Mesmo com a Covid-19, mercado de influenciadores digitais não ficará abaixo de US$ 5 bilhões em 2020

Desde 2010 o Instagram cresceu e rapidamente ganhou popularidade. Hoje, com mais de 1 bilhão de usuários ativos mensais, se tornou não apenas uma das principais redes sociais, mas também a plataforma mais estrategicamente importante para o Marketing de Influenciador. Ano passado, quase 90% de todas as campanhas de influenciadores incluíram o Instagram como parte do mix de marketing – mais do que qualquer outro canal de mídia social.

Segundo Fred Furtado, CEO da Tubelab, empresa especializada em marketing de influência, o mercado de influenciadores do Instagram atingiu a cifra de 5,24 bilhões de dólares em 2019 e para 2020, mesmo com a pandemia do novo coronavírus, este nicho não sofreu grandes abalos: “Apesar da Covid-19, que impactou todos os setores da economia mundial, se compararmos o dinheiro gasto em publicações e artigos patrocinados no primeiro trimestre de 2019 e no primeiro trimestre de 2020 nas redes sociais podemos ver que o Marketing de Influência não sofreu tanto quanto em outros setores. Em vez disso, pode-se dizer que não houve queda, apenas deixou de crescer.”

Análise de mercado

A Tubelab estimou o tamanho do mercado de influencers em 2019, analisando mais de 3 milhões de postagens marcadas como “patrocinadas” ao redor do mundo: “Atualmente, o número de usuários ativos diários do Instagram Stories é de 500 milhões. Esse número tem aumentado continuamente desde 2016, quando o Instagram lançou o novo formato. Os anunciantes também incluíram Stories em sua estratégia de marketing de influenciadores e o número de integrações está crescendo exponencialmente. Nossas estimativas mostram que mais de 47% das integrações patrocinadas ocorrem para o Stories.”

Publicidade online pós Covid-19

Fred Furtado acredita que o impacto final da pandemia neste mercado dos influenciadores digitais dependerá de diversos fatores: “Embora o orçamento tenha diminuindo até 68% nas empresas em relação aos gastos com publicidade corporativa, com base na comparação entre as verbas gastas em publicações e artigos patrocinados no primeiro trimestre de 2019 e no primeiro trimestre de 2020, estimamos que o tamanho do mercado do Marketing de Influência no Instagram, será de US$ 5 bilhões a US$ 6,5 bilhões em 2020. Isto mostra que marcas e anunciantes estão procurando formas mais eficazes de compartilhar seu conteúdo para as massas nos canais digitais. Como uma das poucas maneiras viáveis de os anunciantes se conectarem com o público, o marketing de influência continuará a crescer.”

Referência internacional, Marielle Brito ministra curso que ajuda advogados a serem empreendedores

Empreender nunca foi tão necessário como agora. Com a pandemia da Covid-19, muitos profissionais liberais viram a demanda por seus serviços despencar e precisaram encontrar outros meios para seguir em frente sem se deixar arrastar pela crise financeira consequente da emergência sanitária.

Por estes e outros motivos, a advogada, pesquisadora e CEO fundadora da MSB Advocacia, Marielle Brito resolveu partilhar um pouco do seu conhecimento no campo do empreendedorismo disponibilizando totalmente online formação em empreendedorismo para advogados que desejam dar um passo em frente na sua carreira e se tornarem donos de seus próprios escritórios ou sócios de uma banca de advocacia já consolidada bem como começar um novo projeto no campo empresarial, conquistando a independência financeira.

A advogada, que agora abre uma nova turma do seu curso, ‘Treinamento avançado de empreendedorismo e gestão para advogados’, e explica porque a procura tem sido grande pelo seu conteúdo: “Quando iniciamos na advocacia temos diversas e desafiadoras dificuldades como não conseguirmos vagas em escritórios, não temos dinheiro para abrir nosso próprio escritório e sequer sabemos como abrir um escritório. Não sabemos onde nem como captar clientes e também nos sentimos inseguros para lidar com os clientes e as diversas situações impostas pela advocacia. Todas essas situações drenam a nossa energia e nos fazem pensar em desistir da carreira. No entanto, ensino e tenho como base a minha própria experiência de mais de 13 anos no ramo da advocacia e como executiva que há meios que podem mudar essa realidade e que como estruturar um escritório de advocacia sustentável e altamente lucrativo.”

