Confira oito cursos gratuitos na área da educação para fazer durante a quarentena

Em época de quarentena devido às práticas de contenção do coronavírus, o pedido é que as pessoas fiquem em casa. A suspensão das aulas já é uma realidade para todo o país e profissionais de educação podem aproveitar o período para se aperfeiçoarem por meio das plataformas de formação continuada.

O ambiente de formação Polo (www.polo.org.br), mantido pelo Itaú Social, oferece cursos gratuitos e chancelados para professores, gestores escolares e de organizações da sociedade civil (OSCs) e técnicos de secretarias de educação. Os conteúdos estão disponíveis em quatro Percursos Formativos: Gestão Pedagógica; Gestão Operacional; Leitura, Escrita e Matemática e Monitoramento e Avaliação.

Confira oito cursos on-line com inscrições abertas:

Leitura, escrita e matemática

Letramento Matemático na Educação Infantil

Os objetivos do curso, oferecido em parceria com a Nova Escola, são refletir sobre o papel da matemática na Educação Infantil e proporcionar experiências significativas para as crianças, respeitando seu modo de aprender e ser, sem antecipar os processos do Ensino Fundamental. Com carga horária de 10 horas, o cursista tem aulas sobre os campos de experiência e o percurso investigativo da criança, os conceitos-chave para o trabalho com números e sistema de numeração, planejamento de atividades matemáticas, entre outros.

Geometria e Letramento Matemático

O curso, também em parceria com o Instituto Singularidades, aborda a forma como os alunos desenvolvem o senso espacial e entendem a geometria. Na aprendizagem, com a carga horária de 30 horas, os cursistas serão estimulados a refletir sobre o trabalho com figuras bidimensionais e tridimensionais e suas respectivas propriedades, além do reconhecimento de recursos para identificação da geometria de forma que o aprendizado possa ser embasado em diferentes áreas do conhecimento.

Gestão pedagógica

BNCC na Educação Infantil

Realizado em parceria com o Instituto Singularidades, o objetivo do curso é apresentar de forma prática as modificações do processo de aprendizagem propostas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na Educação Infantil. Com carga horária de 10 horas, a formação tem linguagem acessível e oferece materiais de apoio no desenvolvimento do planejamento pedagógico.

Planejamento e Estratégia para a Gestão Escolar

Em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o curso tem como objetivo apresentar elementos para a construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico (PPP). Voltadas para gestores escolares, as aulas abordam políticas e programas de educação, gestão da unidade escolar, gestão de pessoas, além de negociação e mediação. A carga horária é de 10 horas.

Liderança e Gestão Participativa na Escola

Também realizado em parceria com a FGV, o conteúdo programático do curso aborda liderança, gerência e desenvolvimento de equipes, negociação e processo decisório, e gestão de conflitos. Com carga horária de oito horas, a formação é destinada a gestores públicos e escolares, além de técnicos de secretarias de educação.

BNCC do currículo à sala de aula

Idealizado para os professores compreenderem melhor as modificações do processo de aprendizagem propostas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O curso, de carga horária correspondente a 10 horas, é oferecido em parceria com o Instituto Singularidades. Nele, os profissionais podem conhecer recursos e materiais que apoiarão o planejamento pedagógico nas unidades escolares.

Avaliação e Aprendizagem

Os gestores públicos e escolares que buscam entender melhor os indicadores usados para avaliar a aprendizagem dos alunos podem se inscrever nesse curso, realizado em parceria com a Comunidade Educativa – Cedac. Entre os assuntos abordados estão a avaliação da qualidade da educação, avaliações externas e indicadores educacionais. A carga horária é de 24 horas.

Gestão Operacional

Fundeb e o financiamento da educação

A formação é voltada para gestores públicos e técnicos de secretaria que atuem no diagnóstico de problemas e ineficiências nas receitas da educação. Em parceria com o CLP – Liderança Pública, com carga horária de 6 horas, a formação permite que se perceba os pontos de otimização do gasto público com educação e ao educador reconhecer as principais fontes de financiamento da educação básica.

