Secretaria de Saúde de Caruaru volta a ofertar próteses dentárias

dentes

O Laboratório Regional de Prótese Dentária de Caruaru já está funcionando. O serviço tinha sido interrompido em outubro de 2016, pois o laboratório anterior faliu e deixou os usuários prejudicados. Foi preciso concluir três processos de licitação para retomar o serviço.

“Administrativamente precisamos passar por estes três processos de licitação e estivemos presentes dando este suporte para questão do laboratório, credenciador e insumos específicos para o serviço. Chegar aqui e ver o resultado com o sorriso destas pessoas é a certeza de um caminho correto de nosso trabalho”, disse a secretária de Saúde de Caruaru, Ana Maria Albuquerque.

A dona de casa Maria do Socorro Gomes, de 76 anos, foi a primeira a receber a prótese dentária. Foi atendida pela protesista Dra Ana Paula no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO III), do bairro São Francisco. “Estou muito feliz em receber o meu sorriso de volta. Fui muito bem atendida e gostei muito do tratamento aqui”, disse.

As próteses dentárias são gratuitas e direcionadas a todos os usuários do SUS que terminam o tratamento dentário e é verificada a necessidade da prótese. Daí, eles são encaminhados para o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) para fazer o procedimento.

“O tratamento de reabilitação bucal é um serviço especializado. Creio que o sorriso devolvido e a volta das funções mastigatórias leva uma autoestima para o nosso paciente. É a extensão e preocupação com todas as etapas que a Saúde Pública deve ofertar aos usuários”, explicou a coordenadora de Saúde Bucal, Mariana Cordeiro.

O procedimento para solicitação de próteses dentária deve ser feito via Rede de Atenção Básica e após o término do tratamento clínico, o paciente é encaminhado para receber o serviço especializado.

Escoliose afeta principalmente os adolescentes e deve ser tratada

Apesar de ser um problema de coluna comumente associado a idades avançadas, a escoliose afeta principalmente os adolescentes. A escoliose faz com que a coluna se movimente para os lados e, por isso, pacientes que apresentam a patologia têm a coluna em um formato de S ou de C. Dependendo da intensidade da curvatura, pode ser considerada mais grave ou mais moderada.

Nos adolescentes pode ser do tipo idiopática, quando não tem causa definida ou causada por uma diferença no comprimento dos membros inferiores, de milímetros, que pode levar à escoliose. Ambas precisam de tratamento para não levar à complicações. Por isso, é importante que os pais fiquem atentos.

Segundo a Sociedade de Pesquisa sobre Escoliose (Scoliosis Research Society), a escoliose costuma afetar meninas com mais frequência do que os meninos, ocorrendo geralmente antes da primeira menstruação.
“A escoliose é frequente nessa fase de crescimento e é preciso ficar atento. Os pais podem ficar de olho para ver a postura dos adolescentes e o alinhamento da coluna”, afirma a fisioterapeuta Walkiria Brunetti.

Quando procurar um médico?
A recomendação da Sociedade de Pesquisa sobre Escoliose é que meninas sejam examinadas para identificar a deformidade aos 10 e aos 12 anos, e que os meninos passem pela mesma avaliação aos 13 e aos 14 anos. “Quanto mais cedo a deformidade for identificada, melhor será a resposta ao tratamento conservador, para que não seja necessária uma cirurgia no futuro”, explica Walkiria.

Escoliose e saúde mental
Além de problemas físicos, como dificuldade para respirar e diferenças na altura dos ombros, a escoliose sem tratamento pode causar problemas psicológicos, uma vez que a patologia afeta a autoestima dos adolescentes.

“A postura incorreta impacta na autoestima, portanto a escoliose não deve ser subestimada. A condição também pode levar os adolescentes a se sentirem excluídos de atividades sociais ou esportivas, por exemplo”, reflete Walkiria. Mais tarde, segundo Walkiria, o principal problema da escoliose não tratada será o surgimento de dores nas costas.

