Maconha pode frear coronavírus, dizem pesquisadores

Revista Fórum

Estudos realizados por cientistas da Universidade de Lethbridge, do Canadá, apontam que a variedade medicinal da cannabis sativa pode servir como um importante inibidor da propagação do coronavírus no organismo.

Segundo o pesquisador Igor Kovalchuk, pelo menos 12 das 400 variedades da planta que foram testadas em laboratórios conseguiram diminuir em 73% o número de receptores do vírus.

“Se eles podem reduzir o número de receptores, há muito menos chances de infecção”, declarou Kovalchuk ao jornalista Bill Kaufmann, do jornal canadense Calgary Herald.

O estudo produzido pelo grupo ligado ao pesquisador foi publicado no site Preprints.org e ainda precisa ser submetido a uma revisão por outros cientistas, mas segundo Kovalchuk pode ajudar a estimular pesquisas com a cannabis.

Segundo ele, poucas substâncias têm a capacidade de reduzir entre 70% e 80% dos receptores do coronavírus. Ele acredita que o fator principal que garante a eficácia de um tratamento desse tipo é o equilíbrio correto de THC e canabidiol (CBD).

A empresa de biotecnologia israelense Stero Biotechs começou a testar a aplicação do CBD em pacientes com Covid-19 no Rabin Medical Center. Dez pacientes passarão pelo tratamento com esteroides de canabidiol.

No final de abril, a Anvisa liberou a venda de primeiro produto à base de Cannabis no Brasil, um fitofármaco com concentração de THC de até 0,2%.

Em 2019, a Anvisa já havia aprovado a criação de uma nova categoria de produtos derivados de cannabis e a resolução entrou em vigor no dia 10 de março deste ano. A partir desta data, as empresas interessadas em fabricar e comercializar esses produtos puderam solicitar o pedido de autorização à agência.

Contágio por coronavírus sobe na Alemanha com relaxamento de quarentena

 (Foto: John MacDougall/AFP)
Foto: John MacDougall/AFP

A transmissão do novo coronavírus na Alemanha se acelerou depois que algumas medidas da quarentena foram relaxadas, com a abertura de novas lojas a partir de 20 de abril. O Instituto Robert Koch para o Controle de Doenças divulgou neste domingo (10) que o número de pessoas para quem cada doente transmite o novo coronavírus (R) é agora de 1,1, ou seja, na média, cada 10 infectados transmitem a doença para 11 pessoas.

O R é um dos principais indicadores observados pelos governos para calibrar restrições à mobilidade e ao contato. O objetivo é deixá-lo abaixo de 1, o que indica que o contágio tende a desaparecer no médio prazo. Ao anunciar na última quarta (6) mais medidas de relaxamento, entre elas a retomada gradual das aulas, a premiê da Alemanha, Angela Merkel, avisou que o governo poderia acionar um freio de emergência: distritos em que o contágio sair de controle terão que voltar à quarentena.

Desde então, três deles excederam o limite de mais de 50 novas infecções por 10 mil pessoas nos últimos sete dias, segundo o RKI. O freio criado por Merkel revela uma preocupação comum aos 23 governos que já começaram a descongelar suas atividades: quanto mais encontros entre pessoas e mais proximidade entre elas, maior o risco de contágio.

Na Dinamarca, que reabriu algumas escolas no dia 15, também houve um aumento da taxa de contágio, de 0,6 para 0,9, com a epidemia ainda sob controle. Na Alemanha, o centro de controle de doenças afirmou que o R está sujeito à incerteza estatística, por isso ainda é cedo para dizer se o número de infecções voltará a crescer ou manterá a tendência de queda na qual vinha durante a quarentena. Mas o aumento “exige monitoramento rigoroso”, diz o relatório.

Neste domingo, a Alemanha registrava os números de 169.218 casos confirmados (7º maior no mundo) e 7.395 mortes por Covid-19 (7º maior). Em relação à população, são 9 mortes por 100 mil habitantes, 23º maior número no mundo. Nesta segunda (11), cinco outros países devem começar a relaxar sua quarentena, entre eles a França, onde há 40,3 mortes por 100 mil habitantes (7ª maior taxa).

