China altera Constituição e acaba com limite de dois mandatos presidenciais

O plenário do Congresso Nacional do Povo da China aprovou, neste domingo (11), emenda à Constituição que acaba com o limite de dois mandatos presidenciais, uma medida que beneficia e reforça o poder do atual líder do país, Xi Jinping. As informações são da Agência EFE.

O Congresso aprovou em uma única votação um conjunto de 21 emendas constituicionais, entre as quais estava a que propunha o fim do limite de dois mandatos consecutivos de cinco anos para os presidentes do país. Foram 2.958 votos a favor das emendas e dois contrs. Houve três abstenções.

Outra das emendas aprovadas inclui as teorias políticas de Xi sobre o desenvolvimento do “socialismo com características chinesas em uma nova era” na Constituição do país. Em discurso após a votação, o presidente do Congresso Nacional do Povo da China, Zhang Dejiang, destacou a importância da defesa “centralizada e unificada” com Xi Jinping no núcleo do poder.

A atual Constituição da China, que entrou e vigor em 1982, tinha sido modificada por emendas pela última vez em 2004.

A aprovação das emendas constitucionais representa uma consolidação ainda maior do poder de Xi, que acaba de terminar seu primeiro mandato de cinco anos e agora pode ficar no poder de forma indefinida. Os analistas o comparam com Mao Tsé-Tung.

Além disso, o fim da rotatividade no poder representa uma ruptura com o sistema criado por Deng Xiaoping, que previa limites temporários de ocupação para os principais cargos políticos, com o objetivo de evitar os excessos provocados pela acumulação de poder nas mãos de Mao entre 1949 e 1976.

Funcionários dos Correios entram em greve nesta segunda-feira

Servidores dos Correios entrarão em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (12). De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), os trabalhadores são contra mudanças no plano de saúde da empresa, que preveem o pagamento das mensalidades pelos funcionários e a retirada de dependentes dos contratos.

“Além disso, o benefício poderá ser reajustado conforme a idade, chegando a mensalidades acima de R$ 900″,, informou a Fentect, em nota, ressaltando que o salário médio dos trabalhadores dos Correios é de R$ 1,6 mil, “o pior salário entre empresas públicas e estatais”.

O início da greve coincide com o julgamento sobre o plano de saúde dos trabalhadores no Tribunal Superior do Trabalho (TST), também marcado para amanhã, referente à última negociação salarial.

Segundo a Fentect, a mobilização nacional da categoria foi aprovada em assembleias dos sindicatos. Entre outras reivindicações, os trabalhadores são contra as alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários; a terceirização na área de tratamento; a privatização da estatal; a suspensão das férias dos trabalhadores; a extinção do diferencial de mercado e a redução do salário da área administrativa.

Além disso, entre as demandas da categoria estão a contratação de novos funcionários por meio de concurso público, a segurança nos Correios e o fim dos planos de demissão.

A federação também é contra a extinção e terceirização do cargo de operador de triagem e transbordo, “importante para o movimento do fluxo postal interno”. “Para piorar a situação, a empresa também anunciou o fechamento de mais de 2.500 agências próprias, por todo o Brasil”, diz a nota da Fentect.

Para a categoria, o “desmonte” promovido pela gestão dos Correios tende a prejudicar ainda mais os serviços à população. “A Fentect esclarece que alguns argumentos repassados transmitem uma visão enganosa da realidade na estatal. Por exemplo, quanto ao monopólio dos Correios, que, hoje, corresponde apenas a cartas, malote e telegrama. O segmento de encomendas, como o Sedex, entretanto, sempre foi concorrencial”, informou.

Quanto ao reajuste dos preços dos serviços da estatal, a federação discorda de aumentos abusivos nos valores. “Já em relação ao argumento da ECT para esse reajuste, a respeito da segurança dos trabalhadores, a Fentect esclarece que não há nenhum benefício pago ao trabalhador por esse motivo, bem como nenhum adicional”.

No dia 6 deste mês, os Correios começaram a cobrar uma taxa extra de R$ 3 para encomendas com destino ao Rio de Janeiro. O motivo seria a elevação dos custos da entrega por causa da violência no município. No dia 9, entretanto, após decisão da Justiça Federal, a estatal suspendeu a cobrança.