Empreendendo na pandemia

Marielle também aponta que neste momento com a pandemia, muitos advogados foram dispensados das firmas em que trabalhavam e estão precisando se reinventar profissionalmente: “apesar da pandemia, a demanda por advogados ainda existe, mas é preciso estar pronto para atendê-la e compreender as mudanças. A crise pode ser uma oportunidade para todos aqueles que desejam subir de nível em suas carreiras, através do empreendedorismo que proporcionará um exponencial crescimento aliado a uma plena satisfação profissional e material.”

As inscrições podem ser feitas através do site: https://advocaciaempauta.com/curso-empreendedorismo-gestao-advocacia/

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40% dos Brasileiros sofrem de bruxismo sem saber

O bruxismo é um hábito involuntário no qual a musculatura da mastigação encontra-se em estado de hiperatividade e, por isso, a mandíbula se mantém em posição que permite o contato constante entre os dentes. Tais movimentos mandibulares promovem o ranger dos dentes, que normalmente acontece durante o sono, mas que podem acontecer também ao longo do dia pelo movimento de apertamento dentário.

A coordenadora da UNINASSAU Natal e odontóloga, Debora Mercez, explica que independente da forma como se apresenta, o bruxismo deve ser acompanhado por um profissional da área odontológica, já que sua continuidade pode levar a desgastes da estrutura dentária devido ao atrito entre os dentes em momentos em que este contato dentário não deveria ocorrer.

“Não existe consenso sobre o que leva um indivíduo a desenvolver o hábito, mas todas as teorias convergem sobre o caráter multifatorial, ou seja, diversos fatores podem contribuir para o surgimento dessa desordem funcional. Dentre estes fatores, a literatura é unânime em evidenciar o papel do estresse emocional como agente causador ou mantenedor do bruxismo”, pontua.

Em meio à realidade da pandemia que vivemos atualmente é praticamente impossível que alguém não se encontre em situação de estresse emocional. Muitos estudos vêm sendo desenvolvidos na área, com o objetivo de comprovar que o aumento do hábito de ranger os dentes, em tempos de isolamento social, é devido a situação de ansiedade e incerteza que o momento traz. “O isolamento social e a necessidade de se manter em casa o máximo possível podem ser fatores que colaboram para o aumento do estresse emocional. Situações que alteram a rotina de uma pessoa, por exemplo, uma viagem e mudança de domicilio, também podem influenciar”, ressalta Debora.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30% da população mundial é acometida por bruxismo e tanto adultos como crianças podem desenvolvê-lo. No Brasil, esse número pode chegar a 40%. A classe odontológica acredita que a força aplicada durante o ranger os dentes é maior que a da própria mastigação, tendo assim um grande potencial danoso. Muitas vezes, o indivíduo não tem consciência do hábito até que alguém da sua convivência, normalmente maridos ou esposas, relate a escuta do barulho característico do contato entre os dentes durante a noite.

Como condição de origem multifatorial, a doença ainda não possui cura. Os tratamentos buscam melhoria da condição no sentido de estabilizar a posição mandibular para controlar a hiperatividade muscular e minimizar os danos causados aos dentes e aos tecidos de suporte. Além disso, o próprio indivíduo deve fazer o controle das causas que conhecidamente levam ao desenvolvimento do hábito, sendo parte fundamental da terapia a colaboração do paciente no sentido de tentar evitar situações que levem ao aumento da ansiedade e estresse emocional.

Os tratamentos disponíveis atualmente podem incluir o uso de medicamentos ansiolíticos, relaxantes musculares e/ou analgésicos, placas oclusais (dispositivos intraorais), aplicação local de toxina botulínica para diminuir a atividade muscular, fisioterapia e acompanhamento psicológico, além do acompanhamento periódico com profissional da Odontologia.

TSE decide nesta terça-feira (16) sobre divisão do Fundo Eleitoral para as Eleições 2020

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve decidir, nesta terça-feira (16), sobre o cálculo da distribuição, aos partidos políticos, dos recursos provenientes do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), também conhecido como Fundo Eleitoral, conforme estabelecido pelos artigos 16-C e 16-D da Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições).

Com foco nas Eleições Municipais de 2020, as casas legislativas foram oficiadas e prestaram informações sobre o tamanho das bancadas para fins de cálculo dos valores do FEFC a serem distribuídos a cada um dos partidos políticos. No entanto, o cálculo do montante a que fazem jus as siglas tornou-se complexo, em razão de dois fatores principais que refletiram diretamente nessa apuração.

