Revista Time coloca Sérgio Moro entre os 100 mais influentes do planeta

Pela segunda vez, em menos de dois meses, o juiz Sérgio Moro, que preside a Operação Lava Jato na Justiça Federal, aparece em uma lista feita por uma publicação norte-americana com as personalidades mais influentes do planeta. Depois da revista Fortune, agora é a vez da Time destacar o brasileiro entre os principais líderes da atualidade.

Na relação, divulgada nesta quinta-feira (21), Moro aparece na mesma categoria de autoridades como os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Rússia, Vladimir Putin, e da chanceler alemã, Angela Merkel. A revista aponta as 100 personalidades mais influentes do mundo na atualidade, como políticos, ativistas, artistas, atletas e cientistas.

O magistrado é o único brasileiro desta edição. Em seu perfil, escrito pelo jornalista Bryan Walsh, Moro é destacado pela popularidade equivalente à de um jogador de futebol no Brasil, por ter seu nome gritado por multidões nas ruas. “Mas Sergio Moro é apenas o juiz de um processo envolvendo um escândalo de corrupção tão grande capaz de derrubar um presidente – e talvez mudar uma cultura de corrupção que há muito prejudica o progresso do seu país”, ressalta a revista.

De acordo com a publicação, a maioria dos brasileiros concorda com os métodos adotados pelo juiz, ainda que haja questionamentos no meio jurídico a respeito das decisões que tem tomado.

Nos últimos três anos, outros três brasileiros foram destacados pela revista: o surfista Gabriel Medina (2015), o empresário Jorge Paulo Lemann (2014) e o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa (2013).

Em março, Sérgio Moro figurou na 13ª colocação entre os 50 maiores líderes mundiais da Fortune. Essa lista é liderada pelo fundador da Amazon, Jeff Bezos. O segundo lugar é da premiê alemã, Angela Merkel, seguida de Aung San Suu Kyi, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz e ministra das Relações Exteriores de Mianmar. O papa Francisco figura no 4º lugar do ranking.

Na ONU, Dilma não fala em golpe, mas cita retrocesso

A presidente Dilma discursou na manhã de hoje (sexta, 22) na sessão de abertura da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Dilma Rousseff mencionou a crise política que vive o Brasil e disse que a sociedade brasileira soube vencer o autoritarismo, construir a democracia e saberá impedir retrocessos.

  
Apesar de ter focado seu discurso nas questões ambientais pautadas pela ONU, Dilma afirmou ao final que não poderia encerrar sua fala sem mensionar o “grave momento que vive o Brasil”. “Quero dizer que o Brasil é um grande país com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma punjante democracia. Nosso povo é um povo trabalhador e com grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir qualquer retrocesso. Sou grata a todos os líderes que expressaram a mim sua solidariedade”, disse no encerramento do discurso.

Representantes de cerca de 160 países assinam o acordo de Paris, que visa a combater os efeitos das mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A cerimônia de assinatura do documento, fechado em dezembro de 2015, depois de difíceis negociações entre 195 países e a União Europeia, ocorre na sede da ONU, no Dia Mundial da Terra. O presidente da França, François Hollande, foi o primeiro chefe de Estado a discursar na sessão.

Para entrar em vigor em 2020, o acordo, no entanto, só se concretizará quando for ratificado por 55 nações responsáveis por, pelo menos, 55% das emissões de gases de efeito de estufa.

Depois da adoção do texto em Paris, ainda é necessária a assinatura do acordo, até fim de abril de 2017, seguida da ratificação nacional, conforme as regras de cada país, podendo ser por meio de votação no parlamento ou de decreto-lei, por exemplo.

STF determina quebra de sigilos do presidente do DEM

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a quebra dos sigilos fiscal e bancário do presidente do DEM, senador José Agripino Maia (DEM-RN), líder da oposição no Senado. Barroso atendeu a um pedido apresentado no mês passado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que investiga o envolvimento do senador com fraudes na obra da Arena das Dunas, estádio construído em Nata (RN) para a Copa de 2014.

A medida atinge ainda o deputado Felipe Maia (DEM-RN), filho de Agripino, empresas ligadas à família, outros parentes do senador, assessores, como seu motorista e chefe de gabinete, e servidores públicos. Os sigilos serão afastados entre 2010 e 2015.
O senador afirmou que “as providências requeridas vão acelerar o processo de esclarecimento dos fatos investigados”. Segundo sua assessoria, a investigação tornará clara a improcedência da acusação.

