Geraldinho Lins canta na Semana Santa de Fazenda Nova

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O feriado da Semana Santa vai ser de celebração, mas também de muito forró romântico com o cantor Geraldinho Lins. O artista se apresenta em dois locais nesse fim de semana com seu repertório de antigos e novos sucessos. Nesta quinta (13), Geraldinho é um dos artistas que se apresentam na Semana Santa de Fazenda Nova, no Brejo da Madre de Deus, em noite que vai ter ainda o cantor Pedrinho Pegação. As apresentações são gratuitas e ocorrem na Vila da Paixão, em uma programação que segue até domingo.

Já no sábado (15), Geraldinho Lins canta no Baile de Páscoa da cidade de João Alfredo. A apresentação tem início às 22h, no Ginásio de Esportes da cidade, que vai receber ainda show da banda Forró de Verdade. Para completar a festa, o público confere as participações especiais de Adenilton Moura e Will Bonner. As entradas para a festa têm o valor de R$ 20 (pista) e R$ 40 (área VIP).

Ex-executivo da Odebrecht diz ter pago R$ 40 milhões em propina a Temer

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Em depoimento à força-tarefa da Operação Lava Jato, o ex-executivos da Odebrecht Márcio Faria da Silva afirmou que participou de uma reunião no escritório de Temer em São Paulo, no dia 15 de julho de 2010. Em depoimento gravado, o ex-executivo diz que só tomou conhecimento que o escritório era de Temer ao chegar no local. A reunião ocorreu para negociar o pagamento de propina de um contrato da empreiteira com a Petrobras. Na ocasião não ficou acertado valores, mas o delator disse ter pago R$ 40 milhões de propina a partir do encontro.

Em nota enviada pelo Planalto, o presidente diz que Faria foi levado ao presidente pelo deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “A conversa, rápida e superficial, não versou sobre valores ou contratos na Petrobras”, diz trecho do documento. Além disso, Temer chamou de “mentira absoluta” os fatos narrados pelo delator e diz que o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) não participou do encontro.

De acordo com Márcio Faria, no encontro, além de Temer, estiveram presentes Rogério Araújo, executivo da Odebrecht, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves (RN), ambos deputados federais na ocasião. O lobista João Augusto Henriques também participou.

Os R$ 40 milhões de propina foram pagos como contrapartida a um contrato da empreiteira com a Petrobras. O valor correspondia a 5% do total da obra. Na ocasião, não foram tratados de quantias, mas Temer deixou claro, segundo do delator, que Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves estavam ali como representantes dos interesses do partido e sinalizou que qualquer problema seria resolvido com seus “rapazes”.

“Se acontecer qualquer coisa aí, desses rapazes aqui, ele apontou para os dois deputados, Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha, pode deixar que ela vem e fica aqui. Esses jovens, esses rapazes resolvem para mim lá. Não estou preocupado. Sinalizando para o colo dele. Dando a entender que eles resolveriam os assuntos de interesse do PMDB”, disse Márcio Faria.

Apesar de citado pelos delatores da Odebrecht, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou uma petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que diz não poder investigar o presidente Michel Temer (PMDB). No documento, o procurador explicou ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na Corte, que “há impossibilidade de investigação do presidente da República, na vigência de seu mandato, sobre atos estranhos ao exercício de suas funções”. Além disso, o procurador afirma que Temer “possui imunidade temporária à persecução penal, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal”.

Transpetro

Em outra delação narrada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, de acordo com o delator, Temer pediu doações eleitorais à campanha do ex-peemedebista Gabriel Chalita durante a campanha à prefeitura de São Paulo em 2012.

No depoimento de Machado, ele relata um “encontro reservado” na base aérea de Brasília, em 2012, no qual Temer teria dito que estava com problema de financiamento para a campanha de Gabriel Chalita. No encontro, conforme Sérgio Machado, eles acertaram o valor de R$ 1,5 milhão, que foi pago pela construtora Queiroz Galvão ao diretório do PMDB. O valor seria fruto de comissão paga por contratação com a Transpetro.

Leia íntegra da nota enviada pelo Palácio do Planalto:

“O presidente Michel Temer jamais tratou de valores com o senhor Márcio Faria. A narrativa divulgada hoje não corresponde aos fatos e está baseada em uma mentira absoluta. Nunca aconteceu encontro em que estivesse presente o ex-presidente da Câmara, Henrique Alves, com tais participantes.