Pilates é um forte aliado
Segundo Walkiria, quando há diferença entre os membros, acima de 6 mm, é recomendado o uso de uma palmilha para corrigir a discrepância. Entre os tratamentos iniciais estão técnicas de fisioterapia postural, como o RPG, Pilates e Cadeias Musculares.

“O fortalecimento da musculatura em torno da coluna ajuda a corrigir a postura e a minimizar os problemas causados pela escoliose. Por deixar a coluna em uma posição neutra, o Pilates traz importantes benefícios aos adolescentes, pois também ensina a manter a postura estável e ajuda no fortalecimento dos músculos do core (aqueles que dão estabilidade para a coluna)”, diz a fisioterapeuta. A consciência corporal é um dos pilares da fisioterapia quando o assunto é escoliose. Por isso, todas essas técnicas podem ser trabalhadas em conjunto para um melhor resultado.

Sem tratamento, o quadro pode evoluir e a curvatura da coluna ficar mais acentuada. Para os casos mais graves, a recomendação é o uso de um colete para a coluna ou até mesmo cirurgia para corrigir o desvio.

Artigo: PIB e confiança: mais uma anotação na agenda

Depois do rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência Standard & Poor’s, no último mês de janeiro, agora foi a vez de outra agência fazer o mesmo. A Fitch Ratings rebaixou, no dia 26 de fevereiro, a nota do Brasil de BB para BB-. A figura evidencia que o país está mal posicionado. Mas o que quer dizer o tal rating de crédito de um país?

Significa o risco de não pagamento das dívidas dentro do prazo fixado. Ou seja, a probabilidade do governo não pagar o que prometeu aos seus investidores no prazo acertado. Para entender melhor, basta pensar na probabilidade daquele amigo a quem você emprestou dinheiro não lhe pagar no tempo acordado.

O rating de crédito, então, influencia questões como: quem quer emprestar dinheiro para o Brasil? Qual é a taxa de juros que se cobra de quem não é bom pagador – ou pelo menos tem essa fama? Apesar das críticas que podem ser feitas a essas agências de avaliação de risco, são elas que dão a nota. É como aquele professor carrancudo… você pode até não gostar dele, mas é ele que aponta a sua a nota. Mas nunca esqueça que o desempenho é seu.

A economia brasileira continua a se recuperar de uma prolongada e profunda recessão econômica. A Fitch projeta crescimento médio de 2,6% no período 2018-2019, acima da estimativa de 1% em 2017. O crescimento deverá ser sustentado pelas condições favoráveis da demanda externa, assim como por uma recuperação na demanda doméstica. Entretanto, a força da retomada do crescimento poderá ser limitada por incertezas políticas, fiscais e em relação às reformas.

O relatório ainda traz que o governo registrou algum progresso em sua agenda de reformas microeconômicas ao longo do ano passado. A reforma trabalhista e a conversão de uma taxa de crédito subsidiada de longo prazo (TJLP) em uma taxa de crédito de longo prazo alinhada ao mercado (TLP) foram medidas positivas para melhorar a alocação de recursos, embora seu impacto sobre a economia mais ampla deva levar tempo para se materializar.

Ao mesmo tempo, a inflação continua moderada e as expectativas de inflação continuam bem ancoradas em torno da meta, refletindo os ganhos de credibilidade da política monetária do Banco Central. Nas partes supracitadas, e no relatório como um todo, fica bastante claro o motivo do rebaixamento: o governo não fez a lição de casa. E não apresenta condições de fazê-lo em curto prazo.

Mais uma vez o cenário político brasileiro se sobrepõe ao econômico. Por julgar o assunto como impopular, o Congresso Nacional brasileiro preferiu não avançar no tema. Porém, nossa resiliente economia mostra sinais de vida: arrecadação fiscal de janeiro/18 em alta e confiança crescente da maioria dos segmentos empresariais. Na ponta dos especialistas, o Relatório FOCUS, do Banco Central do Brasil, aponta sucessivos aumentos na expectativa para o PIB em 2018. E apesar do ânimo geral, continuamos em alerta!

