Páscoa: vendas no período devem mostrar confiança do consumidor

A Páscoa 2018 é o primeiro teste de fogo da recuperação econômica do varejo brasileiro. Depois de um crescimento de 6% nas vendas de Natal, o setor e marcas especializadas em chocolates se preparam para espantar o fantasma da recessão e esquecer os números de 2017 – de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB), ano passado, o volume de vendas foi 38% menor em relação a 2016.

Além disso, a taxa de desemprego que fechou janeiro na casa dos 12% deve fomentar o tradicional empreendedorismo dos brasileiros no período que antecede a Páscoa. Muitos complementam sua renda produzindo ovos de Páscoa no período e se arriscam empreendendo marcas próprias, ainda que informalmente.

DADOS

A Páscoa de 2017 foi bem decepcionante para o setor. A produção foi 38% menor do que em 2016, ficando na casa dos 36 milhões de ovos e 9 mil toneladas de chocolate. Apesar disso, o consumo de chocolate fechou o ano passado com crescimento de 8% em relação ao ano anterior (ABICAB).

Pesquisa divulgada no final de 2017 apontou que quase 80% das redes de supermercados consultadas apostavam em estabilidade ou aumento de vendas. (Associação Brasileira de Supermercados).

Outro dado que anima o varejo é o aumento de 6% das vendas de Natal de acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop).

De acordo com dados divulgados pelo IBGE o índice de desemprego no Brasil fechou o mês de janeiro com 12,2% ou 12,7 milhões de desempregados, taxa um pouco maior do registrado em dezembro passado, que fechou o mês em 11,8%. Ainda segundo dados do IBGE, a população ocupada cresceu em 1,8 milhões, puxada pelo aumento do trabalho informal.

Movimentação de cargas espera crescimento para 2018

Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) com empresários do setor, no final de 2017, a maioria deles previa aumento na movimentação de cargas no faturamento para 2018, com um crescimento ainda maior para 2019. Já os membros das Cooperativas de Transporte de Cargas (CTCs) tiveram aumento de 14% no faturamento das empresas em 2017 e para este ano e esperado um aumento de 22%.

A CNT também afirma que em 2017, aumentou o volume de transações comerciais no mundo que contribuiu para um resultado positivo recorde de US$ 217,7 bilhões na balança comercial brasileira: as exportações expandiram 18,5% em 2017, na comparação com 2016; enquanto as importações aumentaram 10,5%. Esse crescimento gera impactos positivos na demanda por serviços de transporte porque se elevam os deslocamentos de produtos a partir das regiões produtoras com destino a outros países; e dos portos, quando as mercadorias vêm do exterior, com destino aos centros de consumo brasileiros.

Já a AT&M Tecnologia, líder no processo de averbação eletrônica que tem uma base de dados com mais de 20 mil empresas no mercado de transporte de cargas e seguros, também comprova o aquecimento do mercado de movimentação de cargas. Em janeiro/2018, foram registrados R$ 403 bilhões em movimentação de transporte de cargas no país, para efeito de seguros, gerando a movimentação de 80 milhões de documentos de seguros, entre transportadoras, corretores, embarcadores e companhias de seguros. Em janeiro de 2017, foram registrados R$ 281 bilhões em movimentação de transporte de cargas, gerando a movimentação de 60 milhões de documentos entre transportadoras, corretores, embarcadores e companhias de seguros. No período comparativo, foi registrado um aumento de 41% em relação à movimentação de cargas.

MOVIMENTAÇÃO 2017

Hoje, a AT&M Tecnologia atende mais de 20 mil empresas no mercado de transporte de cargas, seguradoras e corretoras, em dezembro/17, foram registrados R$411 bilhões em movimentação de transporte de cargas no país. Em dezembro de 2016, foram registrados R$ 305 bilhões em movimentação de transporte de cargas, totalizando um aumento de 35% no período comparativo. Desde os últimos meses do ano passado, a movimentação da carga registrada mensalmente está em torno de R$ 400 bilhões por mês. Veja os seguintes dados de 2017: Janeiro 2017(R$281 bilhões); Fevereiro 2017(R$ 214 bilhões);Março 2017(R$314 bilhões); Abril 2017 (R$275bilhões);Maio 2017(R$320 bilhões);Junho 2017(R$ 345 bilhões); Julho 2017(R$ 332 bilhões); Agosto 2017(R$364 bilhões); Setembro 2017 (R$396 bilhões); Outubro 2017(R$498 bilhões);Novembro 2017(R$ 451 bilhões); Dezembro 2017(R$ 411 bilhões).

