Brasil registra 125.218 casos de coronavírus e 8.536 mortes pela doença

As informações foram atualizadas até as 19h desta quarta-feira (6) e repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde todo o país. Do total de casos confirmados, 51.370 estão recuperados e outros 65.312 estão em acompanhamento

O Brasil registrou 125.218 casos de coronavírus e 8.536 mortes provocadas pela doença até as 19h desta quarta-feira (6). As informações foram atualizadas e repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde de todo o país. São consideradas recuperadas, após contraírem a doença, 51.370 pessoas, o que representa 41% do total de casos confirmados. Atualmente, estão em acompanhamento outras 65.312 pessoas (52,2%) e 1.643 óbitos permanecem em investigação.

Nas últimas 24 horas foram registrados 10.503 casos novos e 615 novos óbitos, sendo que a maior parte é referente a outros períodos, mas foi inscrita de ontem para hoje. Das 615 mortes, 140 ocorreram nos últimos três dias. Os números de casos e óbitos representam, respectivamente, um aumento de 9% e 8% em relação à útlima atualização.

Bolsonaro vê Moro ‘candidatíssimo’ e teme enfrentar seu ex-ministro em 2022

Na semana passada, dias após a saída de Sergio Moro do governo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez uma constatação em uma conversa reservada sobre o agora ex-ministro da Justiça: “É candidatíssimo”.

No diálogo, que foi relatado à Folha de S.Paulo, Bolsonaro disse ter certeza de que Moro tem pretensões políticas e que será seu adversário na eleição presidencial de 2022. Para o presidente, antes mesmo de decidir sair do governo, o ex-juiz já planejava uma candidatura presidencial.

Por isso, Bolsonaro tinha receio de indicar Moro para uma das duas vagas no STF (Supremo Tribunal Federal) que serão abertas durante o seu mandato. Apesar de ter sinalizado ao então ministro que seu nome era favorito, o presidente disse a deputados aliados que o ex-juiz poderia usar o cargo como um palanque eleitoral.

Mais de uma vez, o chefe do Executivo afirmou a pessoas próximas que Moro aproveitaria a função de destaque para votar contra os interesses de Bolsonaro, fazendo uma espécie de contraponto público ao seu futuro adversário. Além disso, a hipótese aventada por Bolsonaro era a de que Moro atuasse pela condenação do senador Flavio Bolsonaro (Republicanos-RJ), primogênito do presidente e investigado por participar de um suposto esquema de “rachadinha” no Rio de Janeiro.

E que Moro pudesse avançar sobre o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), identificado em inquérito sigiloso conduzido pelo STF como um dos articuladores de um esquema criminoso de fake news. O presidente já manifestou receio de que Carlos, o filho mais próximo dele, seja alvo de operação policial. Para evitar as duas hipóteses, dizem auxiliares presidenciais, o presidente não se esforçou em chegar a um acordo para manter Moro no governo.

Na noite anterior ao pedido de demissão, o então ministro ainda tentou dialogar com o presidente, para que chegassem a um meio-termo na indicação do próximo diretor-geral da Polícia Federal. Bolsonaro recusou a conversa. Publicamente, Moro sempre negou ter interesse em disputar cargos eletivos. Ele deixou a pasta da Justiça com uma série de acusações de que o presidente queria interferir em investigações da Polícia Federal, especialmente as que miram os filhos dele.

O modo como ele pediu demissão reforçou a avaliação de Bolsonaro sobre seu ex-aliado e o fez vê-lo como uma das principais ameaças à sua reeleição em 2022.
De acordo com deputados bolsonaristas, o presidente avalia que Moro se projetou como uma alternativa no campo da direita pela possibilidade de arregimentar o apoio de parcela do eleitorado do presidente.

Bolsonaro tem afirmado que o cenário mais favorável para ele é ter um oponente principal, no segundo turno, de esquerda ou de centro-esquerda. O cálculo feito por ele é simples: há hoje um eleitor cativo que garante 30% dos votos. O restante necessário para uma vitória viria da rejeição a candidatos de esquerda ou de perfis progressistas ou antiliberais. A aliados do presidente deixou bem clara essa preocupação e foi esse um dos motivos que levaram a um desgaste na relação com Moro.

