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Dilma nega redução no programa Bolsa Família
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (29), em evento de entrega de residências do Minha Casa Minha Vida no Distrito Federal, que o governo não vai parar nem diminuir o benefício do programa Bolsa Família.
Na semana passada, o relator do projeto do Orçamento da União para 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse que iria propor o corte de R$ 10 bilhões no Bolsa Família, como parte da tentativa de reduzir os gastos do governo e evitar déficit na peça orçamentária. O Executivo enviou ao Congresso um orçamento com rombo previsto de R$ 30 bilhões.
Dilma, que já havia criticado a ideia de fazer cortes no Bolsa Família, afirmou no DF que há muita conversa, “que não é séria”, a esse respeito.
“Vocês podem ter certeza, o governo federal não vai parar o Bolsa Família, ou diminuir o Bolsa Família, ou não pagar em dia”, disse a presidente. “Muita conversa, que não é uma conversa séria, que é do boato, aparece. Eu estou aqui dizendo para vocês. O Bolsa Família não vai ser interrompido. O Minha Casa Minha Vida não vai ser interrompido”, completou Dilma.
Aos gritos de ‘safado’ e ‘bandido’, Caiado e ministro se ofendem no Senado
Congresso em Foco
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) e o Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, trocaram ofensas aos gritos durante audiência pública da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas, realizada nesta quinta-feira (29) no Senado. Após a apresentação sobre a implantação de novas tecnologias relacionadas à diversificação da matriz energética do país, Braga começou a responder perguntas dos parlamentares. Ao dirigir um questionamento sobre a Companhia Energética de Goiás (Celig) ao ministro, Caiado reclamou que Eduardo Braga não deu a devida atenção à pergunta.
“Eu estou falando com vossa excelência, e vossa excelência está manipulando o telefone, está olhando para baixo, olhando para o lado, como se aqui estivesse falando com qualquer um. Eu sou senador como vossa excelência”, reclamou o senador goiano.
Eduardo Braga explicou que estava atento e iria responder às perguntas. Não adiantou. Caiado retrucou dizendo que o ministro agia com descaso e retirou-se da sessão. Antes de deixar o local, no entanto, o senador se dirigiu à mesa e bateu boca com Braga, chamando-o de “safado” e “bandido”, e em seguida foi contido por membros da comissão. “Olhe o decoro parlamentar! Bandido é vossa excelência! E safado é vossa excelência. Me respeite!”, disse Eduardo Braga. “Você é bandido! Não respeito, não! Você é bandido”, retrucou o senador goiano.
Operação Zelotes: montadoras deixaram de pagar R$3,2 bi
Investigações da Operação Zelotes, que apura esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), apontam que a medida provisória (MP 512/2010) que alterou a legislação tributária para a indústria automobilística foi alterada para derrubar uma dívida de R$ 3,2 bilhões das montadoras Ford e MMC Mitsubishi. Segundo reportagem do Correio Braziliense, as empresas se livraram dos débitos que contestavam no Carf após emendas incluídas pelo relator da MP, o então deputado Moreira Mendes (PSD-RO).
A proposta inicial do Executivo estendia benefícios fiscais à indústria automobilística nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste até 2020. Assim, a estimativa do governo era deixar de arrecadar R$ 4,5 bilhões nos cinco anos seguintes à aprovação da MP, porém, um estudo da Consultoria do Senado apontou perdas fiscais até quatro vezes maiores: R$ 18 bilhões.
O relatório da Polícia Federal revela que graças às modificações no Congresso, a Lei 12.407/2011 (originária da MP) “saiu melhor do que encomenda para as empresas da indústria automotiva”, uma vez que ela alterou a interpretação de regras que permitiam acumular incentivos fiscais, prática que até então vinha gerando multas e cobranças às empresas na Receita e era questionada no Carf.
Vinculado ao Ministério da Fazenda, o conselho é uma espécie de tribunal ao qual as empresas recorrem para contestar dívidas aplicadas pela Receita Federal. Antes da MP, a Ford devia R$ 3 bilhões no Carf. A MMC, R$ 265 milhões.