Na segunda, as escolas devem começar a receber de volta os alunos, com turmas que terão metade do número anterior de estudantes em sala. Também será possível sair de casa sem precisar de uma justificativa por escrito, mas cafés, restaurantes, parques e lojas continuarão fechados. A saída da quarentena no país dependerá do controle da doença em cada região.

Paris e todo o nordeste francês estão na zona vermelha, onde o relaxamento será mais lento. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, também anuncia neste domingo as regras para o relaxamento do lockdown no Reino Unido. Embora o governo fale em um processo cauteloso e gradual, a mudança do slogan da campanha de combate ao novo coronavírus, de “fique em casa” para “fique alerta”, levantou uma onda de críticas e piadas no país.

Pernambuco tem 1.047 mortes pelo novo coronavírus

 (Foto: SAJJAD HUSSAIN / AFP)
Foto: SAJJAD HUSSAIN / AFP

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) divulgou, neste domingo (10), 75 novos óbitos pelo novo coronavírus em Pernambuco, sendo 39 mulheres e 36 homens. Com isso, o estado totaliza 1.047 mortes provocadas pela doença. Também foram confirmados laboratorialmente 805 novos casos de Covid-19 em Pernambuco. Entre os confirmados hoje, 307 se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e 498 são casos leves.

O governo do estado deve anunciar hoje novas medidas para aumentar o isolamento social, como rodízio de veículos no Recife, Jaboatão, Olinda, Camaragibe e São Lourenço da Mata, e bloqueios policiais para coibir a circulação de pessoas sem justificativa. As operações deverão ser realizadas em vias como as avenidas Agamenon Magalhães, Norte, Domingos Ferreira, Rui Barbosa e Caxangá, além da rodovia PE-15 e da Via Mangue, e terão, inicialmente, um caráter educativo.

Agora, Pernambuco totaliza 13.275 casos já confirmados, sendo 7.156 graves e 6.119 leves. Dos casos graves, 2.477 evoluíram bem, receberam alta hospitalar e estão em isolamento domiciliar. Outros 2.110 estão internados, sendo 231 em UTI e 1.879 em leitos de enfermaria, tanto na rede pública quanto privada.

Além disso, o boletim de hoje registra 42 novos pacientes recuperados da doença, totalizando 1.522 pacientes recuperados do novo coronavírus em Pernambuco. Até agora, os casos graves confirmados da doença estão distribuídos por 134 municípios pernambucanos, além do Arquipélago de Fernando de Noronha e da ocorrência de pacientes em outros Estados e países.

Os 75 novos óbitos são de pessoas residentes nos municípios de Recife (29), Jaboatão dos Guararapes (8), Olinda (6), Vitória de Santo Antão (2), Abreu e Lima (2), Paulista (1), Igarassu (2), Surubim (2), Feira Nova (2), Catende (2), Aliança (2), Jupi (1), Limoeiro (1), Pombos (1), São Lourenço da Mata (1), Salgueiro (1), Nazaré da Mata (1), Itapissuma (1), Ipojuca (1), Carnaiba (1), Taquaritinga do Norte (1), Quixaba (1), Lagoa do Itaenga (1), Tracunhaém (1), Glória do Goitá (1), Condado (1) e Trindade (1).

As mortes ocorreram entre os dias 19.04 e 09.05 e os pacientes tinham idades entre 21 e 97 anos. Dos 75 pacientes que vieram a óbito, 21 apresentavam comorbidades confirmadas: hipertensão (13), diabetes (11), doença cardiovascular crônica (3), tabagismo (2), asma (1), doença renal crônica (1), câncer (2), obesidade (1), síndrome de down (1) e insuficiência respiratória (1) – o mesmo paciente pode ter mais de uma comorbidade. Um não tinha comorbidades e os demais estão em investigação pelos municípios. As faixas etárias dessas pessoas são: 20 a 29 (2), 30 a 39 (2), 40 a 49 (7), 50 a 59 (14), 60 a 69 (13), 70 a 79 (18), 80 ou mais (19).

