Alterações nas regras do cheque especial são positivas

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) considera positivas as alterações nas regras do cheque especial anunciadas pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) no último dia 10. As mudanças são uma ação voluntária dos bancos e devem entrar em vigor a partir de julho deste ano.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o sucesso da medida dependerá das próprias instituições financeiras. Isso porque o cheque especial é uma das operações de crédito mais lucrativas, e são os próprios bancos que estabelecem o limite, podendo aumentá-lo a qualquer momento.

Além disso, será necessário um intenso trabalho de educação financeira, com o objetivo de disciplinar os consumidores sobre o uso consciente do crédito. Dessa forma, a Entidade ressalta que é necessário munir o consumidor com informações claras e transparentes sobre o valor que está pagando de juros e outros encargos na operação, a fim de que, assim, ele consiga entender o tamanho da sua dívida com o cheque especial.

A sugestão da Entidade é de que tais informações sejam disponibilizadas semanalmente no extrato da conta corrente, com aviso instantâneo ao acessar a conta via caixa eletrônico, internet banking ou aplicativo do celular. O extrato semanal daria consciência aos consumidores dos custos atuais da operação com cheque especial.

O que muda
O cheque especial é um limite de crédito aprovado pelos bancos aos seus clientes para que seja utilizado em situações emergenciais. Mas, na prática, grande parte dos brasileiros utiliza esse crédito frequentemente, incorporando o valor à sua renda mensal. De acordo com dados do Banco Central do Brasil (BCB), a taxa de juros média dessa modalidade de crédito atingiu 324,1% ao ano em fevereiro.

O uso contínuo do cheque especial pode transformar o endividamento do consumidor em “uma bola de neve”, salienta a FecomercioSP. Para amenizar esse problema, a Febraban afirma que os bancos irão contatar os clientes que estiverem com mais de 15% de seu limite do cheque especial comprometido, desde que o saldo devedor seja maior de R$ 200, por um período superior a 30 dias, e oferecer uma modalidade de crédito alternativa com prazos e taxas definidos pelos bancos.

Sobre a FecomercioSP
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 143 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista – e quase 10% do PIB brasileiro -, gerando em torno de 10 milhões de empregos.

ARTIGO — Central, mais vivo do que nunca!

Pedro Augusto

Dentro de campo não foi desta vez que o Central levantou a taça do Campeonato Pernambucano. Embora tenha jogado melhor em relação ao seu adversário no segundo duelo da decisão do Estadual 2018, no domingo passado (08), na Arena de Pernambuco, a Patativa acabou perdendo para o Náutico por 2 a 1 ficando com o vice. Apesar de o resultado final não tenha sido o esperado por parte da torcida alvinegra, a equipe caruaruense também deve se considerar campeã por tudo aquilo que demonstrou, seja nas quatro linhas ou não, neste início de temporada.

Imbuídos em garantir a sobrevivência do maior clube do Interior de Pernambuco, os centralinos que assumiram a gestão do clube em seus determinados departamentos, no último bimestre de 2017, trataram de seguir na mesma direção de trabalho conseguindo arrumar a casa em poucos meses. Parcelaram os débitos trabalhistas, deixaram em dia os salários dos funcionários, atraíram novos sócios – pulando de 30 para 700 -, captaram novos patrocinadores e formaram um elenco bastante competitivo.

Se o tão sonhado título não veio, o Central chega mais forte do que nunca na Série D 2018. Com estreia marcada para o próximo dia 22 diante do Jacuipense, no Estádio Valfredão, na Bahia, a Patativa já está sendo considerada como uma das principais favoritas para conseguir o acesso à Série C. Também pudera! Conseguiu renovar com Mauro Fernandes, treinador experiente e vencedor no futebol nacional, bem como ainda deverá manter grande parte plantel que fez bonito no PE.

Algumas contratações pontuais também serão realizadas bem como novos patrocinadores poderão chegar fortalecendo ainda mais a caminhada do alvinegro caruaruense na competição nacional. Mas, mais do que time forte e mais patrocínio, o Central necessita continuar recebendo o apoio maciço das arquibancadas que foi observado na reta final do Estadual.

Espera-se que não só os centralinos, mas também os rubro-negros, tricolores, corintianos, flamenguistas, são-paulinos, botafoguenses e vascaínos locais que empurraram e vestiram a camisa da Patativa na fase decisiva do Pernambucano permaneçam apoiando o time da terra, haja vista que o Central é de Caruaru, cidade esta que também tem time para se torcer! Avante, Patativa!