Para o transporte adequado da carga de forma segura, as transportadoras e embarcadores precisam averbar a carga, que significa coletar todas essas informações, checar para saber se os dados da carga estão coerentes com a apólice do seguro do cliente e transmitir essa informação para a companhia de seguro.A transportadora quando emite o documento de Conhecimento de transporte, isso fica registrado no sistema da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) de cada estado. Desta forma, o SEFAZ responde positivamente através de um protocolo que significa a liberação fiscal da mercadoria em relação aos impostos.

Para que a carga fique devidamente coberta pelo seguro, o segurado disponibiliza informações do conhecimento de transporte para o sistema que checa informações exigidas pelos órgãos regulamentadores, além da vigência da apólice, valor da mercadoria, trajeto da carga, entre outros. Tudo é checado em frações de segundos pelos diversos sistemas da empresa, para que, caso ocorra algum acidente, a carga esteja devidamente assegurada e a transportadora possa receber o valor da importância segurada, explica Flademir Lausino de Almeida, responsável pela criação do processo de averbação eletrônica do seguro da carga no Brasil e sócio-diretor da AT&M.

Desde outubro de 2017, com as novas exigências das Secretarias de Fazenda dos Estados e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em relação à emissão obrigatória do MDF-e (Manifesto de Documentos Fiscais eletrônico – versão 3.00) para transportes de cargas interestaduais, é preciso emitir o CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico) e averbar a carga transportada. Depois, com o número da averbação eletrônica é possível realizar a emissão do MDF-e, documento fiscal que pode ser solicitado nas fronteiras de cada estado pela fiscalização.

Diante desse mercado, é fundamental que transportadoras, embarcadores e seguradoras tenham tecnologias e processos eficientes para o registro e transmissão de dados do transporte de suas cargas para que fiquem devidamente cobertas pelo seguro no ato da viagem. Atualmente, a missão de profissionais de tecnologia é construir e manter uma “suíte” com as soluções mais completas para a emissão e gerenciamento de informações do mercado de seguros para o transporte de cargas. Hoje, o mercado está em um processo constante de inovação em relação ao modelo de gestão de toda a cadeia do processo de averbação eletrônica, entre transportadoras, seguradoras, corretores e embarcadores, informa Flademir Lausino de Almeida.

InBetta chega a Pernambuco trazendo desenvolvimento

Em 2017 a InBetta lançou sua pedra fundamental e em abril deste ano irá inaugurar sua fábrica no Paulista com 33 mil m², com mão de obra pernambucana com mais de 300 postos. E já desenvolve projetos sociais naquela cidade. São projetos focados na criança e adolescente com objetivo de levar mais desenvolvimento social a cidade.

A InBetta é uma empresa preocupada com seu meio na sua essência, observa as políticas de responsabilidade tanto social como ambiental. Investe em pesquisas, testes, reciclagem e tratamento de resíduos, além do consumo consciente e atenta ao social, que é refletido em cada pessoa que faz parte das suas empresas. Para proporcionar a conscientização são desenvolvidos projetos junto às comunidades onde atua, tais como em Maranguape, uma comunidade na cidade de Paulista-PE, relacionadas abaixo.

Aldeias Infantis SOS

Refletindo a postura de responsabilidade, a InBetta numa parceria com a instituição “Aldeias Infantis SOS do Brasil”, importante organização humanitária global vinculada a ONU, atenderá 80 crianças e adolescentes na comunidade de Maranguape, a cerca da fábrica, em Paulista, por meio do trabalho de fortalecimento de vínculos com as famílias locais em um Centro Comunitário neste bairro. Este projeto está em fase de desenvolvimento e se estenderá por todo ano e terá como sede uma estrutura dentro da própria comunidade.

