Eletrônicos são a categoria mais desejada para o Dia do Consumidor Brasil 2018

A pouco mais de uma semana para o Dia do Consumidor Brasil, o Buscapé, líder global em comparação de preços, prepara-se para o boom de sua quinta edição no Brasil. A data, criada pela companhia em 2014, já é uma das mais importantes do calendário nacional do e-commerce. Dentre as três principais categorias mais desejadas pelo consumidor está eletrônicos, com 8% da intenção de compras, seguida por telefonia/celulares e cuidados pessoais/cosméticos/perfumaria, com 7% cada uma.

“A expectativa de acessos para a data é de 4 vezes mais que um dia normal, índice que deverá ser impulsionado pela previsão da alta do número de pedidos, passando de 421 mil em 2017 para 479 mil neste ano. O consumidor espera encontrar bons descontos na data, especialmente quem não conseguiu aproveitar boas ofertas no saldão, em janeiro, ou deseja antecipar o presente do Dia das Mães”, explica Fábio Sakae, VP de Marketing e Produto do Buscapé.

De acordo com o levantamento direto com o consumidor, 28% dos entrevistados conhece a data através das redes sociais, ferramenta importante para o varejista online. Outro fator interessante, que chama atenção para a data neste ano, é a quantidade média de intenção de compra, que subiu de 2,9 para 3,6 produtos.

O Buscapé aposta na data e investirá de forma expressiva na divulgação. “Faremos investimentos on e offline, com campanhas publicitárias 360o em rádio, canais de TVs aberta e fechada e nas redes sociais”, informa Sakae.

Confira o top 10 dos itens mais desejados para a data:

Eletrônicos, com 8%

Telefonia/Celulares, com 7%

Perfumaria/Cuidados Pessoais, com 7%

Eletrodomésticos, com 6%

Moda e Acessórios, com 6%

Informática, com 5%

Livros, com 4%

Casa e Decoração, com 4%

Alimentos e Bebidas, com 4%

Acessórios Automotivos, com 3%

Para limpar o nome, 36% dos inadimplentes recorrem a acordo com credor, aponta pesquisa do SPC Brasil e CNDL

Uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais com consumidores inadimplentes ou que estiveram nessa situação nos últimos 12 meses revela que a principal estratégia usada pelos entrevistados para regularizar as contas em atraso é o acordo com o credor, opção escolhida por 36% da amostra. O segundo recurso mais utilizado é a economia de gastos ou cortes no orçamento (24%), seguida da geração de renda extra (18%) e do uso do 13º salário (11%). Outros 8% optaram por contrair um empréstimo consignado.

No geral, a pesquisa aponta que 72% dos entrevistados tentaram renegociar as dívidas após terem o CPF negativado, sendo que 45% tiveram a iniciativa de propor um acordo direto ao credor e 27% foram procurados pela empresa, que ofereceu novas condições para acertarem as contas. Outros 24% não arriscaram uma tentativa de acordo, seja por falta de tempo (15%) ou por não saberem como fazer (8%), apesar de estarem dispostos a participar de uma negociação dos débitos.

“O melhor caminho para colocar as finanças em ordem é se planejar, negociar e procurar prazos e condições de pagamento realistas que caibam no orçamento. Fugir ou se esconder do credor não fará com que a dívida desapareça. A negativação impõe uma série de dificuldades aos consumidores, que podem ficar impedidos de abrir conta em banco, fazer compras parceladas, alugar imóveis e tomar empréstimos”, esclarece a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

32% decidem pagar dívida com medo dela sair do controle e 73% sentiram consequências do ‘nome sujo’

De acordo com a pesquisa, apenas 10% dos entrevistados não fizeram adequações no orçamento para conseguir limpar o nome. Entre os principais cortes estão as atividades de lazer (40%), compras de roupas e calçados (39%), alimentação fora de casa ou saídas para bares (33%) e serviços de beleza (29%).

A pesquisa ainda revela que entre os entrevistados que pretendem pagar ou já pagaram suas dívidas, mais da metade (55%) veem essa atitude como algo moralmente correto. Outros 49% admitem desconforto por estarem devendo e 32% temem que o valor da dívida aumente enquanto ela não é paga. Há ainda, 22% que se incomodam com as cobranças. Entre os que não pretendem pagar suas dívidas, 55% consideram a cobrança injusta ou excessiva e 22% citam o desemprego como justificativa.