Polo

Voltado para profissionais da área da educação e de organizações da sociedade civil, o Polo, ambiente de formação do Itaú Social, oferece cursos on-line e gratuitos, organizados em quatro percursos formativos: Gestão Pedagógica; Gestão Operacional; Monitoramento e Avaliação; e Leitura, Escrita e Matemática. As formações contam com emissão de certificado e são realizadas em parceria com instituições como CEDAC, FGV, Laboratório Emília de Formação, Instituto Singularidades, CIEDS e outros parceiros da fundação. Disponível no endereço [www.polo.org.br]www.polo.org.br.

Além dos panelaços: Como fazer democracia dentro de casa

A recomendação dos órgãos de saúde é muito clara por conta da pandemia de coronavírus: evitar o convívio social. O pedido de isolamento está em todo lugar. Dessa forma, nos últimos dias, vimos diversos protestos da população, mesmo dentro de suas casas, como os “panelaços” contra e a favor do governo. Uma noite de aplausos em homenagem aos profissionais da saúde também foi divulgada pelas redes sociais.

Em tempos de isolamento social, as pessoas estão reinventando o jeito de fazer valer suas vontades e assim, expressar a opinião coletiva sem sair de casa. Protestam e deixam claro o que querem das janelas de suas residências. Outra forma de fazer democracia, de casa ou de qualquer lugar, é participar da rede social gratuita QUINTO. O aplicativo, que promove a opinião coletiva e o debate respeitoso, já conquistou mais de 50 mil usuários no Brasil inteiro. Através das 14 categorias de assuntos, os cadastrados respondem SIM ou NÃO para as perguntas que são desenvolvidas por jornalistas.

Como o assunto do momento é coronavírus, nas últimas semanas o QUINTO lançou diversas perguntas sobre a pandemia: a pergunta “Você concorda com a suspensão das aulas no Brasil por causa do coronavírus?” pode ser respondida na categoria “Educação e Cultura”; “Você concorda com o fechamento das fronteiras brasileiras para conter o coronavírus?”, na categoria “Mundo, Política e Economia”.

Na categoria “Meio Ambiente e Ecologia”, questionando ainda sobre o COVID-19, o QUINTO perguntou: “Você acredita que a pandemia de coronavírus pode ser positiva para o meio ambiente?”. Perguntas na categoria “Saúde e Bem Estar” também estão em alta, como: “Você lava suas mãos com frequência para evitar doenças?” e “Você acredita na eficácia das vacinas?”, esta já com 16 mil votos, todos espontâneos. Os usuários recebem apenas uma notificação de nova pergunta no ar e dão sua opinião por vontade própria. Outro destaque são os debates, com centenas de opiniões de usuários de todo o Brasil.

São milhares de perguntas de todos os tipos, que sempre vem com um texto esclarecedor do assunto proposto. Também são milhares de respostas que juntas demonstram a vontade da população, que deseja mudanças. “A medida que o QUINTO for crescendo e o número de usuários aumentando, essas respostas terão que ser ouvidas e respeitadas por quem está no poder, transformando a rede social em uma ferramenta de democracia direta”, explica o CEO do QUINTO, André Bastos.

De acordo com Bastos, o plano para um futuro próximo é expandir internacionalmente a plataforma. Para baixar o aplicativo gratuitamente, basta procurar o Quinto na loja do seu celular. Para saber mais: www.oquinto.org.

Pesquisa revela o interesse dos jovens em empreender

O sonho de abrir seu próprio empreendimento está presente em vários grupos da sociedade, inclusive, no da população mais nova. Para entender melhor como os jovens pensam a respeito, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa e perguntou: “você pretende abrir seu próprio negócio no futuro?”. O estudo foi feito entre 27 de janeiro e 7 de fevereiro, contou com a participação de 41.516 indivíduos e apontou certa preocupação com a questão financeira.

