Estagiários receberam em média R$ 948,35 de bolsa-auxílio

O valor médio da bolsa-auxílio paga aos estagiários de janeiro a julho de 2018 foi de R$ 948,35 em todo o País. Segundo levantamento realizado pela superintendência Nacional de Operações do Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE, os universitários de Engenharia de Produção recebem, em média, R$ 1.288,98, valor mais alto em comparação com outros 19 cursos.

“Entre as carreiras que se destacam, estão cursos voltados para tecnologia da informação e formações mais tradicionais, como Engenharia e Administração. De uma forma geral, as empresas estão investindo na renovação dos quadros e oferecer uma bolsa-auxílio mais alta funciona como forma de atrair novos talentos”, explicou Marcelo Gallo, superintendente de Operações do CIEE.

Valor varia de acordo com a região

Ainda de acordo com a pesquisa, as quantias variam conforme a região em que a vaga está disponível. Os valores mais elevados de bolsa-auxílio são pagOs na região da Grande São Paulo, onde um estudante de Ciências Econômicas chega a receber R$ 1.829,52 mensais. Por outro lado, a região Norte concentra os menores valores. Para quem cursa Serviço Social em Manaus, o benefício pago pelas empresas costuma girar em torno dos R$ 608.

Veja o ranking de acordo com a carreira:

1) Engenharia de Produção – R$ 1.288,98

2) Ciências Econômicas – R$ 1.193,28

3) Ciência da Computação – R$ 1.045,00

4) Engenharia Civil – R$ 1.040,60

5) Administração – R$ 1.040,38

6) Sistemas de Informação – R$ 1.002,98

7) Farmácia – R$ 995,06

8) Ciências Contábeis – R$ 980,76

9) Arquitetura e Urbanismo – R$ 959,20

10) Direito – R$ 941,82

11) Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas – R$ 906,84

12) Jornalismo – R$ 906,18

13) Educação Física – R$ 883,96

14) Publicidade e Propaganda – R$ 874,50

15) Psicologia – 871,86

16) Serviço Social – R$ 848,32

17) Letras – R$ 824,56

18) Enfermagem – R$ 804,98

19) Pedagogia – R$ 780,11

20) Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos – R$ 777,70

Escola Digital traz novidades em sua plataforma

Nesta quarta-feira (22), a plataforma Escola Digital, que este ano passou por um intenso processo de reformulação, lança novidades. Os resultados das buscas serão muito mais ágeis, aprimorando a sua utilização e ampliando o uso da tecnologia dentro da sala de aula. Além disso, o Escola Digital terá agora parte de seu acervo reclassificado conforme as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que passa a ser um filtro para a busca na plataforma. Em termos de design, a ferramenta passa por uma atualização, se tornando mais moderna e leve, além de estar em sintonia com a nova identidade visual do projeto, que foi desenvolvida com o objetivo de atualizar a marca e criar mais possibilidades e versatilidade na comunicação.

Segundo a gerente de Projetos do Instituto Natura, Maria Slemenson, “A Escola Digital tem o importante papel de possibilitar o acesso a conteúdos multimídia e ampliar as fontes de pesquisa de qualidade. Além disso, traz o aprendizado com linguagem adequada ao perfil de cada um e permite o avanço dos estudos em ritmos diferentes”, afirma Slemenson.

Para Americo Mattar, diretor presidente da Fundação Telefônica Vivo, a tecnologia e o conhecimento são importantes instrumentos de transformação. “Mais do que isso, são pontes para o desenvolvimento pessoal e social exatamente como funciona a Escola Digital ao compartilhar informações e qualificar o ensino e a aprendizagem por meio de novas tecnologias. É muito gratificante ver o crescimento e aperfeiçoamento da plataforma ao longo dos anos”, destaca.

Para conhecer a plataforma basta acessar: escoladigital.org.br e encontrar os recursos digitais de forma mais rápida e prática.

Sobre a Escola Digital

A Escola Digital é uma plataforma gratuita de busca de objetos digitais de aprendizagem (ODA), que reúne e classifica conteúdos da internet de acordo com vários critérios, como disciplina e ano escolar. Criada em 2013, a ferramenta tem o objetivo de facilitar o acesso e o uso qualificado de ODAs, tornando as práticas dos educadores mais dinâmicas, atraentes e interativas. A plataforma possui mais de 21 mil conteúdos pedagógicos digitais entre vídeos, games, animações, videoaulas, infográficos, mapas e outros recursos selecionados da internet e classificados conforme os conteúdos curriculares. Há links para serem utilizados dentro e fora da sala de aula, da Educação Infantil ao Ensino Médio, em todas as disciplinas.