A “Aldeias Infantis SOS” é uma organização sem fins lucrativos de promoção ao desenvolvimento social com ações voltadas à saúde e nutrição, centros educacionais e promoção de direitos das crianças, além do auxilio em emergências. E acredita que cada criança e adolescente pertence a uma família e deve crescer com amor, respeito e segurança para que seja um adulto de sucesso e se integre positivamente com a sociedade. Proporciona um ambiente familiar protetor para que a criança possa se desenvolver conquistando sua autonomia emocional, social e econômica.

Aldeias SOS no Mundo:
– Existe desde 1949 e foi criada com o intuito de acolher crianças órfãs, vítimas da II Guerra Mundial, depois foi ampliando o tipo de assistência.
– Está em 134 países;
– Com atendimento direto a 2,2 milhões de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

Aldeias SOS no Brasil:
– presente há 50 anos
– Atendeu mais de 120.000 crianças e adolescentes;
– Está em 24 localidades de 12 estados brasileiros e no Distrito Federal.

Evento apresenta à região tendências para barbearias

Barber Plus + 2.0

De acordo com um estudo da Euromitor International, empresa de pesquisa que acompanha o setor de beleza, o Brasil pode se tornar, em 2019, o líder mundial no segmento de cuidados pessoais para o público masculino, movimentando US$ 6,7 bilhões. O estudo ainda indica que o mercado de beleza de cuidados pessoais para o público masculino terá incremento médio anual de 7,1%. E as barbearias são responsáveis por uma parcela significativa deste crescimento do mercado. Atento ao potencial deste tipo de negócio, o Sebrae é correalizador do evento Barber Plus + 2.0, realizado pela Barber Plus Produções e Eventos com apoio do Senac, que traz para a região novidades sobre as técnicas de barbearia.

Mesmo em tempos de crise econômica, os dados e as perspectivas para o mercado de beleza masculina são positivos. A Associação Brasileira de Franchising (ABF) aponta que a média de crescimento do mercado de beleza, saúde e bem-estar é de 10% ao ano e que 30% deste total corresponde ao consumo dos homens. Os dados mostram um caminho promissor para os empreendedores, especialmente os que estão investindo no ramo das barbearias que oferecem um conjunto de serviços que vai muito além da barba, do cabelo e do bigode. Estes empreendimentos se tornaram verdadeiros espaços modernos de lazer para o público masculino se reunir, consumir produtos, não apenas os de beleza, e realizar seus cuidados estéticos.

Além disso, as barbearias estão inovando nos cortes de barba e cabelo e permitem aos clientes a possibilidade de ter a imagem associada aos ídolos do futebol, por exemplo. Por isso, o Barber Plus + 2.0 trará dois barbeiros renomados para falar sobre tendências desse tipo de negócios e de métodos de trabalho para os profissionais que atuam na área em Caruaru e na região. O barbeiro Hudson Rosa fará a palestra “Barba, cabelo, bigode e coração. Os aspectos do branding no mercado barber”. Em seguida, será a vez de Seu Elias, um dos nomes mais influentes do setor de barbearias no Brasil, apresentar em um workshop seus conhecimentos e compartilhar sua experiência como proprietário de uma barbearia de sucesso em Belo Horizonte – MG. Ele já cortou os cabelos de astros do futebol como Neymar, Messi e Ronaldinho Gaúcho.

Todos os inscritos receberão certificados de participação no encerramento do evento. O valor do investimento para o público em geral é de R$ 270, podendo ser dividido nos cartões, mas as empresas que participam de projetos setoriais do Sebrae contam com uma condição especial: o ingresso do evento custará R$ 100, através de um cupom de desconto. Estas empresas devem entrar em contato com a sede do Sebrae em Caruaru e manifestar seu interesse. As compras podem ser feitas pelo site: barberticket.com.br.