A alternativa com a maioria dos votos, 14.859 (ou 35,8%), foi “sim, mas pretendo fazer mais cursos de especialização antes”. Para a analista de treinamento do Nube, Skarlett Oliveira, ter essa percepção é vital para se preparar para a empreitada. “Isso pode não reduzir as chances de risco, porém, aumenta a segurança na busca de soluções quando as adversidades surgirem”, explica.

Em contrapartida, outros 24% (9.971) contaram preferir seguir carreira em uma empresa. Para esses, a especialista comenta: “não conseguimos definir se trilhar uma caminhada profissional é melhor em relação a inaugurar uma companhia ou vice-versa”, conta. Porém, essa visão é capaz de mudar. “Muitos brasileiros podem nem pensar em abrir suas próprias organizações na adolescência, por exemplo, mas com o incentivo e estudos cada vez mais focados no tema, consequentemente, o interesse aumenta. Assim, há meios de descobrir possibilidades de desenvolver esse lado”, compartilha.

Outros 21,7% (9.017) se mostraram indecisos e disseram “talvez, vai depender da minha condição financeira”. Para Skarlett, as limitações monetárias devem ser respeitadas, entretanto, esse não é o único ponto imprescindível. “Muitas circunstâncias precisam ser ponderadas ao decidir fundar uma instituição. Primeiramente, é importante estudar os cenários existentes, como por exemplo, uma prestação de serviços a priori individual, social e outros. A partir disso, é necessário um planejamento orçamentário, até porque é plausível não ter lucro no início e será crucial separar despesas pessoais dos gastos com o projeto”, orienta.

Em seguida, 16,7%, ou 6.942 participantes, afirmaram “sim, tenho perfil empreendedor”. Nesse sentido, a dica é apostar no autoconhecimento para descobrir se, de fato, os pontos fortes têm esse alinhamento. “Existem algumas perguntas a serem feitas para refletir. São elas: quais são minhas principais qualidades? Possuo boas habilidades sociais e de comunicação? Sou capaz de assumir riscos, lidar com incertezas, ansiedades e sair da minha zona de conforto? São questionamentos de extrema importância para entender se é momento para partir para a ação”, defende.

Ao final, 1,7% (727) estão desanimados e escolheram “não, os números da economia me desestimulam”. “No cenário atual, inovar já é uma demanda e isso exige das empresas investimentos constantemente em novas ações e projetos. Logo, esse não é um motivo para as pessoas desistirem, na verdade, é mais um desafio para se atentar”, afirma. Dessa maneira, para entender melhor e planejar seu futuro, é indispensável definir um escopo. Para concluir, Skarlett diz: “estabelecer metas alcançáveis de curto, médio e longo prazo é essencial para executar qualquer plano e evitar frustrações à toa”.

5 principais desafios de quem desenvolve sistema de gestão (ERP)

Vender softwares de gestão empresarial é um desafio para você? Possui um sistema de gestão ERP Windows e se vê com dificuldades em mantê-lo atualizado em meio a tantas novidades tecnológicas?

De fato, criar e manter um sistema de gestão empresarial não é uma tarefa simples, tampouco barata. Para explicar melhor, listamos as 5 maiores dificuldades ao desenvolver um ERP:

1- Tecnologia muda rapidamente

Há quem diga que a tecnologia evolui mais rápido que a capacidade humana. E não é difícil acreditar mesmo nisso, não é mesmo? Mas aí, ao criar um ERP nos deparamos com a seguinte questão: a dificuldade de mantê-lo atualizado, diante da velocidade com que as novas tecnologias vão surgindo e evoluindo. Afinal, para uma constante otimização de processos, garantia na segurança das informações, redução de riscos e, claro, aumento da competitividade, o seu sistema de ERP precisa estar sempre atualizado e inovador.