A plataforma oferece também informações sobre o nível de acessibilidade para pessoas com deficiência, tipo de licença de uso e se possuem versão off-line. Além disso, indica recursos digitais que podem ajudar na criação de novos objetos de aprendizagem; trabalhos com temas transversais; e realização de projetos na comunidade, entre outras possibilidades educativas.

A Escola Digital é uma iniciativa do Instituto Inspirare, Instituto Natura e Fundação Telefônica Vivo com o apoio da Fundação Lemann e Fundação Vanzolini e já está em uso de forma customizada em 30 secretarias de educação estaduais e municipais do Brasil.

Bairro Severino Afonso recebe obras de calçamento

A Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Urbanismo e Obras, iniciou, ontem (21), as obras de calçamento no bairro Severino Afonso. A princípio, os serviços serão realizados em três ruas da localidade, com duas já em execução.

As vias contempladas serão as: Avenida Correia de Lima Irmão, Rua Severino Paulo da Silva e Rua Severino Otávio. A previsão é que até o fim de novembro as ruas sejam finalizadas.

Com a obra, serão beneficiadas mais de 300 famílias, com um investimento de mais de 500 mil.

Cresce a preocupação dos brasileiros com as tarifas de energia elétrica

Oitenta e três por cento dos brasileiros consideram as tarifas de energia caras ou muito caras no Brasil, um salto de 16% nessa percepção nos últimos cinco anos. O resultado é fruto da pesquisa Ibope realizada este ano sob encomenda da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).

O mesmo levantamento revela que 69% dos brasileiros querem a portabilidade da conta de luz, do mesmo modo como ocorre no setor de telefonia. Se tivessem a possibilidade de escolher o fornecedor de energia elétrica, nada menos do que 61% dos consumidores migrariam imediatamente as suas contas para outras empresas.

Atualmente, apenas grandes indústrias e comércios podem optar pelo mercado livre de energia, que, juntas, obtiveram uma redução média de 23% nas contas de luz nos últimos 15 anos. A atual regulamentação prevê que somente empresas com consumo acima de 500 kW são elegíveis, um universo limitado a cerca de 15 mil negócios no Brasil. “A pesquisa do Ibope mostra claramente que os cidadãos querem ter direito aos mesmos benefícios das grandes empresas”, explica Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel.

O projeto de lei de reforma do setor elétrico, PL 1917/15, prevê uma abertura para os consumidores residenciais somente em 2028. Mesmo a totalidade das empresas do Grupo A, de alta tensão, composto por 182 mil pequenas e médias indústrias e estabelecimentos comerciais do Brasil, somente em 2026 seria contemplado. Um estudo da Abraceel mostra que inexistiria impacto para as distribuidoras e para os contratos vigentes se o benefício fosse adiantado para 2021. “Com a atual crise, seria o momento do setor produtivo dar um salto em sua competitividade”, afirma Medeiros.

Os brasileiros consideram o preço como o principal motivo para a troca do fornecedor de energia elétrica, com 67% das menções. Em segundo lugar, com 17% das respostas, surge a questão da qualidade do serviço e, em terceiro lugar, com 12%, aparece o desejo de utilizar fontes limpas, tais como energia eólica e solar.

O desejo de produzir energia elétrica na própria casa também apresentou um grande aumento nos últimos cinco anos. Saltou de 77% em 2014 para 89% neste ano, nada menos do que 12 pontos percentuais. Os consumidores estariam dispostos a investir em painéis solares ou geradores eólicos, entre outras fontes renováveis, ainda que apenas 1% tenha respondido que efetivamente utiliza algo do tipo em suas residências.

Para ter acesso à pesquisa na íntegra, basta consultar o site www.queroenergialivre.com.br, onde o cidadão pode obter mais informações sobre a ideia, verificar o quanto poderia economizar ao participar do Ambiente de Comercialização Livre (ACL) e assinar um manifesto de apoio à tese.

Sobre a Abraceel

Fundada em 2000, a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia defende a portabilidade da conta de luz para todos os consumidores e conta com 94 empresas participantes. Essas empresas são responsáveis por 95% do volume de energia negociado pelas comercializadoras. O mercado livre atualmente atende cerca de 5 mil consumidores livres e especiais, que estão entre os maiores do País e são responsáveis por aproximadamente 77% do PIB industrial brasileiro.

