Em reunião do PSC, André destaca o crescimento da sigla em Pernambuco

Faltando um mês para o final de prazo de filiação para as pessoas que pretendem disputar as eleições de outubro próximo, o PSC reuniu a sua Executiva Nacional para fazer um balanço preliminar de adesões e traçou as perspectivas eleitorais. Presidente do partido no Estado, o deputado e pré-candidato ao Senado André Ferreira, colocou os dados na mesa e a avaliação, no encontro, foi de que, em Pernambuco, o PSC poderá ter um dos melhores desempenhos do País.

André assumiu o comando da legenda há dois anos com números pouco animadores. Tinha poucos vereadores e nenhum deputado. Na primeira eleição que disputou com a nova direção, em 2016, o PSC elegeu 51 vereadores, sendo três no Recife, e dois vice-prefeitos.

A perspectiva para as eleições deste ano é que a sigla eleja um senador, o próprio André, dois deputados federais e entre seis e sete estaduais.

“Há três meses nós estamos trabalhando para construir a chapa para a Assembleia Legislativa. Ela contará com representantes de várias regiões e segmentos sociais do Estado. E a conta é eleger entre seis e sete deputados, sem brigar com a matemática”, destacou André Ferreira, após o encontro, ocorrido na final da tarde desta quarta-feira.

O PSC vem trabalhando para fortalecer a bancada na Câmara Federal. Na eleição passada foram eleitos 17 parlamentares. Durante a reunião, o presidente do partido, Pastor Everaldo, avaliou que a legenda fará ao menos 31 de deputados.

Relatório de Riqueza Global do Grupo Allianz: recuperação em tempos de turbulência

O Grupo Allianz divulgou a oitava edição do seu relatório sobre a riqueza global (em inglês, “Global Wealth Report”), que examinou em detalhes a situação de ativos e dívidas das famílias em mais de 50 países em 2016. Do ponto de vista político, foi um ano muito turbulento. No entanto, as fortunas privadas minimizaram esse aspecto: após um 2015 mais fraco (+4,7%), os ativos financeiros voltaram a crescer 7,1% em 2016, mais ou menos igualando a média observada após a crise de 2008. Em termos mundiais, os ativos financeiros atingiram um novo recorde, de quase 170 trilhões de euros.

Bolsas puxam o crescimento, mas poupadores preferem depositar seu dinheiro em bancos

O bom desempenho de 2016 se deveu, em grande parte, à corrida de final de ano nas Bolsas, especialmente em países industrializados. Quase 70% do crescimento de ativos de 2016 foram atribuídos a mudanças no valor das carteiras. Apenas 30% se deveram a poupanças originais, ao contrário do que se viu em 2015. A composição das novas poupanças é bastante surpreendente. Os poupadores privados venderam mais títulos do que compraram, porém, colocaram até dois terços de novos fundos nos bancos – o que representa uma nova alta recorde. “O comportamento poupador dos investidores privados ainda se mostra decididamente avesso a riscos”, comentou Michael Heise, economista-chefe do Grupo Allianz. “Enquanto os ativos financeiros cresceram ao longo dos últimos anos, sobretudo graças ao bom desempenho dos mercados de valores, o dinheiro novo é colocado principalmente em contas bancárias e em países industrializados. Aqui, no entanto, eles não deixam apenas de gerar retorno, como ainda sofrem perdas reais. Só em 2016, estima-se que os poupadores tenham perdido em torno de 300 bilhões de euros devido à inflação. Em 2017, com a inflação em ascensão, esse número pode duplicar. E na maioria dos mercados emergentes a situação não é muito melhor, com menos de 20% dos ativos financeiros estimados para serem investidos em produtos seguros e de longo prazo. Há uma necessidade generalizada de ação. A digitalização pode ser a chave para melhores processos de investimento”.