2- Conformidade com as Leis Tributárias

Para além das atualizações tecnológicas, é preciso se atentar a outro fator, não menos importante: o trabalho complexo e constante que existe para estar atualizado e em conformidade com as leis e regras tributárias. Os sistemas de ERP demandam que a emissão, controle e recebimento fiscal estejam de acordo com as exigências e, vale lembrar que a legislação fiscal está sempre mudando, o que não ajuda nesse processo

3- Desenvolvedores

A conta é simples: para desenvolver sistemas eficientes é preciso contratar bons desenvolvedores. Mas a verdade é que os bons profissionais desta área já estão trabalhando e custam caro. O salário de um programador está entre os mais altos do mercado de trabalho hoje.

Sem falar que trata-se de uma profissão praticamente isenta de qualquer crise econômica. Portanto, a tendência é que essa remuneração só aumente.

4- Tempo e Dinheiro

Criar sistemas de gestão envolve uma série de investimentos. Se gasta tempo, dinheiro e recursos de desenvolvimento para criar as funcionalidades e, sobretudo, mantê-las atualizadas. Sem falar da contratação de equipe, investimento em treinamentos para capacitação e compra de mais equipamentos de hardware. Outro ponto importante que deve ser considerado é que para criar um ERP do zero, leva-se muito tempo. Para ter uma ideia, um software robusto leva anos para ser desenvolvido.

5 – Mobilidade

Até o final de 2020, estima-se que 4 bilhões de smartphones estejam ativos em uso. Já é o suficiente para entender que nenhuma tecnologia que não estiver também adaptada para o mobile terá vida longa, né? O ERP precisa ser responsivo pensando nas plataformas iOS e Android.

A boa notícia é que já existem opções mais inteligentes no mercado, até mesmo para quem já possui um sistema ERP Windows. E ciente dessas dificuldades, porque não partir para uma nova opção de negócio?

O conceito de White Label tem se tornado uma opção vantajosa para negócios relacionados à ERP. Um sistema de gestão empresarial que roda na web, é devidamente – e constantemente – atualizado com o que há de melhor no mercado, e que ainda pode ter a sua própria marca estampada. Mais do que isso, esses sistemas costumam ser soluções bem completas, que já vêm integradas com as principais plataformas do mercado, como marketplaces, e-commerces e até o WhatsApp.

Portanto, adquirir esse tipo de negócio, consegue um modelo simplificado e de fácil gestão, com toda a infraestrutura necessária para realizar operações específicas e complexas, eliminando a necessidade de desenvolvimento interno, custos com equipe, manutenção e atualizações.

* Robinson Idalgo é criador do Revenda Software. Mais informações no site: https://www.revendasoftware.com.br

CRMV-BA solicita a inclusão de atividades veterinárias na lista de serviços essenciais

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia encaminhou oficio ao governo do estado e às prefeituras da Bahia alertando para a necessidade de manutenção dos serviços médicos-veterinários e zootécnicos durante a pandemia da COVID-19.

O ofício destaca que o Decreto Presidencial nº 10.282 considerou essencial, entre outras atividades, a vigilância e certificações sanitárias e fitossanitárias; prevenção, controle e erradicação de pragas dos vegetais e de doença dos animais; inspeção de alimentos, produtos e derivados de origem animal e vegetal; vigilância agropecuária internacional e cuidados com animais em cativeiro e reforça que os estabelecimentos comerciais vinculados à atividade médica veterinária, como farmácias e comércio de alimentos para animais, bem como, o comércio que atinge os setores de produtos como ração e alimentos para pet’s, medicamentos e vacinas da linha veterinária e serviços de saúde animal a exemplo das clínicas, dos hospitais e dos consultórios veterinários, não devem ser fechados, uma vez que a paralisação implicará em riscos à vida, à saúde e à segurança dos animais que deles dependem.

“Recomendamos a manutenção desses estabelecimentos abertos para que possam atender às necessidades dessa população, garantindo o preceito do artigo 225 da Constituição Federal, que reserva a necessidade de todos, inclusive dos agentes públicos, nos cuidados com a saúde pública, animal e ambiental, caracterizado pela saúde única”, destaca Altair Santana de Oliveira, presidente do regional.