Candidato a deputado tem reunião com Eduardo Mendonça

Na manhã da terça-feria (21), na cidade de Caruaru, o candidato a deputado federal pelo PMN, Fábio José, participou de um encontro com o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Caruaru e Região do Agreste Central de Pernambuco (SISMUC), Eduardo Mendonça. Na ocasião, propostas foram discutidas em relação aos servidores públicos de Caruaru, dentre elas, o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) que Fábio pretende levar ao Congresso Nacional, caso eleito.

Fábio afirma ser necessário uma estabilidade para os servidores públicos com mais de 10 anos na função, número discutível para não colocar em risco as finanças do estado. Essa estabilidade parte de uma necessidade, já que diversos servidores passam anos na função e, quando é exonerado, não conseguem retornar ao mercado de trabalho. Como muitos municípios descumprem o art. 37 da Constituição, que garante a entrada em funções públicas por meio de concurso, o meio de garantir os direitos trabalhistas de quem passa por seleção simplificada ou entradas semelhante, é com uma PEC que discuta o tempo de trabalho e os direitos do trabalhador.

Para Eduardo Mendonça, isso é extremamente necessário, pois não é de responsabilidade do trabalhador o descumprimento do artigo 37 da Constituição. Além disso, ele declara total apoio a candidatura de Fábio. “Essa candidatura resgata a importância de elegermos alguém que emerge do povo e não tem nenhum vínculo familiar, sobrenome ou vício político como a maioria dos candidatos e deputados”, afirma Eduardo.

Fenômeno da internet, Hungria chega a Caruaru

O cantor Hungria estará em Caruaru, na próxima sexta-feira (24), para um grande show no Espaço Difusora, localizado na Avenida Agamenon Magalhães, no Bairro Maurício de Nassau. A apresentação será às 20h e promete reunir uma grande quantidade de fãs de diversos estados do Nordeste.

Natural de Brasília, Hungria começou a compor suas primeiras melodias aos 8 anos de idade e, aos 14, já lançava “Hoje tá embaçado”. Este hit teve mais de 120 mil visualizações, o que causou grande surpresa aos seus familiares e, principalmente, aos produtores locais. Animado com o sucesso, Gustavo da Hungria Neves decidiu que precisava de um nome artístico, e, aí, adotou o seu sobrenome Hungria.

Ele é considerado um dos fenômenos na internet. Com estilo inovador, o artista conquistou o público com músicas que retratam a vida dos jovens, baladas, relação com dinheiro e conquistas. Suas principais inspirações são artistas internacionais, a exemplo de Justin Timberlake, Snoop Dogg, Eminem, entre outros.

Com mais de 1 bilhão de acessos na rede, Hungria se destaca com algumas canções, entre elas “Zorro do Asfalto”, “Dubai”, “Lembranças” e Beijo com Trap, que já possui mais de 44 milhões de acessos.

Seu canal é o maior do segmento na atualidade. “Estamos trazendo o show de Hungria dentro de uma proposta de realizar apresentações inéditas, atendendo a um público específico”, disse Gutemberg Lima. Ele e seu sócio Hugo Jório, estão empolgados. “Já estamos encerrando o segundo lote de ingressos. Hungria é o cantor que você houve pouco nas rádios, mas é um fenômeno na internet. Existe uma possibilidade das entradas esgotarem. É importante à venda antecipada”, destacou Hugo.

Com 12 anos de atuação, o cantor é um daqueles fenômenos que o Centro-Oeste consegue revelar, mesmo sem o apoio de gravadoras e presença constante na TV.

Apesar de ter vindo de uma região onde conheceu a pobreza de perto, ele optou por cantar sobre coisas positivas e que se inserem na realidade das baladas, em vez de escrever letras de protestos e que falam sobre criminalidade. “Me chamaram de playboy do rap por causa disso, mas eu estou longe de ser um playboy. Nunca passei necessidade, porém nunca tive luxo lá em casa”, explicou o cantor, que já soma dez álbuns lançados.

De acordo com o produtor executivo Hiago Henrique, o show em Caruaru é inédito em Pernambuco e deve atrair fãs de pelo menos cinco estados. “Estamos vendendo ingressos em várias cidades da região e pela rede. Fãs do Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Bahia já adquiriram suas entradas. Também estão sendo montadas várias excursões”, revelou.