O que realmente ocorreu foi que, em 2010, na cidade de São Paulo, Faria foi levado ao presidente pelo então deputado Eduardo Cunha. A conversa, rápida e superficial, não versou sobre valores ou contratos na Petrobras. E isso já foi esclarecido anteriormente, quando da divulgação dessa suposta reunião.

O presidente contesta de forma categórica qualquer envolvimento de seu nome em negócios escusos. Nunca atuou em defesa de interesses particulares na Petrobras, nem defendeu pagamento de valores indevidos a terceiros.

Temer veta projeto de Humberto que interditaria farmácias com remédio falsificado

Apesar de ter sido aprovado com apoio massivo dos parlamentares no Congresso Nacional, o projeto de autoria do líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), que interdita farmácias que vendem medicamentos, insumos e cosméticos falsificados, até o fim das investigações, foi vetado pelo presidente não eleito Michel Temer (PMDB). As razões para o veto foram publicadas nessa quarta-feira (12) no Diário Oficial da União.

Para Humberto, o Palácio do Planalto cometeu um grande equívoco ao considerar a proposta contrária ao interesse público e inconstitucional, conforme descrito na justificativa do ato. Segundo ele, a legislação atual, que prevê o fechamento de drogarias e distribuidoras de remédios envolvidas na prática das infrações sanitárias por apenas três meses, está ultrapassada, prejudica os consumidores e livra os infratores de punição.

“Em muitos casos, a investigação sobre as irregularidades detectadas nos estabelecimentos ultrapassa esse período e eles voltam a atuar, sem sofrerem qualquer tipo de sanção ou impedimento, mesmo tendo cometido crime, e colocando risco à saúde pública”, afirma.

O parlamentar ressalta ainda que os processos administrativos e judiciais destinados à apuração das responsabilidades costumam se arrastar por anos, quase como uma abonação aos infratores. “A proposta mudaria completamente esse cenário e contribuiria para acabar com a cultura da impunidade, que resulta no crescimento dessas práticas abomináveis”, observa o parlamentar.

De acordo com o líder da Oposição, o projeto de lei vetado por Temer corrigiria uma falha da legislação brasileira, pois atualmente, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que apoiou o projeto de Humberto, ou órgãos estaduais e municipais da área lacram um estabelecimento, ele pode voltar a funcionar normalmente depois de 90 dias.

No veto, o governo elogia a iniciativa de Humberto, classificando-a de louvável, mas alega que a inexistência de prazo para o estabelecimento voltar a funcionar é “irrazoável do ponto de vista econômico, podendo representar o fim das atividades do empreendimento”.

Além disso, o governo argumenta que o projeto de Humberto criaria “um incentivo negativo, ao não estabelecer um limite ao setor público para a conclusão de etapa do processo administrativo sanitário”.

Para o senador, as duas justificativas são absolutamente incompreensíveis. “Ora, o governo está admitindo a possibilidade de que a administração pública se sentiria desobrigada ou desestimulada a investigar rapidamente os crimes cometidos. Ele também está demonstrando uma preocupação com o comércio que age de má-fé, visando especificamente o lucro, em detrimento da população. Não é cabível”, criticou.

Humberto acredita que, com o veto de Temer, as atividades de pirataria e adulteração de produtos destinados ao consumo, infelizmente, continuarão ocorrendo no país sem o devido rigor na fiscalização e controle.

Banco Central acerta ao acelerar a redução da Selic no atual momento econômico, avalia FecomercioSP

Segundo a Entidade, em 12 meses, a inflação medida pelo IPCA acumula alta de 4,57%, praticamente no centro da meta, sendo o nível mais baixo desde 2009

Segundo a análise da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) o Banco Central (BC) acertou em reduzir a Taxa Selic para 11,25% ao ano, diante de um cenário inflacionário que permite não apenas acelerar a queda de juros, como exige medidas deste tipo para retomar o caminho do crescimento econômico.