Vendas do varejo de material de construção ficam estáveis em fevereiro

O varejo de material de construção teve desempenho estável em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2017. Já com relação a janeiro, o setor registrou queda de 9%. Os dados são da Pesquisa Tracking mensal da Anamaco, que entrevistou 530 lojistas entre os dias 23 a 27 de fevereiro.

Segundo o estudo, entre as categorias pesquisadas, revestimento cerâmico foi a que apresentou a maior queda em relação a dezembro (-9%), seguida por tintas (-7%). Já telhas de fibrocimento manteve o mesmo patamar no mês anterior.

Os primeiros meses do ano costumam ser bastante difíceis para o nosso setor, pois são conhecidos por representar um período excessivo de chuvas, o que não favorece a realização de obras, afetando diretamente as nossas vendas. Além disso, o ano só começa no Brasil depois do Carnaval, até porque a população tem gastos extras no início do ano, como IPTU, IPVA e matrículas escolares.

O período de chuvas e a implementação do ‘’Cartão Reforma’’ devem influenciar positivamente o setor. O Governo, aos poucos, está lançando o Programa em cada estado contemplado, dispondo um subsídio às famílias de baixa renda para compra de material de construção. Entretanto, a maioria das compras é prorrogada para o segundo semestre principalmente porque as chuvas acabam deixando estragos e uma necessidade de manutenção que as pessoas passam a resolver quando o tempo melhora.

Ainda de acordo com o levantamento, todas as regiões do país apresentaram variações negativas em fevereiro. No Nordeste as vendas caíram 16%, já no Sudeste 9%. No Centro-Oeste a retração foi de 6%, no Sul 15% e no Norte 8%. Para fevereiro, os lojistas estão divididos quanto às suas expectativas: 30% acham que as vendas vão retrair e 32% acham que vão crescer.

Ainda assim, a pesquisa da Anamaco indicou que predomina o otimismo do setor com relação às ações do Governo nos próximos 12 meses (49%). Já a pretensão de realizar investimentos nos próximos 12 meses aumentou em 36%, com destaque para as regiões Norte e Nordeste. Cerca de 16% das lojas têm intenção de contratar funcionários no mês de março, com destaque para o Centro-Oeste e Norte, que apresentaram crescimento no mês anterior. E, para março, os lojistas estão otimistas, acreditando na retomada do crescimento das vendas.

Mesmo com os dados já esperados para o primeiro bimestre de 2018, o setor tem relevantes sinais de recuperação. Com o fechamento positivo de 6% em 2017, estamos prevendo um crescimento de 5% no primeiro semestre, encerrando 2018 com 8,5% acima do ano anterior.

Realizada pelo Instituto de Pesquisas da Anamaco, a Pesquisa Tracking Anamaco tem o apoio da Anfacer, Abrafati e Instituto Crisotila Brasil.

Congresso analisa veto ao Refis no dia 20 de março

A derrubada do veto ao Refis das micro e pequenas empresas deve ser colocada em pauta pelo Congresso Nacional no dia 20 de março. A mudança na data de apreciação do veto, antes prevista para o próximo dia 6, foi provocada por norma regimental da Casa. De acordo com o artigo 1º da Resolução n° 1/2015 do Congresso, que altera o procedimento de apreciação dos vetos presidenciais, os parlamentares só podem analisar projetos vetados pelo governo federal em sessões convocadas para a terceira terça-feira de cada mês.

“É importante que continuemos a mobilização junto às entidades que representam todo o setor produtivo e junto aos parlamentares, lembrando que o Refis dos pequenos negócios já conta com o apoio do presidente do Congresso, Eunício Oliveira, e do líder do governo no Senado, Romero Jucá”, ressaltou o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, que voltou a defender o projeto de recuperação fiscal das MPE entre deputados e senadores nesta semana.