Serviço:

Quando: 24 de agosto, próxima sexta-feira, às 20h

Onde: Espaço Difusora – Av. Agamenon Magalhães, 444

Quanto: R$ 80,00 até o final do segundo lote

Informações: 99104-9802 e 99631-9959

Sesc Garanhuns realiza mais uma edição do “Sesc Night”

O Sesc Garanhuns abre suas portas para mais uma edição do Sesc Night nesta sexta (24/08). A festa será iniciada a partir das 21h, no Salão de Eventos Jaime Pincho e contará com a apresentação da banda Brazilian Night, que promete repertório vasto para todos os públicos, com canções que passeiam desde a década de 1960 até os dias atuais. O grupo é da cidade de São Bento do Una.

“O Sesc Night é uma festa dançante, feita para toda a família, casais de namorados, amigos e vizinhos se divertirem com muita música ao vivo”, comentou o supervisor de recreação do Sesc Garanhuns, Marcos Gonçalves. Além da programação musical, o público poderá degustar petiscos e bebidas a preços acessíveis.

A entrada para o público geral é R$ 22. Trabalhadores do comércio de bens, serviços turismo pagam a metade R$ 11. Menores de 18 anos devem ir acompanhados de um dos pais ou responsável. O Sesc Garanhuns fica localizado na Rua Manoel Clemente, 136, no Centro.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço: Sesc Night

Data: 24 de agosto

Horário: a partir das 21h

Local: Salão de Eventos Jaime Pincho – Sesc Garanhuns

Entrada: R$ 22 para público geral. R$ 11 para trabalhadores do comércio

Informações: 87 3761-2658

Cooperativa investe R$ 10 milhões em usina em Timbaúba

Amanhã (23), após três safras seguidas de crescimento na produção de etanol e pagando o melhor ATR (quantidade de açúcar na cana, que remunera mais o agricultor) dentre todas as usinas do estado, a usina Coaf, antiga Cruangi em Timbaúba, iniciará a moagem da nova safra canavieira, marcada pela volta da chuva e melhor desempenho no campo. Para esta safra, a Coaf já investiu R$ 10 milhões em melhorias do parque fabril. E prevê um crescimento de 100 mil toneladas de cana de açúcar esmagada em relação a safra anterior que totalizou 544 mil toneladas e fabricou 43 milhões de litros de etanol. A previsão da cooperativa rural é de que o faturamento cresça em até 20%. Além de etanol, a unidade fabricará aguardente e está apta para produzir açúcar.

A previsão da Coaf é esmagar 650 mil toneladas de cana nesta safra, ante 544 mil na safra 2017/2018, 344 mil na 2016/17 e 291 mil na 15/16. Na última safra, a cooperativa de fornecedores faturou com a unidade R$ 95 milhões. E parte deste montante foi revertido para o pagamento dos trabalhadores, fornecedores, serviços e impostos locais, estaduais e federais. A unidade tem 320 empregados diretos no parque fabril e mais 3,5 mil trabalhadores contratados pelos canavieiros cooperativados para o corte de cana nos engenhos de Timbaúba e demais cidades da região, que voltou a ter forte movimentação econômica com a volta da usina.

Alexandre Andrade Lima, presidente da Coaf, garante que o resultado positivo só tem sido possível por conta do crédito presumido estadual de 18,5% sobre o etanol produzido em usinas geridas por cooperativas, por iniciativa do governo Paulo Câmara há três anos. O restante das usinas pernambucanas também recebem o mesmo incentivo fiscal na ordem de 12%. “Só por conta do estímulo que a usina Cruangi foi reaberta por nós e se mantém competitiva no mercado, gerando retorno socioeconômico e financeiro ao próprio estado com a entrada de milhões em impostos e 3,7 mil postos de trabalhados direitos, além de contratação de serviços e fornecedores com reflexos no comércio de toda a região”, conta Lima.

Em relação só de imposto estadual, a Coaf já pagou R$ 1.055.404,95 na safra 2015/2016, R$ 3.386.826,75 na seguinte e mais R$ 4.678.903,18 na safra 17/18, tendo a ser maior nesta atual, caso aumente a produção.

A Coaf também tem agregado valor à cana fornecida pelos canavieiros cooperativados. Além de receber pela matéria-prima para produção do etanol, o agricultor ainda ganha pelo combustível quando o faturamento da usina é superior aos investimentos e gastos realizados. “Se a safra e a moagem alcançarem os resultados esperados, dividiremos as sobras do faturamento da unidade com os nossos cooperados”, adianta Lima.