Para a Fentect, a empresa não onera o governo federal ou o bolso do cidadão com arrecadação de impostos. “Ao contrário, é o governo quem tem retirado verbas da empresa, sem retorno, nos últimos anos, como da ordem de R$ 6 bilhões”, informou. “Com todos os erros e ingerências políticas na administração dos Correios, a direção da estatal promove essas e outras retiradas de direitos dos próprios trabalhadores, responsabilizando-os pelos danos da ECT.”

Oficialmente, a greve da categoria começa neste domingo (11) a partir das 22h, para que os funcionários que trabalham no turno da noite já possam aderir ao movimento.

Padre Marcelo Rossi participa de especial de TV da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém

O padre Marcelo Rossi estará na cidade-teatro de Nova Jerusalém, no município do Brejo da Madre de Deus, Pernambuco, no próximo dia 20 para participar das gravações do especial de TV da Paixão de Cristo, que vai ao ar na Rede Globo na manhã do sábado de Aleluia, dia 31 de março. No programa, que será transmitido por todas as emissoras afiliadas no Nordeste e Norte, ele fará comentários sobre cenas do espetáculo, explicando o significado de cada passagem para a fé cristã.

Em Nova Jerusalém, o padre Marcelo Rossi ficará hospedado na Pousada da Paixão, que funciona dentro da cidade-teatro, até o dia 22. Paralelo às gravações do especial, o elenco de artistas da Paixão de Cristo estará finalizando os ensaios para a estreia da temporada 2018 do espetáculo que começa no dia 24.

A encenação conta a vida de Jesus, começando com o Sermão da Montanha e terminando com a espetacular ascensão de Cristo aos céus

A cidade-teatro possui nove palcos-plateia com uma arrojada cenografia que reproduz lugarejos, ambientes e prédios da Jerusalém dos tempos de Jesus, como o Templo, Fórum Romano, o Palácio de Herodes e o Monte do Calvário. Além disso, um rico figurino e efeitos especiais de última geração completam a grandiosidade do espetáculo

Este ano estão no elenco de convidados os artistas Renato Góes, interpretando o papel de Jesus, Kadu Moliterno (Pilatos), Victor Fasano (Herodes), Tonico Pereira (Anás), Nicole Bahls (Herodíades) e Rita Guedes (Madalena). O papel de Maria, mãe de Jesus, será interpretado pela atriz pernambucana Fabiana Pirro.

As entradas para o espetáculo podem ser adquiridas no site oficial (www.novajerusalem.com.br). Nas compras feitas pelo site, o valor do ingresso poderá ser parcelado em até 12 vezes nos cartões de créditos. Mais informações podem ser obtidas pelo número (81) 3732.1129.

ARTIGO — Imunidade tributária para livro eletrônico – e-readers

Laís Borges de Noronha, tributarista do Piazzeta, Rasador e Zanotelli Advocacia Empresarial

O tempo passa e as coisas evoluem de modo que a sociedade, a economia e o direito vão se adaptando. Isso não é novidade, mas quando esse cenário acontece de forma ordenada em benefício dos trabalhadores e contribuintes brasileiros, representa verdadeira progressão e alimenta expectativas positivas.

No Direito, uma das formas mais eficazes de ajustar a realidade com a norma é o uso da jurisprudência, que nada mais é do que uma série de decisões reiteradas dos tribunais no mesmo sentido.

Exemplo disso, o recente julgamento realizado pelo Supremo Tribunal Federal na apreciação do Recurso Extraordinário 330.817/RJ pacificou a jurisprudência e definiu que a imunidade tributária aplica-se ao livro eletrônico (e-book), inclusive aos suportes exclusivamente utilizados para fixá-lo.

Com efeito, essa imunidade significa a proibição do Estado de cobrar um tributo sobre determinado produto ou serviço. Nesta análise, consiste no fato de que o ente público não pode criar impostos sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

Da simples leitura do julgado, é possível vislumbrar verdadeira aula de interpretação jurídica, evolução social e respeito aos ditames da Constituição, uma vez que restou claramente demonstrado o real sentido à proteção dos valores da liberdade de expressão e da difusão da cultura, ao interpretar a imunidade tributária de maneira projetada para o futuro e levando em consideração os novos mecanismos de informação.

Isto porque, como bem asseverou a decisão, não se pode suprimir o avanço tecnológico, especialmente na área educacional e cultural, uma vez que o livro está cedendo um espaço cada vez maior para a informática.