O primeiro fator foi a introdução, pela Lei nº 13.877/2019, de novos parâmetros para a distribuição dos recursos do FEFC. O segundo ponto a ser levado em consideração foram os reflexos e as dúvidas geradas pela instituição, bem como a aplicação, pela primeira vez nas Eleições de 2018, da cláusula de desempenho, que acabou por abrir a possibilidade de incorporação ou fusão de partidos que não alcançaram os critérios de desempenho estabelecidos. Além disso, houve a possibilidade de migração dos candidatos desses partidos para outros, dentro do período da janela de desfiliação.

Diante desse cenário, a área técnica do TSE responsável pelo cálculo estatístico dos valores de cada cota partidária solicitou à Assessoria Consultiva (Assec) do TSE esclarecimentos acerca das regras de divisão do FEFC. A unidade consultiva informou que, para fins de cálculo, “deve-se considerar todos os partidos com pelo menos um deputado federal eleito, uma vez que o atendimento à cláusula de desempenho prevista na Constituição Federal não é pressuposto para o recebimento de recursos do FEFC”.

Ainda de acordo com a área, as migrações decorrentes do não atingimento da cláusula de desempenho partidária devem ser computadas para o partido para o qual o parlamentar migrou. Já os votos conferidos a mandatário que tiver o diploma cassado serão considerados inválidos, razão pela qual o resultado da eleição suplementar para recomposição do Senado Federal deve ser considerado no momento do cálculo do Fundo. Esse resultado, portanto, deve ser levado em conta para fins de cálculo e de distribuição do FEFC desde que a eleição ocorra até a data de corte fixada para a apuração das bancadas, isto é, até o primeiro dia útil de junho do ano da eleição à qual se refere o financiamento.

Em razão da ausência de previsão de datas de corte para a apuração das bancadas da Câmara e do Senado, a Assec sugeriu “que o cálculo do FEFC relativo às Eleições 2020 fosse realizado com base na representatividade partidária apurada no primeiro dia útil de junho do ano corrente”.

Divisão dos recursos

No dia 8 de junho, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, determinou a publicação do cálculo dos valores individuais do FEFC de cada partido político para fins de ciência dos diretórios nacionais. A antecipação da publicidade ocorreu justamente devido à complexidade na aplicação dos novos critérios de distribuição do Fundo e com o objetivo de possibilitar a verificação, por parte das legendas, da correção das informações prestadas pelas casas legislativas sobre os critérios adotados para a distribuição dos recursos.

Após a publicação, alguns partidos se manifestaram quanto aos cálculos realizados. A questão será decidida pelo Plenário da Corte Eleitoral.

Caixa credita hoje e amanhã primeira parcela de auxílio emergencial

Aplicativo Caixa Tem

A Caixa credita hoje (16) e amanhã (17) o pagamento da primeira parcela do auxílio emergencial do Governo Federal para mais 4,9 milhões de beneficiários. Serão disponibilizados R$ 3,2 bilhões.

Portaria publicada em edição extraordinária do Diário Oficial nesta segunda-feira (15), estabelece o calendário de pagamento para esses beneficiários, que se cadastraram entre os dias 1º e 26 de maio de 2020.

Os beneficiários receberão os recursos, inicialmente, apenas para o pagamento de contas, de boletos e para realização de compras por meio de cartão de débito virtual ou QR Code. Já os saques e transferências seguem outro calendário também publicado na portaria. Segundo a Caixa, o objetivo é evitar concentrações nos meios digitas e aglomerações nos pontos de atendimento.

Nesta etapa de pagamentos da primeira parcela do auxílio emergencial, os beneficiários nascidos de janeiro a junho poderão movimentar digitalmente os valores pelo Caixa Tem a partir de hoje (16) e os nascidos de julho a dezembro, a partir da quarta-feira (17).

Os beneficiários podem consultar se o cadastro foi aprovado no site.

Saque em espécie
Os beneficiários que optarem por sacar o benefício em espécie deverão seguir o calendário escalonado por mês de aniversário. No caso das transferências, nas datas do calendário, o saldo existente será transferido automaticamente para a conta que o beneficiário indicou, sendo poupança da Caixa ou conta em outro banco.

