Primeira parcela do auxílio residual será paga a partir de quarta

Moeda Nacional, Real, Dinheiro, notas de real

A primeira parcela da extensão do auxílio emergencial será paga a partir de quarta-feira (30), segundo calendário divulgado em edição extra do Diário Oficial da União nesta segunda-feira. A Portaria Nº 496 detalha como serão feitos os pagamentos da extensão do auxílio emergencial para os beneficiários que não fazem parte do Programa Bolsa Família, isto é, os brasileiros integrantes do Cadastro Único (CadÚnico) e aqueles que solicitaram o benefício do auxílio emergencial a partir do aplicativo de celular (Extracad).

Segundo o Ministério da Cidadania, 27 milhões de pessoas receberão R$ 300 ou R$ 600 (no caso de mães monoparentais). Assim como ocorreu anteriormente no pagamento do benefício, o calendário seguirá o mês de nascimento dos beneficiários, ou seja, os créditos se iniciarão por aqueles nascidos em janeiro, depois fevereiro, março e assim sucessivamente, em poupança social digital já existente em nome do beneficiário.

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse que a extensão do pagamento do auxílio emergencial reforça o compromisso do governo em não desamparar os brasileiros mais afetados pela pandemia. “Nós já estamos em pleno processo de pagamento para as famílias do Bolsa [Família] e essa rede de proteção continua estendida a todos aqueles em situação de vulnerabilidade”, disse o ministro.

Os primeiros beneficiados na nova fase são aqueles que foram contemplados com o benefício em abril, atenderam aos critérios previstos na MPV nº 1.000/2020 , e já terminaram de receber as cinco parcelas do auxílio emergencial, ficando sem descontinuidade no recebimento do benefício. As pessoas que se tornaram elegíveis em maio, junho e julho terão os novos valores creditados em outubro, novembro e dezembro, respectivamente, após o fim do pagamento do auxílio. De acordo com a MPV, a extensão será paga em até quatro parcelas, encerrando-se, obrigatoriamente, em dezembro de 2020.

Os valores continuarão sendo depositados na poupança social digital da Caixa, bem como os saques seguirão um calendário diferente, para que o distanciamento social nas agências bancárias continue sendo respeitado, contribuindo para minimizar a disseminação do novo cornonavírus.

Bolsa Família
Os beneficiários do Programa Bolsa Família elegíveis ao auxílio emergencial começaram a receber os novos valores do benefício no dia 17 de setembro. Isso porque o auxílio pago a esse público segue o calendário do Bolsa Família, que respeita o número final do NIS. São 16,3 milhões de beneficiários nesta opção que recebem a extensão do auxílio emergencial.

No total, os públicos CadÚnico, Extracad e Bolsa Família, representam, até o momento, 43,3 milhões de brasileiros beneficiados com a parcela de setembro da extensão do auxílio emergencial, o que totaliza um investimento de R$ 13,3 bilhões.

Covid-19: Brasil tem 142 mil óbitos e 4,74 milhões de casos acumulados

Profissional de saúde com equipamento de proteção individual

O boletim diário do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda-feira (28), revela que o Brasil registrou 4.745.464 casos confirmados do novo coronavírus desde o início da pandemia.

Desse total, 3% dos casos resultaram em morte (142.058); 10,9% dos pacientes estão em tratamento (519.224); e 86,1% dos brasileiros que contraíram covid-19 estão recuperados (4.084.182).

Nas últimas 24 horas, foram registrados 317 óbitos e 13.155 novos casos. Os casos são menores aos domingos e segundas-feiras pelas limitações de alimentação da base de dados pelas equipes das secretarias de saúde. Já às terças-feiras, o número tem sido maior pelo envio dos dados acumulados do fim de semana.

As autoridades de saúde ainda investigam se outras 2.533 mortes foram provocadas por coronavírus.

