PF prende duas colombianas com cerca de 10 kg de cocaína

A Polícia Federal prendeu no fim da noite de domingo (10) duas mulheres colombianas que transportavam cerca de 10 kg de cocaína. A prisão foi efetuada no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Tom Jobim. Esta é a segunda prisão no aeroporto de mulheres transportando cocaína em 3 dias. Na sexta-feira (8), uma mulher foi presa por agentes da PF por transportar cerca de 3 kg de cocaína.

Segundo a PF, as mulheres presas entraram no Brasil pela cidade de Tabatinga (AM) e traziam consigo um bebê de 2 meses de idade. De lá, elas se encaminharam para Manaus, onde pegaram a mala com as drogas. Elas fizeram uma escala no Rio de Janeiro antes de tentar seguir para o destino final, Paris, capital da França.

“Policiais federais, após fiscalização de rotina, identificaram a droga oculta em fundos falsos forjados em suas malas de viagem e efetuaram a prisão em flagrante”, informou a PF.

As estrangeiras responderão pelo crime de tráfico transnacional de drogas, cuja pena pode chegar até 15 anos de reclusão.

Pesquisa avalia sequelas da covid-19 na população brasileira

O Ministério da Saúde iniciou nesta segunda-feira (11) a segunda fase da coleta de dados de um estudo de base populacional sobre a covid-19 no Brasil. Durante o mês de março, serão realizadas visitas domiciliares a 33.250 pessoas que tiveram a doença e que residem em 133 municípios brasileiros. O objetivo, segundo a pasta, é levantar dados para subsidiar a criação de políticas públicas direcionadas ao tratamento das chamadas condições pós-covid ou covid longa, classificadas como sequelas da doença.

O estudo, denominado Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil, é coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente e encomendado à Universidade Federal de Pelotas. Em nota, o ministério destacou que, até o momento, não existem estimativas nacionais sobre o impacto da doença a longo prazo. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 20% das pessoas infectadas, independentemente da gravidade do quadro, desenvolvem condições pós-covid.

A expectativa do ministério é que o período de coleta dos dados dure entre 15 e 20 dias. A pesquisa usará informações de 250 cidadãos de cada um dos municípios selecionados que já fizeram parte das quatro rodadas anteriores do trabalho científico, em 2020 e 2021. Para isso, equipes de entrevistadores visitarão as residências para ouvir os moradores sobre questões centradas em pontos como vacinação, histórico de infecção, sintomas de longa duração e efeitos da doença sobre o cotidiano.

“Todos os participantes serão selecionados de forma aleatória, por sorteio. Somente uma pessoa por residência responderá ao questionário”, destacou a pasta, ao citar que, diferentemente das primeiras etapas do estudo, na fase atual, não haverá qualquer tipo de coleta de sangue ou outro teste de covid. Também participam da pesquisa a Universidade Católica de Pelotas, a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Entrevistadores identificados
Todas as entrevistas serão realizadas pela empresa LGA Assessoria Empresarial, contratada pelo ministério. “Os profissionais que farão o contato direto com os moradores para a coleta dos dados receberam treinamento e estarão devidamente identificados com crachás da empresa e coletes brancos com as marcas da UFPel, da Fundação Delfim Mendes Silveira (FDMS) e da LGA”, destacou a pasta.

Para auxiliar com o processo de divulgação e esclarecimento da população, as prefeituras das 133 cidades envolvidas no estudo foram comunicadas do trabalho – por meio de suas secretarias municipais de Saúde – e participaram de reunião online com o epidemiologista Pedro Halla, coordenador da pesquisa, e integrantes do ministério. A orientação é que, em caso de dúvidas, os moradores entrem em contato com as prefeituras.

A empresa LGA também pode ser acionada através dos telefones (31) 3335-1777 e (31) 99351-2430. Informações sobre o Epicovid 2.0 também estão disponíveis nos sites do Ministério da Saúde e da Universidade Federal de Pelotas.