Com a notificação, o CRMV-BA espera manter em pleno funcionamento no estado não apenas as atividades das cadeias produtivas animais de valor econômico, mas também a segurança alimentar e dos alimentos, para a sociedade baiana e garantir a vida e saúde dos pet’s.

Deputado jornalista Fernando Rodolfo propõe a proibição de corte de água durante crise do covid-19

O deputado federal Fernando Rodolfo (PL-PE) enviou hoje (quarta, 25) ofício ao governador Paulo Câmara, de quem é adversário político, propondo que proíba a Compesa de cortar o abastecimento d´àgua por atraso no pagamento enquanto durar a pandemia do novo coronavírus.

“Independente das posições políticas, de nossas divergências, urge determinar à Compesa a suspensão de cortes no abastecimento ao consumidor durante a pandemia. A população pernambucana certamente espera esta atitude de Vossa Excelência”, diz Rodolfo no ofício 021/2020.

O deputado do PL lembra, no ofício, que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) acaba de determinar a proibição no fornecimento de luz, uma decisão de abrangência nacional, enquanto nos estados São Paulo fez o mesmo com a Sabesp, estatal estadual do abastecimento de água. Lembra, também, que em Pernambuco já há decisão judicial suspendendo cortes no fornecimento de energia elétrica.

“Falta, portanto, senhor governador, acionar a Compesa na mesma direção, como agiu muito bem o governador João Dória. Se o governo federal abriu mão de receitas pela mitigação das adversidades econômicas e sociais do novo coronavírus, se o Executivo paulista fez o mesmo com sua estatal de abastecimento d´água, por que não incluir a Compesa no mutirão para atenuar a perversidade dessa crise?”, indaga Rodolfo.

Segundo ele, não se pode permitir que, atingido pelo desemprego repentino ou perda de clientela tratando-se de micro e pequenos empreendedores, formais ou informais, o cidadão tenha de escolher “entre a cruz e a espada” – ou seja, pagar a conta de luz e de água ao invés de prover sua subsistência e da família e adquirir equipamentos de proteção individual e material de higiene ou mesmo, se contaminado, comprar medicamentos.

“A última preocupação do cidadão, numa situação gravíssima como a que se aproxima, deve ser o pagamento das contas de água e luz”, assinala Fernando Rodolfo no ofício a Paulo Câmara.

Hospital da UFSC cadastra psicólogos voluntários para atendimentos em caso de coronavírus

O Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago, vinculado à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e à Rede Ebserh, começou o cadastramento de psicólogos para atendimento voluntário exclusivo a pacientes, familiares e profissionais de saúde da instituição envolvidos no combate à pandemia do novo coronavírus.

O chefe da Unidade de Atenção Psicossocial do hospital da UFSC, Deivid de Abreu, destacou a importância da ação diante da necessidade de amparo emocional em decorrência dos possíveis impactos causados pela Covid-19.

“Neste momento, em que muitos estão em suas casas, vamos utilizar de diferentes tecnologias, como atendimento por videochamada ou telefone, pois esse é um trabalho possível de ser feito, e de muita importância para a saúde mental de nossa população”, afirmou.

O atendimento remoto torna a consulta acessível e segura. Para participar da iniciativa, o psicólogo voluntário interessado precisa preencher um formulário e cadastrar informações pessoais e condições de disponibilidade de trabalho. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail psicohuufsc@gmail.com.

O início das consultas está previsto para quinta-feira, 26 de março. O cadastramento vai continuar aberto.

Ebserh e coronavírus – Desde os primeiros anúncios sobre o novo coronavírus, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), tem trabalhado em parceria direta com o Ministério da Saúde para combater a pandemia.

Responsável pela administração de 40 hospitais universitários, a rede tem como diretriz monitorar a situação no país e em suas unidades, realizar treinamento de funcionários, promover webaulas, definir fluxos, montar câmaras técnicas de discussões com especialistas e atuar com unidades de saúde referência em algumas regiões.