Onde há mais casos de covid-19 no Brasil

*Casos acumulados desde o início da pandemia

São Paulo = 973.142

Bahia = 306.629

Minas Gerais = 290.137

Rio de Janeiro = 262.006

Ceará = 239.062

Onde há mais mortes por covid-19 no Brasil 

São Paulo = 35.125

Rio de Janeiro = 18.291

Ceará = 8.921

Pernambuco = 8.190

Minas Gerais = 7.240

Boletim epidemiológico covid-19
Boletim epidemiológico covid-19 – Ministério da Saúde

Prova de vida de servidores aposentados é suspensa até 31 de outubro

Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entraram em greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam reajuste salarial de 27,5% e melhores condições de trabalho.

Os servidores federais aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis não precisarão fazer a prova de vida anual (recadastramento) até 31 de outubro. O prazo, que acabaria na próxima quarta-feira (30), foi prorrogado por instrução normativa publicada hoje (28) no Diário Oficial da União.

Segundo a Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, o adiamento teve como objetivo reduzir a possibilidade de contágio dos beneficiários pelo novo coronavírus. De acordo com a pasta, a medida foi necessária porque a maioria desses servidores são idosos e integram o grupo de risco para a covid-19.

A prova de vida dos servidores federais está suspensa desde 18 de março. Inicialmente, o recadastramento tinha sido suspenso por 120 dias, até 16 de julho. O prazo tinha sido estendido para 30 de setembro por outra instrução normativa.

Os beneficiários que excepcionalmente tiveram o pagamento das aposentadorias e pensões suspensos antes de 18 e março podem pedir o restabelecimento do benefício. Basta acessar o Sistema de Gestão de Pessoas (Sigepe) e pedir, no campo “Requerimento”, o documento “Restabelecimento de Pagamento – Covid-19”. O servidor receberá um comunicado do deferimento ou não do seu requerimento por e-mail enviado automaticamente pelo Sigepe.

A Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal estabelecerá posteriormente o prazo e a forma para realização da comprovação de vida dos servidores contemplados na suspensão da prova de vida anual, assim como dos que tiveram o pagamento excepcionalmente restabelecido por solicitação via Requerimento do Sigepe. A partir da confirmação do deferimento, caberá à Unidade de Gestão de Pessoas de cada órgão restabelecer o pagamento, obedecendo ao cronograma mensal da folha.

Covid-19: Caruaru registra mais um óbito

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que até esta segunda (28) 94,57% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus.

O número de testes realizados subiu para 24.023 dos quais 8.599 foram através do teste molecular e 15.424 do teste rápido, com 8.498 confirmações para à Covid-19, incluindo um óbito no dia 11 de julho, sendo ele: Mulher, 72 anos, com comorbidades.

O número de casos descartados subiu para 14.934.

Também já foram registrados 32.800 casos de síndrome gripal, dos quais 1.102 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

Governo chega a consenso sobre financiamento de novo programa social

O governo conseguiu chegar a um consenso sobre as fontes de financiamento do Renda Cidadã, novo programa social que vai substituir o Bolsa Família, informou o senador Marcio Bittar (MDB-AC) durante pronunciamento nesta segunda-feira (28), em frente ao Palácio do Alvorada.

De acordo com o senador, que é o futuro relator-geral do Orçamento de 2021, e também relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo, a solução final foi dada hoje com a utilização de parte dos recursos destinados para o pagamento de precatórios e dos recursos adicionais aprovados para o novo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).

O novo programa social constará da PEC Emergencial, que trata da regulamentação dos gatilhos que devem ser acionados no caso de descumprimento do teto de gastos – emenda constitucional que limita o crescimento da despesa à inflação do ano anterior. A expectativa é que o relatório que está sendo preparado por Bittar tenha essas duas PECs.