A maioria (73%) dos inadimplentes ou ex-inadimplentes disseram ter sofrido alguma consequência em virtude da negativação do CPF, sendo que as mais comuns foram não conseguir contratar um novo cartão de crédito ou abrir crediário (32%), deixar de realizar compras a prazo (28%) ou enfrentar dificuldades para abrir conta em banco e utilizar seus serviços (18%). Há, ainda, 13% que não conseguiram financiar um automóvel. “A economia também fica prejudicada quando o consumidor é negativado, já que as empresas deixam de receber e sofrem com a estagnação do consumo”, explica a economista do SPC Brasil. Diante das consequências da negativação, 92% dos entrevistados garantem ter mudado a forma de administrar as finanças, principalmente no controle dos gastos (35%) e no planejamento das compras (28%).

Telefone é o método mais comum para negociar dívidas, mas uso da internet já está presente em 29% dos casos

Sobre os métodos de renegociação, o levantamento descobriu que o telefone é o meio mais utilizado para renegociar uma dívida, principalmente quando se trata de atrasos na fatura do cartão de crédito (55%), TV por assinatura (55%), financiamento de automóveis (53%) e contas de telefone (49%).

Já a conversa pessoal foi citada, principalmente, nos casos em que a dívida é de mensalidades escolares (33%) e empréstimos (31%). O uso do e-mail também ganha destaque, sobretudo, nos casos das contas de internet (20%) e TV por assinatura (18%).

A pesquisa ainda revela que as ferramentas digitais têm ganhado espaço na hora de negociar os débitos em atraso. No total, 29% dos inadimplentes que renegociaram suas dívidas se utilizaram de alguma ferramenta online, sendo que 43% deles iniciaram e finalizaram a negociação apenas com o uso dessas plataformas digitais, sem intervenção de outro meio tradicional.

“As plataformas tradicionais de negociação, como a abordagem pessoal ou por meio do telefone, são modelos consolidados, que oferecem liberdade para que credor e inadimplente busquem acordos fora de um roteiro e que levem em conta as possibilidades de cada um. Mas os meios digitais de renegociação são alternativas que vem ganhando espaço e devem tomar protagonismo ainda maior daqui em diante”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

Agilidade e comodidade são vantagens de negociação online, mas 27% reclamam que nem toda empresa usa esse tipo de tecnologia

Na opinião dos entrevistados que já se utilizaram de plataformas digitais de renegociação de dívidas, a principal vantagem desse recurso é poder fazer simulações do número de parcelas e valores que melhor se adequam a sua realidade, citada por 25% deles. Já 23% apontam a agilidade e o fato de não precisarem entrar em filas para serem atendidos e outros 21% destacam a facilidade por não ter que se deslocar. “É um processo que traz comodidade ao consumidor, já que grade parte das etapas podem ser realizadas pela tela do computador ou pelo toque do celular, com rapidez, segurança e a qualquer hora”, afirma Pellizzaro Junior.

Mas nem tudo é facilidade com as novas tecnologias. De acordo com a pesquisa, 28% dos entrevistados que utilizaram as plataformas online para negociação consideram a falta de flexibilidade para fazer contrapropostas como a principal barreira do mecanismo. Há ainda outros 27% que reclamam que nem todas as empresas possuem esse tipo de serviço e 25% que mencionam a falta de um profissional para esclarecer dúvidas na negociação como taxas e juros.

A pesquisa descobriu que o percentual de entrevistados que se prepararam para um acordo com o credor é maior entre os que optaram por mecanismos online de negociação do que pelos métodos convencionais: 84% para o primeiro caso, contra 76%, no segundo. Os principais tipos de preparo considerados foram pesquisar o valor inicial e final da dívida, além de analisar orçamento e impacto dos juros.

De acordo com o levantamento, apesar de os meios online de negociação ainda serem menos utilizados, os resultados obtidos estão próximos aos dos meios tradicionais. Para quem usou a internet para chegar a um acordo, a média de descontos na quitação da dívida foi de 35%, enquanto nos métodos convencionais, o desconto foi de 37%.