Com relação à testagem dos profissionais de saúde com sintomas de gripe, em Pernambuco, até agora, 2.814 casos foram confirmados e 1.812 descartados. As testagens abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual e municipal) ou privada. O Estado foi o primeiro do país a criar um protocolo para testar os profissionais da área da saúde.

Avianca entra com pedido de recuperação judicial nos EUA

A empresa aérea colombiana Avianca Holdings entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. Em nota, a empresa afirmou que os impactos financeiros trazidos pela pandemia do novo coronavírus fizeram a empresa apresentar o pedido no Tribunal de Falências dos Estados Unidos.

Segundo a nota, o pedido foi feito para reorganizar e preservar os negócios da Avianca enquanto a companhia enfrenta os impactos da pandemia de covid-19. A empresa afirmou que apesar da “eficaz reestruturação da dívida em 2019”, o pedido de recuperação judicial “foi necessário devido ao impacto imprevisível da pandemia de covid-19, que provocou a queda de 90% do tráfego mundial de passageiros e se espera que reduza as receitas da indústria [de aviação] em US$ 324 bilhões em todo o mundo”.

A empresa, segunda maior do setor na América Latina, afirmou que pretende manter suas operações, bem como os mais de 21 mil empregos. O presidente da empresa, Anko van der Werff, afirmou sua intenção de retomar os voos assim que as restrições dos governos para viagens aéreas forem suspensas.

A companhia tem buscado negociar apoio financeiro com o governo da Colômbia, assim como junto a governos de outros mercados chave da Avianca. Esse apoio é considerado importante para a empresa mostrar capacidade financeira e garantir sucesso no plano de recuperação judicial.

O braço brasileiro da Avianca, a Avianca Brasil, entrou com pedido de recuperação judicial no país em dezembro de 2018. Em seguida, a aérea passou a cancelar voos e, devido à falta de pagamento do aluguel das aeronaves, devolveu os aviões às empresas de leasing.

Recuperação Judicial

Recuperação judicial é uma forma de empresas em sérias dificuldade financeira evitarem a falência. Elas pedem à justiça um prazo para o pagamento de dívidas, apresentando um plano de reorganização financeira, incluindo neste o reestabelecimento de suas operações no setor correspondente.

Saúde Brasil chega a 11,1 mil mortes por covid-19

Cemitério Parque Taruma, em Manaus.

O Brasil chegou a 11.123 mortes por covid-19 neste domingo (10). Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados no início da noite, são 162.699 casos confirmados, sendo 6.760 registrados nas últimas 24 horas. O número de mortes registrado no mesmo período foi de 496.

Segundo dados do ministério, dos 496 óbitos registrados, 132 tiveram como data da morte os últimos três dias.

Ainda segundo o ministério, 64.957 pessoas se recuperaram e 1.892 mortes estão em investigação. São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de mortes (3.709). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (1.714), Ceará (1.114), Pernambuco (1.047) e Amazonas (1.004).

PT oficializa pré-candidatura de Marcelo Rodrigues a prefeito em Caruaru

Após um longo período de debates internos no Partido dos Trabalhadores, o nome do advogado e ambientalista Marcelo Rodrigues foi referendado pelos delegados no encontro municipal para concorrer às eleições deste ano. O pré-candidato recebeu cerca de 70% dos votos e vai representar a legenda na disputa pela Prefeitura de Caruaru. Seguindo as medidas recomendadas pelas organizações de saúde, o encontro aconteceu por meio de videoconferência.

Com larga experiência em administração pública, o petista já exerceu o cargo de secretário de Meio Ambiente na Prefeitura do Recife e pretende apresentar aos caruaruenses um Programa de Governo com a cara do partido. “Nossa candidatura representará o diálogo com o povo, com todos os seguimentos da classe trabalhadora e com os setores produtivos de nossa cidade. Vamos apresentar para a sociedade caruaruense como se governa com democracia e sustentabilidade, com um olhar no presente e futuro de nossa cidade, com muita responsabilidade e transparência”, afirma Rodrigues.