Agripino é alvo de um inquérito que apura se o parlamentar negociou o pagamento de propina da empreiteira OAS durante a construção da Arena das Dunas. Segundo a PGR, há indícios de pagamento de propina ao senador, uma vez foram identificadas operações suspeitas de lavagem de dinheiro na época de campanhas eleitorais, em 2010 e 2014.

No pedido de quebra dos sigilos, Janot também afirmou que a apuração até o momento aponta um “complexo esquema de recebimento de valores ilícitos para várias pessoas, mediante a utilização de diversas empresas, com a finalidade de ocultar a origem e o destino final dos recursos envolvidos”. Para o PGR, em razão disso, “mostra-se essencial a descoberta da verdade, com o acesso aos dados fiscais e bancários dos implicados na situação”

Dilma nomeia quatro novos ministros

Do Congresso em Foco

A presidente Dilma Rousseff nomeou nesta sexta-feira (22) os novos ministros de Minas e Energia, Portos, Cidades e Turismo. Nomes de peso, como os pemedebistas Henrique Eduardo Alves e Helder Barbalho, além de Gilberto Kassab (PSD), deram lugar a ministros pouco conhecidos e que já ocupavam cargos no governo. As decisões foram publicadas no Diário Oficial da União e motivadas por votos favoráveis ao impeachment dos ministros exonerados.

Na pasta de Minas e Energia, após a saída do peemedebista Eduardo Braga, a presidente escolheu Marcelo Antônio Martins Almeida para assumir o ministério. Ele ocupava o cargo de secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis da pasta.

No lugar de Gilberto Kassab (PSD) no Ministério das Cidades, Dilma efetivou Inês da Silva Magalhães, que havia sido nomeada ministra interina. Inês ocupava o cargo de secretária nacional de Habitação na pasta durante o comando de Kassab.

O Ministério do Turismo, que também era comandado pelo PMDB, na figura de Henrique Eduardo Alves (RN), agora está a cargo de Alessandro Golombiewski Teixeira, que era presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), cargo do qual foi exonerado. Teixeira foi um dos coordenadores do programa de governo da reeleição de Dilma, em 2014.

O Diário Oficial traz ainda a nomeação do secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz Barreto de Carvalho, para assumir a Secretaria Especial de Portos. Ele assume no lugar de Helder Barbalho (PMDB), que deixou o cargo no início da semana. A chegada de Muniz aos Portos já era esperada pelo Planalto desde quarta-feira.

Povo brasileiro saberá impedir qualquer retrocesso, diz Dilma na ONU

A presidenta Dilma Rousseff discursou na manhã de hoje (22) na sessão de abertura da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Dilma Rousseff mencionou a crise política que vive o Brasil. Dilma disse que a sociedade brasileira soube vencer o autoritarismo, construir a democracia e saberá impedir retrocessos.

“Não posso terminar minhas palavras sem mencionar o grave momento que vive o Brasil. A despeito disso, quero dizer que o Brasil é um grande país com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma punjante democracia. Nosso povo é um povo trabalhador e com grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir qualquer retrocesso. Sou grata a todos os líderes que expressaram a mim sua solidariedade”, disse no encerramento do discurso.

Acordo de Paris

O presidente da França, François Hollande, foi o primeiro chefe de Estado a discursar hoje (22) na sessão.

Representantes de cerca de 160 países assinam o acordo de Paris, que visa a combater os efeitos das mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A cerimônia de assinatura do documento, fechado em dezembro de 2015, depois de difíceis negociações entre 195 países e a União Europeia, ocorre na sede da ONU, no Dia Mundial da Terra.

Para entrar em vigor em 2020, o acordo, no entanto, só se concretizará quando for ratificado por 55 nações responsáveis por, pelo menos, 55% das emissões de gases de efeito de estufa.

Depois da adoção do texto em Paris, ainda é necessária a assinatura do acordo, até fim de abril de 2017, seguida da ratificação nacional, conforme as regras de cada país, podendo ser por meio de votação no parlamento ou de decreto-lei, por exemplo.

 

Destra revitaliza faixas de pedestres 

A Autarquia Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes – Destra está realizando a revitalização da sinalização das principais ruas e avenidas, priorizando, em especial, as faixas de pedestre nas proximidades das escolas do município.