Ásia cresce com taxas que são, de longe, as mais aceleradas

A aceleração do crescimento em 2016 veio principalmente de países industrializados, onde duplicou e atingiu a marca de 5,2%. A Ásia (excluindo o Japão) foi mais uma vez a líder inconteste em 2016, com um crescimento de 15%; os ativos financeiros no Leste Europeu aumentaram 7,9%. Também em uma comparação de longo prazo, a Ásia (excluindo o Japão) é a região dominante, especialmente quando também levada a inflação em conta. Os ativos financeiros brutos per capita na Ásia (excluindo Japão) subiram em termos reais quase 11% ao ano na última década. As outras duas regiões emergentes, América Latina e Leste Europeu, obtiveram elevação de apenas 5%, o que ainda assim é mais que o dobro das taxas de crescimento na América do Norte (+2,1% de crescimento real desde 2006) e na Europa Ocidental (+1,4%). Por conseguinte, essas três regiões — América Latina, Leste Europeu e Ásia (excluindo Japão) responderam por pouco menos de 23% dos ativos financeiros brutos mundiais em 2016. Essa proporção mais do que duplicou nos últimos dez anos. Os mercados emergentes têm um peso ainda maior quando se trata do avanço de ativos, com 42% do crescimento atribuível a esse grupo de países na última década. No entanto, isso se deve em grande medida ao desenvolvimento na China que, sozinha, respondeu por cerca de 30% do crescimento mundial desde 2006.

Dívida cresce mais rápido do que a economia

O passivo global das famílias aumentou 5,5% em 2016, a taxa mais alta desde 2007. Isso significa que a dívida também avançou mais rápido do que os resultados econômicos nominais pela primeira vez desde 2009 e o índice de endividamento mundial aumentou quase 1 ponto percentual, atingindo 64,6%. O quadro variou amplamente entre as regiões. O crescimento acelerou levemente – a partir de um nível moderado – na Europa Ocidental, no Leste Europeu e na América do Norte. A América Latina vivenciou um declínio maior no crescimento. Na Ásia (excluindo o Japão), por outro lado, o crescimento da dívida subiu acentuadamente com mais 4 pontos percentuais, chegando a pouco menos de 17%; no topo ficaram as famílias chinesas, que ampliaram seus passivos em vertiginosos 23%. Isso significa que essa região é responsável por quase 20% dos passivos privativos mundiais que totalizam pouco menos de 41 trilhões de euros, comparado a menos de 7% há dez anos . “A situação do endividamento na China deveria ser monitorada de perto”, comentou Michaela Grimm, coautora do relatório. “Embora a taxa de endividamento das famílias ainda não esteja na zona de perigo, a dinâmica é alarmante: o índice saltou 17 pontos percentuais nos últimos cinco anos e quase seis pontos somente em 2016 – ambos são números que se destacam em termos mundiais. Apenas para comparar, nos cinco anos que antecederam a grande crise financeira de 2008, o índice de endividamento nos EUA aumentou cerca de 20 pontos percentuais. As autoridades chinesas deveriam tomar cuidado para não cometerem o erro de achar que a China estará imune a uma crise financeira – contramedidas oportunas seriam bem melhor.”

Apesar do aumento substancial da dívida, os ativos financeiros líquidos – que são os ativos financeiros brutos menos a dívida – alcançaram um novo recorde mundial, de 125 trilhões de euros no final de 2016. Isso representa um aumento de 7,6% face ao ano anterior. Embora isso esteja ligeiramente abaixo da média para os anos desde a crise, ainda assim está bem acima do crescimento de 4,8% de 2015. Em contraste, no Leste Europeu o crescimento dos ativos financeiros líquidos desacelerou para 9,7%.

Inflação pesa sobre acumulação de ativos no Brasil

O crescimento nos ativos financeiros das famílias brasileiras se recuperou e chegou a 19,5% em 2016 – bem mais rápido do que nos três anos anteriores, nos quais a média foi de 6%. Essa aceleração pode ser atribuída a dois fatores: primeiro, os passivos expandiram apenas cerca de 3% – bem abaixo da média no longo prazo que era de aproximadamente 13% ao ano desde 2006. À medida que o resultado econômico nominal superava o crescimento da dívida, a razão dívida-PIB baixou quase um ponto percentual, para 38,5%. Contudo, o endividamento privado no país segue bem acima da média regional de quase 29%. Em segundo lugar, as famílias, que detêm quase metade de seus ativos sob a forma de ações, fundos e outras participações acionárias, se beneficiaram do forte crescimento das Bolsas. As detenções de valores mobiliários tiveram um aumento substancial estimado em 17%, enquanto os recebíveis provenientes de seguradoras e fundos de pensão também tiveram crescimento de dois dígitos na esteira dos mercados de ações. Contrastando com isso, os depósitos bancários ficaram mais ou menos estagnados pelo segundo ano consecutivo, refletindo a crise econômica em curso. Mesmo assim, os ativos financeiros brutos dos brasileiros cresceram em torno de 12%, atingindo aproximadamente 1,7 trilhão de euros, o que representa cerca de metade de todos os ativos da região. Após a dedução da taxa média da inflação de quase 9%, no entanto, as famílias tiveram um crescimento bem modesto.