Entre os que negociaram a dívida no modelo tradicional, 64% optaram pelo pagamento parcelado e 30% pela quitação à vista. Entre os que escolheram pela negociação online, 65% decidiram fazer o pagamento parcelado e 33% à vista.

Dívida média total do brasileiro diminui de R$ 2.900 para R$ 1.500 em um ano; desemprego segue entre principais causa da inadimplência

Sobre o perfil da dívida dos brasileiros, a pesquisa revela que o cartão de crédito ainda é a modalidade que mais causa a inadimplência, com 53% de citações. Em seguida surgem o não pagamento dos empréstimos (21%), crediário (20%), cheque especial (17%), contas de telefone fixo ou celular (13%) e mensalidades escolares (7%). De modo geral, em 51% dos casos os entrevistados possuem contas em atraso com dois ou mais credores.

Outra descoberta é que a dívida média do brasileiro caiu quase que pela metade entre 2017 e 2018, passando de aproximadamente R$ 2.918 para R$ 1.512 de acordo com a sondagem. Apesar da redução do valor, a quantia ainda é significativa, superando em quase 60% o valor do salário mínimo no Brasil, que atualmente é de R$ 954,00. O tempo médio estimado para quitação é de um ano e cinco meses.

Apesar da modesta melhora na criação de novos postos de trabalho nos últimos meses, como mostram indicadores oficiais, a diminuição da renda e o desemprego foram as duas situações que mais levaram os consumidores a situação de inadimplência, com 31% de menções para cada uma dessas opções. No caso do desemprego, houve uma queda de oito pontos percentuais na comparação entre a pesquisa de 2017 e 2018. Há ainda, pessoas que atrasaram pagamento de contas porque emprestaram o nome a terceiros (17%), extrapolaram o orçamento com compras (11%) e tiveram atrasos de salário (11%).

Metodologia

Foram entrevistados 800 consumidores inadimplentes ou que estiveram inadimplentes nos últimos 12 meses nas 27 capitais, acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais para uma confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

Artigo: O papel da família na educação infantil

*Ana Regina Caminha Braga

Tão importante quanto o papel do professor na educação das crianças é o papel dos pais, afinal, são eles que estabelecem os primeiros ciclos de aprendizagem em casa. Por isso, é muito importante que exista essa consciência por parte dos responsáveis e que eles saibam qual é o dever da escola e o que compete a eles.

A cada dia que passa, percebe-se certa inversão de papéis, hoje as famílias confiam à educação formal de seus filhos desde muito cedo à escola. É claro que os pais tem consciência do seu papel, mas nem sempre acabam colocando isso em prática, muitas vezes por questão de tempo e a vida agitada que o ser humano vem levando.

Porém, essa lacuna pode acarretar problemas futuros na educação daquela criança, e, se não foram tratados com a devida atenção podem evoluir com o tempo. Crianças são crianças, elas precisam estabelecer com seus pais, professores e outros adultos, relações equilibradas para o seu desenvolvimento. Elas precisam de um espaço adequado, no qual as aprendizagens primárias sejam vividas e ensinadas. E cabe aos pais ou responsável estabelecer os primeiros limites, os “sins” e “nãos” que essa criança deve obedecer. Esse limite não é papel da escola, e sim da família.

A escola cabe educar essas crianças para que elas tenham maturidade para pensar em alternativas, nos problemas que as gerações anteriores deixam como herança e nos novos desafios que serão enfrentados e para que isso aconteça, é preciso que família e escola caminhem juntas, cumprindo cada uma o seu papel tendo em vista que pais e professores têm que reconhecer seus papéis na educação das crianças, para que nenhuma instância esteja ausente de seus deveres como tem acontecido atualmente.

A sociedade precisa ter consciência de que o papel da escola não é transmitir conhecimentos da educação básica vinda da educação recebida em casa, isso é responsabilidade dos pais e da família. A instituição de ensino deve ensinar a criança detalhes relacionados à cidadania e os valores éticos, além de ajudar a criança a formar opinião e filosofias de vida. Na instituição se aprende o mundo e suas múltiplas linguagens. Nesta realiza-se uma caminhada acadêmica, a qual media novos caminhos para uma vida profissional.

