Déficit previdenciário dos estados cresceu 10% em 2016

Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil

O déficit previdenciário dos estados cresceu 10% no ano passado, de acordo com o Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais, divulgado hoje (17) pelo Tesouro Nacional. O documento mostra que o resultado negativo passou de R$ 76,672 bilhões em 2015 para R$ 84,463 bilhões no ano passado.

“Tal crescimento é indício do problema da insustentabilidade dos regimes de previdência estaduais, tendo em vista o consumo cada vez maior de recursos financeiros, que poderiam ser
direcionados para atender e ampliar os serviços básicos exigidos pela sociedade”, diz o Tesouro no relatório.

O documento também aponta uma diferença de R$ 29,5 bilhões entre o cálculo do déficit feito pelos próprios estados e o valor apurado pelo Tesouro Nacional. Segundo o relatório, os governos regionais informaram um déficit previdenciário de quase R$ 55 bilhões, enquanto nos cálculos do Tesouro chegou a R$ 84,463 bilhões.

Segundo o boletim, os cálculos do Tesouro são feitos com “ajustes necessários para apurar o custo real dos inativos e pensionistas para o Tesouro do estado”.

De acordo com o documento do Tesouro, os números do estado de São Paulo respondem pela maior parte dessa discrepância (R$ 17 bilhões). “Isso é fruto da forma como esse estado apresenta o repasse de recursos para a cobertura do déficit previdenciário, tratando-o como um tipo de contribuição patronal suplementar para o RPPS [Regime Próprio de Previdência Social], o que acaba melhorando seu resultado”, diz o Tesouro.

Setor de autopeças dá sinais de recuperação em Pernambuco

Fabrica-credito-Duda_Carvalho-0362 P

Os últimos indicadores divulgados estão sinalizando que 2017 tem tudo para marcar a retomada do crescimento do setor de autopeças após as dificuldades enfrentadas nos últimos dois anos em função da crise econômica e política que afeta o País.

Em Pernambuco, por exemplo, a Feira de Tecnologia Automotiva do Nordeste – Autonor, que será realizada de 13 a 16 de setembro, no Centro de Convenções de Pernambuco, terá 450 marcas expositoras, número 18% maior do que a edição anterior.

Esse crescimento é registrado ao mesmo tempo em que as indústrias do setor estão apresentando aumento do faturamento. No primeiro semestre deste ano, a alta foi de 16,3% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Sindipeças, entidade que representa o segmento.

Emanuel Luna, diretor da Autonor, revela que este ano houve uma maior procura por estandes na feira, o que, para ele, é reflexo dos indicadores positivos da cadeia produtiva do setor.

Ele reforça seu argumento citando outros números como o da produção de veículos, que cresceu 3,65% no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a associação dos revendedores (Fenabrave) e o da produção de peças e acessórios que, no mesmo comparativo, cresceu 7,5%, segundo a Pesquisa Indústria Mensal (PIM/IBGE).

Luna afirma que, com um número maior de expositores, crescem também as expectativas com relação ao volume de negócios da Autonor.

Ele estima que, este ano, o volume de vendas deve ficar na faixa dos R$ 42 milhões, contra os R$ 35 milhões da edição passada. Já o público esperado está na faixa dos 40 mil, ou seja, 2 mil a mais do que o registrado em 2015.

Ocupando todo o pavilhão de exposições, além da área do mezanino do Centro de Convenções de Pernambuco,os organizadores da Autonor têm como meta consolidar o evento como a maior feira do segmento no Norte e Nordeste.

O evento reúne as principais empresas ligadas à indústria da reposição e reparação automotiva, além disso, recebe um público qualificado, formado por profissionais e empresários donos de oficina, lojistas e distribuidores do segmento.

A cada dois anos, esse público visita a feira para conhecer as novidades nas áreas de peças, assessórios, reparação, manutenção, lubrificantes e tunning.

