, na próxima quinta-feira (3), a partir das 9h.

O Plano de Saneamento Básico Setorial para a Limpeza Urbana e o Manejo dos Resíduos Sólidos, que estão inseridos no contexto da Lei Federal nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico. Estes planos devem ser atualizados, devido a necessidade da elaboração de um diagnóstico da situação atual da prestação dos serviços de saneamento básico, para a limpeza urbana e o manejo dos resíduos sólido pelo município de Caruaru.

O documento vai apresentar a situação atual do lixo no município, item fundamental para tomar decisões no que se refere às ações para geração de emprego e renda; controle ambiental; melhor participação da comunidade no gerenciamento dos resíduos; participação em convênios, além da captação de recursos junto aos Governos Federal e Estadual.

Oposição denuncia sucateamento do Hemope

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Referência no Brasil em diagnóstico laboratorial e tratamento das doenças do sangue, a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) está sucateada e esquecido pelo governo do Estado. Segundo o Sindicato dos Servidores do Hemope, a grande dificuldade de todos os dias é lidar com os servidores desestimulados. O Governo do Estado vem prometendo desde 2013 realizar o Plano de Cargos e Carreiras dos profissionais, mas até agora nada foi feito. Atualmente, a unidade funciona basicamente com o serviço em regime de plantão extra, o que não resolve o problema, mas sobrecarrega os servidores.

A série de problemas denunciadas pelos servidores e pacientes da unidade de saúde motivou uma visita da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco durante o Pernambuco de Verdade no Recife. Além dos problemas com o pessoal, a infraestrutura do local não funciona bem, faltam medicamentos essenciais e os pacientes, em alguns casos, por falta de maca, esperam sentados nos corredores.

Para o líder da Oposição na Alepe, Silvio Costa Filho (PRB), é uma situação extremamente preocupante. “O governo não honrou o compromisso de implementar o Plano de Cargos e Carreira, como prometido. Mas o que revolta qualquer cidadão, é que o Estado gastou milhões em consultoria, cargos comissionados e publicidade, enquanto deixou o Hemope nessa situação. Infelizmente a gestão atual não tem cuidado das pessoas”, denunciou Silvio.

Além dos problemas enfrentados pelos profissionais, quem vai ao Hemope doar sangue também sofre. Com cinco consultórios disponíveis no espaço da triagem, apenas dois médicos realizam o atendimento das centenas de pessoas que passam pelo local. Segundo os servidores, é preciso mais médicos e uma área de coleta melhor para comportar todos os pacientes, que por muitas vezes não conseguem doar.

Segundo a deputada Socorro Pimentel (PTB) a unidade de saúde não pode ficar do jeito que está. “Como médica, também me solidarizo à situação que vêm enfrentando os profissionais do Hemope. É inadmissível tamanha desvalorização, os atrasos constantes de salários, as péssimas condições de trabalho. Tudo isso ecoa diretamente na nossa população, que precisa do serviço, mas não usufrui de um número de profissionais suficientes que supram a grande demanda”, destacou a parlamentar.

“Nós temos vinte vales transporte para todo o mês. Se tem um plantão extra não temos passagem para trabalhar. Além disso, nosso vale alimentação é de R$10/dia, que não é reajustado há quase 30 anos. É preciso que seja feito alguma coisa pelos servidores. A situação do Hemope nos entristece e deixa a desejar. Temos que chegar ao governo do Estado para poder reivindicar melhores condições de trabalho”, destacou a auxiliar de enfermagem Márcia Pereira.

A bancada oposicionista irá visitar outras obras e equipamentos públicos esquecidos pela gestão. A Oposição vai solicitar uma audiência pública na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa para discutir a situação da Hemope e vai cobrar do governador Paulo Câmara a adoção de ações emergenciais e concretas que beneficiem a população.

Cresce desempenho em matemática em colégios com plataforma de jogos digitais

As escolas públicas brasileiras têm apostado no uso de plataformas de jogos digitais como forma de reduzir o atual déficit em matemática. Pesquisa recente da Matific com cerca de 500 professores no Brasil, mostra que o desempenho dos alunos aumenta em até 70% com o uso de tecnologias educacionais.

A Escola Estadual Henrique Dumont Vilares, de São Paulo (SP), por exemplo, registrou um aumento de quase 30% no desempenho de seus alunos em matemática no último ano em comparação com o exercício anterior, segundo o Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp). Um dos principais motivos foi a implantação do sistema de jogos digitais para o ensino da disciplina durante o ano letivo de 2017.

O desempenho dos alunos do 3º ano na disciplina evoluiu de 57,6% em 2016 para 84,8% em 2017, um resultado bem acima da média estadual, que ficou em 51,3%, de acordo com o Saresp. O índice é aplicado pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo por meio de provas de conhecimento, com a finalidade de produzir um diagnóstico da situação da escolaridade básica paulista em Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Redação. Os resultados integram o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), que tem a Dumont Vilares como a primeira colocada.