“O Brasil tem R$ 55 bilhões para pagar de precatório e vamos usar o limite de 2% da RCL (Receita Corrente Líquida), que é mais ou menos o que já fazem estados e municípios. O que sobrar desses recursos vamos destinar para patrocinar o programa”, afirmou Bittar. Segundo a assessoria do senador, o valor estimado para o novo programa com essa medida gira em torno de R$ 35 bilhões. Esse montante praticamente dobra o orçamento do Bolsa Família previsto na peça orçamentária do ano que vem, de R$ 34,8 bilhões. Até 5% dos novos recursos do Fundeb, que foi ampliado a partir deste ano, também serão destinados ao novo programa.

O governo mal detalhou a medida e ela já está recebendo críticas. “Precatórios também são dívidas trabalhistas e pagamento de fornecedores. Isso é calote de dívida”, criticou o economista e professor da Universidade de Brasília (UnB), José Luis Oreiro. “Limitar pagamento de precatórios é eufemismo para dizer que se empurrará com a barriga um pedaço relevante dessas despesas (obrigatórias). Não se cancelou um centavo de gasto. Quanto a usar 5% do Fundeb, é preocupante, pois pode representar bypass no teto de gastos”, criticou o diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), Felipe Salto, em rede social.

O senador Marcio Bittar não informou o valor do benefício e destacou que os detalhes da proposta ainda deverão ser definidos nos próximos dias. O novo programa pretende incluir 10 milhões de brasileiros no novo Bolsa Família, porque eles não têm como sobreviver a partir de janeiro quando acabar o auxílio emergencial, que foi prorrogado entre setembro e dezembro com um novo valor, de R$ 300 ao mês, metade do pago anteriormente. “A questão do do Renda Cidadã será apresentada na PEC Emergencial”, frisou Bittar.

O presidente Jair Bolsonaro participou do pronunciamento de Bittar com os líderes da base governista e com ministros. Eles saíram rapidamente para comentar sobre a reunião, iniciada às 11h, e retornarem para continuar o encontro. Ele teve alta no fim de semana após cirurgia para retirada de pedra na bexiga realizada na sexta-feira (25), em São Paulo.

Os líderes do governo tentaram passar uma mensagem ao mercado de que respeitarão o teto de gastos. O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do Governo no Senado Federal, o senador Eduardo Gomes (MDB/TO), líder do governo no Congresso Nacional e o deputado Ricardo Barros (PP/PR), líder do governo na Câmara dos Deputados, fizeram questão de afirmar que o Renda Cidadã vai respeitar os limites do teto de gastos. Eles também frisaram que não houve consenso sobre a reforma tributária e fizeram questão de afirmar que não será aprovado aumento de carga tributária e, em seguida, o ministro da Economia Paulo Guedes, reforçou a intenção de uma “substituição tributária” não descartou um novo imposto para a desoneração da folha.

Correio Braziliense

Terminam nesta terça (29) inscrições para 79 vagas temporárias

Encerram-se nesta terça (29) as inscrições para a Seleção Pública Simplificada da SPVD (Secretaria de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas) de Pernambuco. São 79 vagas temporárias de profissionais de nível superior que atuarão nas áreas de Prevenção Social e Programas e Projetos da pasta, com remunerações que vão de R$ 2.200 até R$ 3.200. Grande parte das vagas são para graduados nas áreas das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Há oportunidades em diversos locais do Estado, incluindo o interior e a Região Metropolitana do Recife.

As inscrições devem ser efetuadas pelo endereço eletrônico do Instituto AOCP, organizadora da seleção: www.institutoaocp.org.br. O valor da taxa é única, R$ 25, e pode ser pago até o dia 30. O processo seletivo será realizado em uma única etapa, eliminatória e classificatória, denominada Avaliação Curricular, e os candidatos serão avaliados através das informações prestadas no Formulário de Cadastro de Títulos e Experiência Profissional, que devem ser corretamente comprovadas com a documentação, como diplomas, certificados e registros nos campos de atuação.