*Ana Regina Caminha Braga (anaregina_braga@hotmail.com) é escritora, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar

Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 52 milhões nesta quarta-feira

O concurso 2.022 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 52 milhões nesta quarta-feira (14). O sorteio será realizado às 20 horas (horário de Brasília) no Caminhão da Sorte da CAIXA, que esta semana está em Manhuaçu (MG).

Aplicando o prêmio de R$ 52 milhões na Poupança da CAIXA, o ganhador receberá mensalmente cerca de R$ 208 mil apenas em rendimentos. Aplicado na poupança o prêmio renderia cerca de R$ 208 mil por mês, valor suficiente para comprar 6 carros populares a cada 30 dias.
As apostas podem ser feitas até uma hora antes da hora do sorteio nas lotéricas ou pelo Internet Banking CAIXA. Para isso, basta ter conta corrente no banco e ser maior de 18 anos. O serviço funciona das 8h às 22h (horário de Brasília), exceto em dias de sorteios (quartas e sábados), quando as apostas se encerram às 19h, retornando às 21h para o concurso seguinte.

Dupla de Páscoa:

As apostas para a Dupla de Páscoa já podem ser registradas em qualquer lotérica do país, por meio de volante específico da modalidade. As apostas paralelas vão até o dia 20 de março. A partir do dia 21, todas as apostas concorrerão para a Dupla de Páscoa, inclusive as registradas em volantes regulares da Dupla-Sena.

O prêmio, estimado em R$ 20 milhões, será sorteado no dia 31 de março. O prêmio da Dupla de Páscoa não acumula. Se não houver ganhadores na faixa principal, o prêmio será dividido entre os acertadores da quina, quadra ou terno. O preço da aposta simples, com 6 números, é de R$ 2,00.

Chá das Mulheres arrecada fraldas para a Casa dos Pobres

Mais de 300 mulheres estarão reunidas neste sábado, dia 13 de março, no Baco’s Recepções, para o Chá das Mulheres. O evento tem como objetivo doar fraldas geriátricas para a Casa dos Pobres São Francisco de Assis, em comemoração aos 70 anos da instituição, e também de promover informação às mulheres nas três dimensões: corpo, alma e espírito.

Promovido pela Igreja Evangélica Verbo da Vida, o chá tem início às 17h, com desfile de moda, sorteios e a participação da nutricionista Priscila Lima, que abordará dicas de uma alimentação saudável; da estilista e modelista Heloiza Luz, com dicas de moda, e da médica Mizian Elian.

As senhas estão sendo vendidas no local do evento, e também na sede da Igreja Verbo da Vida, durante manhã, tarde e noite. Os interessados também podem ligar para o 3137-6724. A doação das fraldas podem ser feitas durante toda a semana, na compra da senha ou no local do evento.

Daniel Finizola apresenta anteprojeto para mototaxistas

Durante a sessão ordinária desta terça (13), foi apresentado vereadores o anteprojeto referente às condições de trabalho dos mototaxistas em Caruaru. Em diálogo com a categoria em Caruaru, o mandato do Vereador Daniel Finizola apresenta propostas para alteração das Leis Municipais no 5.120, de 21 de junho de 2011, e no 5.620, de 13 de janeiro de 2016.

Entre as propostas apresentas no anteprojeto, está o que solicita a “Modificação dos prazos de vida útil dos veículos: de 5 para 8 anos, para operação do serviço e de 2 para 4 anos para substituição das motos” e “Adequação do número de autorizações fornecida pela DESTRA, de 2600 para 2251, número atual de cadastros existentes, devido ao excesso de oferta do serviço”.

“Esses profissionais estão apenas reivindicando condições dignas e justas de trabalho. Nosso mandato realizou Audiência Pública, além de reuniões com o Senador Humberto Costa (PT) e a Deputada Estadual Teresa Leitão (PT), sobre as demandas da categoria e desde junho de 2017 tentamos encaminhar junto ao Poder Executivo, alternativas para que o trabalhador não deixe de ganhar o seu sustento. Esperamos que os/a colegas aprovem o anteprojeto e que a Prefeita transforme em Lei”, Disse Daniel.