Primeiras fases
Entre 2020 e 2021, o Epicovid-19 serviu para traçar um retrato da pandemia que auxiliou cientistas e autoridades em saúde pública a compreender melhor os efeitos e a disseminação do vírus no Brasil. Entre as principais conclusões, o estudo apontou que a quantidade de pessoas infectadas naquele momento era três vezes maior que os dados oficiais, com os 20% mais pobres tendo o dobro de risco de infecção em relação aos 20% mais ricos.

Memorial
Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificava o cenário de covid-19 no mundo como uma pandemia. Quatro anos depois, também nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde anunciou a criação de um memorial às vítimas da doença que matou 710 mil brasileiros. O local escolhido, de acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, é o Centro Cultural do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro.

“Ao falarmos de um memorial e de uma política de memória, porque é isso que estamos propondo, não circunscrevemos a pandemia de covid-19 ao passado. Como todas as reflexões sobre memória, sabemos do componente presente, político, das ações de memória. E, ao mesmo tempo, lembramos que, a despeito de termos superado a emergência sanitária, nós não superamos a covid-19 como problema de saúde pública”.

Após 17 dias subindo, Rio Acre está abaixo da cota de transbordo

O nível do Rio Acre recuou após 17 dias de subida e agora se encontra abaixo da cota de transbordo, de 14 metros. Boletim do governo estadual divulgado hoje (11) mostra que a cota do rio atingiu 13,57 metros na medição das 9h. Na capital, Rio Branco, a medição apontou o volume de 13,80 metros, saindo também da cota de transbordamento.

Em 23 de fevereiro, após superar a cota de alerta de 13,5 metros, o Rio Acre ultrapassou a cota de transbordo, ainda no mesmo dia. Desde então, as águas não pararam de subir, chegando a ultrapassar, ainda no dia 23, a cota de transbordo, que é de 14 metros.

O volume do rio continuou subindo com a maior alta registrada no dia 6 de março, quando a cota do rio atingiu 17,89 metros, a segunda maior da história, perdendo apenas para os 18,4 metros registrados em março de 2015.

Atingido por cheias nos rio e igarapés, o Acre tem 19 dos seus 22 municípios em situação de alerta, o que representa 86% das suas cidades.

Segundo o governo estadual, na Bacia do Rio Acre, o nível do rio está abaixo da cota de transbordamento nos municípios de Rio Branco, Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Capixaba. No município de Porto Acre, apesar de já apresentar sinais de vazante, o rio continua em cota de transbordamento.

Ainda de acordo com o governo estadual, na Bacia do Purus, as cidades de Sena Madureira e Manoel Urbano estão abaixo da cota de transbordamento. Já na Bacia do Juruá, o município de Cruzeiro do Sul encontra-se em cota de transbordamento. Porto Walter e Marechal Thaumaturgo estão abaixa da cota.

No município de Plácido de Castro, o Rio Abunã encontra-se na cota de alerta. Já na Bacia Tarauacá-Envirá, o nível do rio está abaixo da cota de transbordamento em Feijó e Tarauacá.

Prazo de adesão a programa de obras na saúde termina nesta semana

O prazo para adesão ao programa de retomada de obras na saúde termina na próxima sexta-feira (15). Dados do Ministério da Saúde apontam que 3,9 mil obras em todo o Brasil ainda estão disponíveis para reativação, mas dependem de sinalização do gestor. Para aderir ao programa, é preciso acessar o site do InvestSUS, atualizar o status da execução física da obra e se inscrever.

Entre os empreendimentos que podem ser retomados estão 4.207 unidades básicas de saúde (UBS), 833 academias da saúde, 198 unidades de pronto atendimento (UPA), 93 centros de atenção psicossocial (Caps) e 72 unidades de acolhimento, além de centros especializados em reabilitação (CER), oficinas ortopédicas e obras de ambiência.

Critérios
Em nota, o ministério detalhou que serão contempladas obras ou serviços de engenharia paralisados, inacabados ou em funcionamento, mas sem o registro de conclusão no Sistema de Monitoramento de Obras (Sismob) por parte do estado ou município beneficiário.

“Estas últimas poderão ser reativadas, nome dado à regularização da situação de obras que foram concluídas fora do prazo inicialmente pactuado, evitando a devolução de recursos”, destacou a pasta.