Brasil em 41o. lugar

O Brasil ficou em 41º lugar no ranking mundial dos países mais ricos, mantendo a classificação do relatório referente ao ano de 2015 (para os ativos financeiros líquidos per capita, ver tabela dos “Top 20”). Com 4.980 euros de ativos financeiros líquidos per capita, o Brasil está atrás do México, mas ainda à frente da Colômbia e Peru. Para alcançar o Chile (16.460 euros per capita em média), país que tem as famílias mais ricas da região, os brasileiros ainda têm muito caminho pela frente. No topo da lista ocorreu uma troca da guarda em 2016, com os EUA tomando o lugar da Suíça (por uma margem estreita). De resto, a lista dos mais ricos permanece a mesma, com os países escandinavos e asiáticos dominando o cenário.

Distribuição da riqueza global se iguala lentamente

A evolução na distribuição da riqueza global desde a virada do milênio tem sido definida por um fenômeno em particular: o crescimento galopante da classe média da riqueza global[2] .

O número de pessoas pertencentes a essa categoria mais do que duplicou durante esse período, passando de cerca de 450 milhões em 2000 para mais de 1 bilhão atualmente. A grande maioria dos que migrou provém da classe mais baixa de riqueza, totalizando quase 600 milhões de pessoas, que deram esse salto desde 2000. No entanto, se olharmos a nacionalidade dos que subiram de degrau, vemos que 80% deles são chineses; somente 6% são do Leste Europeu. Portanto, a duplicação da classe média da riqueza global reflete, basicamente, a ascensão da China.

A despeito da emergência de uma nova classe média da riqueza global, o mundo como um todo ainda está muito longe de uma distribuição “equitativa” da riqueza. Se dividirmos a população dos países que foram analisados em decis da população mundial com base nos ativos financeiros líquidos per capita, fica claro que os 10% mais ricos do mundo detêm, em conjunto, 79% dos ativos financeiros líquidos. Mesmo assim, a concentração da riqueza ainda se elevava a 91% em 2000.

O elefante não tem tromba

Esses decis de riqueza global podem ser usados para recriar o chamado “gráfico-elefante”, que mapeia o crescimento da renda para cada percentil da população mundial, em termos de crescimento de ativos. É impossível não notar as similaridades em relação ao gráfico original. Especialmente as famílias na porção média superior da distribuição da riqueza global – aspirantes à classe média em países emergentes – se beneficiaram do crescimento dos ativos nos últimos anos. Porém, há uma diferença gritante na extremidade superior da pirâmide da distribuição. O crescimento decresce consideravelmente no décimo decil, aquele dos 10% com os maiores ativos financeiros líquidos per capita. “O elefante não tem tromba”, declarou Heise. “Em contraste com a situação da renda, os ativos estão crescendo mais devagar na extremidade superior da escala do que no meio. No que se refere a uma distribuição de riqueza mais igualitária, essa é uma boa notícia. Contudo, é preciso não ter ilusões sobre um ‘mundo justo’. No decil superior os ativos financeiros líquidos médios per capita superam a marca de 200 mil euros; o 1% mais rico da população mundial possui em média ativos financeiros líquidos pouco acima de 900 mil euros. Pobres e ricos ainda são mundos completamente distintos e distantes.

Ebit espera crescimento de 10% nas vendas online no Dia do Consumidor

A Ebit, empresa referência em informações sobre o comércio eletrônico brasileiro, estima um faturamento de R$223 milhões para o Dia do Consumidor neste ano, celebrado em 14 de março, alta de 10% ante o mesmo período em 2017, quando foram registrados R$202 milhões. O aumento deverá ser impulsionado pela previsão de número de pedidos, de 421 mil para 479 mil, já que o tíquete médio caiu de R$480 para R$466 comparado ao ano anterior.