Cargos e requisitos

As vagas estão distribuídas em oito funções: Articulador de Difusão Social, Articulador de Políticas Públicas Integradas, Articulador do Sistema de Controle Social, Articulador de Tecnologia da Informação, Assistente Administrativo, Assistente de Políticas Públicas Integradas, Coordenador de Políticas Públicas Integradas e Coordenador do Sistema de Controle Social.

As oportunidades são destinadas aos profissionais com formação acadêmica em Psicologia, Serviço Social, Sociologia, Antropologia, Filosofia, Pedagogia, Administração, Ciências Contábeis, Economia, Informática, Comunicação Social, Marketing, História, entre outras graduações de áreas correlatas. Os requisitos completos podem ser conferidos no Edital de Abertura.

É importante que os candidatos se mantenham atentos ao site da organizadora para ficarem inteirados de todos os detalhes da seleção.

Sobre o Instituto AOCP

O Instituto AOCP é uma associação civil sem fins lucrativos e econômicos. Além de promover concursos públicos, a organização entende a educação como elemento chave de inclusão e de desenvolvimento da sociedade, colaborando com entidades e projetos sociais no assessoramento técnico, administrativo e financeiro, especialmente daquelas que compõem a rede socioassistencial, bem como as organizações públicas. Entre as ações, o Instituto amplia oportunidades para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social por meio da educação, apoiando e fomentando projetos socioeducacionais.

SERVIÇO

Instituto AOCP

www.institutoaocp.org.br

Central de Relacionamento com o Candidato: candidato@institutoaocp.org.br

Telefone: 44 3013-4900

Folhape

Em novo recorde, eleições municipais têm mais de 545 mil candidatos

O número exato de candidatos que vão disputar vagas de prefeito, vice-prefeito e vereador ainda nem foi fechado pela Justiça Eleitoral, mas já é o a maior desde 2000, quando a votação no país foi 100% eletrônica pela primeira vez. Até as 15h desta segunda-feira (28), o portal lançado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com essas informações, já registrava 545.036 solicitações. O recorde anterior havia sido em 2016, com 496.887 candidatos.

No último sábado (26), terminou o prazo para que partidos políticos e coligações solicitassem à Justiça Eleitoral os registros. Somente interessados em ocupar uma cadeira em uma das Câmaras Municipais do país somam 507.727 inscritos. Na pesquisa por candidatos a comandar prefeituras dos 5.570 municípios são mais 19,1 mil interessados.

Coligações
O fim das coligações para as eleições proporcionais, aprovado pelo Congresso Nacional em 2017, que será aplicada pela primeira vez nas eleições deste ano, é a responsável pelo aumento. A mudança na regra fez com que um candidato que queira disputar como vereador, só possa participar do pleito na chapa única do partido ao qual ele é filiado. Antes, uma chapa tinha candidatos de partidos distintos.

Para aumentar as chances de voto e conseguir cadeiras nas Câmaras Municipais, as legendas estão lançando mais candidatos. É que em uma eleição proporcional, como é para vereador, as vagas são do partido e não do candidato. Na prática, ao votar para em um nome para esse cargo, o eleitor na verdade está escolhendo um integrante daquela legenda. O cálculo de quem vai ocupar a cadeira é feito em cima do quociente eleitoral. Com base nesse cálculo é que cada partido saberá quantos votos serão necessários para conquistar uma vaga.

Data
Por causa da pandemia do novo coronavírus, o calendário eleitoral foi alterado por uma emenda constitucional aprovada pelo Congresso. O primeiro turno foi marcado para o dia15 de novembro. Nos municípios que levarem a disputa às prefeituras para o segundo turno, o pleito será em 29 de novembro. A data da posse dos eleitos continua a mesma, 1º de janeiro.