Serão observados critérios como percentual de execução; ano de contratação; se a instituição atende comunidades rurais, indígenas ou quilombolas; e se o município sofreu desastres naturais nos últimos dez anos, entre outros. As obras devem ser concluídas em 24 meses, prorrogáveis uma vez pelo mesmo período.

“Não serão passíveis de repactuação as obras de entes federados que já efetuaram a devolução de recursos à União ou que sejam passíveis de reativação, isto é, aquelas que, apesar de registradas como não concluídas no Sismob, tenham sido finalizadas pelo ente federado”, concluiu o ministério.

Cobertura vacinal completa contra covid em crianças não chega a 12%

A cobertura vacinal completa contra a covid-19 em crianças é baixa e traz um alerta para a persistência no número de mortes causadas pela doença. Entre os jovens com menos de 14 anos, apenas 11,4% receberam as três doses do imunizante. O alerta foi feito nesta segunda-feira (11) pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Faculdade de Medicina de Petrópolis.

Desde 2023, a vacina da covid-19 está disponível para crianças a partir de 6 meses de idade. O esquema vacinal completo é composto por três doses para esse público. O boletim Observa Infância aponta que, quanto menor a idade, menor a aplicação do imunizante. Na população adulta, 14,9% estão com o ciclo completo (quatro doses da vacina).

Entre crianças de 6 meses e 2 anos de idade, 14,2% tomaram duas doses e apenas 6,3% completaram o ciclo de três aplicações.

No universo de 3 a 4 anos, 23,1% têm duas doses e apenas 6,7% completaram a cobertura vacinal. Já entre as crianças de 5 a 11 anos, pouco mais da metade recebeu (56%) duas aplicações, enquanto apenas 12,8% tomaram as três doses.

Vacinação x mortes
O boletim traz dados sobre mortes de crianças com covid-19 para enfatizar a eficácia da vacina. A comparação se dá sempre entre as oito primeiras semanas dos anos entre 2021 e 2024.

Em 2021, foram 118 mortes de crianças de até 14 anos, representando 38,3% do total de óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na faixa etária. No ano seguinte, esse número saltou para 326, equivalendo a 47,1% das mortes por SRAG.

Em 2023, período em que já havia imunizante para crianças a partir de 6 meses de idade, o número de mortes regrediu a 50, sendo 24,5% do total de óbitos por SRAG. Agora em 2024, o número foi praticamente o mesmo, 48, sendo 32,4% dos casos de morte por SRAG.

Para a Fiocruz, os números indicam a eficácia da vacinação, que deve ser intensificada. Segundo os pesquisadores, a persistência no número de mortes entre 2023 e 2024 pode estar diretamente associada à baixa cobertura vacinal.

“Apesar da diminuição observada entre 2022 e 2023, a relativa estabilidade dos números de óbitos em 2024 é preocupante, sublinhando a necessidade urgente de esforços concentrados para aumentar a cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, como uma estratégia chave para combater efetivamente a disseminação do coronavírus e proteger os mais jovens das formas graves da doença”, afirma o boletim.

“Temos uma vacina segura, eficiente e disponível em todos os municípios. Precisamos usar o recurso que nós temos para garantir a saúde das crianças, especialmente em um cenário desfavorável com a circulação de outras doenças perigosas, como a dengue”, alerta o coordenador do Observa Infância, Cristiano Boccolini.

INSS faz mutirão de avaliação para reabilitação profissional

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) fará uma semana de mutirão de reabilitação profissional a partir desta segunda-feira (11). As equipes das superintendências regionais do INSS farão o contato com os segurados que estão na fila para o atendimento, portanto, não haverá agendamento.

Hoje, 37 mil segurados estão na fila para avaliação socioprofissional nas seis superintendências regionais do INSS. Para o mutirão, foram disponibilizadas 4.773 vagas, sendo 580 em São Paulo; 1.530 em Minas Gerais; 88 no Rio de Janeiro; 630 em Santa Catarina; 1.265 em Pernambuco; e 680 no Distrito Federal.