Embora a saída do ex-juiz tenha se concretizado apenas na última semana, o clima estava ruim desde ao menos agosto do ano passado. Apesar dos desentendimentos, Bolsonaro resistia em indicá-lo ao STF ou mesmo simplesmente demiti-lo.

Ao longo dos últimos meses, aliados sugeriram ao presidente que o indicasse para a corte, livrando-se do ex-juiz. Com receio de colocá-lo em um posto de projeção política, Bolsonaro ignorava o conselho.

A ideia do presidente, manifestada por assessores presidenciais, era deixar Moro na Justiça e tentar enfraquecê-lo separando da pasta a Segurança Pública, área considerada importante palanque eleitoral para a próxima disputa presidencial.

Mantendo Moro sob sua guarda, ele conseguiria tutelar o ministro dentro de sua equipe. Fora do governo, Bolsonaro perderia o controle sobre os passos do ex-aliado. Mesmo assim, o clima dentro do governo nunca foi bom, e Bolsonaro relatou nos últimos dias ter se sentido aliviado com a saída de Moro.

O presidente considerava o ex-ministro muito vaidoso e seu estilo introspectivo não o agradava. As pessoas mais próximas a Bolsonaro ganharam sua confiança demonstrando abertura e descontração. Ele definiu o ex-juiz muitas vezes como “chato”.

Antes da demissão de Moro, Bolsonaro já havia reclamado do ex-ministro e pedido que ele defendesse o governo, por exemplo, de acusações de má gestão no combate ao coronavírus. No dia em que anunciou que deixaria o governo, Moro explicou que era contrário à saída de Maurício Valeixo da direção da Polícia Federal e que o presidente queria colocar um nome próximo da família na chefia da corporação.

E que, além disso, havia dito que queria relatórios de inteligência da PF e também indicado resistência a investigações contra seus filhos. O ex-ministro mostrou troca de mensagens que indicam que o presidente queria substituir o comando da Polícia Federal, entre outros motivos, devido ao inquérito das fake news que corre no STF e que teria como alvo deputados bolsonaristas. As acusações levaram à abertura de um inquérito pelo Supremo Tribunal Federal a pedido da Procuradoria-Geral da República.

Folhape

Ultracargo faz doação para combate ao Covid-19 em Pernambuco

A Ultracargo, maior empresa independente de armazenagem de granéis líquidos do Brasil, realizou uma doação para a campanha emergencial “Pernambuco Solidário contra o Coronavírus”, organizada pela Associação Incubadora Porto Social em conjunto com o governo de Pernambuco. Os recursos doados serão empregados na compra de bens e insumos para abastecer a rede pública de saúde e auxiliar pessoas em situação de vulnerabilidade em razão da pandemia do Covid-19.

A doação faz parte das ações que a empresa está realizando para apoiar as regiões em que atua. Em Pernambuco, a Ultracargo opera há mais de 30 anos por meio de seu terminal, localizado no Porto de Suape.

Por integrar a cadeia de fornecimento e abastecimento de combustíveis e matérias-primas fundamentais para a população, a empresa vem mantendo suas operações ativas, adotando rigorosas medidas de segurança e prevenção à disseminação da doença. As medidas visam evitar a propagação do Covid-19 e resguardar a saúde de seus colaboradores e familiares, além da comunidade no entorno de suas operações, clientes, parceiros e o sistema de saúde do País.

Entre as diversas ações preventivas adotadas nas suas instalações, estão inclusas redução do contingente de colaboradores com equipes de prontidão para casos de necessidade, aferição de temperatura dos funcionários e terceiros antes de entrarem no terminal, higienização mais frequente das instalações, disponibilização de máscaras e álcool em gel para todos os colaboradores, além da disponibilização de um número telefônico de Apoio ao Colaborador, para atendimento psicológico, social e de dúvidas relacionadas à Covid-19.

Mostra RioMar Casa 2020 será realizada no segundo semestre

Referência no setor, a mostra de arquitetura e decoração RioMar Casa, antes marcada para o mês de maio, será realizada no período de 26 de setembro a 27 de outubro. O tema da edição 2020 será “A casa brasileira, cores, formas, estilo”. O evento vai mostrar as novidades e tendências do setor, em uma área de 2.100 metros quadrados, no Piso L3 do Shopping RioMar, localizado no Bairro do Pina, no Recife. Serão 45 espaços com projetos de arquitetos e designers de interiores.