Uninassau oferece cursos gratuitos durante quarentena

A UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, em parceria com a GoKursos Educação Continuada, está oferecendo cursos online gratuitos em diversas áreas.A Medida faz parte de uma série de ações promovidas pela Instituição de ensino com o objetivo de capacitar a população durante o período de quarentena.

São mais de 20 cursos que estarão disponíveis para os usuários durante 15 dias e poderão ser acessados no site da GoKursos. Ao final de cada capacitação, os participantes recebem um certificado de conclusão do curso. Entre as opções disponíveis estão: Marketing Digital, Análise Estatística de Dados, Língua Inglesa, Cozinha Francesa, Arquitetura de Software, Fundamentos em Inteligência Artificial, Direito Aplicado ao Empreendedorismo Digital, entre outros.

Segundo Joaldo Diniz, diretor executivo de Inovação e Serviços do grupo Ser Educacional, mantenedor da UNINASSAU, a iniciativa oferece uma grande oportunidade de aprendizado para os profissionais que estão em quarentena. ”Neste momento difícil, de confinamento geral, é uma ocasião para se qualificar e aprender coisas novas. Os usuários poderão aprender técnicas de Marketing Digital, por exemplo, um curso fundamental nos dias atuais e que muita gente não tem tempo de fazer”, destaca.

Covid-19: comércio varejista nacional tem queda de 25,2%

A última semana do comércio varejista nacional (de 16 a 22 de março) teve uma queda de 25,2% das vendas em relação à semana anterior (de 9 a 15 de março). Na comparação interanual, ou seja, com o mesmo período do ano passado, a queda registrada foi de 9,5%. Os dados são de um levantamento com abrangência nacional feito pela Boa Vista em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Os números demonstram como as medidas adotadas contra o Covid-19, que restringem a circulação de consumidores em todo o país, têm afetado o varejo brasileiro.

Vendas no último fim de semana
Considerando apenas o último fim de semana (20 a 22 de março), a queda registrada é ainda maior: 36,6% contra o final de semana interior (13 a 15 de março), quando já havia restrições na circulação de pessoas, e 44,3% contra o fim de semana de 6 a 8 de março, quando ainda não havia restrições, e a OMS (Organização Mundial da Saúde) não havia decretado pandemia do Covid-19.

As medidas restritivas, como o fechamento de lojas e a drástica redução na circulação de pessoas, têm causado um impacto significante nas vendas do comércio varejista, principalmente nas lojas físicas. As incertezas quanto à duração das restrições e o efeito destas sobre o mercado de trabalho já afetaram fortemente a confiança dos consumidores e devem continuar influenciando negativamente as decisões de consumo, mesmo com as medidas paliativas que os governos vêm anunciando, de acordo com os economistas da Boa Vista.

Ministro do STF explicita competência de estados e municípios no combate ao coronavírus

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu em parte pedido de liminar do Partido Democrático Trabalhista (PDT) na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6341 para explicitar que as medidas adotadas pelo Governo Federal na Medida Provisória (MP) 926/2020 para o enfrentamento do novo coronavírus não afastam a competência concorrente nem a tomada de providências normativas e administrativas pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios.

Na ação, o PDT pedia a suspensão da eficácia de diversos dispositivos da MP 926/202. No entanto, para o ministro, a norma, diante do quadro de urgência e da necessidade de disciplina, foi editada a fim de mitigar a crise internacional que chegou ao Brasil. Essa parte do pedido foi indeferida.

Para o relator, a distribuição de atribuições prevista na MP não contraria a Constituição Federal, pois as providências não afastaram atos a serem praticados pelos demais entes federativos no âmbito da competência comum para legislar sobre saúde pública (artigo 23, inciso II).

“Presentes urgência e necessidade de ter-se disciplina geral de abrangência nacional, há de concluir-se que, a tempo e modo, atuou o presidente da República ao editar a Medida Provisória”, concluiu.