Na semana passada, após reunião com Afif e integrantes da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, Eunício Oliveira manifestou posição favorável à derrubada do veto. “Aprovamos, ao longo dos últimos 10 anos, 17 refis para diversos segmentos, para empresas, bancos, todo mundo. Quando chegou a hora do micro e do pequeno, não acho justo que a matéria tenha sido aprovada e depois vetada”, declarou o presidente do Senado. “Vou defender a derrubada desse veto”, concluiu em entrevista no último dia 20.

A mobilização pelo Refis dos pequenos negócios conta com parecer do escritório do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto. O documento de mais de 60 páginas atesta que o parcelamento das dívidas tributárias das MPE, em condições mais favoráveis para os empresários de micro e pequenas empresas, está garantido pela Constituição.

96% das mulheres se sentem culpadas pelo menos uma vez por dia

O dia foi corrido, e você se dá conta que brincou menos com seu filho, não deu muita atenção para o marido e esqueceu de ligar para sua mãe. Com isso, lá vem a culpa apontando o dedo e tirando seu sono. Calma amiga, você não está sozinha!

Uma pesquisa de opinião, feita por uma revista norte-americana, mostrou que 96% das mulheres se sentem culpadas pelo menos uma vez por dia e metade delas por mais de quatro vezes diariamente. Outra descoberta da pesquisa foi que 75% das mulheres sofrem mais culpa depois que se tornaram mães e mais da metade perde o sono ruminando a culpa. Entre os outros motivos para sentir culpa estão: não comer de forma saudável, não ter tempo para a família e negligenciar o trabalho.

Não sou boa o suficiente?
Segundo a psicóloga Marina Simas de Lima, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, as mulheres costumam sentir culpa quando têm a percepção de que não são boas o suficiente ou estão deixando a desejar em seus diversos papéis, como mães, profissionais, filhas, esposas, etc. “Isso decorre de valores culturais, familiares e religiosos, que ensinam que ser “bom” é o mais importante. Outro ponto que pesa é que a mulher se sente culpada, em muitos casos, por não colocar o outro em primeiro lugar”.

Culpadas o tempo todo?
A culpa é tão importante nas gerações atuais que ganhou até um nome: geração GAT (do inglês guilty all the time), algo como ‘culpada o tempo todo’. Será que a culpa de hoje é diferente da culpa das nossas mães, avós e tias?

Para a psicóloga Denise Miranda de Figueiredo, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, as mulheres de gerações anteriores, especialmente na época em que não era tão comum a mulher construir uma carreira ou ser chefe de família, por exemplo, a culpa tinha outras razões.

“Hoje a mulher se sente culpada por ir trabalhar e dedicar menos tempo à maternidade. Ou se sente culpada por ter largado o trabalho para ser mãe em tempo integral. São escolhas que as gerações anteriores não tinham que fazer. Temos as mulheres que não querem ter filhos por opção e se sentem culpadas também, aquelas que optam por estarem solteiras, etc. Ou seja, a culpa está por todos os lados”.

O lado bom da culpa
Segundo as psicólogas, a culpa não é sempre um sentimento ruim. “Na verdade, ela surge para nos alertar sobre o nosso comportamento e pode ajudar a avaliar as situações para corrigirmos nossas atitudes. Você está trabalhando demais e tem tido pouco tempo para ficar com o parceiro, por exemplo. A culpa pode ajudar a refletir se é possível encontrar um ponto de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional”.

O lado negro da culpa
Mas, como tudo tem dois lados, a culpa também pode ser destrutiva e isso acontece quando você passa a ruminar, ou seja, pensa sem parar no assunto. “Isso pode ser muito prejudicial, pois trará tristeza, pode afetar a autoestima e deixar a pessoa conectada ao passado, sem conseguir viver o presente”, dizem as psicólogas.