A inflação medida pelo IPCA em janeiro, fevereiro e março deste ano foi de 0,38%, 0,33% e 0,25% respectivamente, acumulando no trimestre 0,9% de alta. Em 12 meses, o IPCA subiu 4,57%, o que coloca a inflação no centro da meta, sendo o resultado mais baixo desde 2009. No primeiro trimestre do ano passado, o IPCA registrou alta de 2,6% e no acumulado dos 12 meses, a inflação alcançou 9%.

Assim, já são cinco reduções consecutivas da Selic e pela primeira vez em 1 ponto porcentual (p.p.), após duas reduções menores em 2016 (0,25 p.p. em cada) e outras duas de 0,75 p.p.. Segundo a FecomercioSP, nenhum desses movimentos coloca em risco a seriedade dos objetivos de combate à inflação que o BC assumiu, até porque o IPCA está convergindo rapidamente para o centro da meta. Por efeitos estatísticos, além da fraqueza da atividade econômica, a Entidade pondera que a inflação acumulada em 12 meses deve permanecer em queda até agosto.

A Federação acredita que o movimento de corte de juros poderia ter começado um pouco antes, e pondera que ao menos se acelerou desde o começo do ano, obedecendo a lógica de inflação em queda e nível de atividade baixo, com desemprego elevado. Essa estratégia, na visão da FecomercioSP, além de baratear mais rapidamente o custo da dívida do Governo, auxilia o País a enfrentar os efeitos de uma situação recessiva sem precedentes. Para completar o cenário favorável à quedas de juros um pouco mais aceleradas como essa, o câmbio continua valorizado, a despeito dessa movimentação do BC sobre a Selic. A Entidade ressalta também que com a inflação em queda, a taxa de juros real no Brasil não caiu tanto quanto a nominal e ainda é alta o suficiente para que novas quedas ocorram.

O nível de atividade econômica, ainda muito instável, também precisava desta maior velocidade na redução da Selic, que fica mais próxima de terminar o ano de 2017 abaixo dos dois dígitos. Nesse aspecto a opção do BC em reduzir em 1 p.p. a Selic foi um bom sinal e a FecomercioSP espera que na próxima reunião o ciclo de queda de juros mantenha o ritmo. A Entidade entende que existem condições para a redução continuada de juros ao longo de 2017, mesmo projetando uma retomada modesta do nível de atividade a partir do segundo semestre (alguns setores devem começar a retomada antes, mas muito timidamente). A Federação vê apenas no cenário político riscos para que novas quedas de juros não ocorram na mesma intensidade que essa, mas ainda acredita que as duas principais reformas (Previdência e Trabalhista) serão aprovadas, com alterações, porém mantendo os principais pontos. Este cenário permite que a FecomercioSP mantenha sua projeção de uma taxa de juros ao redor de 9% ao final deste ano.

Sobre a FecomercioSP

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 156 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista – e quase 10% do PIB brasileiro – gerando em torno de 10 milhões de empregos.

Turmas Recursais do Estado concluem instalação do PJe

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) ampliou o funcionamento do Processo Judicial eletrônico (PJe) para o 3º Colégio Recursal da comarca de Petrolina, no Sertão do Estado. A implantação abrange todas as ações originárias de competência cível, incidentes e recursos. Com o funcionamento do sistema na nova Turma, o Judiciário estadual completa a instalação da ferramenta em todas as Turmas Recursais Cíveis de Pernambuco. Com essa implantação, o PJe vai estar presente em 137 Comarcas e 400 órgãos julgadores no 1º e 2º Graus de jurisdição.

A coordenadora dos Juizados Especiais de Pernambuco, juíza Ana Luíza Câmara, fala sobre os benefícios trazidos pela implantação do sistema e enfatiza que, com a medida, o PJe passa a funcionar de forma integral em todas as instâncias dos Juizados Especiais Cíveis do Estado. “O sistema promove agilidade no julgamento das ações, então os maiores beneficiados são os cidadãos que recorrem à Justiça para resolver suas demandas. O TJPE tem cumprido o objetivo que é oferecer um serviço mais eficaz à população”, afirma.

O PJe foi desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com tribunais brasileiros, a fim de garantir a automação do Poder Judiciário. Lançado em 2011, o sistema visa a permitir a prática de atos processuais em todos os ramos da Justiça, proporcionando mais segurança, transparência e celeridade à tramitação processual e a eliminação do papel, já que as ações deixam de estar no meio físico.

