Petrobras reajusta preço do gás de cozinha em 5% nas refinarias

Trabalhador movimenta botijões de gás de cozinha em distribuidora em São Paulo (SP)

A Petrobras reajustou em 5% o preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP) nas suas refinarias. O aumento vale a partir de hoje (23). Com isso, o preço médio da Petrobras será equivalente a R$ 26,55 por botijão de 13kg.

No acumulado do ano, o preço do gás de cozinha teve uma queda de 4,5%, ou de R$ 1,26 no botijão de 13 kg. A companhia destacou que, desde novembro de 2019, igualou os preços de GLP para os segmentos residencial e industrial/comercial. A Petrobras acrescentou que vende o GLP a granel.

A companhia informou ainda que as distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final.

De acordo com a Petrobras, os preços do GLP vendidos às distribuidoras têm como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. Para a empresa, a paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. Além disso, o preço considera uma margem que cobre os riscos, como volatilidade do câmbio e dos preços.

MP de São Paulo denuncia Alckmin por corrupção e lavagem de dinheiro

Geraldo Alckmin, eleições 2018
Ex-governador de SP Geraldo Alckmin – SEBASTIÃO MOREIRA/EFE

 

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin foi denunciado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público de São Paulo à Justiça Eleitoral.

Na semana passada, Alckmin foi indiciado a partir de uma investigação com base em informações fornecidas por executivos do Grupo Odebrecht em acordos de colaboração premiada.

O presidente estadual do PSDB de São Paulo, Marco Vilnholi, divulgou nota em que afirma ter confiança na “idoneidade” do ex-governador. “40 anos de vida pública, postura de retidão e respeito à lei sem jamais abrir mão dos princípios éticos e de seu compromisso em servir”, diz o comunicado. Alckmin foi governador de São Paulo em dois períodos, entre 2001 e 2006 e de 2011 a 2018.

Defesa

A equipe de defesa de Alckmin afirma que o ex-governador “jamais foi procurado pelas autoridades policiais para se manifestar a respeito dos fatos”. Além disso, segundo a nota, as concluões do inquérito são “apressadas” e infundadas”. “ Por isso, confiante na Justiça, [Alckmin] responderá aos termos da denúncia, seguro de que não praticou qualquer ilícito, até porque nunca recebeu valores a título de contribuição de campanha eleitoral que não tenham sido devidamente declarados”.

José Serra

Na terça-feira (21), senador José Serra (PSDB-SP) foi alvo de uma nova operação sobre doações ilegais de campanha. A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de prisão e busca e apreensão em endereços ligados ao senador e outras pessoas suspeitas de envolvimento no esquema. As ações ocorrem na capital paulista, em Brasília, Itatiba (SP) e Itu (SP). Além de ser do mesmo partido de Alckmin, Serra foi governador de São Paulo (2007-2010).

Sessão temática no Senado sobre a Petrobras
Senador José Serra é alvo de operação da PF – Fabio Rodrigues Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil

Segundo o Ministério Púbico de São Paulo, a investigação é baseada em informações repassadas por pessoas que foram contratadas em 2014 para operacionalizar os pagamentos das doações eleitorais não contabilizadas, em colaboração espontânea com a Justiça. O processo foi remetido pelo Supremo Tribunal Federal à Justiça Eleitoral de São Paulo em 2019.

Na ocasião, Serra afirmou que “jamais recebeu vantagens indevidas ao longo dos seus 40 anos de vida pública e sempre pautou sua carreira política na lisura e austeridade em relação aos gastos públicos”. A nota enfatiza ainda que todas as suas contas de campanha sempre foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.

Maia pede que governo apresente PEC da Reforma Administrativa este ano

Presidente da Câmara dos Deputados, dep. Rodrigo Maia

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a defender hoje (23) que o governo encaminhe sua proposta de emenda à Constituição (PEC) sobre a reforma administrativa ainda neste ano. Segundo Maia, se o governo deixar para enviar a PEC em 2021, haverá muita pressão sobre a máquina pública, e a proposta dificilmente será aprovada.

“Se não fizermos isso, vamos ter uma pressão muito grande de descontrole total do gasto público, porque, se não abrirmos, pelo menos nos próximos anos, um espaço para a redução da despesa pública e melhorar a qualidade desse gasto, começaremos a ver a pressão para usar a PEC da Guerra para botar investimento para o próximo ano”, afirmou Maia durante videoconferência sobre o tema com os economistas Armínio Fraga e Ana Carla Abrão

De acordo com o presidente da Câmara, há uma “janela” de 12 meses para aprovar a reforma. Após esse período, o debate eleitoral pode inviabilizar o processo. “Eu disse que temos 12 meses para fazer as coisas, porque, se apresentar uma reforma em 2021: ‘esquece’. A Casa revisora vai fazer as contas e ver que terá que votar no segundo semestre de 2021. E aí, esquece, ninguém vai votar nada no segundo semestre de 2021”, afirmou

O governo, que ainda não encaminhou uma proposta de reforma administrativa ao Congresso Nacional, tem afirmado que a esta deverá incidir apenas sobre os futuros servidores. Um dos aspectos mais importantes diz respeito à estabilidade dos futuros funcionários.