O sistema de jogos matemáticos da Estadual Henrique Dumont Vilares foi desenvolvido e fornecido pela startup israelense Matific, especializada em gamificação para o ensino da matemática da educação infantil até o sexto ano. A mesma ferramenta é utilizada atualmente por cerca de 170 mil alunos da rede pública e privada no Brasil, somando mais de 600 colégios.

Outro exemplo bem sucedido é da Escola Municipal Professor Lázaro Sagrado, de Colorado (PR). O colégio registrou uma queda de cerca de oito vezes no nível de reprovação de seus alunos em matemática.

O colégio do interior do Paraná registrou, em 2016, um nível de reprovação em matemática da ordem de 30,7%. Já no ano seguinte, com a plataforma de gamificação, a escola viu o índice de reprovação cair para apenas 4% do total de alunos matriculados do 2º ao 5º ano, hoje com 96 estudantes.

A plataforma da Matific conta com 1,6 mil jogos pedagógicos alinhados com o currículo escolar de cada região do País. A empresa também disponibiliza cerca de 600 planos de aula para contribuir com a organização da aula, além de relatórios de desempenho dos alunos de forma automática e em tempo real. O programa é online e tem atualizações a cada seis semanas, com acréscimo de jogos e outras funcionalidades.

“Ensinar matemática por meio da gamificação substitui a visão negativa de que a disciplina é chata e difícil. A tecnologia educacional, quando bem aplicada e alinhada ao pedagógico, é uma grande ferramenta para os educadores e, ao mesmo tempo, se aproxima da realidade de uma geração que está acostumada com os sistema digitais”, acrescenta Dennis Szyller, diretor da Matific no Brasil.

Jogos tiram a ideia de que matemática é “chata e difícil”

Segundo a pesquisa da Matific, o uso de jogos educacionais para o aprendizado da matemática tira a ideia de que a disciplina é “chata e difícil” e aumenta o envolvimento dos alunos na matéria.

É o que disseram cerca de 90% dos professores consultados pela Matific. De acordo com a sondagem, 64,8% dos entrevistados afirmam que o uso das tecnologias educacionais também reduz a ansiedade dos alunos em relação à matemática.

A pesquisa mostrou ainda que 98,3% dos professores aceitariam usar mais plataformas tecnológicas para complementar o cronograma de aulas, embora 42,3% afirmem não receber treinamento algum do colégio. Porém, apenas 8% dizem ter dificuldade em utilizar sistemas digitais em salas de aula.

Sobre a Matific (https://www.matific.com/bra/pt-br)

A Matific é uma empresa startup Israelense que desenvolveu um premiado sistema educacional de matemática, projetado por uma equipe de especialistas e professores de matemática, engenheiros de software e desenvolvedores de jogos. A pedagogia é baseada no trabalho do professor Raz Kupferman da Universidade Hebraica (Hebrew University) em Jerusalém, e do professor Shimon Schocken do Centro Interdisciplinar de Herzelia. O sistema Matific é adotado em mais de 40 países, com um milhão de alunos, três milhões de jogos executados por mês e diversos prêmios internacionais por sua pedagogia e tecnologia.

Uninassau participa de II Feirão de Empregabilidade

A Faculdade Uninassau Caruaru participa nesta sexta-feira (04,) do II Feirão de Empregabilidade para Pessoas com Deficiência e Jovem Aprendiz de Caruaru. A Instituição de Ensino Superior (IES) estará presente com stand, além de ser responsável pelas palestras do evento, que abordarão os temas de apresentação pessoal e ética profissional e cidadania. A IES ainda estará dando suporte quanto às oficinas de elaboração de currículos.

O Feirão será realizado pela Prefeitura de Caruaru, com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos/Coordenação de Promoção das Pessoas com Deficiência e acontecerá no Espaço de Eventos do Caruaru Shopping. Um dos objetivos é promover a aprendizagem na elaboração de currículos que poderão ser confeccionados no local e entregues pelos candidatos diretamente às empresas. As ofertas de emprego serão voltadas para quem tem entre 14 e 24 anos, no caso do Jovem Aprendiz, e para pessoas com deficiência, sem limite de idade.

A diretora da Uninassau Caruaru, Aislane Belo, destaca a importância da parceria. “Ao receber o convite da Secretaria de Desenvolvimento Social, aceitamos de pronto. É uma honra para a Uninassau não apenas participar como parceira mas levar palestras com temáticas tão importantes, como a ética profissional. O nosso programa Jovem Aprendiz estará sempre à disposição, formando jovens e contribuindo em eventos como esse”, explicou.