A data, criada pelo Buscapé em 2014, chega ao quinto ano consecutivo no país e já é uma das mais importantes do calendário nacional do e-commerce. “Hoje o Dia do Consumidor só perde para a Black Friday em questão de faturamento, uma data fundamental para os varejistas online”, afirma André Dias, Diretor Executivo da Ebit.

Entre as categorias mais desejadas pelo consumidor estão a de Eletrônicos, com 8% de intenção de compras, seguida por Telefonia e Celulares e Cosmésticos/Perfumaria/Cuidados Pessoais. “Identificamos que 26% dos consumidores pretendem comprar na data e, apesar da queda de 7% comparado a 2017, percebemos que atualmente 42% conhece o que é o Dia do Consumidor no Brasil, aumento de 4% em relação ao ano anterior. O boom das redes sociais impulsionou a visualização da data, já que 28% dos consumidores tem acesso a data pela internet. A ideia é promover preços atrativos e que agreguem valor ao cliente”, comenta Dias.

O crescimento de importantes datas, como o Dia do Consumidor, deverá ser um dos principais fatores a impulsionar o crescimento do e-commerce em 2018. No relatório Webshoppers nº 36, lançado em agosto de 2017, a Ebit aponta crescimento de 10% para o setor no ano, com faturamento de R$21 bilhões.

Mulheres na política, um desafio

Por Renata Abreu

Todo ano é a mesma coisa: por ocasião do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, chovem congratulações, homenagens e celebrações. Passada a efeméride, as brasileiras, em sua grande maioria, voltam ao cotidiano de subalternidade, discriminação, exploração e assédio.

A política é uma das inúmeras áreas em que a mulher está em uma situação de assimetria. Neste campo, a desigualdade de gênero pode ser percebida já na seguinte comparação: maioria na população brasileira (51,7%), as mulheres representam 44,27% dos filiados a partidos políticos.

Essa defasagem só piora na escolha de candidatos e nas eleições. Nas eleições municipais de 2016, somente 31,6% dos candidatos a cargos eletivos eram mulheres. O atual Congresso Nacional, eleito em 2014, tem apenas 10,94% de parlamentares do sexo feminino.

Para se ter uma ideia do que isso significa, basta verificar que a média mundial – média! – da representação feminina no Parlamento é 23,5%. Isso faz com que o Brasil ocupe o 154º lugar entre 193 países do ranking elaborado pela Inter-Parliamentary Union – uma associação dos legislativos nacionais de todo o mundo –, à frente apenas de alguns países árabes, do Oriente Médio e das Ilhas Polinésias.

Quais são os motivos que explicam tal situação? Sabemos que existe um gap econômico, social e cultural das mulheres que só recentemente vem sendo enfrentado. As mulheres ainda ganham menos que os homens no mercado de trabalho, têm menos acesso a cargos de chefia e muitas ainda sofrem violência doméstica. Mas há fatores institucionais que colaboram, e muito, para a manutenção dessa assimetria feminina em cargos eletivos.

A estrutura de poder dos partidos políticos brasileiros é, historicamente, dominada por homens. Nunca tivemos aqui uma Margaret Thatcher ou uma Angela Merkel. O Podemos é um dos poucos que é presidido por uma mulher. Dessa forma, as cúpulas partidárias distribuem as verbas reproduzindo as práticas discriminatórias da sociedade contra a mulher.

Como já acontece em muitos países desenvolvidos, o Brasil precisa adotar medidas corajosas para estimular a competitividade das mulheres nas eleições. “Empoderá-las”, para usar uma expressão em voga. Quais seriam essas medidas? Dois exemplos: cotas obrigatórias de cadeiras femininas no Parlamento e estímulos do poder público para que os partidos admitam mais mulheres em sua estrutura decisória.

A igualdade das mulheres na política beneficiará a sociedade como um todo. Pensem nisso: estudos recentes mostraram que, em regimes democráticos, quanto maior é a presença de mulheres no Parlamento e no governo, menor é a incidência de corrupção nessas instâncias.

Shopping Difusora recebe oficina “O Ator Criador”

O Shopping Difusora recebe evento de grande interesse dos mais familiarizados com o universo do cinema e da dramaturgia. Conectado com as artes, o mall oferece oficina “O Ator Criador”, ministrada pelo roteirista, ator e contista Guilherme Gonzalez. Os debates vão acontecer entre os dias 12 a 16 de março, das 18h às 21h30, no Piso 3, no Difusora Shopworking, situado no centro de compras. Os interessados em adquirir uma vaga deverá realizar um depósito de R$ 250, viaGS Instrutoria e Produção, equivalente aos cinco dias de curso.