De acordo com a PF, relata o Correio, em princípio, a Ford não contratou o “consórcio” de escritórios que compunham a operação: Marcondes e Mautoni, de Mauro Marcondes; a SGR Consultoria, de José Ricardo Silva; e o lobista Alexandre Paes Santo. Todos foram presos na mais recente etapa da Operação Zelotes, na última segunda-feira (26).
A MMC Mitsubishi confirmou que contratou o escritório de Marcondes para “fazer estudos”. Já o relator da MP na Câmara, o ex-deputado Moreira Mendes, disse não se lembrar se foi procurado pelo consórcio, e que atendeu pedidos de políticos “sem nenhum tipo de compromisso”.
Pedro Correia pega 20 anos por corrupção na Lava Jato
O ex-deputado Pedro Corrêa foi condenado pela Justiça Federal do Paraná pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro a 20 anos e 7 meses de prisão. A sentença do juiz federal Sérgio Moro é desta quinta-feira (29) e é referente à 11ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em abril deste ano. Ele está preso no Complexo Médico-Legal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.Pedro Corrêa já havia sido condenado no processo do Mensalão e, quando foi preso na Lava Jato, cumpria pena de 7 anos e 2 meses em regime semiaberto.
Procurado pelo G1, o advogado Alexandre Augusto Loper afirmou que “a sentença é fundada em presunções. E ainda que existissem provas que pudessem gerar uma condenação, a imputação de corrupção e lavagem ao mesmo tempo é vedada pela jurisprudência do STF”. A defesa irá recorrer.
Também foram condenados neste processo Ivan Vernon Gomes Torres Júnior e Rafael Ângulo Lopez, que é delator da operação, pelo crime de lavagem de dinheiro.
STF determina eliminação de termos contra gays do Código Penal Militar
Congresso em Foco
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que sejam removidos do Código Penal Militar (Decreto-Lei 1.001/1969) os termos e expressões considerados discriminatórias a homossexuais. A decisão atinge o artigo 235 da legislação, que tipificava como crime “pederastia ou outro ato de libidinagem”, com pena de detenção de seis meses a um ano.
Ficavam passíveis de condenação os militares que praticassem ou permitissem que com eles fosse praticado “ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito à administração militar”.A decisão do STF levou em conta argumentações diferentes da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Advocacia-Geral da União (AGU). Em um primeiro instante, a PGR pediu à corte a declaração de inconstitucionalidade do decreto-lei, com o argumento de que ele foi editado em 1969, em um contexto histórico marcado pelo autoritarismo e pela intolerância às diferenças, em plena ditadura militar. Já a AGU defendeu que a demanda da Procuradoria fosse parcialmente acatada.
Por oito votos a dois, prevaleceu o entendimento da AGU, para quem o dispositivo não deveria ser totalmente invalidado, já que a proibição da prática considerada libidinosa visa garantir que instalações militares sejam exclusivamente destinadas à execução “das finalidades próprias às Forças Armadas”. Além disso, postulou a Advocacia-Geral, a norma preserva “a ordem, a hierarquia e a disciplina militares, fundamentos indissociáveis do funcionamento das Forças Armadas resguardados pelo próprio texto constitucional”.
Por outro lado, a AGU considerou despropositado o emprego das expressões e termos como “pederastia” e “homossexual ou não”, além de ofensivo aos preceitos constitucionais de igualdade, liberdade, pluralidade e dignidade da pessoa humana. Para os advogados públicos, a eliminação das palavras do decreto-lei “em nada alteraria o âmbito do tipo penal em exame, que abrange a prática de todo e qualquer ato libidinoso praticado em área sujeita à administração militar”.
Por fim, a AGU lembrou que o próprio STF já reconheceu eficácia jurídica das uniões homoafetivas e que o princípio da dignidade humana inclui o direito à preferência sexual. Os ministros acataram parcialmente a argumentação da PGR, para que o dispositivo legal fosse mantido no ordenamento jurídico. A decisão, portanto, foi pela prevalência do entendimento da AGU sobre as palavras e expressões preconceituosas, que serão eliminadas daquela legislação militar.