Maia informou que falou sobre o assunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante um almoço na semana passada, e que ainda que vai conversar com o deputado Arthur Lira (PP-AL) sobre a reforma. O objetivo é convencer líderes partidários a encampar o pleito junto ao presidente da República, Jair Bolsonaro.

“Falei para ele [Paulo Guedes] para reunir um grupo de líderes e pedir para o presidente mandar a proposta. Independentemente de ser, ou não ser, a melhor proposta – não conheço direito a proposta do governo – acho que é preciso fazer o debate”, afirmou o presidente da Câmara.

Festival do Jeans de Toritama terá Paloma Bernardi como apresentadora

Anunciado há pouco mais de um mês, o Festival do Jeans de Toritama 2020 tornou-se cem por cento on-line. O FJT Digital será realizado nos dias 7 e 8 de agosto e contará com programação em ambiente virtual, desfiles preparados para o público conhecer as novidades e tendências das marcas participantes, além de palestras e debates com nomes importantes do atual cenário de moda brasileiro.

A grande novidade é que o evento terá como apresentadora a atriz Paloma Bernardi (foto), que irá comandar os talks e comentar todos os desfiles. Paloma é filha de pernambucana e tem uma relação de afeto com o estado. Outro nome confirmado no evento é o do estilista Alexandre Herchcovitch, que vai participar, no dia 8, falando sobre as principais tendências do jeans.

O FJT DIGITAL estará disponível no site www.fjtdigital.com.br e no canal do YouTube /fjtdigital. A programação completa será divulgada em breve.

Sobre o Festival do Jeans de Toritama

Completando a décima nona edição, o FJT é o maior evento de moda do Norte/Nordeste e um dos maiores do Brasil. Dezenas de marcas – entre confeccionistas e atacadistas de moda e tecelagens – investem no festival anualmente. Em 2019, cerca de 20 mil pessoas visitaram os três dias de evento. Este ano, o FJT seria realizado de 30 de abril a 2 de maio, mas, por causa da pandemia causada pelo novo coronavírus, foi adiado. O Festival é uma realização da Associação Comercial e Industrial de Toritama.

Prefeitura de Caruaru faz entrega de kits de higiene e prevenção à Covid-19 aos fiscais do Parque 18 de Maio

A Secretaria de Serviços Públicos, através da Unidade de Gestão da Feira, realizou, nesta quinta-feira (23), a entrega de kits de higiene de combate ao coronavírus aos fiscais que trabalham no Parque 18 de Maio. A estratégia serve para reforçar os cuidados com as equipes que trabalham diretamente com o público. Cerca de 80 kits foram disponibilizados na ação.

De acordo com o gerente operacional da Unidade de Gestão da Feira, Anderson Almeida, todos os fiscais receberam os materiais. “O kit é composto por máscara, recipiente para álcool 70%, garrafa para água, toalha, protetor face shield e produtos de higiene pessoal. Estamos trabalhando desde o início respeitando as recomendações dos órgãos de saúde e sempre reforçando a importância dos cuidados entre os nossos colaboradores”, explicou Anderson.

Foto: Tony Maciel

Ministério da Infraestrutura destaca importância de parcerias com setor privado para recuperação econômica

O avanço da pandemia do novo coronavírus no Brasil causou efeitos avassaladores na economia do país. Com um cenário incerto, mesmo a logo prazo, o Ministério da Infraestrutura apresenta novas prioridades em concessões para investidores. Dados do Banco Mundial apontam para a necessidade de investimentos anuais da ordem de 4,25% do PIB para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, em comparação com os menos de 2% atuais.

Com isso, a Pasta avalia que, pela crise ter atingido milhares de empregos e a renda dos brasileiros, causando um impacto direto na redução do chamado “Custo Brasil”, será necessário maior investimento em infraestrutura ampliação de parcerias com o setor privado.  

No setor rodoviário, por exemplo, a carteira de projetos em desenvolvimento atinge a extensão de mais de 18 mil km de novos contratos de concessão e investimentos da ordem de R$ 151 bilhões. Essa amplitude é capaz gerar 2,1 milhões de empregos durante os contratos de concessão. 