Comissão aprova parecer de Armando impedindo os abusos do telemarketing

A Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle (CTFC) aprovou nesta quarta-feira (14), parecer do senador Armando Monteiro (PTB-PE) a projeto de lei que, entre outras medidas, limita o horário das ligações de telemarketing e obriga a identificação do operador, do nome da empresa e de um número de telefone para retorno. O projeto de lei, que coíbe os abusos da atividade de telemarketing, alterando o Código de Defesa do Consumidor, seguirá direto ao exame da Câmara dos Deputados.

Em alterações ao projeto de lei, de autoria do senador Roberto Muniz (PP-BA), o senador pernambucano limita as ligações do telemarketing entre 10h e 21h de segunda a sexta-feira e de 10h às 13h no sábado. É proibido ultrapassar três telefonemas por dia ou três mensagens por internet ao mesmo consumidor e também reiterar oferta já recusada.

“O projeto assegura mais direitos ao consumidor. Os fornecedores que utilizam os serviço1s remotos de marketing passarão a adotar padrões mínimos de qualidade que afastem o abuso no oferecimento de produtos e serviços ao consumidor”, destaca Armando Monteiro, no parecer.

O projeto de lei obriga ainda as operadoras de telemarketing a oferecer, seja em chamada presencial, gravada, mecanizada ou digital, uma tecla que, se acionada, interrompe a ligação e ao mesmo tempo retira o contato do consumidor do cadastro da empresa por quatro meses. O mesmo procedimento se aplica a mensagens pela internet, que não podem ser automáticas – ou seja, têm de permitir retorno.

“Já que o setor não avançou na auto-regulamentação, estamos criando um marco legal importante para inibir práticas abusivas do telemarketing”, concluiu Armando Monteiro.

Sílvio Costa: “prisão de Lula será a maior injustiça do Judiciário brasileiro”

Em defesa da liberdade do ex-presidente Lula (PT), o vice-líder da oposição, deputado Sílvio Costa (Avante), ocupou a tribuna da Câmara Federal – na noite desta terça-feira (13) – para alertar que o Judiciário nacional está prestes a cometer a maior injustiça de sua história, caso determine a prisão do líder petista.

O deputado chegou a questionar e lançar uma indagação ao juiz Sérgio Moro – que condenou Lula na primeira instância -sobre a quem caberá a assinatura da venda do triplex do Guarujá, apartamento que vai a leilão por ordem do juiz de Curitiba. “Quem vai assinar? Será Lula? Claro que não. Quem vai assinar será a construtora OAS, verdadeira proprietária do triplex”, apontou o deputado.

Sílvio Costa aproveitou para cobrar de Moro, que teve a sentença contra o ex-presidente confirmada pelo TRF/4, a apresentação de uma prova material de que Lula é o proprietário do triplex, comprovação que não é encontrada nos autos do processo.

O deputado afirmou que o juiz Sérgio Moro “faz um trabalho importante para o país, porém, no caso de Lula cometeu um erro jurídico grave”, que o TRF/4 equivocadamente confirmou, numa decisão que traduz a gravidade do momento político e jurídico do país.

“Lula foi condenado sem prova de crime e pode ser preso por esse erro do Judiciário. É a primeira vez que a Justiça condena sem prova material. A prisão será a maior injustiça da história do Judiciário brasileiro”, apontou Sílvio.

Ministério da Saúde libera R$ 2,3 milhões para pesquisas sobre Esclerose Lateral Amiotrófica

Para aprimorar o tratamento e melhorar a qualidade de vida de pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), o Ministério da Saúde investirá R$ 2,3 milhões em pesquisas para encontrar novas alternativas terapêuticas para a doença. O recurso foi destinado para a Universidade Federal de Alagoas para a construção de um laboratório de pesquisas com células-tronco, permitindo investigar quais outros medicamentos podem trazer resultados, além de identificar novos produtos para esses pacientes. Atualmente, o único tratamento disponível é o Riluzol, que age para diminuir o desconforto dos pacientes com ELA, mas não reduz de forma significativa a sua progressão e aumenta em no máximo três meses a sobrevida de quem sofre com a doença.