Como lidar com a culpa

• Aceite: Aceitar que não temos controle para mudar tudo que queremos é fundamental para se livrar da culpa. Se você não conseguiu brincar com seu filho hoje ou não deu atenção para o marido, faça isso amanhã.
• Viva o presente: A culpa está ligada ao passado e quem vive no ontem não aproveita o hoje! Lembre-se que você não pode mudar o que passou, mas pode fazer um presente e um futuro diferentes a partir das experiências que deram errado.
• Perdoe-se: A autocompaixão é essencial para se livrar da culpa destrutiva.
• Não existe perfeição: Ninguém é perfeito e todos cometemos erros. Além disso, cada escolha é uma renúncia, mas isso não quer dizer que você precisa se sentir culpada por escolher ficar em casa ou trabalhar fora; ser mãe ou não ter filhos; comer o que gosta e estar de bem com o corpo mais cheinho. Enfim, o importante é você se sentir bem com as suas escolhas.
• Oportunidade: A culpa pode surgir como uma oportunidade para refletir sobre seus comportamentos. É como se fosse um sinal de alerta para corrigir a rota.

Entretanto, Denise e Marina alertam: se a culpa é um sentimento constante, que atrapalha o dia a dia e interfere na qualidade de vida, é preciso atenção. “A culpa também pode ser uma manifestação da depressão, por exemplo. Se é algo que se faz presente o tempo todo e interfere no dia a dia, o ideal é procurar ajuda”, finalizam as psicólogas.

Setor de franquias ganha primeira feira low cost do Brasil

Após observarem a carência do mercado nacional de franchising por um evento mais produtivo e assertivo no que tange ao fechamento de novos negócios, empresários brasileiros com sólida expertise no setor se uniram para criar um modelo diferente e único de feira, a FRANCHISE4U. A edição de lançamento acontecerá em Campinas, interior de São Paulo, no dia 19 de abril, das 8h às 20h. As franqueadoras interessadas em participar deste dia têm até 31 de março para fazer a adesão.

A FRANCHISE4U foi inspirada em modelos similares bem-sucedidos na Europa. O funcionamento do evento é mensal e acontece em um único dia com reuniões de 30 minutos para cada interessado em abrir uma franquia. O candidato tem ainda a chance de agendar encontros com diversas marcas. Diferente das feiras convencionais, onde o investidor vai para o evento sem saber exatamente o que busca e quem estará expondo, na feira de franquias FRANCHISE4U esta pesquisa é obrigatória pois os candidatos a franqueados devem entrar no site, procurar as marcas de interesse e reservar o horário da reunião. De acordo com Tozinho Branco, um dos idealizadores da feira, este processo exige uma qualificação prévia de quem será atendido por parte de cada franquia. “O sistema funciona como um filtro, otimizando o tempo tanto do franqueador quanto do franqueado. Este processo gera um público altamente qualificado, que já tem conhecimento das marcas e do quanto precisarão investir. Ainda, os expositores são de bandeiras bastante conhecidas no franchising e sempre que possível são representadas por executivos de alto escalão, o que traz melhores resultados permitindo o avanço nas negociações”, explica o executivo.

A FRANCHISE4U é uma feira com baixo custo. Não exige locação de espaço nem a montagem de stands. O evento oferece mesas e cadeiras de atendimento, display de identificação das marcas e acesso à plataforma de agendamento para que as franqueadoras aprovem ou não as reuniões agendadas, além da base de leads interessados. Também disponibiliza uma landing page para cada empresa participante, onde serão dispostas informações básicas e/ou um vídeo de apresentação do expositor, além da comunicação digital no site, blog e redes sociais, destacando por meio destes canais e as marcas. Em relação ao visitante, a entrada dele é gratuita. Basta apenas se inscrever no site e agendar sua hora com a empresa que deseja.

Tozinho Branco ressalta que a FRANCHISE4U é uma feira criada para completar o hall de eventos do segmento que já são realizados no Brasil, mas, em especial, alcançar praças que não sediam feiras do setor. “Muitas negociações regionais não avançam devido ao distanciamento entre as marcas e os potenciais franqueados. Com este novo formato, acreditamos que as conversas possam ser iniciadas na ocasião e/ou realmente acabarem em contrato assinado”, revela.