Por essa razão, não existe a mínima possibilidade de restringir o conceito de livro a simples reunião de folhas de papel, mas sim destacá-lo como conteúdo intelectual de instrução para os seus consumidores, no caso dos e-books, os leitores digitais chamados de e-readers.

Cumpre ressaltar que esse entendimento não pode ser aplicado aos tablets, smartphones e laptops, os quais vão muito além de meros equipamentos utilizados para a leitura de livros digitais.

Valioso salientar ainda que, antes mesmo da publicação do acórdão,o TRF-3 havia reconhecido o direito de uma rede de livrarias vender leitores digitais, os chamados e-readers, sem recolher as contribuições ao PIS e a COFINS, aplicando justamente o entendimento da imunidade tributária.

Portanto, esse entendimento concretizado por uma decisão definitiva da Suprema Corte abriu margem para outras empresas do ramo de edição e publicação de livros a se beneficiarem da imunidade tributária ao livro eletrônico (e-book), que também deve ser estendido aos leitores e compradores de livros, trazendo maior qualidade de produto e melhor oferta de preço.

365 dias para celebrar a Mulher Brasileira

A C&A, empresa que oferece produtos e experiências para conectar as pessoas à moda, o grupo global de mídia Oath e a companhia de mídia e marketing out-of-home Elemídia lançam hoje no país o Todo Dia Delas, uma plataforma de branded content inédita e colaborativa que será disponibilizada no site de notícias HuffPost Brasil. O objetivo é celebrar 365 histórias inspiradoras de mulheres corajosas, empreendedoras e precursoras durante 365 dias, uma por dia até 7 de março de 2019.

“Nosso objetivo com o Todo Dia Delas foi mostrar que a homenagem à mulher não deve ocorrer apenas na data de 8 de março, mas que todo dia é uma ocasião para fazermos isso. Ouviremos vozes de 365 brasileiras fantásticas, com perfil empreendedor, precursor e corajoso, para expor um conteúdo inédito de protagonismo”, destaca Diego Iraheta, idealizador do Todo Dia Delas e editor-chefe do HuffPost Brasil.

A C&A será a patrocinadora oficial do Todo Dia Delas enquanto o HuffPost Brasil será responsável pela gestão editorial, produção e hospedagem do conteúdo fruto deste projeto. O conteúdo será também distribuído pela C&A através de seus canais, da Elemídia diariamente em 8.800 telas espalhadas por Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre Brasília, Curitiba e São Paulo, e pela Oath dentro do próprio HuffPost e por intermédio de suas plataformas. RYOT Studio responderá pela realização e produção executiva de Todo Dia Delas, com a curadoria do HuffPost.

“Nosso objetivo como veículo de comunicação é sempre entregar um conteúdo publicitário e editorial de qualidade e relevância. Fazer parte desse projeto utilizando nossas telas como convite para conhecer melhor cada uma dessas mulheres, vai ao encontro com a nossa proposta de informar e provocar a quem nos assiste”, comenta Eduardo Alvarenga, CEO da Elemidia.

O empoderamento feminino também faz parte do DNA da C&A: 80% dos funcionários e dos clientes são mulheres. Por isso, a empresa valoriza muito a participação feminina no ambiente de trabalho, entre os nossos clientes e como agentes de transformação. O projeto vai trazer mulheres de diferentes perfis que fizeram grandes realizações dentro de um contexto que ainda é desigual. As mulheres entrevistadas estarão usando looks da C&A, que são escolhidos entre as peças queridinhas da marca, de acordo com o estilo de cada participante.

“São mulheres que, como muitas outras anônimas, estão mudando o jogo para valer. Estão se colocando no mundo e a C&A, por ser uma empresa que fala de expressão e diversidade, quer ajudar a dar voz a elas, para inspirarem cada vez mais mulheres a serem e expressarem-se para o mundo de todas as maneiras”, diz Márcia Costa, VP de Gente e Gestão da empresa.

ARTIGO — Dia Internacional da Mulher

Sirlene Cavaliere

Viver em um mundo do politicamente correto pode ser bem chato. Recebi recentemente um meme(1), dizendo que basta um indivíduo postar sua opinião do tipo: eu odeio coentro, para que, instantaneamente, um grupo de haters(2) se una para fundar a associação protetora dos direitos do coentro. Caetano é quem está certo quando diz em sua música Sampa, “Narciso acha feio tudo o que não é espelho”.