Uma das prioridades do PT é aumentar o seu espaço na Câmara Municipal. Atualmente o partido conta com 31 pré-candidatos, mas a expectativa é de que até o segundo semestre, quando devem acontecer as Convenções Municipais, a sigla alcance os 35 – número máximo permitido em Caruaru. O PT já tem realizado conversas com outros partidos de esquerda, com a intenção de montar uma frente ampla que possa apresentar um projeto para a cidade.

ARTIGO: Razão, Ciência e Humanismo

Por João Américo

Humanismo com finalidade, a razão nas tomadas de decisões e ciência a serviço dos outros dois. Nesses tempos difíceis que atravessamos, as palavras iniciais desse artigo, que são atemporais, parecem, para alguns, distantes e inaplicáveis.

Perder a cabeça, agir impulsivamente, operar sem razão, são a nova tendência, digna de aplauso e culto. Tensionar e criar ambientes onde a razão e a ciência sejam substituídas pela patologia passional do ego pessoal, político ou ideológico, e encontra-se sempre certo no que diz, pensa e faz, acima de qualquer coisa, argumento ou ideia, deve ser o caminho a ser trilhado. Aos que pensam o contrário a mim, todos que assim agem estão errados. Essas são algumas facetas do obscurantismo atual e a tônica da existência de muitos governantes e governados. Existem aqueles que, entretanto, entendem que a razão ainda tem espaço na existência e dirigem suas vidas segundo a filosofia e pensamento de Espinoza, que legou para posteridade pensamento acerca da razão que pode ser expressado na frase: “Os que são governados pela razão não desejam para si nada que também não desejem para o resto da humanidade”.

A ciência não se compatibiliza com medrosos, indecisos, indolentes, ambivalentes e inseguros. Na filosofia de Immanuel Kant existe uma convocação ao pensamento, à razão, para que o ser humano saia de sua submissão “preguiçosa e covarde” e, em suas palavras, “ouse entender!”. Em um mundo de opiniões conflitantes, que constratam e se chocam, onde as avaliações do “eu acho” se sobrepõem de forma desoladora sobre todos os aspectos existenciais, a intelectualidade foi substituída pelo ceticismo das ideias científicas, e a incapacidade de compreender que as nossas opiniões não são capazes de mudar as leis de Newton, Einstein, Galileu Galilei, Arquimedes, entre outros. O mundo não se alicerça em premissas exclusivamente ideológicas, políticas, teleológicas e egocêntricas, a ciência serve e aplica-se a comunistas e liberais conservadores.

O aprimoramento e desenvolvimento do ser humano é um acúmulo de bilhões de anos de racionalidade e conhecimento sistematizados por métodos experimentais que levaram à ciência, essa, por sua vez, responsável por toda tecnológica que nos cerca, pelo prolongamento da vida, diminuição, extinção e cura de algumas doenças. Desse modo, o destino de nossa sociedade não pode estar sob a influência de valores, discursos e argumentos que não se baseiam no pensamento raciocinado e sistematizado de cunho científico, principalmente quando nos deparamos com uma pandemia.

O humanismo é a valorização da condição humana acima de tudo, onde solidariedade, empatia e compaixão são meios de aprimoramento dessa nossa humanidade. Em tempos de obscuridade só quem pode iluminar o caminho é a luz do conhecimento e desse modo a razão, ciência e humanismo representam a trilha necessária para enfrentar o obscurantismo. Não podemos esquecer de que esse tripé sustenta o progresso da humanidade, e deve ser posto em marcha para que o cidadão e a sociedade evoluam rompendo a barreira do “eu acho que é melhor assim”.

Diante da pandemia, esperamos que os governantes e a sociedade amparem suas decisões na ciência, e que as nossas escolhas pessoais sejam tomadas de forma racional com bases científicas para, o desenvolvimento humanístico no caminho da evolução.