*Christian Frederico da Cunha Bundt é Administrador, professor e membro do Comitê Macroeconômico do ISAE – Escola de Negócios.

Trump propõe treinamento para armar professores e melhorar segurança

Da Agência EFE*

A Casa Branca anunciou no domingo (11) um plano para reforçar a segurança nas escolas dos Estados Unidos (EUA), que prevê treinamento para armar professores e uma reforma do sistema de fiscalização de antecedentes penais na hora da compra de armamento. A informação é da Agência EFE.

O projeto determina a criação de uma comissão federal para analisar as soluções encontradas pela secretária de Educação, Betsy DeVos, para impedir novos tiroteios nas escolas americanas.

Apesar de Trump ter expressado o desejo de aumentar a idade necessária para comprar alguns tipos de armas, como rifles, de 18 para 21 anos, o plano não contempla a proposta. No projeto, a Casa Branca se limita a dizer que estudará a questão.

“Hoje estamos anunciando ações significativas, passos que podem ser dados agora mesmo para proteger os estudantes”, disse DeVos, em entrevista coletiva para dar detalhes do plano.

Para a secretária de Educação, o projeto é “pragmático”.

A proposta de Trump determina que o Departamento de Justiça auxilie os estados e as autoridades locais a “oferecer um rigoroso treinamento de armas para voluntários das escolas qualificadas”.

Não há, no entanto, uma previsão de custo do projeto.

Além disso, a Casa Branca manifestou respaldo à proposta do republicano John Cornyn e do democrata Chris Murphy, que busca dar às autoridades locais e federais mais incentivos para reportar informações relevantes ao Sistema Nacional de Verificação de Antecedentes Criminais.

Essas medidas foram divulgadas após o massacre ocorrido em uma escola de Parkland, na Flórida. Nikolas Cruz, de 18 anos, invadiu o local e matou 17 pessoas.

Polícia apreende no porto de Barcelona 680 kg de cocaína procedente do Brasil

A polícia espanhola apreendeu no porto de Barcelona um carregamento de 680 quilos de cocaína camuflada em um container de bobinas de papel transportado em um navio que saiu do Brasil. Em colaboração com funcionários da Agência Tributária, os policiais inspecionaram vários containers até que encontraram a droga, disseram nesta segunda-feira (12) as autoridades. A informação é da
EFE.

A cocaína tinha entrado no porto de Barcelona através do método conhecido “rip off” ou “gancho cego”, que consiste em camuflar a droga no interior de um container com mercadoria legal e declarada. Uma vez no porto, o grupo de narcotraficantes vinculado ao envio se encarrega de retirar o carregamento com cocaína.

A polícia investiga agora qual o grupo encarregado de enviar a droga e seus possíveis cúmplices, que deveriam retirá-la no porto de Barcelona.

Presidente do BNDES diz que corrupção é uma chaga brasileira

O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, afirmou hoje (12) que a “propensão à corrupção” é uma “chaga brasileira”. Ao participar da abertura do evento Ouvidoria 3.0,  ele destacou a importância das denúncias feitas às ouvidorias para o combate à corrupção no Brasil.

Como exemplo, Rabello de Castro citou o próprio BNDES, cuja ouvidoria recebe inúmeras denúncias sobre a atuação do banco. “As denúncias têm grau de apuração extremamente elevado. O BNDES se orgulha de processar respostas em, no máximo, três dias úteis, quando, na lei, temos até 10 dias. No campo das denúncias, temos tido um sucesso bastante grande na elucidação de vários casos.”, disse.

Paulo Rabello de Castro ressaltou que, por meio de seu canal de ouvidoria, o BNDES descobriu que havia uma pessoa no Maranhão que se apresentava como intermediária para facilitar a negociação de financiamento de empresários com o banco.