A oficina tem como público-alvo entusiastas das artes cênicas – atores, dramaturgos e contistas – e explorará técnicas de interpretação por intermédio de metodologia de atores; alfabetização da linguagem corporal; alegorias técnicas de interpretação a partir do jogo teatral; e, por fim, desenvolvimento de uma prática assertiva de construção cênica com base em obras de grande renome literário.

Para Welter Duarte, gerente de Marketing do Difusora, a participação de Guilherme Gonzalez no evento é de extrema importância para a propagação da missão cultural e social do shopping, que figura como apoiador da reunião. “A oficina o Ator Criador foi uma iniciativa nossa em parceria com a GS Instrutoria e Produção para prestigiar os artistas cênicos da nossa cidade”, pontua.

Sobre o Palestrante:

Guilherme Gonzalez tem experiência na TV, teatro e como escritor de contos. Em sua passagem pelo teatro, atuou nas peças Morte e Vida Severina e Ó Pátria amada; dirigiu os espetáculos De luz e de Sombras e O Concílio do Amor. O seu êxito também percorreu a TV: integrou o elenco principal de tramas globais – Morde e Assopra; Sangue Bom; Velho Chico; Império; Rocky Story e muitas outras. Atualmente, concentra-se em roteiros cinematográficos e textos dramáticos para canais fechados.

Serviço

Oficina “O Ator Criador” com Guilherme Gonzalez

Local: Difusora Shopworking – 3º piso

Endereço: Av. Agamenon Magalhães, 444 – Maurício de Nassau, Caruaru

Quando: 12 a 16 de março

Horário: 18h às 21h30

Valor: R$ 250,00

Casa dos Pobres comemora 70 anos

A Casa dos Pobres São Francisco de Assis estará completando 70 anos de existência no próximo dia 10. Para comemorar esta data, os administradores estarão promovendo, no dia 23 março, um jantar solidário por adesão, ao preço de R$ 160,00 por pessoa em mesas de 6 e 8 lugares.

O evento acontecerá no Baco’s Recepções, a partir das 21 horas, com shows de Petrúcio Amorim e Orquestra Alternativa. As mesas estão sendo vendidas pelos telefones 81-3725.5132 e 99651-2667.

Desigualdade entre homens e mulheres persiste no Brasil, avalia professora da FGV

A queda nos indicadores de gravidez entre adolescentes e a ampliação do acesso à escolaridade para mulheres são fatores que indicam melhorias na redução de desigualdades entre gêneros no mercado de trabalho do Brasil. Essa é a avaliação que a professora Carmen Migueles, da FGV EBAPE, faz do estudo “Estatísticas de Gênero: Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil”, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o documento, a proporção de mulheres de 15 a 19 anos de idade com ao menos um filho nascido vivo diminuiu de 14,8%, em 2000, para 11,8%, em 2010. Para a professora da FGV, esse é um indicador bastante positivo, pois a maternidade precoce afasta as adolescentes da escola, dificultando a inserção no mercado de trabalho.

Mesmo assim, o país ainda precisa enfrentar muitos desafios para reduzir as desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho. A proporção de trabalhadores em ocupações por tempo parcial (até 30 horas semanais) é maior entre as mulheres (28,2%) do que entre os homens (14,1%). Embora sejam mais escolarizadas do que os homens, as mulheres ganham, em média, 75% do que os homens ganham. Esse patamar assegura às trabalhadoras rendimento habitual médio mensal de todos os trabalhos no valor de R$ 1.764. Para os trabalhadores do sexo masculino esse valor passa para R$ 2.306.

As diferenças entre homens e mulheres ainda representam um obstáculo em todo mundo. Mesmo em países ricos, como os Estados Unidos, homens ganham mais do que mulheres. Contudo, no Brasil, a situação é mais dramática, já que as mulheres chefiam 39% dos lares do país e acumulam, além dos afazeres domésticos, a responsabilidade de sustentar a casa.