A ciência, no fim, triunfará, pois é nela que encontramos o caminho para salvar vidas e que levará a humanidade a dias melhores.

João Américo é advogado

Número de mortos no Brasil por coronavírus é maior que a população de 2.500 cidades

Aerial view of a burial at the Bom Jardim cemetery, the largest public cemetery in Fortaleza, Ceara state, Brazil on May 7, 2020. – Of today’s 43 burials in the cemetery, 16 were of suspected COVID-19 cases and seven confirmed. (Photo by Jarbas OLIVEIRA / AFP)

As mortes no Brasil provocadas pelo novo coronavírus passaram de 10 mil ontem (9). São 10.627 óbitos, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde. O número de mortos em todo o país é maior que o da população de cerca de 2.500 municípios brasileiros com até 10.626 habitantes cada, segundo estimativa populacional do IBGE no ano passado. Ou de 273 cidades do estado de São Paulo, de acordo com a Fundação Seade.

A quantidade de pessoas mortas no país por causa da Covid-19 desde 17 de março, quando a cidade de São Paulo teve registrado o primeiro óbito provocado pela doença no país, é maior que a população inteira de Ilha Comprida (246 km de SP), que tem 10.031 habitantes, ou de Parapuã (586 km de SP), com 10.569 moradores, segundo a última estimativa da Fundação Seade. O número é superior ao da população do distrito de Marsilac, no extremo sul da capital paulista, que conta com 8.426 moradores. Os casos de infectados pelo novo coronavírus no Brasil somam 155.939. Neste sábado, foram incluídos mais 10.611 novos registros nessa lista.

São Paulo continua sendo o estado mais afetado do Brasil pelo novo coronavírus. Neste sábado registrou 3.608 mortes por Covid-19 e 44.411 casos confirmados da doença. Foram 192 mortes nas últimas 24 horas, segundo balanço divulgado no sábado pelo governo do estado. Ainda segundo o estudo, quatro a cada dez casos e óbitos ocorreram em cidades do interior, litoral e Grande São Paulo. Das 645 cidades de SP, 409 já têm pelo menos um caso confirmado de coronavírus, e um ou mais óbitos ocorreram em 176 municípios, afirma a nota do governo João Doria (PSDB).
Balanço divulgado pela Prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB), na tarde deste sábado, aponta que a capital paulista tem 2.187 mortes confirmadas pelo novo coronavírus. Outros 2.687 óbitos estão sob investigação.
No total, o município de São Paulo soma 27.414 casos confirmados da doença e há outros 107.441 suspeitos, ou seja, ainda sem confirmação. O balanço ainda aponta que o número de mortes na cidade (somando casos confirmados e suspeitos) subiu 339,1% desde o dia 9 de abril. A taxa de ocupação de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) em hospitais municipais é de 86%. Dos internados, 349 usam ventilação mecânica.

Morre o escritor Sérgio Sant’Anna, aos 78 anos, vítima da Covid-19

Morreu neste domingo (10) um dos maiores escritores brasileiros: Sérgio Sant’Anna. O contista estava internado no Rio de Janeiro, com sintomas de covid-19 e não resistiu a complicações respiratórias. Sérgio tinha 78 anos e deixa dois filhos, os também escritores Ivan e André Sant’Anna. Ainda não há informações sobre o enterro do escritor. Mas, por conta da epidemia de coronavírus, a cerimônia deverá ser breve e com poucas pessoas.

Por meio de uma rede social, a irmã de Sérgio, Sonia Sant’Anna, confirmou a notícia e agradeceu os votos para que o irmão se recuperasse. Sérgio Sant’Anna estreou na literatura há mais de 50 anos, com O sobrevivente, livro de contos, gênero do qual ele se tornou um dos expoentes nacionais. Além de contos, Sérgio escreveu romances e poesias e também era professor.

O escritor colecionou vários prêmios na carreira, entre os quais quatro Jabuti.