A casa brasileira estará presente em salas, varandas, quartos, cozinhas, jardins, apartamentos e lofts completos, home offices, espaços infantis, além das áreas com projetos para a gastronomia, moda e tecnologia, que fazem sucesso em todas as edições. Também haverá uma área dedicada a conteúdo, com palestras, encontros, workshops e entretenimento.

“Com o tema desta edição, queremos apresentar a diversidade do jeito de morar do brasileiro, do campo à praia, passando pelas metrópoles, a casa brasileira se mostra. A excelência dos projetos apresentados e a exposição de produtos de alta performance, consolida a cada ano a mostra junto ao público”, diz Carlota Guerra, a realizadora do evento.

Segundo ela, a mostra propõe a convivência entre as pessoas, um fluxo de visitação com espaços humanizados, como um boulevard, amplo e aprazível, com o que há de melhor do segmento de arquitetura, decoração e paisagismo. A ideia é a construção de uma plataforma completa de interação para o público, com eventos diários, ambientes dinâmicos, sem bilheteria e em horário ampliado.

O mercado das mídias digitais também terá destaque na edição, ampliando a experiência que propiciará que o público possa ter acesso facilitado ao arquitetos participantes e aos produtos expostos. “Durante o RioMar Casa, vamos realizar experimentos, interação, e lançamentos, com abordagem atual e dinâmica. A mostra tem importância fundamental na retomada dos negócios no segmento e á a grande aposta do setor para o segundo semestre”, conclui Carlota Guerra.

Caruaru: mais quatro casos de Covid-19, incluindo uma morte

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa, nesta quarta-feira (06), mais 04 casos positivos de Covid-19, incluindo um óbito.

Pacientes:
– 34 anos, com quadro de saúde estável e em isolamento domiciliar;
– 39 anos, com quadro de saúde estável e em isolamento domiciliar;
– 60 anos, com comorbidades, mas quadro de saúde estável e em isolamento domiciliar.

Óbito:
– 76 anos, com comorbidades.

Caruaru conta, agora, com 84 casos confirmados de Covid-19, incluindo nove óbitos.

Prefeito de Santa Cruz do Capibaribe elogia FBC por ajuda na saúde

Em tempos de enfrentamento ao novo coronavírus, o prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), voltou a cobrar repasses atrasados do Governo do Estado que deveriam ser destinados a saúde da Capital da Moda. De acordo com o mesmo, são recursos que somas cerca de 6 milhões de reais.

Ao Blog do Alberes Xavier, o gestor lamentou os repasses atrasados por parte do Governo do Estado. “Nós temos quase cerca de 6 milhões para receber de Farmácia Básica, Samu, Atenção Básica, que não chegou na nossa cidade de Santa Cruz”, destacou o mesmo.

“Se não fosse as emendas do deputado federal Fernando Filho e do Senador Fernando Bezerra Coelho como é que nós estaríamos? Aqui em Santa Cruz nós tínhamos uma UPA que não tinha ainda o credenciamento no Ministério da Saúde, vínhamos lutando e conseguimos com Fernando Bezerra e Fernando Filho, que são 2,5 milhões que vem por ano”, disse o mesmo.

O prefeito destacou que graças à parceria com o deputado federal Fernando Filho (DEM) e o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) tem conseguido tocar a saúde da cidade. “É essas parcerias que a gente está indo atrás para que a gente possa sobreviver e tirar o atraso que o Estado está impondo a nós por conta desta questão da saúde pública. Torço para que o Estado resolva isso e a gente possa caminhar com mais tranquilidade”, afirmou.

Ame Digital dá benefícios a quem utilizar o auxílio emergencial

A Ame Digital facilitará a vida de mais de 50 milhões de beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600 disponibilizado pelo Governo Federal.

Os beneficiários que transferirem o auxílio para Ame Digital via cartão de débito virtual da Caixa, ganharão um cupom de 10% de cashback (dinheiro de volta) para compra nas Lojas Americanas ou nos sites Americanas.com, Submarino e Shoptime.