  
A Gerência de Trânsito, juntamente com sua equipe de sinalização, realizou recentemente a pintura da rua Bahia e da avenida Rui Barbosa.

De acordo com o cronograma, diversas ruas e avenidas irão receber uma nova pintura, como a rua Júlio de Melo, Rui Limeira Rosal, avenida Dom Bosco, XV de Novembro, avenida Caruaru, Erasmo Braga, Belmiro Pereira, entre outras.

Douglas Cintra critica oposição: ‘Quiseram atrapalhar o Brasil’

Cintra

Do Blog de Mário Flávio

Defensor da continuidade da presidenta Dilma Rousseff (PT) no poder, o senador Douglas Cintra (PTB) criticou o papel da oposição, principalmente durante o segundo mandato da líder petista. Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, o petebista disse que o grupo foi “inadequadamente contra o Brasil”.

“No ano passado (a oposição) colocou pautas bombas no Congresso Nacional. O que nós vimos foram todos quererem derrubar o Governo. (…) O que está tendo em Brasília é uma briga pelo poder, com interesses partidários, infelizmente”, lamentou Cintra.

“Acredito que aquilo que faça para o Brasil melhorar nós faremos. Não farei o que o PSDB e outros partidos fizeram no ano passado que era atrapalhar o Brasil”, completou.

Questionado sobre a votação no Senado do processo de impeachment de Dilma, Cintra afirmou que é preciso respeitar os prazos. Ele também alfinetou o julgamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) no Conselho de Ética.

“É preciso cumprir os prazos que são legais. Não temos só feriado no meio como temos prazos para serem seguidos, não vemos a celeridade na cassação do presidente, que está lá parado”. relatou o petebista.

Dilma manifesta pesar por mortes em acidente no Rio

Da Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff expressou pesar pelas vítimas do desmoronamento de parte de ciclovia no Rio de Janeiro, ontem (21). “Foi com grande tristeza que tomei conhecimento do acidente ocorrido na manhã desta quinta-feira, na ciclovia Tim Maia, em São Conrado, no Rio de Janeiro. Expresso meu mais profundo pesar aos familiares e amigos das vítimas e manifesto meu desejo de pronta recuperação dos feridos”, disse em nota.

A presidenta Dilma Rousseff está nos Estados Unidos para participar, hoje (22), da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU). A previsão é que ela retorne ao Brasil no mesmo dia. Com a viagem, o vice-presidente Michel Temer assumiu a Presidência da República.

Acidente

O desmoronamento de parte da ciclovia da Avenida Niemeyer em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro, deixou dois mortos e uma pessoa desaparecida, Os dois corpos foram retirados das águas por uma equipe do Corpo de Bombeiros, com o apoio de um helicóptero.

A ciclovia foi inaugurada em janeiro de 2016 e custou cerca de R$ 44 milhões aos cofres públicos.

Mais de 700 mil contribuintes entregaram a declaração do IR nas últimas 24 horas

Da Agência Brasil

Nas últimas 24 horas, 710 mil contribuintes acertaram as contas com o Leão. Até as 17h de hoje (20), a Receita Federal havia recebido 13.851.156 declarações do Imposto de Renda Pessoa Física 2016. O número equivale a 48,6% das declarações previstas para este ano. A entrega começou em 1º de março e vai até 29 de abril.

O programa gerador da declaração para ser usado no computador pode ser baixado no site da Receita Federal. O órgão liberou um Perguntão, elaborado para esclarecer dúvidas quanto à declaração referente ao exercício de 2016, ano-calendário de 2015.

O aplicativo do Imposto de Renda para dispositivos móveis (tablets e smartphones) está disponível nos sistemas Android e iOS, da Apple. Os aplicativos podem ser baixados nas lojas virtuais de cada sistema.

Quem perder o prazo de entrega estará sujeito a multa de R$ 165,74 ou de 1% do imposto devido por mês de atraso, prevalecendo o maior valor. A multa máxima pode chegar a 20% do imposto devido.

Cerca de 28,5 milhões de contribuintes deverão enviar à Receita Federal a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física em 2016. A estimativa é do supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir. O número representa crescimento de 2,1% em relação aos 27,9 milhões de documentos entregues no ano passado.