Happy Hoti Catholic do Coração será a partir das 13h deste domingo (15)

O Happy Hoti Catholic do Coração será a partir das 13h deste domingo (15), no Campus III da Asces-Unita. O evento é voltado para o público jovem católico e chega a sua 3ª edição apresentando o DJ Roony Moura e o Ministério Maranatha, através de iniciativa do Encontro de Jovens com Cristo (EJC) e da Paróquia Coração Eucarístico. O ingresso custa R$ 15 e a camisa R$ 10 e podem ser adquiridos na Banca de Revistas Terceiro Mundo ou na secretaria do Convento.

ARTIGO — Cresce a linha divisória

Pedro Augusto

Bastante citadas nos livros de história, as datas costumam fincar nas memórias dos leitores aqueles dias, meses e anos que tiveram uma representatividade muito grande causando os mais variados tipos de rumos para uma determinada nação. Sem dúvidas, o 5 de abril deste ano foi uma dessas datas que deverão ser, a partir de agora, mencionadas com destaque nos capítulos da biografia do Brasil. Nela, pela primeira vez nos quase 515 anos de descobrimento do país, foi decretada a prisão de um ex-presidente da República.

Um dia depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) negar habeas corpus a Luiz Inácio Lula da Silva, o juiz federal Sérgio Moro determinou a prisão do petista e fixou a tarde da sexta-feira (6) como prazo para que ele se entregasse. O prazo foi em razão da “dignidade do cargo” que Lula exerceu, explicou o juiz, que também proibiu o uso de algemas e disse ter preparado sala especial para o início do cumprimento da pena do ex-presidente. O petista foi condenado em segunda instância, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, a 12 anos e 1 mês de reclusão.

Tão logo a notícia da determinação da prisão do ex-presidente ganhou corpo em todo o Brasil e no mundo, os brasileiros trataram de esticar ainda mais a linha divisória que vem imperando já não é de hoje no país. De um lado, os veneradores do juiz Sérgio Moro, que os têm como o exterminador de corruptos direcionando uma atenção mais especial a ala vermelha. Do outro, os eleitores do ex-presidente Lula, que até admitem que o “companheiro” roubou, mas fez para o pobres.

E com quem está a verdade? Isso só o tempo poderá dizer, mas enquanto a resposta não chega, torce-se muito, mas muito mesmo, que os “Coxinhas” e os “Pão com Mortadela” baixem mais a guarda e tentem direcionar um pouco mais os seus pensamentos, ações e olhares para construir uma nova realidade para o país sem tanta intolerância, perseguição, preconceito e violência. Que essa linha divisória, que foi criada, imaginária, é claro, mas ao mesmo tempo tão viva e presente nas ações e nos comentários dos brasileiros, comece a se dissipar tão logo a eleição presidencial ocorra neste ano.

E que o dia 5 de abril passe a estampar os livros de história do Brasil não apenas como uma data que ficou marcada pela prisão de um ex-presidente, mas, sim, pelo início do combate efetivo à corrupção, fazendo jus ao velho lema de que a “Lei é para todos!”.

Primeiro Encontro de Ecoturismo, Turismo Cultural e Gastronômico de Caruaru

Será realizado neste domingo (15) o primeiro evento de Ecoturismo, Turismo Cultural e Gastronômico de Caruaru, no Parque Municipal João Vasconcelos Sobrinho, em Serra dos Cavalos. A iniciativa é da Secretaria de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural e acontece das 14h às 17h, com comercialização de produtos artesanais e gastronômicos naturais, a exemplo do açaí, pasta de jaca, pastéis de banana, licor natural, entre outros produtos. Também haverá apresentação de arte-educadores e de show com o cantor Fábio Duarte.

Participam do encontro representantes rurais das localidades do Murici e dos sítios Araçá e Brejo Velho, além da comunidade Hare Krishna, bem como visitantes dos lugarejos vizinhos. O evento, que é totalmente gratuito e aberto ao público, tem o apoio da Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru.

Seleções de estágio disponíveis através da Acic

Seleções de Estágio

O estágio é uma etapa fundamental da formação, que possibilita ao futuro profissional adquirir conhecimentos práticos sobre a carreira que escolheu. Para encurtar a distância entre quem procura e quem oferta as oportunidades no mercado de trabalho, a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) está selecionando candidatos para vagas de estágio em: Direito, Ciências Contábeis, Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Educação Física para empresas associadas.