O fato é que, exceto nas questões indecifráveis do coração, o ser humano prefere mesmo é ficar próximo de seus iguais. A convivência fica muito mais fácil quando nos reunimos com os de nossa “espécie”: solteiros com solteiros, engenheiros com engenheiros, evangélicos com evangélicos, homens com homens. Conversar com pessoas com confirmem nossa visão infla nosso ego, aumenta a confiança, reforça a autoestima. O bem querer é automático, recíproco e inconsciente. Mas acima de tudo, a questão é que dá muito menos trabalho concordar!

No entanto, no ambiente profissional não é possível conviver exclusivamente com os membros de nossa tribo. É preciso dividir espaço e até colaborar com pessoas diferentes em termos de gênero, classe social, raça, opção sexual, educação, geração e até com crenças conflitantes. E aí, como conciliar essa dicotomia? A tendência, mesmo que inconsciente, é contratar ou promover apenas os de nossa espécie. Afinal, vamos combinar, discordar é exaustivo! Aquele profissional que tem outra perspectiva do mundo, questiona o status quo, propõe novas ideias, dá trabalho, consome tempo dos gestores! Porém há que se considerar que um ambiente profissional cordato é inóspito para a inovação!

Assim, para garantir sua perenidade, as organizações precisam refletir internamente a diversidade existente no mercado. Sem um ambiente empresarial diverso será difícil surpreender seus consumidores (ou os consumidores de seus clientes) com produtos ou serviços que eles ainda nem sabem que precisarão.

Bem, não posso finalizar sem assumir uma posição sobre a questão central desse artigo. Sim, eu confesso, sou a favor do coentro! E se você não concorda com o meu paladar, tudo bem! Por favor não me exclua de seu grupo por conta disso. Faça um esforçinho e tente respeitar a diferença. Pelo menos hoje, no dia Internacional das Mulheres.

*Sirlene Cavaliere é diretora de Comunicação e Marketing e líder do Programa de Mulheres da Capgemini no Brasil. Mulher, executiva, formada em Letras, MBA em Marketing, Pós em Administração de Empresas e, acima de tudo, adora coentro e é viciada em séries de TV fechada.

1-meme: imagem, vídeos ou gifs que se espalham via Internet.

2-haters: os que odeiam ou aqueles que adoram odiar.

Você vive melhor agora ou no tempo do Lula e da Dilma?

Doutora Rosinha

Por ser uma pessoa pública, ter ideologia definida e ser do PT, ao caminhar nas ruas, sou parado, todos os dias, às vezes mais que uma vez, para um breve debate político ou para ser cobrado. A cobrança geralmente vem com alguma agressividade: “olha o que vocês fizeram?”

O “olha o que vocês fizeram” tem o sentido de afirmar que o Brasil est​á​, desculpe​m​ a palavra, uma merda, e quer​em​ jogar a culpa no PT, Lula e Dilma. Quando ouço isto, par​o,​ respiro fundo e penso: ​V​á com calma e seja didático na explicação, até porque o cidadão est​á​ agressivo e pouco disposto a ouvir. No geral​,​ quer falar, agredir e ir embora.

O ser didático é tentar fazer o cidadão ou a cidadã pensar​,​ e isto não é fácil. É difícil porque em parte é um papagaio que repete o que ouviu e não pensa. Para tentar ajudar a pessoa a pensar​,​ pergunto: “você vive melhor agora ou no tempo do Lula e da Dilma”?

Espero a resposta e dou um tempo para a pessoa responder. Depois​,​ calmamente​,​ começo a fazer a comparação entre dois períodos políticos/históricos do nosso ​país. Período antes dos governos do PT​,​ e período do PT.

Não é sempre pelo mesmo tema que começo, mas dou um exemplo do que falo: começo a comparação pela economia​,​ explicando que a riqueza do Brasil, que é chamado de Produto Interno Bruto (PIB)​,​ em 2002 era de R$​ ​1,48 trilhão. Em 2013​,​ R$ 4,84 trilh​ões​. O que significa isto?

Estes números indicam que​,​ nos governos do PT​,​ o Brasil cresceu mais que nos governos do PSDB e que este aumento da riqueza foi distribuído entre todos, o que não ​o​corria antes. A distribuição se dava a partir do cálculo do valor do salário mínimo.

O salário mínimo era calculado com a soma da inflação mais o crescimento do PIB. Esse método de cálculo fazia com que o salário mínimo fosse corrigido com valor acima da inflação. Era uma maneira de distribuir renda.