O início dos saques será no dia 6 de julho para os nascidos em janeiro. No dia seguinte, 7 de julho, será a vez dos nascidos em fevereiro. E assim em diante, incluindo os sábados, até o dia 18 de julho, para os nascidos em dezembro. Não haverá liberação do saque no domingo, 12 de julho.

Atendimento digital
O beneficiário que recebe pela poupança social digital pode emitir o cartão de débito virtual para compras pela internet em sites e aplicativos que aceitam débito. A emissão do cartão é gratuita e a compra é debitada diretamente da conta.

Para gerar o cartão, é preciso acessar o aplicativo e selecionar a opção cartão de débito virtual, logo na tela inicial e seguir os passos. O aplicativo envia a imagem do cartão com os dados para o usuário utilizar na internet.

Para usar o cartão de débito virtual basta informar os dados disponibilizados pelo aplicativo. Segundo a Caixa, as compras são seguras porque para cada transação é gerado um código de segurança, enquanto nos cartões normais o número é sempre o mesmo. Para as compras recorrentes, o número é salvo e não é preciso gerar um código a cada compra.

Como pagar nas maquininhas com QR Code
Além da possibilidade de uso do cartão de débito virtual, que já estava disponível para compras online, o aplicativo agora oferece a opção “pague na maquininha”, forma de pagamento digital que pode ser utilizada nos estabelecimentos físicos habilitados.

A funcionalidade do Caixa Tem é por leitura de QR Code gerado pelas “maquininhas” dos estabelecimentos e que pode ser escaneado pela maioria dos telefones celulares equipados com câmera.

Quando o cliente seleciona a opção “Pague na maquininha”, no aplicativo Caixa Tem, automaticamente a câmera do celular é aberta. O usuário deve então apontar o celular para leitura do QR Code gerado na “maquininha” do estabelecimento.

IGP-10 tem inflação de 1,55% em junho, revela pesquisa da FGV

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou, em todo o país, inflação de 1,55% em junho.

A taxa é maior que a de maio, que havia ficado em 0,07%. O IGP-10 acumula inflação de 4,55% no ano e de 7,18% em 12 meses.

A alta foi puxada principalmente pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, que subiram 2,35% em junho. No mês anterior, a inflação havia sido de apenas 0,25%.

O Índice Nacional de Custo da Construção também teve alta na inflação, ao passar de 0,19% em maio para 0,21% em junho.

O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, continuou registrando deflação (queda de preços), mas em ritmo mais moderado: -0,33% em junho. Em maio, a deflação havia sido de 0,51% (ou seja, uma queda de preços mais intensa).

Polícia Federal deflagra Operação Casa de Papel em Pernambuco

A Polícia Federal em Pernambuco deflagrou, em parceria com a Controladoria-Geral da União, a operação Casa de Papel para investigar a contratação, sem licitação, da empresa AJS COMÉRCIO E REPRESENTAÇÃO LTDA. por algumas prefeituras pernambucanas para fornecimento de materiais médico-hospitalares para enfrentamento à pandemia de COVID-19. Os contratos somam quase R$9 milhões de reais.

Verificou-se que a empresa contratada era de fachada, fora constituída em nome de laranjas e pertencia, em verdade, a um grupo econômico que já vinha sendo favorecido há quase uma década por contratações públicas milionárias, via de regra, envolvendo atividades de gráfica.

A investigação constatou que boa parte dos recursos públicos recebidos era sacada em espécie ou então remetida para contas de “laranjas” ou de empresas fantasmas, onde eram igualmente sacados em espécie, e geralmente de maneira fracionada – para não chamar a atenção dos órgãos de controle. Suspeita-se que o dinheiro vivo era utilizado para pagar propina a políticos envolvidos nas contratações.

Ao todo, 160 policiais federais cumprem 35 mandados de busca e apreensão que têm por objetivo investigar os crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, corrupção ativa e dispensa indevida de licitação.

 

Mundo atinge mais de 8 milhões de casos confirmados de covid-19

Trabalhadores transportam corpo de pessoa morta no Brooklyn Hospital Center, em Nova York, em meio à  pandemia de coronavírus

Os casos confirmados do novo coronavírus atingiram mais de 8 milhões de pessoas no mundo nessa segunda-feira (15), conforme as infecções aumentam na América Latina, segundo contagem da Reuters.