“Parte considerável das mulheres no Brasil chefia os lares. E, por conta da dedicação ao cuidado da família, com a maior parte da responsabilidade por crianças e idosos, têm maior dificuldade de competir no mercado de trabalho, por efeito da dupla jornada. Por isso ocupam postos menos valorizados, ganhando menos. Em outros países, as mulheres tem a opção de deixar o trabalho para cuidar dos filhos, mas, quando isso acontece, os lares são sustentados pelos homens. Sozinhas, à frente da família, mulheres brasileiras nem conseguem crescer nem tem apoio suficiente para fazer com que os filhos o façam. Nesse contexto, só a redução da natalidade permite a ascenção feminina e a redução da pobreza”, completou a professora da FGV.

Artigo: Os encantos da Noruega

Também chamada como Terra do Sol da meia-noite, a Noruega sagrou-se campeã da Olimpíada de Inverno de 2018. Entretanto, a pequena nação nórdica é muito mais que uma potência nos esportes de inverno e tem, cada vez mais, se destacado em várias áreas e está entre os melhores países para se viver do mundo.

A Noruega é um dos dez países mais ricos do mundo, sendo um dos maiores fornecedores mundiais de petróleo com aproximadamente 50% das exportações. Porém, com uma economia bem diversificada que também inclui grandes reservas de gás natural e minerais. Suas indústrias fabricam navios, produtos alimentícios, máquinas, metais, papel e outros produtos variados. A pesca, com destaque para o bacalhau, anchova e atum, além da extração de madeira também são atividades importantes para a economia.

Os noruegueses desfrutam de uma excelente qualidade de vida. O país detém o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo: 0,938. A eficiência com que funciona o país permite ver como são revertidos os impostos arrecadados justamente para a realização de serviços públicos de qualidade. O índice de desemprego é baixíssimo. Os serviços de saneamento ambiental atendem a todas as residências; a taxa de mortalidade infantil é uma das menores do mundo: 3 óbitos a cada mil nascidos vivos.

Na área do empreendedorismo, o destaque é que, na Noruega, se valoriza muito a reinvenção de um negócio. A oportunidade de se atrever a inovar e a se transformar deriva de um elemento-chave da sociedade norueguesa: a educação. Todos os habitantes acima de 15 anos são alfabetizados e o país está entre os 20 nos quais os estudantes melhor resolvem problemas em grupo, segundo o Programa Internacional de Avaliação de Alunos, o Pisa.

Lá está, também, a prisão mais humana do mundo. Halden é considerado um modelo no sistema carcerário para o mundo todo. A aposta é na recuperação e não na punição. Nessa prisão estão os criminosos mais perigosos da Noruega e mesmo assim há a preocupação de oferecer condições dignas para todos, não há superlotação e os presos são acomodados com o suficiente conforto que dignifica qualquer ser humano.

Outro ponto que mostra, na prática, como funciona uma sociedade evoluída em questões de gênero é o fato de, ao menos 40% das vagas em empresas serem, obrigatoriamente, para mulheres. Como qualquer nação, a Noruega tem muitos problemas e defeitos, mas ela é conhecida em rodas de conversa como o socialismo real que deu certo em um país capitalista.

São esses e tantos outros fatos que explicam por que os noruegueses são “as pessoas mais felizes do mundo”, segundo o Relatório Mundial de Felicidade de 2017 da ONU, que analisou esse critério em 155 países. Um exemplo a ser conhecido, acompanhado e replicado. Será que o Brasil um dia chegará lá? Quem sabe um dia…

Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito – Reitor da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau – Reitor da UNAMA – Universidade da Amazônia – Reitor da UNIVERITAS – Centro Universitário Universus Veritas – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional – janguie@sereducacional.com

Ex-ministro lança livro com seleção de discursos e artigos

No próximo dia 21 de março, o ex-ministro Luiz Carlos Borges da Silveira, que ocupou a pasta da saúde entre os anos de 1987 e 1989, no governo de José Sarney, lançará oficialmente seu novo livro: “Era o que tinha a dizer…”. A obra foi organizada por sua esposa, Maria Inês Borges da Silveira, e traz um compilado de discursos e artigos de Luiz Carlos da Silveira ao longo da sua carreira e vida política.

Lançado pela editora IBS, o livro tem 327 páginas e retrata por meio de materiais especiais mais de 40 anos de vida pública. São mais de 100 artigos e discursos publicados ao longo da sua vida como político, médico e empresário. O grande objetivo da obra é retratar a atuação política de Luiz Carlos Borges da Silveira, independentemente da época ou situação do país, sempre em busca de um país melhor e mais justo.