Para transferir os recursos do auxílio emergencial, basta baixar o app Ame Digital e cadastrar o cartão de débito virtual da Caixa Econômica Federal. Se o beneficiário transferir e utilizar o valor integral de R$ 600, ele terá direito a, no mínimo, R$ 60 de volta para ser usado em compras futuras.

Veja como fazer: https://youtu.be/-tCxqr7i7vc

A iniciativa da Ame tem o objetivo de facilitar a compra de produtos de primeira necessidade, como alimentos, artigos de limpeza e de higiene pessoal. Pelo aplicativo, os recursos do auxílio emergencial também poderão ser usados para fazer recarga de celular ou para o pagamento de serviços diversos como contas de água, gás e energia elétrica.

“Essa é mais uma iniciativa que reforça o nosso compromisso de criar soluções para a inclusão financeira, facilitar o acesso à produtos de primeira necessidade e minimizar os impactos da pandemia Covid-19, ao possibilitar pagamentos sem contato físico”, diz Thiago Barreira, diretor da Ame Digital.

Para mais informações, acesse: https://www.amedigital.com/auxilioemergencial/

Sobre a Ame – A Ame é uma fintech e plataforma de negócios mobile criada para simplificar a maneira como as pessoas e empresas se relacionam com o dinheiro. Com pouco menos de dois anos de existência, já tem presença nas mais de 1.600 unidades da Lojas Americanas em todo o país, além dos sites Americanas.com, Submarino, Shoptime, Sou Barato e em diversos outros lojistas do mundo físico. Além de possibilitar o pagamento via celular com uso do QR Code, a Ame também apresenta o cashback, benefício no qual uma parte do dinheiro de todas as compras volta para a conta Ame do cliente. Com o app Ame Digital também é possível fazer pagamentos de contas e boletos bancários, compra de cartão de transporte, recarga de celular e depósito de dinheiro em espécie. Na versão Ame Plus, destinada para quem quer vender com o app, os lojistas podem realizar transferência de valores da sua conta Ame para sua conta bancária. Uma das primeiras iniciativas da IF – Inovação e Futuro, Ame conta com mais de 7 milhões de downloads e oferece serviços e soluções que facilitam o dia a dia das pessoas.

Pedidos de falência caem 14,1% no acumulado em 12 meses, diz Boa Vista

Os pedidos de falência recuaram 14,1% no acumulado em 12 meses, segundo dados com abrangência nacional da Boa Vista. Mantida a base de comparação, as falências decretadas registraram queda de 16,2%, assim como as recuperações judiciais deferidas (-3,1%), por outro lado, os pedidos de recuperação judicial apresentaram alta de 2,6%.

Na comparação mensal houve redução em todas as ocorrências: pedidos de falência (-9,1%), falências decretadas (-9%), pedidos de recuperação judicial (-29,2%) e recuperação judicial deferida (-26,8%).

De acordo com os resultados acumulados em 12 meses, ainda se observa a continuidade da tendência de queda nos pedidos de falência e falências decretadas. No entanto, esse movimento estava atrelado a melhora nas condições econômicas apresentada entre 2017 e o início deste ano. Agora, com os impactos econômicos causados pela chegada do novo coronavírus, a tendência é de que as empresas encontrem mais dificuldades em dar continuidade a esse movimento nos próximos meses.

Metodologia
O indicador de falências e recuperações judiciais é construído com base na apuração dos dados mensais registrados na base do SCPC, oriundos dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos estados.

Empresas do setor químico acumulam queda no faturamento de 70%, em média

O setor químico de Pernambuco vinha na contramão da produção industrial do País de 2019 para cá, pois, enquanto o dado nacional caía 15,1% no ano passado, o segmento incrementava em 6,1% o seu Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, e assim como boa parte das empresas do País, algumas indústrias do segmento foram duramente atingidas pela crise provocada pela Covid-19 e, atualmente, temem pelo que pode acontecer com os mais de 200 negócios responsáveis por gerar 8.275 postos de trabalho.

De acordo com a presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos para fins industriais, resinas sintéticas, tintas e vernizes do Estado de Pernambuco (Siquimpe), Caroline Souto Maior, dentro do escopo do setor químico, existem os negócios que estão numa crescente em razão da pandemia, como os saneantes, e os que dependem de outros setores econômicos para alavancar as suas vendas, como de tintas e vernizes, por exemplo. É para esse nicho que Caroline chama atenção e tem receio pelo o que está por vir.