Aproximadamente 25% desses casos, ou 2 milhões de infecções, estão nos Estados Unidos (EUA), apesar do crescimento maior do surto neste momento estar na América Latina, que agora representa 21% de todos os casos.

Os casos e as mortes pela covid-19 no Brasil têm aumentado, tornando-o o número 2 do mundo, atrás apenas dos EUA.

Covid-19: Agreste tem crescimento no número de óbitos e casos

 (Foto: AFP)
Foto: AFP

Diário de Pernambuco

Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, Pernambuco apresentou uma segunda semana de redução de casos no meio de junho. A redução de três dados fizeram o governo repensar a retomada: os óbitos, casos e as solicitações de UTI.  O ápice de óbitos e casos do novo coronavírus em Pernambuco foi registrado na semana de 10 a 16 de maio. Nesta semana, foram 2.150 casos e 625 óbitos. Já o sistema de saúde teve maior demanda na semana seguinte, de 17 a 23 de maio. Pela primeira vez a taxa de ocupação de UTI aparece abaixo de 90%. Na avaliação por região, somente a Agreste, representada pela Macro II e III, têm confirmado o aumento no número de solicitação de UTIs, casos e óbitos.

A Secretaria reitera que essa tendência de queda dos indicadores tem firmada a execução de um plano de retomada. Ainda assim, é necessário a manutenção dos hábitos coletivos como uso de máscara, higienização das mãos e evitar aglomerações. “Ainda é muito cedo pra fazer qualquer tipo de comemoração. A epidemia não tem se comportado de forma uniforme em todo os Estado. Essa tendência não está sendo observada na região Agreste, por isso não estão seguindo o plano de reabertura do comércio”, pontua André Longo, secretário de Saúde do Estado.  O secretário, também reafirma que existe a possibilidade de uma segunda onda de contágio. “Não será o poder público que conseguiu garantir. Cabe os protocolos serem executados de forma a evitar o retorno da doença com um alto número de casos. Se o comércio se mostrar irresponsável nessa retomada, a vigilância sanitária terá que intervir”.

O governador Paulo Câmara também comentou a situação da região. “Analisando os dados, é possível perceber claramente uma redução nas últimas três semanas. São números importantes, mas precisamos manter a cautela e a responsabilidade na condução dos próximos passos. A epidemia não se comporta de maneira uniforme em todo o Estado. Tivemos um aumento de demanda por leitos de UTI no Agreste e Zona da Mata, motivo pelo qual essas regiões não acompanharam a reabertura do varejo nesta segunda-feira, como o restante do Estado”.

Estudo da Fundaj

Essa tendência de interiorização dos casos já tinha sido estabelecida pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). O Centro Integrado de Estudos Georreferenciados (Cieg), mostrou mudanças de disseminação do vírus em Pernambuco. Entre os dias 3 e 5 de maio, foi mapeado uma movimentação das contaminações que saíram da Região Metropolitana do Recife em direção ao Agreste do estado. O número de municípios com casos confirmados, passou de 126 para 130, enquanto os óbitos passaram de 652 para 749, um aumento de quase 15% em dois dias. O eixo Fernando de Noronha – Palmares perdeu força e  a dispersão do vírus se direcionou à Caruaru, tomando a BR-232 como principal vetor de difusão. São como “ondas de leste” de dispersão da pandemia, vindas do litoral, densamente ocupado e povoado, para o interior do estado.

Ampliação da testagem

O Governo de Pernambuco volta a ampliou o público prioritário para a realização do teste da Covid-19 no Estado. A partir da próxima semana, dia 22 de junho, também terão prioridade para acesso aos exames trabalhadores sintomáticos de serviços essenciais, como supermercados, padarias, farmácias, postos de gasolina, imprensa, bancos, clínicas e hospitais veterinários, além de serviços de assistência social e 1 atendimento à população em estado de vulnerabilidade.

Usuários e profissionais de residências terapêuticas e unidades de acolhimento e Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) 24h e gestantes no pré-natal com sintomas de síndrome gripais também passam a ser incluídos nos grupos prioritários para testagem. Além disso, os pacientes no pré-operatório de cirurgias eletivas, conforme validação das comissões intra-hospitalares, e pacientes no pré-operatório de cirurgias oncológicas também passam a fazer parte do grupo prioritário. Nesses casos, não é necessário apresentar sintomas de gripe.