A Coaf tem garantido mais benefícios diretos para os integrantes. Nas três últimas safras, a cooperativa pagou a maior ATR média da cana em comparação com as demais usinas pernambucanas, mesmo havendo um único padrão estadual para a análise da quantidade de açúcar na cana para a sua precificação. A cooperativa pagou R$ 137,269 de ATR média na safra passada, R$ 146,972 na safra 2016/2017 e R$ 135,780 na anterior, período em que reabriu a usina Cruangi fechadas há anos.

Gestão da usina pela Coaf até 2041

A perspectiva de crescimento da Coaf não para nesta safra. A direção da cooperativa acaba de renovar o contrato de arrendamento da usina com os donos de Cruangi. O contrato terá validade por décadas. Pelo acordo, a Coaf continuará à frente da usina até a safra de 2040/2041.

Economia compartilhada deixa 89% de seus usuários satisfeitos

Novos modelos de negócios em que a experiência de consumo vale mais do que a propriedade sobre um determinado bem. Essa é a lógica da economia compartilhada, também conhecida como ‘Consumo Colaborativo’. Um levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 89% dos brasileiros que já experimentaram alguma modalidade de consumo colaborativo ficaram satisfeitos após a experiência vivenciada. Apenas 2% dos entrevistados ficaram insatisfeitos, enquanto 9% estão indiferentes.

De modo geral, em cada dez consumidores brasileiros, nove (87%) acreditam que a economia compartilhada é uma prática que vem ganhando mais espaço na vida das pessoas e 68% creem que, em até dois anos, podem incorporar esta nova forma de consumir no seu dia a dia. Além disso, para 81% das pessoas, a economia colaborativa torna a vida mais fácil e funcional e 71% acham que possuir muitas coisas em casa mais atrapalha do que ajuda.

Na avaliação do educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, a economia compartilhada nasce da necessidade de tornar acessível aos consumidores os benefícios de determinados produtos ou serviços, sem que, necessariamente, eles se tornem proprietários sobre aquilo que consomem. “O objetivo é dar utilidade às coisas. Trata-se de uma mudança de paradigma em que o verbo ‘possuir’ é substituído pelo verbo ’compartilhar’. Assim, ao invés de simplesmente adquirir, a pessoa escolhe desfrutar de um produto ou serviço de forma coletiva. É como se a pessoa se perguntasse: será que eu preciso mesmo de um carro na garagem e de todos os custos associados a esse bem ou meu objetivo real é apenas me deslocar rapidamente pela cidade de forma barata?”, afirma Vignoli.

Caronas, aluguel para temporadas e compartilhamento de roupas são práticas colaborativas mais adotadas; internet é principal meio para unir consumidores

De acordo com o levantamento, as modalidades de consumo colaborativo mais utilizadas pelos brasileiros são as caronas para locais como trabalho, faculdades e viagens (41%), aluguel de casas ou apartamentos de terceiros para pequenas temporadas (38%) e aluguel ou compartilhamento de roupas (33%). Outras atividades já utilizadas são as bicicletas compartilhadas em vias públicas (21%), financiamentos coletivos (16%), compartilhamento de espaço de trabalho, como coworking (15%), aluguel de brinquedos (15%) e compartilhamento de moradias, também conhecido como república ou cohousing (15%).

A CNDL e o SPC Brasil também procuraram descobrir quais são os tipos de economia compartilhada que os brasileiros nunca experimentaram, mas conhecem e estão propensos a vivenciar. Nesse caso, o aluguel de bicicletas (48%) e o compartilhamento de espaço de trabalho (47%) ocuparam as primeiras colocações. Por outro lado, ainda há modelos de negócios colaborativos pouco conhecidos, mas que já demonstram alguma rejeição por parte do público, como o aluguel de itens para casa e utensílios da cozinha (15%) e o compartilhamento de moradias (14%).

A pesquisa demonstra que embora a revenda, troca e aluguel já existissem há tempos, as novas tecnologias impulsionaram as práticas existentes e viabilizaram o surgimento de novas. Exemplo disso, é que a maioria das modalidades de consumo compartilhado foram conhecidas pela internet, especialmente os financiamentos coletivos (43%), aluguel de itens esportivos (43%) e compartilhamento do espaço de trabalho (43%). Entre a recomendação de amigos ou conhecidos, se destacam as modalidades de caronas (47%), aluguel de casas para temporadas curtas (36%) e aluguel ou compartilhamento de roupas (33%). Nas redes sociais, as modalidades de aluguel ou troca de brinquedo (31%), compartilhamento do local de moradia (31%) e hospedagem de animais de estimação (29%) ganham força.