Ele esclareceu que o banco não trabalha com qualquer tipo de intermediador. “Nosso objetivo é nos tornar fáceis e acessíveis, o máximo que possamos, para que os interessados tenham possibilidade de dialogar com o banco e obter algum tipo de colaboração financeira, independentemente de qualquer tipo de intermediação.”

No caso da denúncia feita no Maranhão, Rabello disse que foi possível fazer um trabalho de esclarecimento com a população local e que o caso foi encaminhado para “tratamento penal”.

Promovido pelo Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União, o evento Ouvidoria 3.0 vai até amanhã (13) na sede do BNDES, no centro do Rio,

Congresso tem semana dedicada à pauta de segurança pública

Prioridade do Congresso Nacional este ano, os projetos na área de segurança devem dominar a pauta da semana. No Senado, entre as três propostas que estão prontas para votação na terça-feira (13) no plenário está o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 8/2016, que endurece de um terço à metade o tempo da prisão, a pena por feminicídio nos casos em que esse crime for praticado em descumprimento de medida protetiva de urgência prevista na Lei Maria da Penha.

Se o delito for praticado contra pessoa com doença degenerativa limitante ou que cause vulnerabilidade física ou mental, ou se for cometido na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima, a pena também será aumentada. Hoje, o Código Penal estabelece que pena básica de reclusão para o feminicídio pode variar de 12 anos a 30 anos, sem considerar eventuais agravantes.

Tocaia

Outra proposta que também pode ser votada esta semana é a que agrava a pena de crimes praticados em situação de tocaia nas proximidades de residências, no interior de escolas ou em raio de até 100 metros do ambiente escolar (PLS 469/2015). Nos casos de homicídio, sequestro e cárcere privado, a ideia é fazer com que essas situações caracterizem a hipótese de crime qualificado. Se a ação resultar em lesão corporal grave ou seguida de morte, o delito aumentaria a pena do agressor.

A proposta também abre a possibilidade de aumento de até a metade da pena nos crimes de furto, roubo e extorsão ou contra a liberdade sexual ocorridos em situação de tocaia nas imediações de residência, no interior de escola ou em raio de até 100 metros de escola.

Jovens

Também pode ser votado esta semana o Plano Nacional de Enfrentamento ao Homicídio de Jovens, PLS 240/2016. Resultado dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito do Assassinato de Jovens, que funcionou no Senado entre 2015 e 2016, sob a presidência da senadora Lídice da Mata (PSB-BA), o plano pretende, em um prazo de dez anos, reverter os altos índices de violência contra os jovens negros e pobres, que lideram o ranking de mortes nessa faixa etária no país.

Câmara

Na Câmara dos Deputados, o presidente Rodrigo Maia confirmou nesta segunda-feira (12) que pretende votar esta semana o projeto que cria o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). O objetivo do projeto é integrar e tornar mais eficaz a ação dos órgãos de segurança e defesa social.

De acordo com o relator da proposta, deputado Alberto Fraga (DEM-DF), o eixo central da proposta é promover a integração entre os órgãos policiais para que os entes federados compartilhem informações com o Ministério da Segurança Pública. “O ministério vai cadastrar todas as informações e elas devem ser compartilhadas com todos os operadores da segurança pública. O projeto traz diretrizes e não há nada que aumente despesas para o governo”, explicou.

Congresso tem semana dedicada à pauta de segurança pública

Prioridade do Congresso Nacional este ano, os projetos na área de segurança devem dominar a pauta da semana. No Senado, entre as três propostas que estão prontas para votação na terça-feira (13) no plenário está o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 8/2016, que endurece de um terço à metade o tempo da prisão, a pena por feminicídio nos casos em que esse crime for praticado em descumprimento de medida protetiva de urgência prevista na Lei Maria da Penha.