Festa de Padre Cícero acontecerá este fim de semana

A tradicional festa em homenagem ao Padre Cícero Romão Batista, e a Nossa Senhora das Dores será realizada de sexta-feira (18) até o domingo (20), em Belo Jardim, com o apoio da Prefeitura de Belo Jardim, através da Secretaria de Cultura, Turismo, Lazer, Esporte e Eventos.

O evento homenageia os 173 anos que do padre. A festa acontecerá na Praça do Padre Cícero, localizada no Bairro do São Padro. Haverá celebrações eucarísticas. As apresentações musicais estão previstas para começar às 21h.

Confira a programação:

Sexta (18)
Henry Cassio
Sandro Menezes
Trio Bitury

Sábado (19)
Ary Queiroz e Banda Show Haras
Banda Olhar de Gato

Domingo (20)
Adriano Guiller e Banda Ferro e Fogo
Nadja Kelly e Banda.

Prefeitura de Belo Jardim fortalece parceria com o Instituto Conceição Moura

Na quarta-feira (16), Mariana Moura, Taciana Moura e Brenda Braga, presidente, vice-presidente e coordenadora executiva do Instituto Conceição Moura – ICM, participaram de uma reunião realizada na Prefeitura de Belo Jardim, com os secretários de Governo e Educação, Cecílio Galvão e Ricardo de Oliveira, respectivamente.

A reunião teve como objetivo apresentar, a nova gestão, os projetos desenvolvidos em parceria com a Prefeitura de Belo Jardim, através da Secretaria de Educação, nas escolas da rede municipal de ensino, e formalizar a continuidade da parceria entre Prefeitura e Instituto.

O ICM é uma organização privada, sem fins lucrativos, fundada em Belo Jardim no ano de 2014. A parceria tem realizado ações inovadoras nas políticas públicas voltadas para educação municipal. “Firmamos uma parceria, através da Secretaria de Educação, e estamos tendo excelentes resultados com os projetos realizados nas escolas, fortalecendo a garantia do ensino de qualidade nas escolas municipais, que é uma meta do ICM”, declarou Mariana Moura.

Na ocasião, a presidente apresentou aos secretários municipais alguns projetos que estão em andamento nas escolas. “A reunião de hoje formalizou a continuidade desta parceria que tem contribuído com a educação nas escolas da rede municipal. O prefeito Hélio tem um olhar especial em relação à educação do município e nos coloca à disposição do Instituto para trabalharmos juntos e oferecer não só o básico da educação, mas uma educação que seja inovadora e de qualidade”, pontuou, Cecílio Galvão.

Into começa as cirurgias ortopédicas 3D pelo SUS

Uma impressora que gera moldes e guias em 3D para a implantação mais precisa de próteses e a substituição de membros amputados está revolucionando o centro cirúrgico do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), unidade do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro. Os primeiros beneficiados são os pacientes com artroses de ombro do instituto, referência no Sistema Único de Saúde (SUS) que, no ano passado, realizou 9.159 cirurgias de todas as especialidades. Ao tornar mais precisas e ágeis as cirurgias, o Into prevê a redução mais rápida da espera cirúrgica.

A cirurgia de ombro é um tipo de procedimento no qual o paciente fica de lado na mesa cirúrgica, posição mais incômoda, e esta tecnologia passa a substituir o olho humano na implantação de próteses que exigem precisão milimétrica. “A precisão desta cirurgia faz com que seja mais rápida, menos agressiva para o paciente e tenha os melhores resultados para a sua recuperação. Esta é uma grande evolução porque, pelo desgaste dos ossos, esses pacientes são submetidos normalmente na mesma cirurgia a um transplante ósseo (o fragmento de osso é retirado do próprio paciente ou obtido no nosso Banco Multitecidos do Into). Ou seja, agora calculamos milimetricamente os blocos de ossos necessários, além do tamanho da prótese sintética”, ressalta Geraldo Motta, cirurgião-chefe do Into.