“As pessoas sempre viveram inseridas em redes de relacionamento. Os laços comunitários estão na origem das sociedades e sempre exerceram papel importante. A inovação, contudo, é a potencialização das relações que se estabelecem com ajuda da tecnologia e da internet. Para a economia compartilhada, isso significa que as pessoas podem estar em contato mais rapidamente e de forma ampla, rompendo distâncias e aproximando interesses em comum, inclusive entre desconhecidos”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Para 61% dos usuários, consumo colaborativo foi estratégia para economizar; 88% acham que quantia poupada é significativa

Outra constatação do estudo é que a maioria dos entrevistados enxerga a economia compartilhada como um meio capaz de ajudar a lidar melhor com as próprias finanças. Desse modo, economizar dinheiro foi a principal finalidade daqueles que se utilizaram de algum tipo de consumo colaborativo, com 61% de menções. Outras motivações foram contribuir para a sustentabilidade do meio ambiente (39%), ajudar terceiros (30%), economizar tempo (26%) e até mesmo conhecer outras pessoas (21%). Há ainda 11% de entrevistados que resolveram adotar práticas de consumo colaborativo para ganhar renda extra e 10% que foram influenciadas por conhecidos.

No geral, para 88% dos entrevistados, a economia proporcionada pelo consumo colaborativo é significativa para o bolso. Apenas 9% afirmam que ela é pequena ou irrelevante. Sobre esse assunto, as modalidades com melhor nota de avaliação dos entrevistados sobre os aspectos da economia de dinheiro, comodidade e facilitar a vida das pessoas são as caronas (7,85), o aluguel de casas para curtas temporadas (7,84) e o aluguel de bicicletas (7,66). As que obtiveram notas menores são o compartilhamento do local de moradia (6,74) e o aluguel de itens da casa, eletrônicos e ferramentas (6,55).

Para 51%, falta de confiança nas pessoas é principal entrave para economia compartilhada

O crescimento do consumo colaborativo no Brasil, contudo, ainda enfrenta barreiras. De acordo com a pesquisa, ainda há caminho a percorrer para tornar essas relações de consumo mais transparentes e confiáveis. Na opinião dos entrevistados, as principais barreiras para a economia compartilhada estão ligadas ao desconhecimento sobre quem está do outro lado. Mais da metade (51%) das pessoas ouvidas relataram a falta de confiança nas pessoas e o medo de ‘serem passados para trás’ e 43% falaram do perigo de lidar com estranhos. Outros temores são a falta de garantias no caso de não cumprimento do acordo (42%), falta de informação (37%) e desconfiança com relação a qualidade daquilo que está sendo dividido (30%).

“A economia compartilhada oferece soluções criativas que aproximam consumidores de um jeito diferente e muitas vezes sem intermediários. Com barreiras desfeitas, a confiança ganha ainda mais importância nesse contexto. É natural que com a popularização dessas práticas colaborativas, formas mais seguras de aproximar pessoas sejam criadas com o auxílio da tecnologia. Principalmente, porque muitos desses modelos de negócios atendem a necessidades reais das pessoas e muitas delas não querem abrir mão da facilidade adquirida”, explica o educador financeiro José Vignoli.

Metodologia

A pesquisa ouviu 824 consumidores acima de 18 anos, de ambos os gêneros, de todas as classes sociais e que residem nas 27 capitais do país. A margem de erro é de no máximo 3,4 pontos a um intervalo de confiança de 95%.

Hospital São Sebastião poderá ser reaberto ainda este mês

Uma equipe do Hospital do Câncer- Organização Social que vai administrar o Hospital São Sebastião já se encontra no local para fazer as reformar necessárias a unidade.  O HSS foi fechado há mais de 10 anos deixando um vácuo na saúde pública do Agreste e acabou virando mote político para os principais candidatos a prefeito em 2016 e, agora nas eleições deste ano.

O senador Armando Monteiro(PTB), candidato ao Governo do Estado, esteve no local na semana passada gravando para seu guia eleitoral. Nossa reportagem esteve no local há poucos minutos e tentou falar com os responsáveis pela obra, mas eles não tinham autorização para entrevistas. “À tarde a equipe de Imprensa e o pessoal autorizado para falar estarão aqui”, disse o rapaz que nos atendeu. Segundo uma fonte, a idéia do governador Paulo Câmara é reabrir o São Sebastião até o dia 30, deste mês, ou seja, na próxima semana.

Durante o dia de hoje, nossa equipe de reportagem tentará trazer mais informações.