Após a avaliação inicial, serão atendidos os segurados considerados aptos ao programa de reabilitação profissional. O serviço envolve atendimento com vários especialistas do INSS como terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, psicólogos, sociólogos, pedagogos e assistentes sociais.

Entenda o serviço
Os encaminhamentos à reabilitação profissional do INSS podem ocorrer por meio da perícia médica, por requerimento espontâneo e, em último caso, pela Justiça Federal.

Na perícia médica, o segurado afastado por incapacidade temporária – seja doença ou acidente – é avaliado e, se for constatada a provável impossibilidade de retorno às atividades profissionais habituais de forma permanente, ele é encaminhado para as avaliações pericial e socioprofissional.

A depender da situação, o cidadão poderá ser encaminhado para treinamentos, cursos profissionalizantes e aprendizados para requalificação em uma atividade profissional compatível com sua atual capacidade de trabalho.

Durante o programa de reabilitação, o segurado continua recebendo o benefício por incapacidade temporária. Concluído o processo e com resultado positivo, ele retorna ao mercado de trabalho em sua atividade originária ou em outra compatível com suas condições atuais. Em caso negativo, caso a reabilitação não seja possível, ocorre a aposentadoria por invalidez.

Em comunicado, o INSS destacou que o serviço de reabilitação profissional é um programa e não se trata de um atendimento isolado. “Há uma sequência de providências em inúmeras etapas, por isso existem critérios para o segurado ser considerado elegível e possa, então, ser acompanhado por um profissional que irá conduzi-lo em todas estas etapas nas formas previstas em normativas do INSS”, explicou.

Ainda de acordo com o órgão, “diante da complexidade do processo de recuperação de um trabalhador e dos inúmeros custos que envolvem tantas atividades e tantos profissionais”, o INSS tem acordos de cooperação técnica e convênios com entidades e empresas privadas para reabilitação física dos beneficiários que são elegíveis ao programa.

Semana do Sono discute as “Oportunidade de Sono a todos para Saúde Global”

A Semana do Sono acontece no Brasil – de 11 a 17 de março – com o objetivo de levar à população informações qualificadas, novidades e as últimas pesquisas sobre o assunto. Este ano, o tema a ser discutido durante a programação é “Oportunidade de Sono a todos para Saúde Global”, que é de extrema importância uma vez que o sono de má qualidade ou em número de horas inferior à necessária gera privações que afetam o desempenho intelectual, memória, controle do peso corporal, reduz a imunidade e aumenta o risco de doenças como diabetes, hipertensão arterial, obesidade e depressão.

O sono de má qualidade pode trazer consequências negativas ao aprendizado, concentração, atenção, tomada de decisão, raciocínio lógico, imaginação e criatividade, como explica o ortodontista Pedro Miranda, integrante da Comissão de Odontologia do Sono, do Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco (CRO-PE). Ele acrescenta que “o fator pode afetar ainda o sistema imunológico, o sistema cardiológico, a sexualidade, a aparência e o humor”.

Por isso, é preciso ficar atento a sinais e sintomas dos distúrbios do sono e buscar avaliação profissional para diagnóstico e tratamento em vários casos, como alerta o ortodontista. “Entre eles estão a dificuldade de iniciar ou permanecer dormindo, uma vez que isso resulta em prejuízo do funcionamento durante o dia, provocando sonolência diurna, fadiga ou baixa energia, irritabilidade e até depressão. Também pode acarretar problemas comportamentais, como impulsividade e agressividade e causar prejuízo no funcionamento ocupacional ou social, além de comportamentos anormais durante o sono, comer de maneira não controlada durante a noite, aumento da probabilidade de erros e acidentes, entre outros”.

Entre os distúrbios mais frequentes na população estão o ronco, a apneia e a insônia, ainda segundo o profissional. “Outras anormalidades podem ser ocasionadas nas pessoas que não têm uma boa noite de sono, como sensações desconfortáveis nas pernas na hora de dormir; ranger os dentes; acordar com dor de cabeça ou dor nos maxilares ou regiões auriculares”.