Comando Presente passará a funcionar na Feira da Sulanca
O Programa Comando Presente será inaugurado na próxima terça-feira (3), a partir das 7h, na Feira da Sulanca, em Caruaru. A proposta é melhorar a segurança no Parque 18 de Maio, onde ocorre a feira, dando tranquilidade a vendedores e compradores, principalmente na época de grande movimentação nos últimos meses do ano.
A ideia de promover uma ação conjunta para melhorar a segurança no comércio partiu do Sindloja, que convidou as polícias e representantes de entidades de classe para discutir o tema, no dia 7 de outubro, diante do crescente número de casos de violência em Caruaru.
Além do Sindloja, o Comando Presente conta com a participação das Polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal, Destra, Prefeitura de Caruaru, através das Diretorias de Feiras e Mercados e de Arrecadação Externa; das entidades empresariais CDL, Acic, Sincata e Câmara Setorial dos Lojistas do Centro Moda 18 de Maio; e ainda das entidades ligadas aos feirantes, como a Associação de Sulanqueiros de Caruaru (ASC), Associação dos Fornecedores de Bancos (Asfoban), Sindicato do Comércio de Vendedores Ambulantes de Caruaru (Sincovac) e Associação de Sulanqueiros e Vendedores Ambulantes de Caruaru (Asvac).
Uma das principais medidas adotadas pelo Comando Presente será a instalação de contêineres na Feira da Sulanca, especificamente na Rua Limeira Rosal, onde ficarão os comandos das Polícias Militar, Civil, PRF e Destra. Outras ações ligadas ao programa também já foram executadas como a liberação e desobstrução das ruas que dão acesso ao Parque 18 de maio, melhorando a mobilidade; sinalização e pintura de meio fio e faixa de pedestres; cadastramento com identificação por crachá e padronização de uniforme de 700 fretistas (carroceiros); e aquisição de rádios comunicadores que serão interligados a duas linhas telefônicas e aplicativo de mensagem instaladas em smartphones que servirão para imediata ativação dos PMs em campo em caso de registro de ocorrências.
O Comando Presente também realizou a orientação dos proprietários de estacionamento para readequar e otimizar os espaços, ampliando o número de vagas; promoveu a identificação e sinalização das ruas e quadras das áreas que compõem os bancos da “brasilit”, da Fundac e do importado; demarcou e sinalizou as praças de táxi e mototáxi; e criou o número de emergência (81) 9 9955-6959 para receber denúncias.
Da primeira reunião para tratar sobre a segurança no comércio partiu a criação de um grupo de trabalho para discutir as ações a serem implementadas no comércio da cidade. Foram realizadas ao todo quatro reuniões e em todos os encontros foram estabelecidas metas e prazos para o funcionamento do Comando Presente, que conta com a coordenação do comandante do 4º BMP, coronel Roberto Galindo, do delegado regional da Polícia Civil, Erick Lessa, do presidente do Sindloja, Alberes Lopes, e do inspetor da PRF Alexandre Leite.
Comissão aprova portabilidade na conta de luz
Escolher a produtora da energia elétrica que chega a casa de cada um, ou seja, fazer a portabilidade na conta de energia, assim como acontece com as escolhas das empresas de telefonia, pode se tornar uma realidade para os brasileiros. O chamado mercado livre de energia já é realidade em diversos países do mundo e, agora, está em discussão na Câmara dos Deputados com o Projeto de Lei 1917/15, que teve parecer aprovado na Comissão de Defesa do Consumidor nesta quarta-feira (28).
A livre escolha já é realidade no Brasil para quem consome mais de 3 MW por mês de energia, porém, com a proposta, será possível fazer escolher a produtora a partir dos 2 MW/mês, em 2016, e, em 2018, com 500 kW do montante de uso contratado. De acordo com o relator do projeto, o deputado federal João Fernando Coutinho (PSB-PE), 75% do mercado, hoje, é regulado e 25%, livre.