A FRANCHISE4U vai percorrer as principais cidades e capitais do país. Por enquanto, após Campinas, o evento se apresentará em 24 de maio, na cidade de Curitiba e em 28 de junho, em São Paulo. A organização espera atrair cerca de 1.600 agendamentos por edição. Mais informações: http://www.franchise4u.com.br/

Finanças: como não deixar seu dinheiro ir pelo ralo

Por Marcos Guglielmi

Em se tratando de pontos em que se deve ter máxima atenção e cuidado, a área de finanças das empresas talvez seja aquela que mais se destaca. Isso porque ela dita tudo o que se pode, ou mesmo deve ou não, ser feito.

O problema é que muitas vezes o dinheiro da empresa está “escoando pelo ralo” sem que o empresário entenda o tamanho deste ralo ou onde ele está. A empresa quer investir, mas as contas não fecham. Os cálculos, quando existentes, mostram tempos difíceis em um mês e tranquilos em outro, mesmo sem grandes mudanças.

Nesse momento o administrador busca entender o que está errado, e por vezes acha, mas o problema volta a se repetir, e ele não entende porque sempre incorre nesse tipo de situação. Isso porque falta a ele implementar rotinas de medição, análise e melhoria.

Muitas vezes conversei com empresários que estavam com sérios problemas por conta da ausência de uma única ação: medir a Margem de Contribuição da empresa. Ela nada mais é do que o resultado da Receita menos os Custos Variáveis da empresa.

Ocorre que a grande maioria dos empresários acredita que sabe a diferença entre Custo Variável e Custo Fixo, mas na prática seus relatórios mostram que não, pois 100% das empresas que já assessorei tinham estes custos classificados de forma errada, ou sem software ou em planilha. O conceito é simples, porém há mais confusão que acerto.

Obtendo o Custo Variável e calculando a Margem de Contribuição é possível saber o Ponto de Equilíbrio do negócio. Uma coisa leva a outra, e para entender isso não basta ver o que você compra todo mês e o que compra só em alguns meses. Custos fixos podem não ser mensais, mas serem fixos.

Com os custos e as margens se calcula o Ponto de Equilíbrio. Ele é o ponto onde a receita encontra a despesa no zero e todo valor acima dele é lucro. Sem saber esse Ponto, não é possível saber o quanto se investe em vendas, se é preciso mudar abordagens ou se a empresa está perdendo dinheiro com custos dispensáveis. Infelizmente, se a classificação dos custos estiver errada o ponto de equilíbrio também estará e toda gestão de vendas também.

Sem estes parâmetros medidos e analisados a empresa não tem como saber onde colocará seu foco, ou se o fizer, terá, muito provavelmente problemas de caixa. E caixa é o que na maioria das vezes destrói uma empresa.

Os conceitos são simples, mas precisam de atenção e análises periódicas. Também de disciplina e de processos bem estabelecidos e práticos. Falhar aqui não é uma alternativa, pois podem custar caro. O empresário precisa estar consciente em buscar ajuda, se for necessário, pois ninguém nasceu sabendo. Se não há resultados, então é preciso olhar para fora.

Agronegócio contribui para crescimento do PIB em 2017

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na quinta-feira (1º) dados do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2017, apresentando crescimento de 1%, após dois anos de recessão. O resultado mostra que a economia brasileira começou a se recuperar no ano. O PIB encolheu 3,5% tanto em 2016 quanto em 2015, na maior recessão da história recente do país.

De acordo com o professor do mestrado em economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Pedro Raffy Vartanian, “a confirmação do crescimento do PIB em 2017 mostra, ainda que de uma forma gradual, a restauração do equilíbrio macroeconômico, com inflação sob controle e juros em queda”.

Em termos de setores, a contribuição do agronegócio foi importante e, segundo Vartanian “a questão fiscal ainda não foi solucionada, o que se mostra como um grande desafio para a retomada consistente do crescimento econômico”.

O especialista está disponível para comentar o assunto.

Sobre o Mackenzie

A Universidade Presbiteriana Mackenzie está entre as 100 melhores instituições de ensino da América Latina, segundo a pesquisa QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.