Já no setor ferroviário, destaca-se a EF-170, conhecida como Ferrogrão, que busca consolidar o novo corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte. A ferrovia contará com uma extensão de 933 km, conectando a região produtora de grãos do Centro-Oeste ao Estado do Pará. Os investimentos estão estimados em R$ 8,4 bilhões, em empreendimento com prazo de 65 anos e estimativas de geração de 13 mil empregos na fase de obras.

No que diz respeito a portos, está prevista a realização de certames licitatórios de pelo menos 11 terminais portuários este ano. Dois deles estão localizados no Porto de Santos; um no Porto de Paranaguá – PR, quatro localizados no Porto do Itaqui – MA, dois no Porto de Aratu – BA; mais um no Porto de Santana – AP; e outro localizado no Porto de Maceió – AL. 

Somados, os investimentos estimados se aproximam de R$ 1,5 bilhão, além dos benefícios diretos em melhoria e modernização da infraestrutura portuária, regularização de contratos e geração de mais de 25 mil empregos diretos e indiretos.

Fonte: Brasil 61

Anvisa autoriza novo ensaio clínico de vacinas contra Covid-19

A aprovação para condução de um ensaio clínico que estudará dois tipos de vacinas para Covid-19 foi pulicada nesta semana pela Anvisa. De acordo com o órgão, essas vacinas são baseadas em ácido ribonucleico (RNA), que codifica um antígeno específico do vírus Sars-CoV-2. 

Em todo o mundo, o estudo prevê a inclusão de cerca de 29 mil voluntários, sendo mil deles no Brasil, mais especificamente nos estados de São Paulo e Bahia. Os centros que conduzem a pesquisa serão responsáveis pelo recrutamento dos voluntários. 

Este é o terceiro estudo de vacina contra a Covid-19 autorizado pela Anvisa no Brasil. Para esta, o órgão analisou informações das etapas anteriores de desenvolvimento dos produtos, incluindo estudos não clínicos in vitro e em animais, bem como dados preliminares de estudos clínicos em andamento. 

Para que os testes sejam iniciados em seres humanos, são necessários dois fatores: a aprovação no Conep, órgão ligado ao Ministério da Saúde, responsável pela avaliação ética de pesquisas clínicas, e da própria organização interna dos pesquisadores para recrutamento dos voluntários. 
 
Fonte: Brasil 61

Ser Educacional promove o 2º Congresso On-line de Odontologia

Entre os dias 28 e 30 de julho, o grupo Ser Educacional, mantenedor das marcas UNINASSAU, UNINABUCO, UNAMA, UNG, UniNorte e UNIVERITAS, promove o 2º Congresso On-line de Odontologia. O evento, que irá debater diversos assuntos relacionados à área, será transmitido ao vivo por meio da página do Portal LeiaJá no Youtube.

O congresso reunirá diversos profissionais de destaque na Odontologia para debater temas como: Resinas Bulk Fill; Harmonização Orofacial; Tratamento Endodôntico Sob um Novo Olhar; e Manipulação Tecidual em Periodontia. Além destes, os palestrantes também irão trazer Histórias de Diagnósticos em Dentística e Acupuntura na Prática Odontológica.

Entre os convidados do evento estarão as professoras e especialistas da associação de anatomia dental e dentística, Thaís Tomé e Maria Carolina Ehrhardt, a presidente da comissão de harmonização orofacial do Conselho Regional de Odontologia do Piaui, Renata Bandeira, a especialista em prótese dentaria, Nivea Tosta e outros profissionais renomados da área. “A ideia é contribuir com o avanço das diferentes áreas de atuação dos profissionais da saúde, além de aprimorar e qualificar os congressistas para realizarem atendimentos à sociedade”, comenta o membro da coordenação executiva do grupo Ser Educacional, João Janguiê.

O evento será 100% on-line e a participação é gratuita. Para se inscrever, basta acessar o site http://eventos.sereduc.com/eventosonline

Novo Fundeb prevê complementação de 23% da União

Tornar o Fundeb, principal ferramenta de financiamento da educação no Brasil, permanente. O primeiro passo neste sentido foi dado na terça-feira (21), quando a Câmara dos Deputados aprovou a proposta de emenda à Constituição (PEC 15/2015) que torna o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação um benefício fixo, além de aumentar a complementação da União de 10% para 23% até 2026. 

O texto-base da PEC foi aprovado em primeiro turno por 499 votos a 7. Como se trata de uma alteração constitucional, foi necessário um segundo turno, quando 492 parlamentares votaram a favor e 6 contra. Agora o texto segue para o Senado, onde também deve ser votado em dois turnos antes da sanção do presidente da República.