Agência Brasil

Psicóloga aborda o Setembro Amarelo em projeto audiovisual da Funase

Falar sobre a prevenção ao suicídio é o mote da campanha Setembro Amarelo. Conforme a Sociedade Brasileira de Psiquiatria, todo ano, o número de suicídios chega a 12 mil no país e a mais de um milhão no mundo, com 96,8% dos casos relacionados a questões de saúde mental. Ao longo do mês, a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) trabalhou a temática junto a adolescentes e funcionários. Nesta segunda (28), encerrando esse ciclo de atividades, a instituição disponibiliza um vídeo (https://bit.ly/2S4kGrY) com orientações sobre como buscar ajuda ou identificar sinais de alerta em parentes, amigos e conhecidos.

A facilitadora do conteúdo, disponibilizado para os servidores da Funase e para toda a sociedade, é a psicóloga Noemia Azevedo, que atuou na fundação durante 31 anos e se dispôs a colaborar com explicações sobre o assunto em um projeto de vídeos temáticos desenvolvido pela instituição.

Ela destaca que prevenir significa estar atento antes que algo aconteça. “Não temos o poder de saber até onde vai a dor do outro ou a nossa própria. Mas temos a possibilidade de estar atentos e ter uma escuta diferenciada para quem tem uma dor profunda, que não se comunica verbalmente, que não consegue externar em palavras o que sente”, explica.

Além de abordar a prevenção ao suicídio, o projeto de vídeos temáticos da Funase, a cargo da Superintendência Geral de Gestão do Trabalho e Educação (Suted) e da Assessoria Técnica de Gestão de Pessoas da instituição, já tratou de temas como saúde mental, motivação, estresse e ética, sempre por meio de exposições curtas feitas por profissionais da fundação. A sociedade pode conhecer mais sobre a iniciativa no canal da Funase no Youtube (youtube.com/funasepe), no site www.funase.pe.gov.br ou nos perfis da instituição no Instagram (@funasepe), no Facebook (Funase Pernambuco) e no Twitter (@funasepe).

Indústrias poderão mapear perfil de saúde e segurança dos trabalhadores com solução do SESI-PE

Com foco no apoio e assessoria das empresas que não sabem como andam a qualidade de vida, a produtividade e a saúde e a segurança dos seus trabalhadores, chega ao mercado pernambucano uma solução pioneira do SESI-PE que coleta essas informações por meio de um questionário e gera um diagnóstico com pontos de melhoria: a Metodologia de Avaliação em Saúde e Segurança em Trabalhadores da Indústria (ASSTI), ferramenta com base científica sólida.

Totalmente informatizada, a metodologia é aplicada por especialistas do SESI-PE, que utilizam tablets para coletar respostas dos trabalhadores para 38 questões sobre estilo de vida, estresse, alimentação, produtividade e prática de atividade física. Os resultados são enviados para um sistema que realiza a tabulação dos dados e gera 42 indicadores e três índices: o Índice Geral de Estilo de Vida (IGEV), o Índice de Produtividade (IPRO) e o Índice de Percepção de Segurança no Trabalho (IPST).

Depois desse processo avaliativo, é possível propor soluções e elaborar um plano de ação customizado de acordo com as necessidades da empresa. “Por meio do relatório situacional gerado pela ASSTI, as indústrias podem resolver os gargalos identificados, estabelecer metas e prioridades, além de investir em ações de saúde e segurança com mais assertividade”, comenta a diretora de Saúde e Segurança na Indústria do SESI-PE, Fernanda Guerra.

De acordo com Fernanda, essa ferramenta é essencial para quem está em busca de fornecer um ambiente de trabalho seguro e saudável. “Vivemos em um mundo hiperconectado que tem exigido inovação e soluções adequadas às novas mudanças nas relações de trabalho. Quanto mais as empresas investirem na qualidade de vida e no bem-estar dos seus funcionários, mais harmônico, produtivo e seguro será o ambiente laboral. Nesse contexto, a ASSTI surge para auxiliar na tomada de decisão e na gestão de programas de saúde e segurança”, disse. As empresas interessadas em solicitar a adesão ao serviço devem entrar em contato com o SESI-PE pelo telefone 0800 600 9606 ou e-mail comercial@sistemafiepe.org.br.