A Semana do Sono conta com lives, webinares, palestras, ações educativas e públicas, além de atividades científicas. A programação virtual e presencial completa está disponível no https://semanadosono.com.br/index.php/programacao/ . Também é possível ter acesso às orientações e dicas de mais de 100 profissionais de todo o Brasil em vídeos disponíveis no Canal do Sono no YouTube: https://www.youtube.com/@canaldosono8247. A Semana do Sono é uma iniciativa da Associação Brasileira do Sono, Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS) E da Associação Brasileira de Odontologia do Sono (ABROS). É possível saber mais sobre a Semana do Sono no https://semanadosono.com.br/.

Pedro Miranda – Formado, há 27 anos, em Odontologia, Pedro Miranda é especialista em DTM (Disfunção Temporomandibular), Dor Orofacial e Ortodontia (aparelho fixo, aparelho estético – porcelana e alinhadores – Invisalign). É professor de Ortodontia, DTM e Dor Orofacial, com experiência em Odontologia do Sono (Ronco e Apneia) e Bruxismo. Faz parte da Comissão de Odontologia do Sono do Conselho Regional de Odontologia-PE (CRO-PE), junto com as profissionais Sandra Jordão, Ana Regina da Matta, Eleonora Burgos, Renata Grinfeld e Vânia Cristina.

Comércio deve registrar aumento de 5% a 10% nas vendas de produtos da Páscoa em 2024

Com a aproximação da Páscoa – em 31 de março – cresce a demanda de vendas de produtos relacionados à data. Os insumos para a produção de ovos e chocolates artesanais são procurados por empreendedores, que aproveitam a temporada para obter uma renda extra, e as prateleiras de supermercados oferecem os mais variados tipos do tradicional doce que é costume presentear no Domingo de Páscoa.

A projeção para 2024 é de crescimento entre 5% e 10% nas vendas de produtos da categoria, segundo dados da Associação Pernambucana de Supermercados (APES). Em 2023, houve faturamento de R$ 2,5 bilhões no varejo brasileiro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). 

O empresário Francisco Jordão Filho, diretor da CDL Caruaru, afirma que, em época de Páscoa, o aumento de vendas de chocolates cresce significativamente. “Registramos um aumento de 400% na venda de chocolates em relação aos demais meses, na Propão”.  

Francisco Jordão Filho explica que a variedade de oferta é um fator positivo, nesse sentido. “A Propão vende vários tipos de chocolates: os com preços mais acessíveis, com adição de algum tipo de gordura vegetal, até o chocolate mais puro e premiado do mercado. As embalagens desses produtos vão de 400 gramas a até 5 quilos”. 

O empresário diz que o intuito é conseguir atender os clientes que fabricam ovos de Páscoa artesanais, oferecendo um portifólio completo, que atenda às diversas necessidades e faça com que o produto final traga mais qualidade e rentabilidade. “É importante destacar também que existe um aumento de vendas de insumos que compõem a fabricação dos ovos, na Propão, a exemplo de recheios, confeitos, embalagens, formas e acessórios”.

O presidente da CDL Caruaru, Rossini Batista, afirma que a temporada é mais uma oportunidade de aquecer as vendas no comércio local. “Após a volta às aulas e o carnaval existe um hiato para o período junino, que é preenchido tranquilamente pelas vendas de produtos relacionados à Páscoa. Isso é um fator muito positivo, pois os diversos setores do comércio varejista de Caruaru é aquecido em diversos momentos do ano. Sem contar que atendemos clientes vindos das cidades circunvizinhas, já que somos uma cidade polo”.

Aproveitar o doce sabor da Páscoa para empreender é uma boa pedida

A Páscoa é um período cheio de oportunidades para quem quer empreender ou já tem um pequeno negócio, sobretudo no setor de alimentos. É nessa época que os tradicionais ovos, doces e chocolates em geral roubam a cena, assim como outros elementos que remetem a uma das festas mais açucaradas do ano. Mas para se dar bem nas vendas de Páscoa, é preciso planejamento e uma gestão eficiente, evitando perdas e investindo na qualidade e divulgação do produto oferecido.