Vetar nome de Romeu Tuma é revanchismo covarde, afirma Campos Machado

O presidente estadual e secretário-geral nacional do PTB, deputado Campos Machado, reagiu à movimentação da Promotoria de Direitos Humanos do Ministério Público paulista, que solicitou ao prefeito João Doria o veto ao projeto do vereador Eduardo Tuma – aprovado em segunda votação na Câmara Municipal de São Paulo, que acresce o nome do Senador Romeu Tuma à Ponte das Bandeiras.

Para Campos Machado, a ação é fora de propósito, extemporânea, um revanchismo covarde, atacando a memória de um homem morto.

O líder do PTB está enviando diversos ofícios repudiando o fato, o qual, ressaltou, “deixou-me estarrecido, tal a sua leviandade, idiotice, estupidez e agressão a um dos principais personagens da Polícia Civil de São Paulo, um dos melhores policiais do mundo, reconhecido internacionalmente, e, lamentavelmente falecido, que é o Delegado , ex-Diretor-Geral da Polícia Federal e Senador da República, Dr. Romeu Tuma.

Campos Machado avança na defesa da memória de Romeu Tuma, que foi acolhido nas hostes petebistas e, candidato ao terceiro mandato, no ano de 2010, mesmo sendo internado no início da campanha, teve quatro milhões de votos dos paulistas: “nunca vi agressão maior a um homem que teve a sua vida pautada pela integridade, pela correção, pela paixão à polícia, e profundoamor à sua família, que foi o Senador Romeu Tuma, de quem tive a honra e o privilégio de conviver nos seus últimos anos de vida.”

“Mas o pior está na insensatez e na incapacidade de exercer à altura um ofício em favor da sociedade, que é a Promotoria de Direitos Humanos do Ministério Público do Estado, que, pasme, instaurou procedimento preparatório de inquérito, sobre o projeto de lei que conferiu o nome do Senador Romeu Tuma a próprio público”, conclui Campos Machado.

CONFIRA O DEPOIMENTO DE CAMPOS MACHADO:

Como disse Fernando Pessoa: “a vida é curta, mas não pode ser pequena”. Um promotor púbico, de direitos humanos, por revanchismo estúpido e barato, após a aprovação de um projeto na Câmara Municipal, que acrescentava o nome do senador Romeu Tuma à Ponte das Bandeiras, atreveu-se a solicitar ao prefeito João Doria que vetasse o projeto.

Sua Excelência, digno promotor público, foi patético, não sabia o que estava fazendo. Deslustrou uma instituição tão séria como o Ministério Público. Será que ele sabe quem foi Romeu Tuma? Delegado de polícia, chefe da Polícia Federal, senador da República, um dos homens mais sérios que encontrei na vida.

Para meu orgulho, filiou-se ao PTB para ser candidato à reeleição em 2010. Morreu depois de cinco meses de enfermidade. Logo após a convenção nesta Casa, entrou em coma profundo.

Só teve dois momentos de lucidez. O primeiro para dizer para sua esposa que ele tinha que trabalhar pelo seu Estado, que tinha que se levantar. O segundo momento foi quando ele disse a seu filho, Romeu Tuma Filho: “meu filho, eu tenho uma reunião marcada com o Campos Machado, em Marília. Não posso faltar”.

Mesmo em coma, esse homem teve quatro milhões de votos para o Senado. Agora ele é insultado. Teve sua memória insultada por um promotor público. Essa ofensa é uma ofensa a toda a Polícia Civil de São Paulo, à Polícia Federal. É uma ofensa a esta Casa, que teve como deputado estadual o seu filho, Romeu Tuma Júnior.

Romeu Tuma era um homem de família. Por sua esposa, Dona Zilda, ele cultivava um amor muito grande. Quando viajava comigo, todas as manhãs, dos hotéis das cidades, a primeira ligação que fazia era para sua esposa. Sempre terminava dizendo “Eu te amo, meu amor”. Esse homem deixou quatro filhos: Romeu Tuma Júnior, ex-deputado desta Casa; Robson Tuma, ex-deputado federal; Dr. Rogério, médico; e Dr. Ronaldo, dentista. Deixou também nove netos.