Organização social insere mais de 17 mil jovens no mercado de trabalho

Criar oportunidades, trazendo novos investimentos para sua cidade: foi com esse objetivo que Francisco Reinord Essert, ex-diretor o Grupo Antarctica, decidiu sair da iniciativa privada para virar secretário da prefeitura de Guarapuava (PR) em 1996. Entretanto, o sucesso da empreitada aconteceu quando ele visualizou que o melhor caminho não era trazer parceiros de fora, e sim capacitar os cidadãos para que eles gerassem as próprias rendas. Assim foi criado o “Bairros em Ação”, implementado em 2000 e que, em seu primeiro ano, atraiu mais de 1.500 pessoas, totalizando quase 800 projetos. “A metodologia chamou a atenção do governo e da agência de fomento, conquistando o prêmio ‘Mário Covas’ como melhor projeto de empreendedorismo do Sul do País. Fomos convidados para replicar o modelo em outras regiões, o que acabou constituindo a GERAR – Geração de Emprego, Renda e Apoio ao Desenvolvimento Regional”, relembra Essert, que hoje é superintendente executivo e administrativo da organização social (OS).

Com atuação nas áreas social e ambiental, a GERAR promove projetos por todo o Brasil, com foco no desenvolvimento humano e sustentável por meio da educação e da geração de emprego. As atividades visam transformar os indivíduos em protagonistas de suas histórias, possibilitando maneiras de autossuficiência e geração de renda própria. Mesmo quando desenvolve ações voltadas ao meio ambiente, a OS sempre considera uma contrapartida para as comunidades envolvidas. “Quando realizamos o Gerar Ehco, que teve como objetivo neutralizar a emissão de carbono das empresas, as árvores foram plantadas em terrenos de pequenos produtores rurais, o que proporcionou uma renda extra e ainda criou a Reserva Legal para aqueles que não a possuíam”, relata a superintendente técnico e institucional e da GERAR, Heloisa Arns.

Aprendiz Legal: implementação no Paraná e em Santa Catarina

Desde 2010, a GERAR faz a implementação, no Paraná e Santa Catarina, do Aprendiz Legal, projeto idealizado pela Fundação Roberto Marinho, que prepara os jovens para o mercado de trabalho. Apoiado na Lei da Aprendizagem (10.097/2000), o programa visa facilitar a contratação de jovens entre 14 e 24 anos pelas empresas de médio e grande portes, proporcionando treinamentos complementares para uma formação integral.

A GERAR já foi responsável pela inserção de mais de 17 mil jovens no mercado, valorizando as empresas que cumprem com a Lei da Aprendizagem. “Dar oportunidade ao jovem para que ele tenha acesso ao primeiro emprego pode ser a experiência que mudará a vida dele. As empresas que cumprem a lei estão ajudando o Brasil a mudar por meio da educação e do emprego”, comenta Essert.

Embora seja obrigatório que as organizações reservem de 5% a 15% de suas vagas que não exigem curso superior ou técnico para os jovens, a maioria ainda não cumpre com a lei: em 2017, apenas 41% das oportunidades previstas foram preenchidas conforme determina a Lei da Aprendizagem. Esse é um dos motivos que levou a GERAR a criar a certificação “Empresa Legal”. Essert complementa: “Oportunizar a esses jovens é um investimento, e reconhecemos as empresas que buscam dar uma formação plural, promovendo um desenvolvimento integral”.

Outra ação desenvolvida pela organização social é o Gerar Estágios, que promove a inserção de estudantes e universitários para aprendizado na prática dos conteúdos absorvidos em sala de aula. Atualmente, são nove unidades distribuídas nos dois Estados para gerenciamento dos programas e encaminhamento para as vagas de trabalho.

Apesar de ter boa parte de sua atuação direcionada aos jovens, a instituição também tem em seu portfólio outros projetos, como o Gerar Idiomas, sistema híbrido que utiliza a plataforma de e-learning Rosetta Stone e aulas presenciais para o aprendizado de uma segunda língua, e o Gerar Sênior, que visa ajudar no envelhecimento saudável e sustentável. “Nossa população está ficando mais longeva e, em breve, teremos mais idosos do que jovens. É necessário que o envelhecimento seja saudável e ativo, e que esses indivíduos sejam capazes de gerar suas rendas, empreendendo ou exercendo outras atividades”, explica Heloisa Arns.

SOBRE A GERAR

A Gerar é uma organização sem fins lucrativos que, desde 2003, desenvolve e implementa projetos de sustentabilidade social e ambiental. A utilização da metodologia própria tem como foco não somente combater a pobreza, mas dar condições para que as pessoas sejam protagonistas de suas histórias, aproveitando as potencialidades locais para a realização de projetos de geração de trabalho e renda. Nesse trabalho, destacam-se os programas Aprendiz Legal, concebido pela Fundação Roberto Marinho e implementado pela Gerar no Paraná e em Santa Catarina, que já foi responsável pela formação de mais de 11 mil jovens; o Gerar Estágios, franquia da Rede Pró Estágios Brasil, que promove todo o processo administrativo para gerenciamento de estagiários; o Gerar Sênior, que fomenta o envelhecimento saudável e ativo de pessoas acima de 50 anos; e o Gerar Idiomas, que possibilita a aquisição de uma segunda língua em um método de ensino híbrido, que mescla aulas presenciais com o uso do e-learning Rosetta Stone.