Segundo ela, as indústrias começaram a sentir o impacto ainda em março, quando o comércio fechou as suas portas. “Provocando, assim, o aumento da inadimplência e gerando grande dificuldade para as indústrias quitarem as suas dívidas com seus fornecedores”, disse, destacando que, outro ponto importante e problemático para o mercado, se deve às fortes oscilações cambiais, que têm impactado diretamente na compra dos insumos importados.

Para driblar o momento, Caroline contou que as empresas precisaram antecipar as férias dos seus colaboradores, usar o seu banco de horas e, até mesmo, se arriscar em outros mercados para não perder capilaridade e sobreviver à pandemia. “A crise pode ser um momento importante para repensar tudo, desde o modelo de negócios até a relação com a tecnologia. Exemplo disso, algumas indústrias químicas fabricantes de tintas e assemelhados, através da portaria SES/SDEC Nº 2, começaram a fabricar álcool 70% como forma de criar oportunidades de crescimento”, disse.

Mas não foi somente na ponta que tudo mudou. Na análise da presidente, a relação com o cliente também foi impactada, bem como a visão das empresas sobre os seus custos operacional e de investimento. “Sabemos que todos precisam fazer a sua parte, mas, para sobrevivermos, é fundamental que tenhamos mais facilidade e flexibilidade no acesso ao crédito, na postergação do prazo de pagamento de encargos e impostos e na injeção de recursos via bancos públicos”.

A gerente administrativa da Óxidos do Nordeste, Rosiane Oliveira, diz sentir na pele o cenário que Caroline descreve. Na empresa em que trabalha, o volume de vendas baixou 75%, os clientes prorrogaram os débitos e houve queda na produção. “Está sendo bem difícil este momento. Tivemos que repensar muitas coisas, como parar os investimentos, manter apenas as compras necessárias para a produção e manter o caixa da empresa com uma reserva dos valores para pagar nossos fornecedores”, adiantou. O impacto está atrelado também ao que vem passando os demais setores econômicos, como construção civil e as indústrias de tintas – principais consumidores de pigmentos da Óxidos do Nordeste.

A proprietária da Spectracolor, Grace Klein, também fala numa queda de 70% no volume de vendas e conta que uma das grandes dificuldades do seu mercado tem a ver com a instabilidade do dólar, já que o segmento depende de matéria-prima importada. “Seria fundamental a união de todos os poderes públicos diante da situação tão difícil que estamos enfrentando. Isto daria uma calma no mercado, tão fundamental neste momento”, afirmou.

Famílias recebem alimentos arrecadados em Gincana de Saúde

Aliar solidariedade, soma de esforços e sensibilidade à causa das outras pessoas. Com esse tripé, a Faculdade UNINASSAU Caruaru realizou a primeira Gincana Virtual de Saúde no mês de abril e os frutos dela estão levando mais esperança e dias melhores para centenas de famílias na cidade.

A Instituição de Ensino Superior (IES) realizou, nos últimos dias, doação de centenas de cestas básicas, beneficiando muitas famílias e diversas associações de bairro. No bairro Jardim Panorama, muitas famílias perderam suas casas devido às recentes chuvas, que em apenas um fim de semana representaram mais de 98% do esperado para todo o mês de abril. Nessa localidade, a Faculdade realizou doações de cestas. Ainda na última semana, a IES realizou a doação de centenas de alimentos e donativos à Associação dos Moradores do bairro Severino Afonso. A doação e campanha solidária da Faculdade vai ajudar cerca de 140 famílias do bairro, através da organização da Associação.

A diretora da UNINASSAU Caruaru, Aislane Belo, destaca a importância desses atos. “A UNINASSAU fica muito feliz em poder levar solidariedade e um pouco mais de esperança a tantas famílias de bairros carentes de nossa cidade. A nossa instituição, mais uma vez, exerce o importante papel de responsabilidade social ao realizar essa ação que é resultado de atos de solidariedade dos nossos alunos em meio a essa grande pandemia”, destacou.

Linha de frente

A Gincana Virtual foi mais além da solidariedade por meio de arrecadação de alimentos e donativos e homenageou os profissionais de saúde, a partir de vídeos e paródias feitos pelas turmas participantes da atividade.