Agora, esse promotor público, cujo nome ninguém sabe, da sessão de Direitos Humanos, quer anular, quer interferir em assuntos do Poder Legislativo. Ele quer o quê? Que o prefeito vete o projeto que acrescentou o nome do senador Romeu Tuma a uma ponte? O que esse promotor pensa que é? Zeus? O dono do Olimpo? Não. Ele mostra desde logo que não respeita a democracia.

A Câmara Municipal não votou forçada, em fevereiro. A Câmara Municipal aprovou o projeto. Como é que ele pede ao prefeito que vete o projeto? Em nome do quê? Quer destruir a memória de um senador?

Eu me lembro, como se fosse hoje, que, no dia de seu velório… O seu velório foi aqui, nesta Casa! Aqui chegou um senador que eu conhecia de nome, o Dr. Pedro Simon. Ele chamou meu assessor e disse: “Eu queria conhecer o Campos Machado”. Fui conversar com o senador e ele me disse: “Campos, quero lhe fazer um cumprimento especial por ter abrigado em seu partido um homem como Romeu Tuma e lhe dado lealdade. Romeu Tuma é meu amigo, é um homem de bem, de caráter, decente e honrado”.

Nesta Casa, quero invocar a bancada do PMDB, que teve como deputado o filho do senador, e pedir que não me deixem sozinho. Nós vamos apresentar uma moção de repúdio à ação deste promotor público e quero, desta tribuna, dirigir-me à Polícia Civil de São Paulo, ao delegado-geral, Dr. Youssef: a polícia não pode aceitar passivamente uma ofensa a um homem que não tem como se defender. Agressão a um morto, a um homem que não tem nenhuma condição de apresentar sua defesa, a não ser que peçamos aos orixás para que façam com que o senador Romeu Tuma desça a esta Terra e faça a sua defesa. Mas vou me empenhar profundamente para que esse vexame, essa idiotice, essa estupidez, essa agressão, essa leviandade não seja levada a efeito.

Celpe prepara esquema especial para o feriado da Semana Santa

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) coloca em operação, a partir desta quinta-feira (13), um esquema especial para assegurar a continuidade e a qualidade do fornecimento de energia elétrica durante o feriado da Semana Santa. O plano vai envolver cerca de 600 profissionais em plantões normais e extras. Serão mobilizadas mais de 260 equipes para ocorrências de pequeno porte e turmas especializadas para situações de maior complexidade. O esquema vai funcionar até o Domingo de Páscoa (16).

O plano especial atende os locais de maior fluxo e aglomeração de pessoas, onde são realizados espetáculos da Paixão de Cristo. Equipes permanecerão deslocadas para pontos estratégicos, de onde podem atender com maior agilidade a eventuais ocorrências.

Especificamente em Gravatá e Fazenda Nova, que registram intensa movimentação de visitantes no período, foram destacados 40 profissionais e 12 viaturas que vão se revezar em plantões diários.

No Recife, a Paixão de Cristo encenada no Marco Zero vai receber o apoio de uma equipe de prontidão durante a encenação.

O monitoramento e controle geral do sistema elétrico de todo o Estado estarão sob a supervisão do Centro de Operações Integradas (COI) da Celpe, no Recife, e também terá seu quadro reforçado com 52 controladores e 3 engenheiros supervisores distribuídos diariamente ao longo do período, além da estrutura de sobreaviso.

Preventivamente, a empresa promoveu inspeções e manutenções na rede de distribuição de energia nos locais de demanda intensificada. Nas cidades de Caruaru, Brejo da Madre de Deus e Gravatá, no Agreste pernambucano, a Celpe realizou inspeções em aproximadamente 600 quilômetros de linhas de baixa e média tensão e mais de 100 quilômetros de linhas de subtransmissão. Como resultado, foram executadas obras de melhoramento na rede elétrica e quase 300 podas preventivas ao longo dos circuitos de baixa tensão. Foram instalados, ainda, cinco transformadores para reforço de rede nos locais de eventos além de mais de 2 mil separadores na rede de baixa tensão e 20 transformadores em áreas especiais .