A intenção, portanto, é ir aumentando gradativamente a participação do mercado. Com isso, a expectativa é que o consumidor tenha cada vez um preço mais acessível para a energia.
“A ampliação da concorrência beneficia os consumidores, por estimular o aumento da eficiência dos participantes do mercado e a redução de suas margens de lucro. As consequências esperadas da maior concorrência seriam a melhoria da qualidade e a redução do custo do serviço prestado aos destinatários finais”, explicou o relator do PL, o deputado federal João Fernando Coutinho (PSB-PE).
Humberto comemora aprovação da MP que preserva emprego e renda
Os senadores aprovaram ontem (28) a proposta do Governo Federal que cria o Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Na avaliação do líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), que trabalhou pela aprovação da medida, o projeto tem amplo alcance social e chega no momento correto para reverter o quado de retração da atividade econômica. O texto, agora, segue para a sanção da presidenta Dilma Rousseff.
“No momento em que a economia desaquece e as vendas caem em consequência da crise financeira mundial, o Governo cria um mecanismo extremamente inteligente e efetivo de proteção de empregos no mercado de trabalho brasileiro, principalmente na área industrial”, avalia Humberto.
O programa se baseia na redução de até 30% da jornada de trabalho e do salário. O Governo, por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), vai compensar uma parte da redução salarial.
O senador citou o exemplo de alguém que ganha R$ 1 mil. Se a empresa em que trabalha aderir ao programa, a jornada será reduzida em 30%, mas o salário, não. “Em vez de R$ 700,00, o Governo vai garantir mais 15% ao trabalhador, elevando o valor da remuneração para R$ 850,00”, afirmou.
Pelo texto, os empregadores e os sindicatos dos trabalhadores terão de celebrar acordo coletivo. Assim, as entidades poderão avaliar a situação de dificuldade econômica da empresa, para justificar a redução de jornada e de salário.
Humberto ressaltou ainda que a redução salarial não poderá gerar um salário a ser pago pela empresa inferior ao mínimo, atualmente fixado em R$ 788.
“A medida é vantajosa paras as empresas, que terão a possibilidade de ajustar o fluxo de produção à demanda e à manutenção de trabalhadores já qualificados com redução de custos de demissão e contratação. Também é positiva para os trabalhadores, que continuarão empregados sem perda significativa de remuneração”, resumiu.
No caso do governo, observou, haverá economia com seguro-desemprego e preservação da arrecadação sobre a folha. Em quase quatro meses de vigência, quase 40 empresas já pediram para participar, sendo que 14 aderiram ao programa, o que proporcionou a preservação de quase 24 mil postos de trabalho.
Todas as empresas, de todos os setores, podem aderir ao programa, desde que estejam em dificuldades financeiras e não demitam os seus funcionários sem justa causa. O prazo para a adesão é até o fim de 2016, um ano a mais do que o previsto na Medida Provisória original encaminhada pelo Governo. O programa será extinto em dezembro de 2017.
Vice-prefeita da Toritama reafirma aliança com Diogo Moraes
A presença do deputado estadual Diogo Moraes (PSB) em Toritama segue firme na aliança com a vice-prefeita do município Lucinha Pereira (PSDB). As ações do mandato de Moraes se fortaleceram nas palavras da vice-prefeita durante entrevista concedida na manhã desta quarta-feira (28).
“Eu sou uma pré-candidata e estou apta a receber quem vier aderir a nossa campanha. Estamos hoje com o PSDB, PSL, PTC e PT do B. E se aparecer alguém que queira vir somar estamos aí para receber qualquer um que queira vim. Diogo Moraes tem nos apoiado e estamos juntos para o que der e vier”.
Lucinha participou por telefone do Programa Cidade em Foco, transmitido em cadeia pelas rádios Filadélfia FM e Farol FM em Pão de Açúcar –Taquaritinga do Norte, além da Colinas FM (Brejo da Madre de Deus).