Especialistas do Into já se preparam para substituir também braços, pernas e pés amputados, inclusive de crianças. O equipamento que permite essa evolução foi doado ao Into por um profissional ligado à Nasa, agência espacial dos Estados Unidos. No caso das cirurgias de artrose – degeneração das articulações surgidas especialmente com o envelhecimento da população –, a impressora em 3D gera ‘guias’ em material plástico que possibilitam a implantação dos parafusos no tamanho e na precisa localização para segurar as próteses no corpo. Nos casos de amputações, são gerados membros inteiros a serem implantados.

“A ideia é realizar esta cirurgia em larga escala e, a partir daí, extrapolar para outras articulações, como coluna e quadril”, conta o cirurgião Marcus Vinicius, que realizou as primeiras cirurgias em 3D no Into. “Na verdade, quando se faz uma cirurgia de ombro, por exemplo, sequelas e complicações podem chegar até 30% dos pacientes. À medida em que se consegue precisar melhor a colocação do novo implante, reconstruindo de forma mais anatômica a articulação, reduzimos as complicações, temos um procedimento mais seguro. Ao final, se dá tranquilidade para o paciente se recuperar melhor”.

No procedimento habitual, não só no Into como em todo o mundo, o cirugião perde muito tempo procurando o melhor ponto de inserção e fixação das próteses, além de correr o risco de atingir estruturas como nervos e grandes vasos sanguíneos. As artroses, primeiro problema ortopédico que começa a ser solucionado com a tecnologia 3D no Into, geram dores intensas e respondem pela maior demanda cirúrgica atualmente no instituto.

“Estou aqui rindo à toa”, diverte-se Marlene Coelho da Costa, 84 anos, a primeira paciente a se beneficiar da nova tecnologia. Ela entrou em cirurgia no último dia 2. Nesta terça-feira (15/08), retirou pontos e fez avaliação médica. Passou com louvor. “Agora vou levantar meu braço de novo até a cabeça!”, promete.

REDUÇÃO DA FILA – A fila do Into é dinâmica, na qual todos os dias ingressam novos pacientes via sistemas estadual (SER) e municipal de regulação (Sisreg), além da Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade (CNRAC). Ainda assim, em cinco anos, o instituto ampliou a sede e reduziu a fila cirúrgica de 22 mil para 11.123 cirurgias em espera (dado de 15/08). No 1º semestre deste ano, realizou 4.323 cirurgias. No período, foram 108.389 consultas ambulatoriais.

OAB/Caruaru promove audiência pública para debater segurança no Agreste

unnamed

Nesta sexta-feira (18), ás 9h, a Ordem dos advogados do Brasil – OAB Subseção Caruaru, promove audiência pública para debater a situação da segurança no Agreste pernambucano. Durante a audiência serão apresentadas e discutidas soluções emergenciais no combate à violência na região.

“Precisamos agir e unir forças com os demais órgãos de segurança e a sociedade civil para combater o alto índice de criminalidade na nossa região. Será um debate amplo de ações emergências para o Agreste”, explicou o presidente da OAB Caruaru, Felipe Sampaio.

O evento vai contar com a presença de representantes das polícias Civil e Militar, Governo do Estado, Prefeitura Municipal, Ministério Público, Poder Judiciário, Câmara de Vereadores, Sociedade Civil e Imprensa.

Audiência será realizada no auditório do Tribunal do Júri do Fórum de Caruaru, no bairro Universitário.

Hospital São Sebastião será gerido por uma OS

img_9752

Do Blog do Mário Flávio

O governo do estado já decidiu o que vai fazer com o Hospital São Sebastião. Devido ao impasse gerado com a prefeitura de Caruaru, a secretaria de saúde vai entregar a uma Organização Social o comando da gestão da unidade. O modelo de gestão será o mesmo que aconteceu com o Hospital Regional de Arcoverde.