Subestação Gravatá

Seguindo o novo padrão da Celpe, o muro de proteção da Subestação Gravata, localizada às margens da BR 232, também está sendo utilizado para orientar a população sobre o uso seguro da energia elétrica. As paredes, antes alvos fáceis de pichações, estão se transformando em painéis que trazem, de forma lúdica, orientações importantes como, não soltar pipas nas proximidades da rede elétrica, evitar a instalação de antenas perto da rede de distribuição de energia e não fazer ligações clandestinas, entre outras. A linguagem é simples e envolve a aproximação com temáticas como comunidade, natureza e cidade.

Estilista Ronaldo Fraga lança o Estampa Caruaru

ronaldo

Caruaru recebe a visita do embaixador da cultura brasileira para o mundo, Ronaldo Fraga, que vai coordenar o trabalho de produção da identidade visual do São João junto com coletivos da cidade, num projeto intitulado “Estampa Caruaru”. A ação busca consolidar a identidade cultural da capital do forró.

Nesta quinta-feira (13), o Armazém da Criatividade é um dos locais visitados pelo cenógrafo. Quem acompanha a visita é a prefeita Raquel Lyra, que estará no Armazém, a partir das 10h30, para assinar um convênio entre a Prefeitura e o estilista, em parceria com o Núcleo de Design da Universidade Federal de Pernambuco.

Nessa quarta (12), Ronaldo Fraga visitou alguns pontos da cidade, ao lado do presidente da Fundação de Cultura e Turismo, Lúcio Omena, dentre eles, o Parque de Eventos, a Estação Ferroviária e a Feira de Artesanato.

Sobre Ronaldo Fraga: Estilista e cenógrafo, o mineiro mostra em seu trabalho história, cultura, diálogo e arte contemporânea. Com desfiles e exposições nos mais diversos estados brasileiros e no exterior, Ronaldo Fraga é atualmente um dos estilistas mais apreciados no São Paulo Fashion Week, uma das mais importantes semanas de moda do mundo. Já desenvolveu cenários e figurinos de várias peças teatrais. Fraga é citado como um dos poucos designers a desenvolver projetos e ações que buscam reduzir a distância que existe entre o “Brasil feito à mão” do Brasil industrial.

Economia brasileira ainda vai mal para 81% dos consumidores, mostra indicador do SPC Brasil e da CNDL

Indicador de Confiança do Consumidor marca 42,3 pontos em março, abaixo do nível neutro. Para 49%, o custo de vida é o que mais tem pesado sobre as próprias finanças. Mesmo com a crise, 61% têm boas expectativas com a vida financeira

Com a demora para o país dar sinais mais consistentes de recuperação da crise, a maioria dos brasileiros têm uma percepção negativa a respeito do atual momento da economia. Segundo dados levantados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), apenas 2% dos consumidores consideram que a economia brasileira está em boas condições, contra 81% que consideram ruim ou muito ruim o atual quadro econômico nacional. Outros 16% avaliam a situação como regular.

Entre os entrevistados que têm percepção negativa a respeito do andamento da economia, mais da metade (53%) identifica a corrupção e o mau uso do dinheiro público como a principal causa do descontentamento. Outros 36% citam alguns dos efeitos colaterais da crise, como o desemprego (26%) e a inflação (9%).

Quando perguntados sobre a própria vida financeira, o percentual de consumidores pessimistas diminui: 46% avaliam a situação como regular e 40% traçam um diagnóstico negativo. Ainda assim, os otimistas somam apenas 14% da amostra. Considerando os consumidores que avaliam mal a vida financeira, a principal justificativa é o desemprego, citado por um terço (33%) desses entrevistados. A dificuldade para conseguir pagar as contas (28%) e a queda na renda familiar (14%) ocupam o segundo e o terceiro lugar entre as razões mais citadas. Ainda completam o ranking, a dificuldade de honrar compromissos financeiros atrasados (9%) e a perda de controle no orçamento doméstico (7%). O levantamento revela também que 8% dos consumidores consideram alto o risco de serem demitidos. Para 21%, o risco é médio e para 34%, a possibilidade é baixa.