Se o delito for praticado contra pessoa com doença degenerativa limitante ou que cause vulnerabilidade física ou mental, ou se for cometido na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima, a pena também será aumentada. Hoje, o Código Penal estabelece que pena básica de reclusão para o feminicídio pode variar de 12 anos a 30 anos, sem considerar eventuais agravantes.

Tocaia

Outra proposta que também pode ser votada esta semana é a que agrava a pena de crimes praticados em situação de tocaia nas proximidades de residências, no interior de escolas ou em raio de até 100 metros do ambiente escolar (PLS 469/2015). Nos casos de homicídio, sequestro e cárcere privado, a ideia é fazer com que essas situações caracterizem a hipótese de crime qualificado. Se a ação resultar em lesão corporal grave ou seguida de morte, o delito aumentaria a pena do agressor.

A proposta também abre a possibilidade de aumento de até a metade da pena nos crimes de furto, roubo e extorsão ou contra a liberdade sexual ocorridos em situação de tocaia nas imediações de residência, no interior de escola ou em raio de até 100 metros de escola.

Jovens

Também pode ser votado esta semana o Plano Nacional de Enfrentamento ao Homicídio de Jovens, PLS 240/2016. Resultado dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito do Assassinato de Jovens, que funcionou no Senado entre 2015 e 2016, sob a presidência da senadora Lídice da Mata (PSB-BA), o plano pretende, em um prazo de dez anos, reverter os altos índices de violência contra os jovens negros e pobres, que lideram o ranking de mortes nessa faixa etária no país.

Câmara

Na Câmara dos Deputados, o presidente Rodrigo Maia confirmou nesta segunda-feira (12) que pretende votar esta semana o projeto que cria o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). O objetivo do projeto é integrar e tornar mais eficaz a ação dos órgãos de segurança e defesa social.

De acordo com o relator da proposta, deputado Alberto Fraga (DEM-DF), o eixo central da proposta é promover a integração entre os órgãos policiais para que os entes federados compartilhem informações com o Ministério da Segurança Pública. “O ministério vai cadastrar todas as informações e elas devem ser compartilhadas com todos os operadores da segurança pública. O projeto traz diretrizes e não há nada que aumente despesas para o governo”, explicou.

Secretaria de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural convoca agricultores para entrega de documentação do PNHR

Para o homem do campo, o sonho da casa própria nem sempre se torna realidade. Muitas vezes, são anos de trabalho sem o retorno tão esperado. Em Caruaru, 500 pequenos agricultores terão o desejo realizado, graças a uma parceria da Prefeitura de Caruaru com o Governo Federal, através do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), que tem como finalidade possibilitar ao agricultor familiar, trabalhador rural e comunidades tradicionais o acesso à moradia digna.

Para agilizar o processo, a Secretaria de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural (SUDER) realizou 1.150 inscrições, que foram enviadas para a Caixa Econômica Federal (CEF). Agora, a fase é de entrega de documentos por parte dos pré-selecionados, por isso, neste domingo (11), a partir das 8h, uma equipe da SUDER estará à disposição para receber a documentação e, em seguida, encaminhá-la para CEF.

“É uma oportunidade única de contemplar 500 famílias moradoras dos 4 distritos de Caruaru, mudando para melhor a vida dessas pessoas. É um marco para o governo Raquel Lyra, e, fazer parte desse processo, que oferecer mais dignidade aos agricultores é um momento histórico e gratificante”, destacou o secretário de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural, José Carlos Menezes.

Capacidades digitais e acesso a financiamento são os principais desafios da Indústria 4.0

A Siemens Financial Services (SFS) divulgou o relatório de uma pesquisa recente, que investiga os principais desafios enfrentados por fabricantes do mundo todo em seus esforços de migração para o modelo da Indústria 4.0. O mundo digitalizado e automatizado da Indústria 4.0 oferece a capacidade de conectar digitalmente pessoas, máquinas e sistemas. Para os fabricantes, isso traz uma série de benefícios, como maior eficiência, manutenção preventiva para melhorar o tempo de produção e uma colaboração mais próxima como resultado dos fluxos de dados digitais.