Saiba mais sobre os três índices gerados pela ASSTI:

IGEV (Índice Geral de Estilo de Vida)

Aponta comportamentos de risco, atitudes a indicadores de estresse psicossocial que são importantes medidas da situação de saúde em coletividades humanas.

IPRO (Índice de Produtividade)

Caracteriza cinco indicadores de produtividade, sendo um deles relativo à frequência de faltas no trabalho por motivo de saúde e outros quatro relativos à presenteísmo.

IPST (Índice de Percepção de Segurança no Trabalho)

Apresenta sete indicadores sobre a percepção dos trabalhadores em relação às condições de segurança no trabalho.

Artigo – O setor de medicina diagnóstica no pós-pandemia

Por Marcelo Lorencin*

A pandemia provocada pelo novo coronavírus impactou todos os segmentos, inclusive o da saúde. Nas primeiras semanas, o setor de medicina diagnóstica apresentou uma queda considerável na demanda por serviços laboratoriais. Alguns laboratórios atendidos pela Shift, por exemplo, registraram uma redução superior aos 75% da demanda.

No entanto, a rapidez com a qual o novo cenário se instaurou levou a uma necessidade urgente de adaptação nos laboratórios. Não há dúvidas de que todas as empresas precisaram tomar decisões importantes nos últimos meses para que pudessem continuar atuantes.

O investimento em tecnologia foi uma maneira que os laboratórios encontraram para equilibrar a balança. No meio da crise, os clientes apostaram em inovação, sobretudo na qualidade e eficiência operacional, segurança do paciente e sua interface com o laboratório. Aos poucos, o setor vai conseguindo reverter a baixa inicial e se adaptando ao “novo normal”.

Para as empresas de diferentes setores, a tecnologia possibilita o home office e o levantamento de dados que suportam as tomadas de decisão. Especificamente ao setor de medicina laboratorial, ela serve para otimizar e simplificar a interface do laboratório com o paciente. Isso ocorre, principalmente, com aplicativos e sites, que permitem o pré-agendamento de exames, a consulta de informações importantes como o funcionamento das unidades, preparo de exames e convênios atendidos, bem como a entrega de resultados online, literalmente na palma da mão do paciente, por meio de aplicativos.

Nesse momento de queda na arrecadação, a tecnologia também auxilia na gestão do laboratório, garantindo operações sem desperdício, com a automatização de processos. Um exemplo adotado pela Shift é a metodologia Lean Manufacturing (manufatura enxuta), que busca minimizar os desperdícios e utilizar mais eficientemente os recursos da empresa.

A pandemia também é uma lição para que possamos fortalecer a nossa cadeia de valor. Em um cenário de retomada é preciso ter uma visão sistêmica e união entre todos os agentes dessa cadeia, sejam laboratórios, operadoras, médicos ou fornecedores. Dessa forma, as decisões deverão ser tomadas em conjunto, de maneira a evitar falhas ou rupturas em algum segmento específico. Em um momento em que todos são afetados pela crise, essas falhas pontuais se tornam ainda mais frequentes e importantes.

Nesse contexto, podemos esperar grandes mudanças na medicina diagnóstica no cenário pós-pandemia. A tecnologia é a propulsora dessa transformação com processos automatizados e integrados, facilitando tomadas de decisões mais assertivas e proporcionando uma melhor experiência ao paciente com a maior agilidade nos serviços. Acreditamos que essas mudanças sejam duradouras e permitam uma evolução constante do segmento laboratorial em todo o Brasil.

*Marcelo Lorencin é fundador e presidente da Shift, empresa especializada em Tecnologia da Informação para medicina diagnóstica, com mais de 27 anos de história