O blog teve acesso a essa informação exclusiva na noite desta quarta-feira (16) com fontes do Palácio do Campo das Princesas que garantem que a situação será oficializada ainda esta semana ou no mais tardar na próxima segunda-feira. “O que foi pactuado em 2013, entre o Ministério, a Secretaria de Saúde do Estado e a Secretaria de Saúde da Prefeitura será cumprido, que é colocar o HSS para funcionar em integração com o Hospital Regional do Agreste e o Hospital Mestre Vitalino. O hospital será equipado, mobiliado e reaberto sob a gestão do Estado por meio de uma Organização Social”, disse a fonte.

Impasse – Na quarta-feira (15) o governo de Pernambuco emitiu nota e disse causar estranheza o fato da prefeitura de Caruaru não mais querer assumir o comando da unidade hospitalar. Em outra nota, a gestão municipal informou que uma reunião nesta sexta-feira (18) com o secretário de Saúde do estado, Iran Costa, iria resolver o problema.

Posição da prefeita – No fim da tarde desta quarta-feira a prefeita Raquel Lyra e a secretária de Saúde municipal, Ana Albuquerque, gravaram um vídeo para as redes sociais. Ambas estavam na sede da secretaria estadual de saúde, e informaram que tentaram um encontro com o secretário Iran Costa. No entanto, de acordo com a tucana, o mesmo estava viajando. “Viemos aqui para reafirmar o compromisso e o desejo de assumir a gestão do Hospital São Sebastião. O que precisa fazer é reabrir o diálogo. Estive com o governador no primeiro semestre e a nossa secretária Ana Maria esteve com o secretário. É necessário repactuar o que está decidido desde 2012, como está no nosso plano de governo e foi compromisso do governador em abrir o hospital para cirurgia eletiva. Esse é o nosso compromisso para resolver essa situação”, disse.

Mesmo com o anúncio da prefeita o governo já decidiu e em breve será aberto o processo licitatório para escolher a OS e definir os valores que o estado vai pagar para que o hospital seja reaberto e atenda a população.

Ecoar promete movimentar culturalmente o país de Caruaru

Com uma proposta inovadora, inclusiva e cheia de arte e cultura, alunos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realizarão de forma colaborativa a Primeira Ecoar, uma feira onde as atividades integrativas serão ressaltadas.

O espaço oferece uma programação vasta que terá início às 15 horas e promete agradar os visitantes e dá mais visibilidade a cultura e a arte, em Caruaru. Dentre a programação que acontecerá na Estação Ferroviária, estão: Exibição de curtas metragem e documentários produzidos por alunos do Campus Agreste da Universidade Federal de Pernambuco; rodas de diálogo em relação a Agroecologia e também sobre o mês da Visibilidade Lésbica; além de roda de capoeira, muita música com DJs e bandas locais, a exemplo da Jurema Preta; comidas vegetarianas, brechós e artesanatos.

Para uma das organizadoras do evento, Carolina Garcia, estudante do Curso de Design, a feira visa ecoar para os quatro cantos a necessidade de espaços que transformem a sociedade em um ambiente inclusivo e coletivo. “A feira Ecoar surgiu primeiramente com a proposta de organizar um espaço para apresentar empreendimentos locais, administrados majoritariamente por mulheres. Posteriormente, quisemos realizar atividades integrativas durante todo o funcionamento da feira, tais como: Ecoar cultura, arte, causas sociais e fazer tudo isso ser ouvido e sentido no coração da cidade de Caruaru, a Estação Ferroviária”, garantiu.

Caixa reduz teto do financiamento da casa própria para 80% do valor do imóvel

A Caixa vai reduzir o percentual que poderá ser financiado na compra de um imóvel novo de 90% para 80% do valor da propriedade. As regras vão valer para quem optar pelo financiamento pela tabela SAC (que amortiza a dívida e reduz o valor das prestações ao longo dos anos), a mais utilizada pelo banco público.