“O momento econômico difícil pelo qual o país atravessa influencia negativamente a vida financeira do brasileiro, obrigando que essas pessoas façam cortes no orçamento, passando a consumir menos do que antes ou enfrentando dificuldades para honrar compromissos em dia”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Indicador de Confiança segue em baixo patamar

Reflexo das dificuldades impostas pela recessão, o Indicador de Confiança do Consumidor mensurado pelo SPC Brasil e pela CNDL apresentou, novamente, um resultado modesto, ficando em 42,3 pontos no último mês de março, frente os 41,3 pontos observados em fevereiro. Apesar da pequena variação positiva, o indicador segue abaixo do nível neutro de 50 pontos, o que demonstra que a maior parte dos brasileiros está pessimista com as condições econômicas do país e com a situação financeira pessoal.

O Indicador de Confiança é composto pelo Subindicador de Expectativas, que passou de 53,1 para 54,5 pontos e pelo Subindicador de Condições Atuais, que registrou 30,1 pontos em março ante 29,7 pontos em fevereiro último.

Mesmo com a crise, 61% estão otimistas com o futuro das finanças pessoais

Em termos percentuais, apenas 27% dos consumidores brasileiros se dizem otimistas com o futuro da economia do país contra 36% de entrevistados que se declaram pessimistas. A maior parte (47%) dos otimistas, contudo, não sabe apontar as razões desse sentimento. Entre os pessimistas, mais da metade (54%) cita a corrupção, a incompetência e a impunidade como a principal razão de desalento. Outros 20% mencionam o aumento do desemprego como influência negativa.

Quando a análise de detém ao próprio orçamento, o percentual apresenta índices mais expressivos: 61% dos entrevistados estão de algum modo otimistas com o futuro de sua vida financeira, contra apenas 14% de pessimistas. Entre os otimistas, novamente, a maior parte (32%) não sabe dizer por que estão confiantes. Para 27%, o otimismo é explicado pela esperança que nutrem em conseguir um novo emprego ou uma promoção profissional.

Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, o reestabelecimento da confiança do consumidor depende de uma série de eventos políticos e econômicos que estão em curso. “O risco de novas instabilidades no campo político pode afetar o humor do brasileiro. Por outro lado, no campo econômico, alguns indicadores já dão sinais de uma tímida interrupção de longos meses de recessão. Se confirmadas as expectativas de que a pior fase da crise foi superada, isso poderá devolver algum ânimo aos consumidores e empresários”, explica Pellizzaro Junior.

Aumento do custo de vida é o vilão do orçamento

O levantamento ainda revela que quase a metade dos consumidores (49%) aponta o elevado custo de vida como o fator que mais tem pesado na vida financeira familiar. “Apesar de a inflação ter recentemente recuado para níveis abaixo da meta oficial, no auge da crise, o descontrole dos preços coincidiu com o avanço do desemprego, tornando ainda mais difícil a manutenção do padrão de consumo”, explica a economista Marcela Kawauti.

Se na opinião dos consumidores o custo de vida incomoda, é nos supermercados onde eles mais percebem o aumento dos preços: 66% notaram que os preços aumentaram nesses locais. Para 61%, também aumentou o preço da energia elétrica. Nas tarifas de telefone (38%), preço de roupas (38%) e de itens de bares e restaurante (32%), essa percepção foi menos acentuada.

O desemprego também se destaca entre os fatores que mais pesam na vida financeira familiar sendo mencionado por 21% da amostra. Aparecem em seguida a queda da renda (12%) e o endividamento (11%).

Metodologia

Foram entrevistados 801 consumidores, a respeito de quatro questões principais: 1) a avaliação dos consumidores sobre o momento atual da economia; 2) a avaliação sobre a própria vida financeira; 3) a percepção sobre o futuro da economia e 4) a percepção sobre o futuro da própria vida financeira. O Indicador e suas aberturas mostram que há confiança quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica falta de confiança.

Pernambuco de Verdade revela a completa ausência do governo no Agreste Setentrional

bancada

O Governo do Estado abandonou a população do Agreste Setentrional, sobretudo nas áreas de saúde e segurança pública. Essa foi a constatação da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) durante visita à região, nesta quarta-feira (12), durante agenda do Pernambuco de Verdade. A agenda incluiu ainda visita às obras de duplicação da BR-104, assumidas pelo Estado, e PE-160, prometidas há mais de dez anos e ainda não concluídas, além do 24º Batalhão de Polícia Militar, a diretoria regional da Compesa, a UPA de Santa Cruz do Capibaribe, a rodoviária municipal e a farmácia do Lafepe, completamente desabastecida de medicamentos.