“É uma época do ano em que o setor de confeitaria se destaca. É importante salientar que os empreendimentos que terão mais sucesso nesse período são os que começaram a se preparar logo após as festas de final de ano. Nesse sentido, planejamento é fundamental para entender os produtos que serão trabalhados, para qual nicho de mercado, o que será entregue para o seu público e por qual canal de comunicação isso será feito”, destaca Filipe Sampaio, analista do Sebrae/PE.

Para os pequenos e médios negócios que trabalham com chocolates, a Páscoa é a data comemorativa que mais traz possibilidade de aumento do faturamento. É também uma boa oportunidade para fidelizar clientes. No entanto, para que isso aconteça é preciso investir com segurança e manter o caixa equilibrado para obter lucro. “O principal é ter o controle da sua produção, construir fichas técnicas, porcionar e condicionar os insumos corretamente. Com isso bem construído, o empresário pode precificar seu produto de uma forma muito mais segura, trabalhando os custos fixos, da mercadoria e com delivery, as horas de trabalho, entre outros”, explica Felipe.

Conhecer normas técnicas de manipulação de alimentos também é fundamental. Isso ajuda a preservar a saúde do consumidor, evitar sanções e perdas financeiras por parte do empreendedor. Em regra geral, sobremesas que envolvam laticínios precisam estar refrigeradas na temperatura adequada. Outro fator que faz toda a diferença é mirar nos detalhes na hora da apresentação do produto. Utilizar laços, adesivos, caixinhas diferentes e com formatos variados pode ser uma boa estratégia. Um ovo de Páscoa perfeito é quase certeza de retorno do cliente.

Por ser um mercado bastante concorrido neste período, é preciso empenho para se destacar e não entregar mais do mesmo. “Agregar personalidade faz toda a diferença. Um caminho é oferecer um cardápio variado, com opções de ovos e doces veganos, zero açúcar e os feitos com whey protein”, destaca o analista.

Mãe de uma criança com transtorno do espectro autista, que precisa de uma alimentação mais regrada, a empresária Luciana Glainer criou, junto com a sua sócia, a Cafetto, uma doceria que produz bolos sem leite e sem glúten. O carro-chefe deste período são os ovos de chocolate com casca de brownie. “Essa é a nossa segunda Páscoa. A primeira foi um sucesso e estamos empolgadas para esse ano. O diferencial é o cuidado e o carinho que empregamos nos nossos produtos, como se estivéssemos cozinhando para os nossos filhos. Nossos clientes percebem isso não só quando comem, mas também na embalagem, que sempre vai com um bilhete escrito à mão. O afeto é a alma do negócio”, destaca Luciana.

Hospital Mestre Vitalino realiza Semana da Saúde dos Rins

Anualmente, a Sociedade Brasileira de Nefrologia coordena no Brasil a Campanha do Dia Mundial do Rim, que tem como objetivos disseminar informações sobre as doenças renais, com foco na prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado. Todos esses objetivos estão resumidos no tema da campanha em 2024, que é “SAÚDE DOS RINS | Exame de creatinina para todos: porque todos têm o direito ao diagnóstico e acesso ao tratamento”.

Acompanhando a programação e a proposta educativa da campanha, o Hospital Mestre Vitalino (HMV) irá realizar uma semana repleta de palestras destinadas aos pacientes e acompanhantes. As ações serão realizadas pela equipe multiprofissional, na Unidade de Hemodiálise.

De segunda (11) até a sexta (14), nos horários de 08h30, 14h e 16h, serão abordadas palestras com as temáticas: Direitos dos pacientes do SUS; cuidado com o cuidador; alimentação como prevenção; e o uso racional de medicamentos.

A doença renal crônica se caracteriza pela lesão irreversível dos rins, mantida por três ou mais meses. Atualmente afeta uma em cada 10 pessoas no mundo e tem taxas crescentes de acometimento da população. Com diagnóstico precoce pode ser controlada ou retardada na maioria dos casos. Os principais fatores de risco são a hipertensão e a diabetes mellitus.