Hoje, no governo do golpista e corrupto Temer, apoiado por quase todos os partidos, principalmente pelo MDB e PSDB, o salário mínimo foi corrigido em 1,81​%​, enquanto a inflação foi de 2,95%​,​ significando que muitos perderam​. E, quando a maioria perde​,​ você perde, pois não há consumo, não há aquecimento da economia e não há geração de empregos. Esta política prejudica principalmente as pessoas aposentadas e pensionistas, cuja maioria recebe um salário mínimo.

No final de novembro do ano passado foi divulgada uma pesquisa pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que mostrava que metade dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil recebe por mês menos que o salário mínimo.

Em 2002​,​ o salário mínimo era de R$​ ​200, o que dava para você comprar 1,42 cesta básica. Em 2014 era R$​ ​724, que dava para comprar 2,24 cestas básicas.

Outra questão: nos oito anos do governo do Fernando Henrique Cardoso, do PSDB​,​ foram gerados em média 627 mil empregos por ano. No governo do PT (Lula e Dilma) foram gerados, na média, 1 milhão​ e​ 790 mil empregos por ano.

Hoje (2018)​,​ o Brasil tem cerca de 13 milhões de pessoas desempregadas, o que representa 12,2% dos trabalhadores e trabalhadoras sem emprego.

Em 2002​,​ quando o Lula foi eleito presidente, a taxa de desemprego, por coincidência, era a mesma de hoje, 12,2%. No final de 2013, governos do PT (Lula e Dilma), a taxa de desemprego era de 5,4%.

Poderia continuar fazendo comparações em todas as áreas (saúde, educação, economia, soberania, etc.), mas ficarei só na questão do salário mínimo, para mostrar que hoje a maioria do povo do Brasil vive pior que nos governos do PT. Vive pior porque aumentou o desemprego, diminuiu a renda e​,​ como consequência​,​ aumentou o número de pessoas vivendo e pedindo nas ruas. As esquinas estão cheias de crianças pedindo esmolas ou vendendo bugiganga​s​.

Os egoístas não se preocupam com a vida do alheio, mas a mim me incomoda muito pensar que o meu semelhante não tem casa e comida e tampouco esperanças. Este é o Brasil pós-golpe.

Este tipo de análise é importante para fazer a pessoa pensar: o que ela quer para ela e para o Brasil?

Pesquisa mostra educação sexual das adolescentes no Brasil

O Dia da Mulher, celebrado em 08 de março, traz à tona assuntos importantes e que devem ser debatidos com maior frequência – como por exemplo, o empoderamento feminino, a igualdade e respeito entre gêneros e a valorização da mulher no mercado de trabalho. Em relação à saúde, temas como a educação sexual e os cuidados com a saúde íntima também merecem atenção, mas são negligenciadas, especialmente entre mulheres mais jovens. Prova disso é o alto índice de gestação juvenil não planejada no País, maior do que a média na América Latina.

Não é de hoje que existe um tabu em torno da sexualidade, e isso acontece porque, em muitos casos, a conversa sobre o assunto, principalmente dentro de casa e no ambiente escolar, é tardia ou nem acontece. Uma boa notícia é que uma pesquisa recente, realizada pela Bayer, em parceria com o Departamento de Ginecologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com 1.500 brasileiras entre 16 e 25 anos, em cinco capitais (Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo), mostrou que esse cenário vem melhorando, já que 83% das entrevistadas se considera suficientemente informada sobre métodos contraceptivos e cuidados com a saúde sexual.

O levantamento aponta também que 73% se sente confortável em falar sobre o assunto, e 93% afirmou saber se proteger de DSTs ou de uma gravidez não planejada. Com relação aos pais/responsáveis, 52% disse que foi com eles a primeira conversa sobre saúde sexual, percentual maior do que com amigos (18%) ou sozinha (11%). Para 59% das entrevistadas existe um diálogo aberto com os pais. Das que não conversam sobre sexualidade em casa (41%), boa parte (67%) gostaria de ter.

“A conversa aberta com os pais/responsáveis é extremamente importante para as jovens, já que são eles os principais disseminadores de valores e ensinamentos para os filhos, servindo como seu principal exemplo. São eles que podem fazer com que um assunto complicado se torne simples e natural, trazendo conforto e confiança para quem está iniciando a vida sexual”, afirma Dr. Afonso Nazário, Coordenador da Pós-Graduação do Departamento de Ginecologia da Unifesp.