Contudo, a implementação do modelo da Indústria 4.0 provavelmente será realizada em várias etapas, não como uma mudança súbita e geral. A SFS entrevistou fabricantes e consultores em gerenciamento especializados para entender os obstáculos dessa transição.

Dos seis principais desafios identificados no relatório, os fabricantes classificaram o desenvolvimento de capacidades digitais e o acesso a financiamento para aumentar os investimentos como suas maiores dificuldades. As outras quatro – por ordem de importância – são: criar uma cultura de colaboração, superar preocupações de cibersegurança e segurança de dados; obter amplo acesso a um volume e variedade de comprovações e capacidades especializadas de gerenciamento estratégico para criar um plano claro e por fases de migração para a Indústria 4.0.

O desenvolvimento de um plano prático de transição da Indústria 4.0 não pode ser reduzido a uma fórmula única e simplista; pois as circunstâncias de cada empresa são diferentes. Porém, os entrevistados concordaram que uma metodologia robusta é essencial para construir um plano sustentável de digitalização e automação. A metodologia de consenso resultante deste estudo abrange seis áreas principais inter-relacionadas: avaliação dos obstáculos, avaliação das oportunidades, medição de eficiências, recrutamento e treinamento de talentos, desenvolvimento de gerenciamento digital e integração de financiamento estratégico.

Os entrevistados consideraram o financiamento como um primeiro passo na construção de um plano prático para a Indústria 4.0. Pensar nas possibilidades de financiamento primeiro pode abrir uma série de opções de investimento em tecnologia disponíveis como parte do desenvolvimento estratégico de transição para Indústria 4.0.

Os especialistas em financiamento desenvolveram um conjunto de ferramentas de financiamento chamado “Financiamento 4.0”, que permite a transição para a tecnologia digital da nova geração de forma acessível, sustentável e destinada a aliviar as pressões de fluxo de caixa e capital de giro dos fabricantes. O relatório explora esses métodos de financiamento especializados, incluindo financiamento de tecnologia e equipamentos de pagamento para acesso/uso, atualização e modernização de tecnologia, financiamento de software, pagamento por resultados, financiamento da transição e soluções de capital de giro.

“Considerando as possibilidades de financiamento no início e nas primeiras etapas do desenvolvimento da estratégia e do plano, os fabricantes terão uma variedade maior de opções ao gerenciar a aquisição de tecnologia digital da nova geração”, segundo Kai-Otto Landwehr, Diretor Financeiro Comercial da Siemens Financial Services, na Alemanha. “Mas somente os especialistas financeiros têm o conhecimento da tecnologia da Indústria 4.0, e como ela é implementada, para permitir investimentos e aliviar as pressões de fluxo de caixa e capital de giro dos fabricantes.”

A pesquisa foi realizada como parte da Siemens Finance Week 2018, uma plataforma de discussão que procura mostrar como as soluções de financiamento podem ajudar as empresas a enfrentar desafios atuais e futuros.

Método da pesquisa

Mais de 60 fabricantes e consultores em gerenciamento especializados foram entrevistados por telefone em outubro e novembro de 2017. Eles falaram sobre seus principais desafios (classificados em ordem de importância) na adoção da digitalização e automação e as relações entre esses desafios. Além disso, eles foram questionados sobre como uma estratégia de sucesso deve ser desenvolvida, quais capacidades são necessárias e como elas podem ser financiadas para produzir o melhor retorno sobre investimento. Os entrevistados são dos seguintes países: China, França, Alemanha, Índia, Polônia, Rússia, Espanha, Suécia, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.

A Siemens Finance Week 2018 é uma plataforma de discussão que procura mostrar como as soluções de financiamento podem ajudar as empresas a enfrentar desafios atuais e futuros.