A proposta está em discussão há cinco anos e é urgente, visto que o atual Fundeb se encerra no fim de 2020. Hoje, o recurso é formado por 27 fundos provenientes de impostos, como ICMS e IPVA, e transferências dos estados e do Distrito Federal, além da complementação de 10% do valor pela União. Em 2019, o Fundeb arrecadou R$ 166 bilhões para pagamento, desenvolvimento e manutenção de todas as etapas da educação básica no país. Deste valor, R$ 15 bilhões vieram da União, que ajuda os estados e municípios que não conseguiram atingir o valor mínimo por aluno matriculado.

Caso o novo Fundeb não seja estabelecido, ele será extinto no fim do ano e os estados e municípios ficam sem esse aporte para ajudar a pagar professores e realizar a manutenção das escolas, já que o fundo é responsável por, pelo menos, 60% de tudo o que é gasto da creche ao ensino médio, incluindo a educação de jovens e adultos.  

A PEC aprovada na Câmara, relatada pela deputada Professora Dorinha Seabra (DEM-TO), prevê um aumento escalonado do aporte do Governo Federal ao Fundeb: o percentual passaria dos atuais 10% para 12% em 2021, para 15% em 2022, 17% em 2023, 19% em 2024, 21% em 2025 e, finalmente, para 23% em 2026. Além disso, 5% estariam garantidos para a educação infantil (creches para crianças de 0 a 5 anos).

No atual modelo, o valor mínimo anual por aluno a partir da arrecadação dos impostos é definida pelo Ministério da Educação. Os estados que não arrecadam suficiente para atingir esse patamar recebe a complementação que vem da União. Em 2018, esse valor foi de R$ 3.048,73 e no ano passado foi de R$ 3.238,52. Os estados que receberam a complementação foram Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí. Na prática, municípios ricos de estados mais pobres recebem parte dos recursos do fundo, enquanto cidades pobres que estão dentro de estados com melhor situação financeira deixem de receber o auxílio da União.

Os valores são apenas uma referência e a realidade na educação é mais dura do que se imagina. Segundo a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), dos 5.570 municípios do país, 62% (ou 3.199) têm disponíveis menos de R$ 400 por mês por aluno. Isso tanto para pagar os salários dos professores quanto para fazer a manutenção das escolas.

Melhor distribuição

O Novo Fundeb prevê uma melhor distribuição do complemento da União, finalmente beneficiando os municípios mais vulneráveis que estão nos estados mais ricos. O texto aprovado na Câmara prevê a manutenção do modelo anterior, mas adiciona outro modo para corrigir essa distorção. Assim, a distribuição dos 23% de complementação da União, após seis anos, será dividida em três: 10% vão seguir as regras atuais, indo para os estados mais pobres que não atingiram o padrão mínimo; 10,5% vão direto para as redes públicas de ensino municipal, estadual ou distrital que não atingirem o valor anual total por aluno; e 2,5% vão ser direcionados com base na evolução dos indicadores de atendimento e melhoria da aprendizagem com redução das desigualdades.

De acordo com o deputado federal, João Carlos Bacelar, presidente da comissão especial que discutiu o Fundeb, a inclusão do Fundo na Constituição não apenas é importante como essencial para o futuro da educação no país.

“Esse Fundo é primordial para a educação e consequentemente para o futuro do Brasil. Sem Fundeb entraríamos em colapso no sistema de educação e teríamos um grave retrocesso na política de valorização do magistério”, ressalta o deputado.

A educação brasileira já enfrenta enormes problemas, mesmo com o apoio do Fundo. A expectativa é de que o Novo Fundeb destine dinheiro para reforçar a educação de aproximadamente 3 mil municípios. O reforço da União, que normalmente vai para nove estados, deve chegar a 23 estados brasileiros segundo o novo modelo.

De acordo com Luiz Miguel Martins, presidente da Undime, a votação do Novo Fundeb e a nova distribuição do complemento da União pode, finalmente, garantir uma educação pública mais equitativa no Brasil.

“Essa nova forma tem um critério novo para fazer a distribuição. Ela olharia para a questão dos municípios e não mais para o âmbito do conjunto do estado. Com isso, municípios pobres e mais necessitados que estão em estados mais ricos terão condição de receber também”, destaca.

Educação infantil

Outra mudança importante no texto é a previsão de repasse de 5% da complementação da União diretamente para a educação infantil, ou seja, as creches que ensinam crianças de 0 a 5 anos. Caso não haja vagas em creches da rede pública de ensino, os recursos podem ser destinados a instituições privadas sem fins lucrativos com o mesmo fim.

Pouco antes da votação do texto na Câmara, o Governo chegou a enviar propostas alternativas, solicitando mudanças nas datas de aumento da complementação da União e incluindo um dispositivo que destinava parte dessa participação ao Renda Brasil, programa que deve substituir o Bolsa Família. As alterações não foram acatadas e o governo se contentou com a destinação de parte dos recursos à educação infantil.
 
Fonte: Brasil 61