Cristina Varkulja, 47, mãe da Alice, 18, e da Victória, 25, conta que a conversa com suas filhas iniciou cedo e foi sempre muito franca. “A primeira vez que falei com minhas filhas foi muito natural. Elas deviam ter entre 10 e 11 anos. Me lembro que a Victória, por exemplo, quando ficou menstruada pela primeira vez, me ligou para compartilhar a novidade e tirar dúvidas”.

De acordo com Cristina, temas relacionados à sexualidade sempre tiveram espaço em sua casa. “Não tivemos nenhum momento de constrangimento, sempre mantivemos um diálogo transparente para que a saúde sexual delas se desenvolvesse de forma natural e segura, sem que existisse espaço para vergonha e traumas”, esclarece.

Sobre o ambiente escolar, as notícias também são boas – a maioria (67%) teve acesso à educação sexual na escola. Isso mostra que conforme a discussão se torna mais transparente com pessoas confiáveis, maior o conforto e segurança das jovens. “É extremamente importante que as escolas estejam preparadas para dar continuidade à educação sexual iniciada dentro de casa. Dessa forma, o assunto passa a ser comum no dia a dia dos jovens e as dúvidas podem ser compartilhadas e sanadas de forma mais fácil”, reforça Dr. Nazário.
Relação com o ginecologista

Apesar dos dados positivos e avanço na discussão sobre sexualidade e contracepção, o último relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), referente ao período de 2010 a 2015, mostrou que o Brasil tem 68,4 bebês nascidos de mães adolescentes a cada mil meninas de 15 a 19 anos, índice acima da média latino-americana, que fica em torno de 65,5. Segundo o Dr. Afonso, “isso pode ser um indicativo de que esse diálogo ainda precisa se expandir, por exemplo, para dentro do consultório, com o ginecologista, que é o principal responsável por dar orientações sobre exames e indicar os melhores métodos de acordo com o perfil de cada jovem”.

Dados da pesquisa Bayer comprovam, inclusive, que a relação entre as jovens e o ginecologista ainda não é bem estabelecida – eles apontam, por exemplo, que 7% das entrevistadas nunca se consultou com o especialista, e 11% só o visitou pela primeira vez após os 20 anos. Adicionalmente, apenas 17% o considera a principal fonte de informação sobre o assunto.

“O fato de uma pequena porcentagem considerar o ginecologista como o responsável por passar informações sobre educação sexual é um dado extremamente preocupante, pois somente ele é capaz de indicar os melhores métodos contraceptivos e orientações sobre os cuidados com a saúde íntima. Esse também é um fator que deve entrar, anteriormente, na conversa da jovem com os pais, que por sua vez tem a missão de explicar o papel do médico nesse processo e oferecer todo o suporte necessário”, comenta.

O alinhamento entre a jovem, os pais/responsáveis e o médico propicia segurança e faz com que ela se sinta confortável em fazer, a partir disso, suas próprias escolhas, de forma consciente e madura. Além disso, dá a abertura para que tire dúvidas sempre que necessário, fazendo com que um assunto tabu se torne um tema mais leve.
Sobre a Bayer

A Bayer é uma empresa global com competências em Ciências da Vida nas áreas de agricultura e cuidados com a saúde humana e animal. Seus produtos e serviços são desenvolvidos para beneficiar as pessoas e melhorar sua qualidade de vida. Além disso, a companhia objetiva criar valor por meio da inovação. A Bayer é comprometida com os princípios do desenvolvimento sustentável e com suas responsabilidades sociais e éticas como uma empresa cidadã. Em 2017, o Grupo empregou cerca de 99 mil pessoas e obteve vendas de € 35 bilhões. Os investimentos totalizaram € 2.4 bilhões e as despesas com Pesquisa & Desenvolvimento somaram € 4.5 bilhões. Para mais informações, acesse www.bayer.com.br.

Professoras lideram o ranking das ocupações femininas

A maioria das mulheres está concentrada em ocupações relacionadas a serviços administrativos, de educação e saúde. Segundo dados mais recentes da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), em 2016, as principais profissões desempenhadas por elas eram a de auxiliar de escritório, assistente administrativo, vendedora do comércio varejista e faxineira. No entanto, apesar de não aparecerem entre as cinco principais ocupações femininas, as professoras lideram o ranking das profissões ocupadas por mulheres. Isso ocorre porque, na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), a atividade de professora se divide em 76 especialidades e, quando agrupadas, totalizam 3,1 milhões de profissionais registrados na Rais em 2016, sendo que as mulheres são responsáveis por 2,3 milhões de vínculos.