A vaga em Direito é destinada a alunos do 4ª ao 8º período da graduação que tenham disponibilidade de trabalhar seis horas por dia. A bolsa auxílio oferecida é de R$ 600 + auxílio transporte de R$ 100. Alunos do 3º ao 6º período da graduação em Ciências Contábeis podem participar da seleção para oportunidade na área. É necessário ter disponibilidade para trabalhar seis horas diárias. A bolsa auxílio oferecida é de R$ 350 a 600 e o auxílio transporte pode variar de R$ 50 a R$ 100.

Estudantes do 3º ao 7º período do curso de Administração podem se candidatar às vagas na área que oferecem de R$ 350 a R$ 600 de bolsa auxílio e de R$ 50 a R$100. A carga horária é de 6h. Para participar da seleção para as vagas em Análise e Desenvolvimento de Sistemas é preciso estar cursando do 3º ao 7º período da graduação e ter disponibilidade para trabalhar seis horas por dia. A bolsa auxílio oferecida é de R$ 350 + R$ 50 de auxílio transporte.

Para as vagas em Educação Física podem se candidatar alunos do 5º ao 6º de bacharelado ou licenciatura na área que possam trabalhar seis horas por dia. O valor da bolsa é de R$ 350 + R$ 50 de auxílio transporte. Os interessados devem encaminhar seus currículos para o e-mail: qualificabrasil@acic-caruaru.com.br. Mais informações pelo telefone: (81) 3721-2725.

ARTIGO — Nervosismo do mercado

Maurício Assuero

Esta instabilidade política no Brasil tem levado o mercado a loucura. O dólar voltou a subir, chegou a R$ 3,42 e tudo isso porque as pessoas não sabem se Lula será solto ou se continuará preso. Se for mantida a prisão, seguramente o mercado se aquieta e o dólar volta a patamares mais baixos. Parece irônico que a estabilidade se mantenha com a prisão de Lula, mas o mercado está assustado com o desfecho dessa lambança jurídica desse país. A questão é simples: o mercado acredita que um novo governo de Lula será de perseguição ao capital e por isso se defende antecipadamente.

As declarações de Lula contra o sistema financeiro são a tônica para inquietação do mercado. Tudo parece quando ele foi candidato em 1989. Naquela época Mario Amato, então presidente da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo chegou a dizer que se Lula fosse eleito “800 mil empresários deixariam o Brasil”. Na eleição de 2002, o dólar quase chega a R$ 4,00 e o mercado só se aquietou quando ele disse publicamente que manteria os contratos formalizados.

O interessante é o seguinte: se você olhar as séries históricas dos lucros dos bancos nos dois governos Lula perceberá que o lucro dos bancos chegou a, em ordem de grandeza, R$ 280 bilhões enquanto no governo FHC o lucro foi da ordem de R$ 35 bilhões, ou seja, com Lula os bancos ganharam 8 vezes mais do que com FHV. Não é de todo estranho entender isso porque com FHC veio a implantação do Plano Real e a quebra de vários bancos com ele. FHC pegou um período pior do que Lula.

Agora o discurso de Lula tem sido mais duro em direção a esta convivência que ele teve no passado com o capital. Inclusive ele tem acusado o sistema de não querer sua volta, fato que tem sido visto como uma forte ameaça fazendo com que as pessoas procurem proteção em ativos reais e líquidos. O mercado precisa ter certeza de que ele não será candidato. Recentemente ouvi uma declaração de um economista de um banco falando exatamente sobre essa questão. Em linhas simples ele disse que o mercado espera a certeza da impossibilidade de candidatura de Lula. Então, de acordo com as nossas leis, somente em 15 de agosto é que o mercado ficará ciente disso e até lá a gente fica sofrendo as consequências.

São estas coisas que nos trazem a certeza de que a economia brasileira ainda vai penar um pouco. Diante da oferta de candidaturas atuais, nenhuma empolga e nenhuma se mostra suficientemente capaz de mudar a economia num curto espaço de tempo.