Nascido na cidade da Lapa (PR), localizada na Região Metropolitana de Curitiba, em 1940, Luiz Carlos Borges da Silveira começou cedo na política. Foi chefe de gabinete do departamento de assistência técnica aos municípios do Paraná entre 1961 e 1964, período em que concluiu o curso de medicina na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Foi vice-prefeito de Pato Branco e deputado federal. Em 1986, Borges da Silveira foi vice-presidente da Comissão de Saúde e membro da CPI sobre agrotóxicos. Em 1987, assumiu o cargo de ministro da Saúde, substituindo Roberto Santos, ano em que criou, entre outros, o “Zé gotinha”. Em 1999, Borges da Silveira tornou-se empresário e a partir de então, não mais ocupou cargos públicos, concentrando-se nas atividades empresariais e no ramo educacional.

O lançamento oficial do livro “Era o que tinha a dizer…” será realizado no dia 21 de março, a partir das 17h, no Solar do Rosário (Rua Duque de Caxias, nº 04), no bairro São Francisco, em Curitiba. A obra estará disponível para compra nas principais livrarias do Brasil.

Porto Digital abre inscrições para edição 2018 do Mind The Bizz em Caruaru

O Armazém da Criatividade, braço do Porto Digital no interior do Estado, abre as inscrições para o Mind The Bizz (MTB), programa que oferece oficinas, mentoria e coaching para startups durante 10 semanas. Realizada em parceria com o Sebrae, a iniciativa é voltada para empreendedores que já tenham uma ideia estruturada, um Mínimo Produto Viável ou um protótipo nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) ou Economia Criativa. As inscrições estão abertas até o dia 6 de abril. Confira a chamada em armazemdacriatividade.org

Para se inscrever, os empreendedores devem gravar um vídeo de até 3 (três) minutos, seguindo o roteiro apresentado no Anexo III da chamada. O upload deve ser realizado em alguma plataforma de carregamento e compartilhamento de vídeos, como YouTube ou Vimeo. Feito isso, os interessados devem preencher o formulário de inscrição, disponível no site do Armazém da Criatividade (armazemdacriatividade.org). Os projetos selecionados para o programa serão divulgados em 9 de abril.

Gerente de Operações do Armazém da Criatividade, Adalberto Rodrigues destaca o valor do programa para o desenvolvimento do empreendedorismo da região. “O Agreste abriga diversas projetos inovadores que só precisam de um impulso para ganhar forma. O Mind The Bizz é um programa pensado para essas ideias, para colocar no papel o que os empreendedores sonham, aprimorar isso tudo e jogar no mercado”.

Em Caruaru, esta é a segunda edição do Mind The Bizz. Em sua primeira turma, o programa auxiliou 13 empresas que estavam em variados níveis de desenvolvimento: desde aquelas que já atuavam no mercado, assim como também ideias que se tornaram empresas durante as 10 semanas. A produtora Multimídia Vertigo foi uma das empresas que nasceu no MTB. Hoje, está instalada no empresarial do Armazém da Criatividade. Para o sócio-diretor da Vertigo, Johnny Pequeno, participar do programa ajudou na construção do empreendimento, que já atua no mercado há um ano. “O Mind The Bizz foi muito importante para que tivéssemos o suporte necessário na hora de planejar nosso negócio, entender quem são e onde estão nossos clientes e como oferecer nossos serviços no mercado”, comenta Johnny.

A Line Ateliê Criativo, criada por Aurijane Arruda e Jessica Souza, duas universitárias do curso de Design, presta serviços de Design de Moda para empresas de confecções. Há dois anos, participou do Mind the Bizz e hoje, encerrando o processo de um ano na incubação do Armazém da Criatividade, observa o quanto o programa foi importante para a realização de seu projeto. “Nós tiramos o nosso sonho do papel graças ao Mind The Bizz, que nos levou a acreditar e saber o que podemos realizar tendo foco, metas e resistência para entrar no mercado”, comenta Jessica Souza. Aurijane Arruda, complementa “O Mind The Bizz nos ajudou a entender e estruturar nossa ideia de negócio. Os acompanhamentos e workshops ministrados pelos envolvidos no programa nos deram segurança e base para validar nossos serviços e produtos no mercado”.