A analista de Políticas Sociais do Observatório Nacional do Mercado de Trabalho do Ministério do Trabalho, Mariana Eugênio, explica que a participação feminina no mercado de trabalho formal está centralizada em setores muito específicos como o da educação. “Esses dados demonstram que ainda persistem no mercado de trabalho brasileiro condicionamentos estruturais que associam as mulheres a ocupações vinculadas à atenção e ao cuidado, inibindo sua atuação nos diversos setores da economia. Observa-se, contudo, que esse cenário está em transformação e que as mulheres estão cada vez mais presentes em setores como o da Construção Civil e a Indústria”.

As professoras ultrapassam o número de auxiliares de escritório (1.294,071) e assistentes administrativos (1.291,933). Entre as vendedoras do comércio varejista, as mulheres ocupam 1,1 milhão dos mais de dois milhões de trabalhadores registrados nessa ocupação. Elas representam 73,20 % dos 1,3 milhões de postos de trabalho ocupados por faxineiros.

Setores – O setor econômico em que as mulheres são maioria é o da Administração Pública. Dos 8,8 milhões de postos de trabalho, 59% são de mulheres. Elas ocupam quase a metade do setor de Serviços (48,8%), e se destacam no subsetor relacionado a área da saúde (médicos, odontológicos e veterinários), sendo 1,5 milhão de mulheres e apenas 467 mil homens.

Regiões – De acordo com a Rais 2016, a maioria das professoras estavam concentradas na região norte, com 1,7 milhão de vínculos ativos no ano. Seguida da região sudeste, com 992,942 e nordeste (577.460). Os estados com maior número de professoras são São Paulo, com 555,1 mil postos de trabalho ocupados por mulheres, Rio de Janeiro (229,2 mil) e Minas Gerais (168,9 mil).

As cinco principais ocupações femininas são comuns em 22 estados brasileiros. Apenas cinco unidades da federação divergem das demais. Em Rondônia, a principal profissão desempenhada por mulheres é de operadora de máquinas e ferramentas convencionais. No Piauí, a 5º principal ocupação é de operadora de telemarketing ativos e receptivos. Em Pernambuco, é o agente comunitário de saúde, no Espírito Santo, técnico em enfermagem e em Santa Catarina, alimentador de linha de produção.

Porto Digital sedia treinamento gratuito para agentes de inovação

O Porto Digital e o Incobra estão com inscrições abertas para o Incobra InfoDay. O evento, que ocorre no Porto Digital no dia 21 de março, tem como objetivo treinar pesquisadores, gestores de empresas públicas e privadas e de ambientes de inovação para participarem das chamadas de financiamento do Horizon 2020 (H2020), programa da União Europeia (UE) para pesquisa e inovação (P&I) e que possui várias modalidades de investimento nas áreas de ciência, tecnologia e inovação.

O evento é gratuito, mas para participar é preciso fazer a inscrição online (http://seliga.ai/Incobrainfoday). Esta é a primeira edição no Recife e deve contar com participantes de todo o Nordeste, além de representantes da Comissão Europeia, da Euraxess e do Incobra – consórcio formado por 14 instituições nacionais e europeias, entre elas o Porto Digital, e que integra o programa H2020.

Na programação, palestrantes nacionais e internacionais, facilitadores e gestores de projetos já contemplados pelo programa e representantes dos ambientes de inovação do Brasil e da Europa irão discutir como financiar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação de forma cooperada com a União Europeia.

Também estão previstos temas como linhas de financiamento disponíveis, formas de mapear oportunidades, como submeter propostas potencialmente atraentes, como identificar parceiros de cooperação, além de workshops práticos, rodadas de negócio e networking.

Para a representante do Porto Digital no Incobra, Joana Sampaio, “A cooperação é uma palavra-chave e enraizada na cultura europeia, entendida como a maneira mais eficaz de se gerar pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica. O Incobra InfoDay é uma oportunidade única para pesquisadores e gestores expandirem seus conhecimentos, tiraram dúvidas e ativarem novas formas de financiamento para seus projetos, sejam eles acadêmicos ou voltados para o mercado, e ainda internacionalizar sua atuação.”