A medida faz parte da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PNCTIS), que tem por objetivo contribuir para desenvolvimento nacional com apoio na produção de conhecimentos técnicos e científicos ajustados às necessidades econômicas, sociais, culturais e políticas do país. Ação é subsidiada por recursos diretos da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE).

O investimento do projeto é feito no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Marco Fireman, o Ministério da Saúde está em uma constante busca para aprimorar o tratamento desses pacientes. “O intuito é utilizar as nossas pesquisas clínicas, em que o Brasil é referência, para proporcionar uma saúde de qualidade para os portadores dessa doença”, destacou.

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é provocada pela degeneração progressiva de neurônios motores, responsáveis pelo controle da musculatura do corpo. Pacientes com a doença sofrem paralisia gradual e morte precoce como resultado da perda de capacidades cruciais, como falar, movimentar, engolir e até mesmo respirar. Mesmo depois de 130 anos do primeiro diagnóstico da ELA, sua cura permanece desconhecida. Apesar de rara, há atualmente no país 14 mil pacientes diagnosticados, com esse tipo de esclerose.

Desde 2009, o Ministério da Saúde, por meio do SUS, oferece assistência e medicamentos gratuitos aos pacientes com essa doença, com base no que está cientificamente comprovado. Em 2014, o Ministério da Saúde ampliou o cuidado a pessoas com doenças raras, instituindo a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, incluindo a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas dessa doença foi atualizado em novembro de 2015.

TRATAMENTO – O Ministério da Saúde oferece ainda Práticas Integrativas e Complementares como cuidados paliativos terapêuticos, ajudando na promoção, prevenção e tratamento de doenças crônicas ou raras, como ELA. Essas práticas possuem recursos tecnológicos simplificados e potentes, que podem contribuir ao longo de todo o tratamento, tanto para o paciente quanto para os familiares. Os cuidados paliativos são uma abordagem de tratamento que promove a qualidade de vida de pacientes que enfrentam doenças que ameacem a continuidade de vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento. Estão previstos nos cuidados paliativos tratamentos para dor e outros problemas de natureza física, psíquica e social.

O Brasil possui 277 hospitais habilitados como Unidade de Assistência ou Centro de Referência de Alta Complexidade em Neurologia/Neurocirurgia. Também é garantida a oferta 44 procedimentos (clínicos e de reabilitação) para doenças relacionadas à esclerose (múltipla e/ou lateral).

Ministério das Cidades retoma mais de 6 mil obras paralisadas do Programa Crédito Solidário

O Ministério das Cidades publicou nesta quarta-feira (14), no Diário Oficial da União (DOU), a Resolução Nº 216 que anuncia a retomada de 6 mil obras paralisadas em todo o país por meio do Programa Crédito Solidário. Ao todo, são 6.529 casas contratadas, entre 2004 e 2008, que terão as obras reiniciadas com investimento de até R$ 81,4 milhões. As moradias fazem parte de 56 empreendimentos habitacionais nos estados da Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, explica que a retomada do programa acontece com o objetivo de atender muitas famílias que ainda aguardam a conclusão das obras. “Mais de 6 mil famílias esperam pela realização do sonho da casa própria. Com a proposta apresentada e aprovada pelo Conselho Curador do Fundo de Desenvolvimento Social (CCFDS), iremos iniciar imediatamente o aporte para retomar as obras. Essas famílias poderão realizar esse sonho aguardado há muitos anos. A expectativa é de que mais de 26 mil pessoas sejam beneficiadas”, afirmou Baldy.

Com a publicação da norma, o Fundo de Desenvolvimento Social assume as despesas com a retomada, legalização e conclusão de obras, cuja execução encontre-se paralisada, a partir de identificação em laudo de vistoria e parecer técnico de engenharia, ambos, emitidos pelo Agente Financeiro.

PCS – O Programa Crédito Solidário (PCS) foi criado em 2004 com o objetivo de viabilizar acesso à moradia própria às famílias com renda mensal de até três salários mínimos, organizadas por Cooperativas ou Associações. O programa prevê a produção de novas habitações, conclusão ou reforma de moradias existentes, mediante financiamento diretamente ao beneficiário final.