Caminhada de Frei Damião

Acontece neste domingo (15) mais uma Caminhada de Frei Damião, com programação começando às 6h, e saída de devotos do capuchinho do Convento, sob o comando de Frei Lopes, com destino ao terreno onde será construído o memorial que leva o nome do religioso, na Comunidade do Juriti. Às 8h30 tem reza do terço e às 9h celebração da Santa Missa.

Dois anos sem Marcolino Júnior

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Pedro Augusto

Nesta segunda-feira (16) completará dois anos da morte do colunista do Jornal VANGUARDA, Marcolino Júnior. Ele foi brutalmente assassinado no dia 16 de abril de 2016, num motel em Caruaru, tendo o seu corpo localizado apenas dois dias depois já no distrito de Insurreição, em Sairé, também no Agreste do Estado. No desenrolar das investigações, a Polícia Civil apurou, na época, que o jornalista teria sido assassinado a facadas por Rafael Leite da Silva, hoje, com 35 anos.

Rafael acabou sendo condenado a 30 anos e cinco meses de prisão, em sessão realizada no dia 21 de junho do ano passado, no Salão do Júri do Fórum de Justiça Demóstenes Batista Veras, no Bairro Universitário, em Caruaru. Apesar das várias apelações empregadas pela sua defesa durante todo o julgamento, ele foi considerado culpado pela maioria do corpo de jurados que compôs o Júri Popular. A pena atribuída ao condenado se referiu à prática de homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, emprego de meio cruel e recuso que impossibilitou a defesa da vítima, bem como ocultação de cadáver.

O assassino cumpre pena na PJPS, enquanto Davi Fernando Ferreira Graciano, de 24 anos, que na época foi apontado pela polícia como o mandante do crime, sequer ainda foi a julgamento e segue solto. De acordo com as informações levantadas pelo semanário, Davi chegou a ter a sua sentença de pronúncia anunciada (quando o juiz entende que há indícios de autoria e materialidade em um determinado crime), porém a sua defesa recorreu da decisão. O Tribunal de Justiça ainda não se pronunciou se o suposto mandante irá ou não a Júri.

Marcolino Júnior, de acordo com as investigações do delegado Márcio Cruz, teria sido vítima de latrocínio (assalto seguido de morte). “O Davi trabalhava e era a pessoa de confiança do Marcolino. Apuramos que ele se sentia injustiçado por conta da suposta má remuneração a que lhe era repassada semanalmente pelo colunista. Além disso, possuía interesse em se beneficiar de alguma forma dos bens e das quantias em dinheiro os quais a vítima possuía. Por isso, planejou o crime. Já Rafael iria ser recompensado financeiramente pela execução”, disse Márcio.

Bastante conhecido em toda Caruaru e região, onde se concentrava a sua área de atuação, Marcolino Junior era responsável neste semanário pela coluna “Gente de Vanguarda”.

Figurinhas impulsionam movimento nas bancas

Foto Leonardo Cícero (69)

Se as lojas de materiais esportivos estão comemorando a proximidade da Copa do Mundo de 2018, o mesmo também pode ser dito em relação às bancas de revistas. Castigadas pela crise econômica e pela queda significativa na demanda por mídias impressas, elas vêm ganhando um fôlego a mais em termos de faturamento com a venda dos tradicionais álbuns de figurinhas do torneio. De acordo com comerciantes do setor, a procura pelos produtos se encontra atualmente além do esperado.

“Para se ter ideia, pelo menos até agora, já vendi mais álbuns e figurinhas no comparativo com o mês de abril que antecedeu a Copa do Mundo de 2014. Os torcedores caruaruenses, realmente, são apaixonados por futebol e fazem questão de colecionar artigos voltados para o torneio. O interessante é que, além de estarmos vendendo muito bem esses produtos, também vem ocorrendo um acréscimo considerável na comercialização de outros, haja vista que os clientes acabam comprando não só os álbuns e as figurinhas, mas também jornais, revistas, cigarros etc. Estamos percebendo um aumento na lucratividade de 30% em relação aos meses considerados normais”, analisou o proprietário da Banca de Revistas Terceiro Mundo, Ramiro Espíndola.

Soraya Ramos, que há 32 anos opera no ramo de bancas de revistas, também destacou a alta demanda por álbuns e figurinhas. “Tradicionalmente o período de Copa é sempre muito bom em termos de vendas e, como promovo a troca de figurinhas, o movimento acaba sendo redobrado. Mais uma vez deveremos lucrar bastante durante o torneio”, disse.