A partir de agora, quem quiser comprar um imóvel precisará ter 20% do valor imóvel para dar de entrada. A mudança vale inclusive para o programa Minha Casa, Minha Vida. Para imóveis usados, o percentual de entrada é de 30% desde março do ano passado.

Segundo uma pessoa próxima ao banco, a mudança é uma decisão estratégica de segurança e garantia para a Caixa. No entanto, essa pessoa descartou que houvesse aumento na inadimplência ou mesmo escassez de recursos.

A reportagem apurou que mais de 90% dos empréstimos para a compra da casa própria já financiam menos 80% ou menos do valor do imóvel. A Caixa detém quase 70% de todo o financiamento imobiliário do país, com R$ 413 bilhões emprestados, mas tem enfrentado a concorrência dos grandes bancos, que veem na linha uma alternativa para continuar a conceder empréstimos em um cenário de crise.

Os bancos privados vem adotando estratégia agressiva de redução de taxas de juros na esteira da queda da taxa básica de juros (Selic), hoje em 9,25% ao ano. Já a Caixa sinalizou que não pretende cortar os juros neste momento.

O crédito imobiliário é considerado um dos menos arriscados do mercado. No final de março, os atrasos acima de 90 dias eram de 1,99% na Caixa. A média do sistema era de 1,8% naquele mês, segundo dados do Banco Central, e fechou junho em 1,6%.

Pró-cotista
Na semana passada, o banco público conseguiu orçamento extra de R$ 15 bilhões para financiar imóveis. No entanto, o dinheiro não será destinado à linha Pró-Cotista, uma das mais baratas, mas que se esgotou em maio deste ano.

Em julho, a Caixa afirmou que só receberia novas propostas para financiamento em 2018. A linha ganhou espaço com o enxugamento dos recursos da poupança, consequência da retirada dos recursos da caderneta durante o agravamento da crise econômica. O orçamento inicial de 2017 para a Pró-Cotista era de R$ 5 bilhões, montante aprovado em outubro de 2016.

Sem consenso, Câmara adia votação da reforma política

Agência Câmara

Sem consenso e diante de muita polêmica, o plenário da Câmara dos Deputados adiou na noite da quarta-feira (16) a votação do texto-base de parte da reforma política. Não há entendimento em torno dos principais pontos, que são a criação de mais um fundo público de campanha, a instituição do chamado “distritão” para as eleições legislativas e o estabelecimento de um mandato de dez anos para os futuros ministros de tribunais superiores.

A reforma deve voltar a ser analisada na próxima semana. O resultado desta quarta, porém, é um indicativo de risco de que nada seja aprovado pelo Congresso até setembro, tempo limite para valer nas eleições de 2018. O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encerrou a sessão pouco após as 22h ao avaliar que o número de deputados presentes era insuficiente para aprovar a medida.

O novo fundo eleitoral reservaria R$ 3,6 bilhões para as eleições de 2018. Diante da repercussão negativa, houve acordo para não haver valor pré-definido. O Congresso irá deliberar sobre isso adiante, podendo inclusive aprovar uma quantia maior.

O “distritão” é o modelo que os mais votados para a Câmara são eleitos. Hoje as cadeiras são distribuídas com base em um cálculo que leva em conta o voto na legenda e em todos os candidatos, eleitos e não eleitos.

Já o mandato para ministros das altas cortes foi uma medida que permaneceu durante a tramitação, embora não diga respeito à reforma política. Hoje ministros como os do Supremo Tribunal Federal podem ficar em suas funções até a aposentadoria obrigatória, aos 75 anos.

Há ainda outras partes da reforma em análise em comissões da Câmara, entre elas o fim das coligações para eleições legislativas e regras para barrar a proliferação de partidos. Nesta quarta, o relator, Vicente Cândido (PT-SP), recuou e desistiu de tornar ocultos os nomes de quem doar recursos aos candidatos.