Na área de saúde, chamou a atenção dos parlamentares a completa ausência do Estado na assistência à população, com todo o atendimento ficando a cargo da rede municipal de saúde. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Cruz, de administração municipal, funciona na prática como um hospital regional, realizando de 450 a 500 atendimentos por dia, com picos de 600 pessoas atendidas. “A unidade foi projetada para realizar 200 atendimentos, mas infelizmente fomos obrigados a assumir a demanda de cidades vizinhas, pela inexistência de unidades estaduais de saúde”, explicou o diretor da UPA, José Ademir Pereira.

Segundo a deputada Socorro Pimentel (PSL), o volume de atendimentos na unidade de saúde é retrato do completo abandono do Estado na área de saúde. “O governo do Estado jogou para a prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe a responsabilidade pelo atendimento à população da cidade e municípios vizinhos. Não há sequer um leito de UTI na região e casos mais graves ou que precisam de mais cuidados têm que ser transferidos para Caruaru ou Recife”, explicou Socorro.

Para o deputado Silvio Costa Filho (PRB), a construção de um hospital regional em Santa Cruz deveria é prioridade para a população. “Santa Cruz é uma cidade-polo no Agreste Setentrional e a UPA do município termina absorvendo a demanda de seis cidades vizinhas, sem nenhum apoio do Estado. É preciso que o governo encare a implantação de um hospital regional como prioridade”, defendeu o líder da Oposição.

Para Joel da Harpa (PTN), outra área crítica na região é a da segurança. “A companhia da Polícia Militar de Santa Cruz foi transformada no 24º Batalhão da PM, mas a unidade continua funcionando com estrutura de companhia. Faltam equipamentos, infraestrutura e viaturas para fazer o atendimento à população”, criticou. Hoje, o 24º Batalhão da PM conta com um efetivo de 325 homens, mas em virtude dos plantões, são apenas 18 policiais para atender toda a população de Santa Cruz, oito para Toritama e apenas três para Brejo da Madre de Deus.

Segundo dados da própria Secretaria de Defesa Social do Estado, Santa Cruz é hoje o 11º município do Estado em número de homicídios e o 8º em crimes violentos contra o patrimônio (assaltos e roubos). “O que temos observados nas agendas do Pernambuco de Verdade é que os problemas encontrados são praticamente os mesmos em todas as regiões. Foi o que vimos, há 15 dias, no Sertão e estamos vendo aqui no Agreste novamente”, comparou Augusto César (PTB).

“Na área de segurança, o que está acontecendo é que estados vizinhos estão investindo no combate à violência e a criminalidade está migrando para regiões menos protegidas. E nisso, Pernambuco tem sido bem atrativo”, completou o deputado Álvaro Porto (PSD).

INFRAESTRUTURA

Entre as obras visitadas pelos deputados, as prometidas obras de duplicação da BR-104 e PE-160 e o sistema de saneamento básico do município de Santa Cruz do Capibaribe são reivindicações antigas da população. Hoje, a BR-104 encontra-se completamente paralisada, a da PE-160 se arrasta há anos e o saneamento básico sequer foi iniciado. “São mais três promessas do PSB na lista de obras paradas, abandonadas, atrasadas ou nem iniciadas. Já vimos isso em Arcoverde, Serra Talhada e Afogados da Ingazeira. E o governador, da mesma forma, refazendo promessas antigas”, criticou Júlio Cavalcanti (PTB), se referindo ao Pernambuco em Ação, realizado na cidade no último fim de semana.

Além da não cumprida promessa na área de saneamento, a população da região sofre também com o desabastecimento de água. Alardeada pelo governo do Estado como alento para a população da região, a adutora do Pirangi não representou mudança. “Mesmo com a integração da adutora ao sistema do Prata, 70% da população de Santa Cruz do Capibaribe, por exemplo, não tem água nas torneiras em nenhum dia do mês”, detalhou Silvio Costa Filho.

No período da noite, ao final das visitas, a Bancada de Oposição realizou uma audiência pública na Câmara de Vereadores de Santa Cruz entre lideranças, representantes de associações comunitárias, empresários e entidades da sociedade civil para discutir os problemas e as ações prioritárias para a região. Na próxima semana, o Pernambuco de Verdade desembarca no Agreste Meridional.